Nightmare escrita por Yume


Capítulo 18
O desafio -Capítulo final-


Notas iniciais do capítulo

Acaboooou o/
Obrigado aos lindos que favoritaram e acompanharam, Tia Yume ficou feliz com vocês.
Este é o final, foi bom escrever para você leitores o/
Perguntinha: Gostam de yaoi, estou pensando na próxima fic ser yaoi kkkkk. Deixe comentário sobre o capítulo e me diga se devo ou não fazer fic yaoi o/o/o/



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–O desafio que você terá que fazer. Vejamos... - Disse a Morte. - Encontrar o corpo de Gabriel.

–Mas ele não é um anjo? - Eu estava confusa.

–Sim, porém o fato dele ter morrido aqui é verdade. O motivo dele ser a única alma apaziguada também.

–O corpo dele... Entendo. Eu aceito.

–VAMOS COMEÇAR! - A Morte falou, levando-me de volta ao castelo.

O jogo começou, comecei pelo jardim. Procurei nos arbustos, não tinha nada. Olhei todo o local: Nada.

Olhei nos quartos, não havia nada em nenhum deles.

Na mansão não tinha nada. Poderia estar na floresta? Pulei o muro e fui até lá.

Passei várias árvores. Era como se o tempo tivesse parado e a trilha de sangue fresco estivesse pairando no ar.

Passei de árvore em árvore, e encontrei um bilhete:

Eu posso te ver, mesmo sem olhos"

Aquela carta era estranha, talvez uma pista?

Andei até o final da floresta. Havia um centro de observação de estrelas. Havia um binóculos lá, apontado para a mansão.

Um binóculo pode me ver, porém não tem olhos e sim lentes. Seria isso o que a carta quis dizer?

Olhei pelo binóculo. Estava apontado para um quarto da mansão. Não sabia qual era. Eu não havia entrado lá. Era como se aquele quarto não existisse.

Havia uma carta em cima do banco:

A mansão foi reformada no ano de 2000. Alguns quartos foram tampados, devido ao cheiro insuportável do que estivera escondido lá. Os quatro quartos dos 2 primeiros andares que se encontravam ao fundo foram tampados com cimento e foi colocado uma parede limitando o corredor.

Voltei à mansão, fui olhar aos quartos. Realmente, de todas as paredes, a do fundo parecia mais recente. Precisava de um martelo. Havia um ao lado da porta da saída. Mas algo me dizia que eu não devia ir lá.

Deixei de ser paranoica e fui lá, peguei o machado. Quando me virei para voltar, eu não estava na mansão. Estava num pequeno vilarejo, vendo eu mesma sendo... Queimada na cruz?!

–Penitengiaziagite! Penitengiaziagite! - Dizia o vilarejo em coro. "Arrependa-se, arrependa-se" -Exorbitant a semita! - "Se perdeu do caminho e ficou louca"

Eu reconhecia aquilo. Era o modo em que faziam para eliminar as bruxas. Era tudo real?

Eu vi minha pela queimar e derreter, sentia falta de ar de ver aquilo.

Ajoelhei no chão, exausta por algum motivo e fechei os olhos. Adormeci.

Acordei e estava na mansão novamente, na saída com o martelo.

Entrei para dentro. Fui para os quartos e quebrei as paredes. Fui de quarto em quarto. Nenhum parecia o que eu havia visto.

Fui para o segundo andar e quebrei as paredes de lá. Entrei em todos os quartos. Também não havia nada. Alguma coisa estava errada. Olhei todos os quartos um por um. Havia um parede em outra. Algo estava sendo escondido.

Quebrei essa parede e um esqueleto caiu.

–Oh, não achei que você iria encontrar! - Disse a Morte.

–Encontrei, agora liberte todos!

–Eu mudei de ideia, suas almas me pertencem! E você será um deles. - A morte pegou sua foice. - Todos mentem, até mesmo eu.

–Sempre soube disso. - Disse Gabriel, colocando a alma da morte dentro de um pote. - Eu também menti sobre a nossa aposta. Você não pegou minha alma, e sim a alma de um porco.

Gabriel olhou para mim, e em seguida para seu corpo.

–Você o encontrou? Obrigada. - Disse o garoto.

–E a Morte?

–Ela ficará presa, a não ser que o pote se quebre. Guardarei-o com cuidado.

–Mas isso quer dizer que as pessoas não irão mais morrer?

–Ela não é bem a "Morte", ela é a alma que prendeu todos aqui. Seu ódio ficou tão poderoso quanto a própria Morte. Por isso recebeu esse nome. Ela era uma conhecida sua.

–Conhecida?

–Sim, ela era a avó de sua mãe. Quando você matou sua filha, na vida seguinte ela se tornou sua mãe. Você jogou uma maldição nos outros, e os mais próximos se tornaram sua família. Seus amigos que lhe traíram quando você era a bruxa se tornaram sua avó e seu tio-avô. Os mesmos que mataram sua mãe. Seu ódio sobre o vilarejo trouxe a todos que moraram aqui um ciclo interminável. Que acabou de ser quebrado. Por você.

–Me desculpe...

–Estou feliz que você tenha mudado. Você causou todo esse caos. Mas você era a única que poderia acabar com ele. Obrigada.

Eu saí da mansão, vi uma luz branca: Eram as almas voltando para sua casa: O céu. Havia tudo acabado. Era minha vez de renascer.


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Notas finais do capítulo

Devo fazer a fic yaoi? Você que decide, caro leitor



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