Nightmare escrita por Yume
Notas iniciais do capítulo
Quase o Fiiiiiiiim o/
Esse capítulo vai ser suuuurpreendente, acredite aheuaheua.
Acordei em uma sala estranha, Tomas estava lá.
–Bem vinda. - Ele disse sorrindo. - Este é... Meu "Útero".
–Do que está falando?
–Você deve descobrir sozinha, seu tempo está esgotando.
Olhei para porta após ouvir um barulho, vi a porta desaparecer na minha frente.
–Então ainda não percebeu? Mesmo tendo Gabriel, o anjo, ao seu lado?
–Anjo? Do que diabos está falando? O que era para eu perceber?
–Você é tola? Bruxa!
–Bruxa?!
Eu peguei uma tábua solta no chão sem ele perceber e escondi atrás de mim.
–Seu tempo está bem curto, e eu posso encurtá-lo ainda mais. - Ele disse olhando para mim.
–Encurtá-lo? Não consigo entender. - Eu disse enquanto pegava a tábua levemente sem ele perceber.
–Resumindo:Te matar. - Ele ia pular para me estrangular, fui mais rápida e peguei a tábua.
–Tente, desgraçado! - Eu disse enfiando a ponta da tábua em sua garganta.
Ele foi desaparecendo, a casa foi ficando mais... Como posso dizer? Limpa?
Era o fim, estava tudo acabando.
–É o fim... Para você. - Ele murmurou isso. - O tempo está aca---bando... - Ele virou uma luz e desapareceu.
A porta apareceu novamente e eu abri-a. Encontrei Gabriel e minha mãe lá.
Está tudo terminado, vamos sair?
–Você não pode. - Disse minha mãe.
–Por que?! - Eu retruquei novamente.
–Por que você é uma de nós, um fantasma. - Respondeu minha mãe.
–Mas não me lembro de ter morrido! - Respondi.
–Você não morreu. - Falou Gabriel, me deixando surpresa e confusa. - Você nem chegou a nascer, me desculpe, pensei que irei perceber sem que eu te contasse. Porém o tempo está acabando.
uma nuvem branco tomou o lugar e foi levada a um hospital. Lá estava minha mãe, meu pai e um médico.
–Meu filho, como ele está? - Disse minha mãe.
–Sua filha... Como posso dizer... Não resistiu.
Meu pai à abraçou, ela foi liberada e entrou no carro. Entraram na mansão.
Minha mãe subiu e se deitou. Meu pai saiu para comprar o jantar.
Minutos depois a polícia liga para minha mãe:
–Seu marido sofreu um acidente de carro, está internado. - Disse um dos policiais.
Minha mãe se levanta e corre e, após pegar o endereço, vai ao local indicado. O irmão dela e sua mãe estavam lá.
–Onde ele está? - Pergunta minha mãe assustada.
–Desculpe, te enganamos. Você não pode ficar com a herança de seu pai. Já livramos da sua filha, agora é sua vez, é uma pena você ter sobrevivido. - Ela deu um sorriso. - Você é desnecessária.
O irmão dela trancou a porta, tudo ficou escuro, em seguida não havia ninguém lá, só o corpo de minha mãe.
Depois a cena foi cortada para meu pai, no quarto procurando por minha mãe.
–Onde ela está?! - Ele vasculha o quarto e encontra o endereço.
–Oh merda! - Ele abre a porta e vai até lá.
–Amor... Amor, aguente firme! - Ele coloca a cabeça de mamãe no colo enquanto liga para os bombeiros.
–Vi-va... Por mim... - Ela geme essas palavras.
–Fica calada, você vai perder sangue. - Ele diz beijando-a na testa.
–D-Desculpe... É tarde... Apenas vi-va... Por mim.
O olho da minha mãe fica branco e meu pai chora. Logo depois a ambulância chega. É dada a notícia do falecimento.
A sombra branca novamente me leva para a mansão, onde estava antes.
–O que... - Eu disse em lágrimas. - O que ouve com meu pai?
–Ele está vivo. - Disse minha mãe.
–Porém a morte não gosta de ser enganada. - Falou Gabriel. - O tempo acabou, você não pode salvar sua alma, me perdoe.
Tudo ficou negro. Em seguida vi uma pessoa. Aquela no quão chamam de Morte.
–Então a bruxa não encontrou o caminho? - Disse ela, em um sorriso.
–Bruxa? Eu não entendo, do que falas?
–Não se lembra da sua vida anterior? - A bruxa olhou para mim. - Você está morta por ter matado sua mãe, bom, o tempo já acabou, eu posso lhe explicar tudo.
Me sentei.
–Na sua vida anterior, você recebeu uma habilidade... Digamos, diferente. Com suas mãos você podia mudar a vida do vilarejo. Porém, com suas mãos você trouxe a revolta dos moradores.
–Como assim? - Indaguei.
–Aquela moça, em que nessa vida seria sua mãe, foi morta por você. A vila pegou uma praga, no qual você havia trazido. Essa moça era sua filha. Você a desprezava e considerava-a um obstaculo, resolvendo livrar-se dela.
–Conte... Conte-me mais...
–A moça, tão adorada pelo vilarejo, foi morta e dada como oferenda. O povo se revoltou, e resolveu matar você, a Bruxa. Fizeram isto e a doença se foi. Porém você jogou uma maldição neste local. Quem morresse aqui jamais seria libertado. A área da mansão e da floresta fazem parte do antigo vilarejo. Isso explica as almas.
–Não... Não pode ser, é tudo, minha culpa?
–Eu ainda não terminei: Gabriel, o anjo, pediu mais uma chance para mim, seria aplicado um desafio: Ele deveria fazer você se lembrar do desastre no qual aconteceram nas suas duas vidas. O tempo acabou e você não se lembrou. Porém a aposta foi bem maior. Ele apostou sua alma. Sabe o quão é valioso ter a alma de um anjo como troféu?
–Oh não... O que eu fiz?! - Eu escondia meu rosto com minhas mãos. - Mas e Tomas?
–Tomas... Ah... Tomas é seu tio. O irmão que matou sua mãe. As peças se encaixam. Os pecadores e os inocentes foram trazidos aqui, unidos por um história trágica, tudo por sua culpa. Seu egoismo.
–Eu não sou mais a mesma. Eu mudei.
–Hmm... -Ela olhou para mim, com um olhar de interesse. - Darei mais uma chance. Prove mesmo que mudou e libertarei todos. Livrarei-te do teu passado.
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Tá acabando 'u'
Deve durar mais uns 3 cap, ou termino no próximo, bem, tá tudo explicado, agora só resta o ultimo desafio, por isso não vai durar muito.
Bem, obrigada por chegar até aqui :3