You Changed My Life - Katniss e Peeta escrita por Lih


Capítulo 2
Reaproximação


Notas iniciais do capítulo

Entrego a vocês o capítulo 2. Espero que gostem. Postei hoje porque não sei se amanha eu ia conseguir postar mas agora devo postar de 4 em 4 dias. Obrigada a vocês primeiros leitores e obrigada aos novos também. Peço que comentem para eu saber o que acharam. Qualquer erro me avisem. Muito obrigada :3



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Não me canso de beijar Peeta. Aquele sentimento bom que percorreu meu corpo quando o beijei na arena aconteceu de novo ontem. A necessidade de não largar sua boca, de voltar para ela e de sempre te-lo ao meu lado ainda é muito grande. Não me lembro muito de como a noite de ontem acabou mas tenho uma boa impressão. Peeta está voltando a gostar de mim. Seu sentimento real está voltando, aquele o qual eu nunca dei valor antes e agora eu quero mais do que nunca.

Minha curiosidade e necessidade é maior que minha cautela. Abro meus olhos e interrompo meus pensamentos pra ver se ainda estou envolvida nos braços de Peeta e se ele ainda está dormindo. Seus braços estão me aquecendo porém seus olhos estão abertos. Passo a mão entre seus cabelos e pergunto dando um risinho

–Você não dorme mais? - há também um sorriso em seu rosto.

–Só quando consigo. - diz ele.

–Peeta, preciso te perguntar uma coisa. -enquanto levantamos o corpo para ficarmos sentamos na cama, seu rosto toma uma expressão preocupada de uma mistura de confusão e medo. Reuno toda minha coragem com medo da resposta, olho em seus olhos e digo.

–Peeta. -dou uma pausa . - O que você sente por mim?

Ele se aproxima como se não quisesse usar palavras para responder. Sua mão em um lado de meu rosto e sua boca do outro, perto do meu ouvido. Ele simplesmente sussurra:

–Eu sempre te amei, Katniss.

Meus olhos se enchem de lágrimas. Uma escorre pelo meu rosto mas demonstro um sorriso. Peeta o limpa devagar.

–Nunca te vi chorar. - diz ele comprimindo os lábios.

–Isso mudou quando você estava fora de meu alcance.

Ele me da um beijo na testa e então desabo em seus braços. Meu choro não para e penso que vou ter que explicar esse choro pra ele, quanto ele simplesmente me abraça. É isso que gosto nele. Peeta me entende.

–Não chore. - ele diz passando a mão em meus cabelos. Adoro quando o faz.

Minha cabeça dói então penso que o melhor que posso fazer é tentar dormir nos braços de Peeta. Me enrosco em seu corpo, com a cabeça em seu peito sentindo sua respiração. Seus braços me abraçam confortavelmente. Peço a ele que me de o prazer de sua boca de novo. -Peeta, eu te amo. - depois só me lembro do sentimento bom que percorre meu corpo.

Minha intimidade com ele aumenta muito rápido se for pensar que Peeta só voltou do hospital a 2 meses. Mas não me arrpendo do que fiz ontem. Beijar Peeta depois de tanto tempo causou uma boa impressão nele de modo que não pareço mais tal bestante.

Acordo gritando e me debatendo na cama. Para sorte de Peeta ele não está ao meu lado, se não teria levado tapas. Mas para meu azar porque não só preciso como quero seus braços.

Percebo que já amanheceu então ele deve estar na cozinha. Me levanto e sem me preocupar com minha aparência -que deve estar hórrivel- me dirijo a porta do quarto.

Quando abro a porta dou de cara com Peeta. Pelo seu rosto eu devo estar péssima mesmo. Ele me abraça e enterro o rosto em seu peito sentindo seu cheiro que me conforta. Ele sabe que tive um pesadelo.

–Quer me contar? -pergunta. Balanço a cabeça em negativa.

–Era sobre a Prim. -quando meus pesadelos são sobre minha irmã não gosto de comentar nem relembrar porque não posso te-la de volta.
Peeta sabe disso tanto quanto eu, então apenas tenta me animar.

–O café está na mesa. - seu sorriso me levanta uma ponta de esperança de que o dia pode ser bom. -Acho que você vai gostar. - ele da um beijo no canto da minha boca. Quase o puxo para um beijo pois sinto que estamos nos reaproximando aos poucos.

–Preciso ir, volto no almoço. Não vou trabalhar hoje de tarde. -diz ele e minha boca se abre num sorriso. A possibilidade de passar a tarde inteira com Peeta me anima. Enquanto me dirijo á cozinha para o café, Peeta vai cuidar da padaria.

Depois de comer -pães de queijo, uma caneca de leite quente e uma tigela de morangos- e assistir alguns programas na televisão, subo para o quarto para tomar um banho.

Saio, escovo os dentes e me visto com uma calça jeans azul clara e uma regata. Olho para o relógio: 11:45. ''Peeta vai estar de volta em pouco mais de uma hora'' penso. Então decido fazer o almoço.

A única coisa que aprendi a fazer até agora é o cozido de carneiro que eu adorava comer na Capital. Não fica igual mas até que fica bom.
Escuto Peeta abrindo a porta e tiro a panela do fogão, distraída.

–AAAI! - o cabo da panela está quente. Olho a palma de minha mão direita. Está vermelha.

Peeta chega na cozinha e me da um sorrisinho. Pega minha mão e a coloca na torneira gelada e depois em seu rosto, que se vira bem devagar deixando agora seus lábios sobre minha mão ardente.

–Fazendo o almoço? -pergunta ele, enrolando minha mão num curativo que está gelado.

–Tentando. - minha risada acompanha seu sorriso.
Peeta nos serve mas antes de começarmos a comer, me apresso.

–Cuidado, não sei se hoje está comestível. - digo e ambos rimos.

–Está ótimo! - sinto que está sendo sincero.

–Ótimo até eu me lembrar de que é a unica coisa que sei cozinhar. Você precisa me ajudar, me ensinar algumas coisas.

–Quando você quiser. - seu sorriso é doce.

Deixo os pratos na pia e decido lava-los mais tarde e antes que Peeta me pergunte o porquê, troco o assunto.

–Ainda restou morangos dos que eu comi hoje de manhã? - ele balança a cabeça positivamente e indica a geladeira.

–Vou tomar um banho. -não o impesso pois estou com uma ideia na cabeça.

Quando ele desce depois do banho, o chamo para se sentar no tapete. Coloquei os morangos com dois tipos de caldas ao lado.

–Aproveite! - digo dando um risinho e colocando um morango na boca depois de mergulha-lo na calda de chocolate.

Nos entreolhamos quando só há mais um morango na tigela. Ele me agarra me impedindo de pega-lo e me debato entre os risos até ceder. Então, para minha surpresa, ele pega o ultimo morango, o mergulha nas duas caldas e o coloca em minha boca.

Me deito na cama e chamo Peeta para se deitar comigo. Tanto eu quanto ele sofremos com pesadelos mas ele sempre foi mais controlado do que eu. Enquanto seus braços me envolvem, percebo seus pulsos se cicatrizando mas altamente afetados pelas algemas e me arrependo de não te-las tirado quando pude. Pego suas mãos, passando levemente as minhas por seus pulsos.

–Ainda doem?

–Um pouco. -diz ele. Pego um curativo e um dos remédios que a Capital fornece. Passo delicadamente em seus pulsos e faço um curativo em cada um.

–Vão melhorar. -digo.

Pego suas mãos e as coloco em meu rosto. Peeta abre um sorriso.

Me passa pela cabeça o quanto isso me fez falta enquanto ele estava capturado e o quanto eu o fiz sofrer. Dou um beijo em seus lábios.

–Nunca mais vou te abandonar. Prometo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado >.<
Beijinhos!



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