Nightmare escrita por Yume
Notas iniciais do capítulo
....... Nada a dizer .......
Aproveitei enquanto o espectro desaparecia, no momento em que foi acertado. Eu corri. O que era aquilo? Parecia minha mãe... Não... Era ela!
Continuei a correr, e ele a me perseguir. Entrei em uma sala e me escondi embaixo da mesa. Notei um colar, e ao pegar ele fui carregada a uma lembrança.
Eu estava no corpo de uma garota de 17 anos.
–Espere! - A garota disse.
–Eu... Eu te odeio, seu monstro! - Dizia uma mulher velha, deduzi ser a mãe da garota. - Fique longe de mim! - Ela dizia enquanto corria, deixando um colar cair. Era aquele que encontrei embaixo da mesa.
–Mamãe... - A garota estava em lágrimas.
–Minha filha é Lohane Banif, você é um monstro!
–Mãe... E sou a Lohane... Sua pequena e querida Lone. - Ela chorava em desespero. Aquele desespero de estar sendo abandonada, rejeitada por sua própria mãe.
–Não, você é um monstro! Eu te odeio!
A mãe trancou a garota em um porão logo seguinte, e foi embora.
Dias depois, a garota estava quase morta, sem comer. Foi encontrada por um dos vizinhos na mansão, cheia de arranhões.
–Foi aquele monstro, ele me machucou. - Dizia a garota, em choque. Obviamente ninguém acreditou.
Dias depois ela estava no último andar. Seria o suposto suicídio. Errado, ela não se matou, eu vi tudo. Sua mãe apareceu.
–Filha, me desculpe...
–Eu já lhe perdoei.
–Me desculpe... Desculpe por trazer esse monstro a vida, você foi um erro!
–DO QUÊ ESTÁ FALANDO?!
–Você não devia ter nascido, você foi um erro, uma criança indesejável. EU TE ODEIO. Todos te odeiam.
–Pare! - Ela gritava, enquanto percebia uma massa negra encher seu arredor.
A mãe deu uma risada sínica, empurrando-a.
Como eu estava no corpo dela, vendo a visão dela, tudo que notei foi ela caindo, até perder sua mãe de vista.
Este é o modo do monstro de ferir as pessoas. As persegue, possui os familiares, fazendo-os a desprezarem até o ultimo momento de sua vida, para sua alma ficar pesada e ficar vagando eternamente.
Após ser trazida de volta a realidade, Tomas sumiu. Peguei novamente o colar, e ao olhar para trás vi o espírito, sua aura era negra, e em seus olhos eu via a maldade. Era diferente da criança que encontrei. Aquela alma era atormentada, em busca de vingança.
–Vamos brincar de esconde-esconde? - Disse ela, sorrindo loucamente. - Se você perder, dentro de 4 minutos, sua alma fica aqui. Você não pode recusar... - Ela deu uma pausa. Começo a te procurar em um minuto. Se esconda bem... - Ela começou a rir cinicamente. - 1...2...3...4...
Eu enquanto corria procurando um lugar para me esconder, ouvia sua voz se afastando. Eu estava ferrada, que azar... Merda!
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