Water and Fire Attract? escrita por Gabi Messias


Capítulo 3
Valdez faz fogo dentro d'água.


Notas iniciais do capítulo

*LEIAM AS NOTAS FINAIS*
E ai, pessoas!? Uma coisa que eu vi enquanto estava mofando... Tenho 41 visualizações! Pode não ter sido reviews ou favoritos, mas isso é bom, não é?
Bem, melhor eu calar a boca e deixar vocês lerem.



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Acordei com alguém cutucando minha bochecha e gritando com Alex, meu Pégaso.

– Ei! Só estou acordando ela, não é motivo para tentar me morder. - repreendeu Leo.

– Ele pode ser medroso, mas não gosta e confia em ninguém. - me sentei sonolenta.

– Como você pode dormir tanto? - Leo estendeu a mão para mim.

– Monstros... - respondi segurando sua mão e me levantando. - Dormi o dia inteiro de novo?

– Sim e no estábulo. Bem, estamos chegando a Veneza, vamos subir.

Segui Leo pelos corredores e só notei que ainda estava segurando sua mão quando chegamos ao convés. Logo a frente, Frank se dirigia ao lado de Hazel, a mesma olhava atentamente algo do lado de fora. Adiantei-me e soltei a mão de Leo, fiquei ao lado do treinador e observei os monstros. Acho que já os vi em algum lugar, mas não posso dizer ao certo. Eles têm o tamanho de uma vaca pelo cinzento emaranhado, patas finas e cascos negros fendidos. A cabeça das criaturas parecia pesada demais para o pescoço, tinha longos focinhos de tamanduá que chegavam quase até o chão e longas jubas acinzentadas que cobriam completamente seus olhos.

— Os mortais pensam que são cães de rua — resmungou Jason.

– Ou animais de estimação perambulando por aí — disse Piper. — Meu pai fez um filme em Veneza certa vez. Eu me lembro de ele ter dito que havia cachorros em todo lugar. Os venezianos adoram cães.

Olhei mais atentamente e vi pessoas acariciando a juba dos monstro.

– Mas o que são esses bichos? — perguntou Hazel. — Parecem... Vacas desnutridas com pelo de pastor inglês.

Todos permaneceram quietos.

– Talvez sejam inofensivos — sugeriu Leo. — Estão ignorando os mortais.

– Inofensivos — debochou o Treinador Hedge.

Ele trajava seu short de ginástica, camiseta esporte e apito de treinador. Parecia mal-humorado, mas ainda tinha um elástico cor-de-rosa no cabelo, preso pelos anões ardilosos em Bolonha, pelo que Leo me contou.

– Valdez, quantos monstros inofensivos já encontramos? A gente devia apontar essas balistas e botar para quebrar! – sorri e me encostei-me à amurada.

– Hã, não. - disse Leo.

– Teremos de passar por eles e torcer para que sejam pacíficos. - disse Frank. - É a única maneira de encontrarmos o dono do livro.

Então Leo tirou um livro encadernado com uma nota debaixo dos braços, de onde ele tirou aquele caderno?

– La Casa Nera. - leu ele. - Calle Frezzeria.

– A Casa Negra. - traduziu um garoto que havia aparecido não sei de onde. - Calle Frezzeria é a rua.

Ele era quieto e parecia ter uma aura sombria, parecia ter a mesma altura de Leo. Apesar de estar um pouco calor, ele usava uma jaqueta de aviador por cima de uma blusa preta, uma espada negra estava presa ao seu cinto.

– Você fala italiano? - perguntou Frank de forma reseosa.

O garoto lançou lhe um olhar de advertência, tipo: Cuidado com o que pergunta.

– Frank está certo. Precisamos encontrar esse endereço e a única maneira de fazer isso é andando pela cidade. Veneza é um labirinto. Teremos que enfrentar as multidões e esses... Seja lá o que forem.

Um trovão soou longe no céu claro, mas não tinha nenhum vestígio de que iria chover, estava calor e abafado.

– Talvez eu devesse ficar a bordo. Tinha muitos venti na tempestade de ontem à noite. Se decidirem atacar o navio outra vez... - teve uma tempestade e eu permaneci dormindo?

– Bem, estou fora também. Se vocês, bebezinhos de coração mole, vão passear por Veneza sem nem mesmo dar uns tabefes na cabeça desses animais peludos, não quero nem saber. Não gosto de expedições tediosas. - resmungou o sátiro ao meu lado.

– Tudo bem, treinador. - disse Leo sorrindo como sempre. - Ainda temos que consertar o mastro de proa. Então, precisarei de sua ajuda na sala de máquinas. Tenho uma ideia para uma nova instalação.

– Bem. - Piper mudou o peso do corpo de um pé para o outro. - Quem quer que vá deve saber lidar com animais. Eu, bem... Admito não ser muito boa com vacas.

– Eu vou. - disse Frank.

Leo deu um tapinha no ombro dele e entregou-lhe o livro com capa de couro.

– Ótimo. Se você passar por alguma loja de ferragens, pode me trazer algumas tábuas 2x4 e um galão de alcatrão?

– Leo. - censurou Hazel. - Ele não está indo fazer compras.

– Eu vou com Frank. - ofereceu-se o mesmo garoto "sombrio".

– Hã... Você é bom com animais? – perguntou o grandalhão.

Ele forçou um sorriso.

– Na verdade, a maioria dos animais me odeia. Eles podem sentir a morte. Mas há algo nesta cidade... - sua expressão se tornou mais sombria. - Muitas mortes. Espíritos inquietos. Se eu for, talvez consiga mantê-los afastados. Além disso, como você notou, eu falo italiano.

Leo coçou a cabeça.

– Muitas mortes, hein? Pessoalmente, estou tentando evitar muitas mortes. Mas divirtam-se!

– Também vou. - Hazel tomou o braço de Frank. - Três é o melhor número para uma missão de semideuses, certo?

O garoto fitou os canais, como se estivesse se perguntando quais novos e interessantes tipos de maus espíritos poderiam estar espreitando por lá.

– Tudo bem, então. Vamos encontrar o dono deste livro.

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Eu me sentia meio perdida no meio deles, os únicos que eu "conhecia" eram Leo e Jason. Bem, eu era uma intrusa ali e aquilo era mais do que obvio.

– Quer ir comigo procurar os materiais? – perguntou Leo me tirando de meus pensamentos.

– Hum... Claro.

– Leo, acho que não é uma boa ideia deixar o Argo assim, os venti podem vir atrás de nós. – disse Piper. – Mesmo que tenha ainda gente aqui, será um sufoco.

– Bem... Posso dar um jeito, mas teremos de sair rápido então. – me ofereci.

– Se isso nos ajudar a ficarmos sem lutas por um tempo será ótimo. – disse a filha de Afrodite.

– Treinador, não faça nada com o Argo ou vocês ficaram com dificuldades para respirar. – andei até os controles Wii do navio e o movi para baixo.

Concentrei-me ao máximo, o que me deixou com uma dor de cabeça horrível e minha barriga embrulhar assim que o Argo II começou a afundar lentamente. Leo correu para o meu lado e começou a gritar algo, mas eu não podia me concentrar em suas palavras, uma distração e o navio seria esmagado pela água. Alguns segundos depois eu abri os olhos, via os peixes nadando em volta e a luz do sol fazendo uma imagem bonita.

– Como você fez isso? – perguntou Piper perplexa.

– Filha de Poseidon, prazer. – sorri cansada e respirei fundo. – Está vendo aqueles "tubarões"? – falei para todos, que assentiram em resposta. – Estão atrás de mim por roubar o tridente que eles me roubaram, então vamos nadar rápido. – aconselhei a Leo.

– Se não viramos aperitivo para eles. – ele sorriu nervoso e andou até à amurada.

– Temos que nadar rápido, então... Vai querer segurar na minha cintura, Valdez?

De nervoso mudou seu sorriso para divertido.

– Com prazer. - subimos juntos e pulamos para fora do navio, seus braços apertavam mais em torno da minha cintura.

– Pode respirar. - ri para ele, uma bolha de ar se formava em torno de sua cabeça. - Não vai se afogar. - minha voz soava abafada.

– Isso pode ser legal. - Leo começou a nadar junto comigo. - Namorar uma filha de Poseidon.

– Quem disse que nós vamos namorar? - arqueei as sobrancelhas.

– Eu digo ninguém resiste ao meu charme. - ele passou uma mão pelo cabelo, sorrindo malicioso.

Revirei os olhos e olhei para trás, os "tubarões" nadavam rápido em nossa direção, em poucos segundos nos alcançariam.

– É, concordo com você. Tem um pequeno grupo se aproximando ai. – voltei meu olhar para frente, ainda faltava muito.

– Tive uma ideia. – paramos de nadar. – Faça uma bolha de ar em volta da gente, bem grande. – olhei para ele desconfiada, mas o fiz me concentrei mais um pouco. – Agora diminua o tamanho da bolha, até ela virar uma tira e deixe a água entrar. – fiz o que ele pediu, os tubarões estavam a poucos metros de nós.

A mão direita de Leo se incendiou e em sua esquerda estava um pouco de óleo, ele nadou até o limite da bolha e despejou o liquido lá, sorrindo de uma forma que me assustava. Então no mesmo instante em que o tubarão tocou a bolha, Leo a incendiou.

– Eu sei, sou demais. – ele se aproximou de mim e passou sua mão na minha cintura de novo.

– Então vamos, Sr. Demais.

Nadamos alguns metros a mais e "aterrissamos" ao lado de um leão de pedra.


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Notas finais do capítulo

Sim, a maior parte é do livro. Dois motivos simples.
1: Preguiça e falta de ideias (Foram duas aqui sua loira).
2: Eu queria deixa bastante leal ao livro, ideia que a mina melhor amiga e ajudante deu (Larissa te love Patel!)
Até a próxima semana!



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