Nightmare escrita por Yume


Capítulo 9
Primeira lembrança.


Notas iniciais do capítulo

Er... desculpe pelo atraso dos capítulos, as aulas começaram e já mandaram tarefas dms T^T



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Comecei olhando uma por uma... Nada. Devia ter deixado algo para trás, há sempre uma saída... Mas não a encontro.

Começamos a ouvir passos, me escondi. A criança escondeu-se também.

–Porquê você se esconde se já está morto?

–Pois minha alma ainda vaga por este mundo, se eu morrer na forma espiritual, não irei mais existir, é como a morte para os humanos. Porém três vezes mais dolorosas, e não tem volta. Morreu espiritualmente, sua presença é apagada por completo.

–Ah... - Antes que pudesse falar algo, percebi os passos de aproximarem e me calei. Espero que ele não me veja no escuro...

Não há esconderijos aqui, tudo é extremamente visível, o que posso fazer é me agachar nas sombras e esperar que ele não me encontre.

Os passos se aproximaram, ele se virou para mim. Aquele monstro que enfrentei a vida inteira estava olhando para mim... O mais assustador era que... Ele... Ele se parecia... Com meu pai...

Estremeci, segurando as lágrimas enquanto ele se aproximava.

–Filha... Venha com o papai? Mamãe está te esperando.

Ele me puxou pelo pescoço, erguendo-me me sufocando.

–Você... Não pode ser... Meu pai! - Logo senti uma dor imensa, minha visão ficou escura e fui ficando inconsciente, enquanto sentia meu corpo ser arrastado.

Acordei em uma sala novamente. Tinha certeza que desta vez ele seria cuidadoso para que eu não fugisse.

–Você tem os belos cabelos negros de sua mãe, longos e lisos. - Enquanto ele dizia, pegava meu cabelo e o puxava. - Tão longos... hahahahaha - Ele ria igual louco, ele não podia ser meu pai, jamais o aceitaria... Não era meu pai... Era?

Ele passou a mão em meus cabelos e puxou, arrancando alguns fios. Eu gritei de dor.

–Você grita tão bem, quero ouvir mais! - Sua risada sinistra me assustava, e a mesma aparência de meu pai me deixava sem forças.

Ele novamente segurou meus cabelos, cortou-os bem curtos, eu observava as enormes mechas de meu cabelo nas mão do monstro.

–Ual, seu cabelo era grande! - Ele começou a rir novamente. - Não é mais! - Sua risada era sinistra. - O que irei cortar agora? O seu dedo? O polegar? O mindinho? Escolha qual será o primeiro.

Ele pegou a tesoura, enquanto eu tentava soltar minha mão direita, que estava mal amarrada na cadeira. Consegui.

Ele se aproximou para cortar meu dedo, que por pura semelhança, a mão direita foi primeiro. Eu tomei a tesoura de sua mão e enfiei no pescoço deste, fazendo-o hesitar e por fim cair para trás, desmaiado.

Cortei o resto que me prendia na cadeira, levantei e tentei abrir a porta.

Estava aberta. Ao menos um pouco de sorte nessa vida... Mas algo me dizia que aquele monstro não iria morrer, não importava o quando o torturasse, esfaqueasse... Sentia que a única opção era apaziguá-lo ou morrer tentando...


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