O Filho Do Olimpo E O Cinto Do Amor escrita por Castebulos Snape


Capítulo 2
A Pior Filha De Afrodite De Todos Os Tempos


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo. Eu ia postar a sinopse e o aviso do inicio da postagem no Faca da Noite, mas não consegui, porque o Nyah não deixou. Então eu me desculpo se tem alguém lendo isso aqui depois de um tempo. Eu tentei, é culpa do Nyah...
Bem ai está.



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Pus-me de pé na frente do cara. Seus olhos negros me pareceram familiares e animalescos, até me fez sentir falta de alguém. Pareciam multiplicados como se tivessem a intensidade de quatro. Me perguntei se ele estava pensando em rasgar minha garganta, porque parecia que esse era seu plano.

– Novo vigia, Martins? – perguntei ainda olhando-o nos olhos, a Névoa se dobrava em tantas camadas sobre ele que, camadas grossas que escondiam algo grande e feio e que faziam minha cabeça doer. Esse é o problema de não ser um semideus normal. Os normais podiam sentir a nevoa, não viam através dela, mas também não ficavam com náuseas por causa dela.

– Sim. O outro era muito humano – Sem trocadilho? – Lembra que o outro ficava com peninha de vocês? Jânio, aqui não passou muita confiança quando vi em seu currículo que era mudo, mas quando o vi pessoalmente...

Ele abriu um sorriso de escárnio nojento e estranho. Primeiro senti nojo depois curiosidade quando percebi que ele rosnava um pouco e me farejava, sem contar a fileira de dentes tortos e sinistros.

– Vou ver Cat – falou Martins, sorriso na voz, mas não olhei para ela, minha ânsia de vomito não se resumiria em ânsia se olhasse – Fique de olho nele, Jânio. Se ele se mexer faça com que não se mexa nunca mais, do pescoço para baixo hemm...

Jânio grunhiu como resposta, isso era sim em estranhez ou em monstrez. Tive uma sensação boa, porque Argos também grunhia daquele jeito, Loki também e Cérberos. Mas eles não iam me deixar tetraplégico

Jânio, pensei, sentindo meu celebro ficar meio lento, é o mal de Poseidon, de vez em quando dá isso, Lembra Janos. Janos lembra duas cabeças. Duas cabeças lembram... Ai, droga!

Um filho de Ártemis, acho que nunca comi um.

Vozes... eu odeio vocês, odeio de verdade.

Isso é legal, porque eu sou o único, Filho do Olimpo, sabe... então quem mandou você? Erebus? Algum aliado dele? O meu cheiro delicioso?

Você é bem arrogante não é?

Eu?, sorri, me segurando para não bater palmas, Não, por que? Eu estou indo para o acampamento daqui a pouco, você quer dar um recado para Erebus quando voltar para o Tártaro?

Ele riu com se estivesse uivando e latindo ao mesmo tempo.

Eu adoro humanos! Semideus, meu prato predileto é mortal, faz três meses que eu quero transformar aquela mulher insuportável e essas malditas crianças em bife. Pode levar a filha de Afrodite! Magra demais. Mas vai mesmo deixar seus amigos comigo?

Rosnei e voltei a olhar para o cara, só que ele estava da quatro no chão rosnando. Saltei a moto e em uma batida transformei-a em um elmo de ferro Estígio. Apertei o pingente de caveira da minha pulseira de roqueiro e ele se abriu em um escudo. Acionei 1 em minha calculadora ela se ampliou em minha espada: Kroboros.

Jânio, ou mais conhecido como Ortro irmão mais novo e mais sinistro de Cérbero, começou a criar pelos negros e sua face se dividiu em duas caras de cão com presas enormes, ele sacodiu as cabeças uma latindo de maneiras diferentes, rosnando e babando,. Infelizmente o meu cão não estava ali porque ele podia dobrar aquele infeliz.

No mesmo instante em que ele ia pular em cima de mim (meu amado pescoço pareceu formigar com a expectativa) um grito me chamou atenção. A história estava realmente se repetindo porque o que chamara a atenção de Píton para mim e minha para ele foi um grito. Catarina olhava o cão como se não conseguisse acreditar no que via.

Via? Como é que ela conseguia...

Não pude pensar nisso Ortro se virou para Catarina e começou a avançar latindo, grande e negro. Corri em sua direção, apoiei meu pé na cerca e pulei uns cinco metros parando na sua frente, um choque subiu por minha coluna, d=me deixando preparado para tudo.

Obrigado Hermes!, pensei.

Ele me mostrou as presas rosnando igualzinho ao irmão. Não era tão grande quanto Cérbero, nem tão legal, mas ainda era bizarro olhar para ele, você ficava sem saber para quem olhar.

O cão pulou para cima de mim. Pensei que seria fácil derrotá-lo que seria apenas levantar a espada e ele cairia direto na lamina e desapareceria voltando para os confins do Tártaro junto com seus outros irmãos, os filhos de Tifão. Acontece que não seria bem assim, a banda nunca tocava no meu ritmo.

O que eu não contava era que ele era inteligente, a maioria dos monstros era estúpida. Uma de suas patas dianteiras parou em cima do escudo me jogando no chão e a outra pata derrubou minha espada. Eu tentei colocar minha outra mão em baixo do escudo e tira-lo da li, mas ele gravou as garras em mim. Deixando sua pata ruiva com meu sangue.

As duas cabeças começaram a tentar me abocanhar, mas eu comecei a empurrar o cão para frente, com toda a força de um braço, evitando as mordidas. Seu bafo era infeliz! Se ao menos pudesse alcançar Kroboros... não me arrisquei à procurá-la com os olhos, eu podia sentir aqueles dentes na minha pele, me deixando com mais cicatrizes.

Houve um “Aaaah!” agudo e de repente minha espada estava na boa de uma das cabeças. Ele tentava puxar a pessoa para uma mordida, mas seu dente ia quebrando, lentamente, enquanto a pessoa resistia a cabeça livre tentando ajudar a outra, sem conseguir. Isso não foi muito, mas o distraiu e ele tirou a para da minha mão, assim eu pude me concentrar e usar toda minha força para tirá-lo de cima de mim.

Joguei-o para trás e me levantei em um pulo. Ele já estava se preparando para mais um ataque, estendi a mão mutilada e me deram Kroboros, que ficou um pouco escorregadia. Ele pulou furioso e eu cortei uma de suas cabeças.

A fúria sempre te tira à atenção, pensei, Bendita seja Atena por me ensinar isso e bendito seja Ares por me mostrar isso.

Pude ouvir um gritinho e Ortro desapareceu virando pó e deixando um de seus olhos para trás. Senti uma tontura, provavelmente pela perda de sangue, e cai no chão, o rasgo vertia vermelho.

– O que era aquilo? – perguntou, para minha surpresa, Catarina do meu lado. Ela parecia completamente apavorada. Pelo menos, tinha sido útil para eu não morrer.

– Vou explicar daqui a pouco – respondi devagar. Sentindo meus dedos gelados – Se eu não morrer.

Olhei minha mão e vi que meu pulso estava cortado em três lugares. Com a outra mão tirei o colar que Afrodite me dera com o Anel da Regeneração e coloquei no dedo respirando fundo algumas vezes. Meu sangue demorava à voltar ao normal, os cortes desapareciam, mas a frieza dos meus dedos demorou a sumir.

Me pus de pé, olhando minha prima, pálida e tremula, apanhei o olho remanescente, negro com o Tártaro. Examinei atentamente o enorme globo ocular que parecia estranhamente seco e coloquei-o em meu bolso da jaqueta. Troféus... Eu não entendia para que essas coisas, quem iria querer lembrar de algo como aquilo.

Quíron vai amar isso, pensei, Mais um prêmio bizarro para colocar em seu baú.

Isso é nojento, disse Vox, Ele vai adorar!

Desativei Kroboros, o escudo e voltei o elmo para o que era antes, então subi na moto, minha cabeça rodou, eu não teria força nos músculos para puxá-la para cima da moto, não sabia nem se poderia ligar a moto.

– Cat... Se me der a honra de subir na moto, antes que outra coisa daquelas apareça.

Ela montou. Me abraçando, eu demorei um pouco para dar partida, tentando controlar minha cabeça que dava voltas, e seguir para meu tio.

Durante a viagem a pude sentir passando a mão por meus músculos da bariga e na lateral do meu corpo como se procurasse a válvula de ar. Suas mãos estavam tremendo e de vez em quando ele escondia o rosto as minhas costas.

Nós estacionamos na frente da casa de seu pai, que, no caso, era uma mansão. Ele era um famoso artista plástico, se é que ser artista plástico sustentava alguma coisa, foi assim que ele conseguiu conquistar Afrodite, ela me disse que ele era mais sensível que qualquer um que ela conheceu ~ suspiro apaixonado que me fez revirar os olhos.

Luís Aquiles, bonitão, moreno, alto, com olhos castanhos calmos, o cara que conquistaria qualquer garota do mundo, então, era de se esperar que Catarina tivesse uma madrasta, mas ele era e sempre seria completamente solteiro. Aparentemente ele ainda espera por sua amada Afrodite. Esse é o problema dos deuses, eles quebram corações e vidas por todo o lugar por onde passam, eu ficaria com raiva deles por isso, mas eram meus pais e eu simplesmente não podia.

Ele já tinha sido casado e desse casamento saiu Thor: um brutamonte, psicopata e nojento que gostava de me bater. Mas os dois se divorciaram e ela foi embora deixando o filho de um ano para trás, o que o deixou... Thor.

– Onde você arrumou tantos músculos, fixado? – perguntou Catarina com a voz tremula – Andou tomando bomba ou algo assim?

Eu sorri, ele precisava insultar alguém para se sentir melhor, esse era seu principal problema, o que dificultava bastante sua convivência com pessoas normal. Aquele jogo podia ser jogado por dois.

– Você esta prestes a descobrir, Nanica. – ela contorceu a boca, zangada – Alias você engordou um pouco, o que aconteceu? Depressão? É, eu sei que faço falta.

Ela fechou a cara para mim, e começou a vasculhar os bolsos atrás das chaves.

Olhei para as cicatrizes que tinham ficado no pulso e ouvi um gritinho de exclamação vindo dela. Ignorei e tirei o Anel para guardar em segurança perto do coração. Ordens de Afrodite. Me perguntei quantas cicatrizes reuniria até o fim de minha vida.

Ela abriu a porta e nós entramos. Meu tio estava sentado de frente para nós em uma cadeira de couro laranja parecendo muito nervoso. Cabelos arrepiados, olhos vermelhos e mãos tremulas, me perguntei se aquilo era medo ou foi a mensagem de Iris da sua musa...

Toda a sala era cheia de vasos, quadros, esculturas inacabadas e materiais espalhado pelo chão como se a casa fosse um grande ateliê. Devia ter sido difícil crescer em um lugar que parecia um campo de guerra.

– Filhinha! – exclamou ficando de pé, joelhos evidentemente trêmulos – Jack! Você está tão pálido! Bem, sentem-se – nós sentamos, na verdade desabamos nas cadeiras coloridas – É realmente uma sorte Thor não estar, não é verdade? – sorte para ele, eu não estava a fim de brigar, mas não veria problema em sentar a mão nele uma ou duas vezes – Aconteceu alguma coisa?

– Aconteceu– respondi monotonamente checando minhas novas cicatrizes no pulso, até era charmoso, não é? Cicatrizes? Apolo tinha dito que as garotas gostavam... – Aconteceu a coisa mais improvável. Ortro aconteceu. Nunca tinha me acontecido Ortro! É um cara legal, dentes legas.

Ele ficou consideravelmente pálido, levou a mão até a boca, dramático, depois puxou a filha com tudo para um abraço apertado. Ela pareceu desconfortável, com se ele nunca tivesse feito isso.

– Cat, querida – ele segurou o rosto dela entre as mãos, arrumando seu cabelo, sem gentileza –, anjinho meu, eu sinto muito não poder ir te buscar, é que... Sua mãe. Ela entrou em contato e pediu para que nós dois contássemos algumas coisas, deixou bem claro que Jack que tinha que te buscar, por segurança. Uma sorte, não acha?

Catarina parecia que ia desmaiar porque prendeu a respiração e encarou o pai como se esperasse o resultado da loteria, eu esperava que ela desmaiasse sim. Seria engraçado.

– Acontece que... – começou o homem pálido, parecia que tinha engolido uma bola de bilhar – Ela é... É que... Nós... É...

– Argh! – exclamei, impaciente – Você é filha de Afrodite a deusa grega do amor, beleza e senhora das pombas. Feliz? Tio, isso é ser pratico.

Primeiro ela encarou o pai que concordou com a cabeça e a abaixo. Eu devia ter sido mais gentil, talvez? Depois olhou para mim com ódio.

– Como vocês podem brincar com isso?! – Eu devia ter esperado – Ela é minha mãe! Não inventem esse tipo de mentiras idiotas sobre ela. Jack, essas historias ridículas não existem, você é um imbecil! Pai...

Ela enterrou o rosto nas mãos e negou com a cabeça varias vezes. Era desesperador pensar que eu também tinha essa mania quando me sentia envergonhado.

– Mas é verdade, eu não posso mentir – falei – Você é uma meio-sangue e eu também. Os deuses existem, monstros e titãs também. Deuses primordiais infelizmente também, e eles são, na maioria, um pé no saco. Eu não mentiria sobre isso, sou um imbecil, sim, mas eu sou cruel?

A resposta era não, ou não na maioria das vezes, então ela não questionou mais.

Então eu contei sobre tudo que me acontecera no ultimo ano: a Píton, os deuses na minha sala de estar, as Caçadoras, o Conselho, os presentes, bênçãos, o colégio, os outros semideuses, minha missão atrás da Faca, o Tártaro e guerra. Eu resumo da minha vida.

Depois Luis e eu nos intercalamos contando sobre sua mãe e o que ela queria. Falei sobre a mitologia, seu nascimento, filhos, marido, Ares... Ele o que ela pensava que era o melhor, que com a guerra era melhor ela treinar e aprender sobre nosso mundo, falou que era o mais seguro a se fazer... Mas tive a impressão de que ela não estava os ouvindo.

– Não pode ser – murmurou.

– Você viu aquele cão – afirmei, ele fechou os olhos com força – Aquilo é irmão de Cérberos o cão de guarda do Mundo Inferior, que é um cara verdadeiramente gente boa. Ele não está morto, esta no Tártaro e ele vai sair zangado, como eu saí. Ele vai perseguir outros heróis para... Você não esta segura aqui, prima, não mesmo.

“Eu me pergunto como você pode ver através da Névoa. É menos espessa aqui é claro, mas não tanto”, os dois me encararam como se eu, sem querer, estivesse falando em grego antigo. O que não aconteceria, eu era péssimo em grego, era mais fácil me conformar com latim, outro problema de não ser um semideus normal, os outros tinham facilidade com grego, língua mãe e tal, mas eu nem conseguia pronunciar aquelas coisas, “A Nevoa é o que separa o mundo mortal do nosso mundo. Os impede de ver monstros, deuses, nossas espadas e outras armas.”

Ela me olhou como se eu fosse louco, mas então estremeceu como se lembrasse das caras feias de Ortro. Eu bem que podia imaginar o que estava pensando: Eles são loucos, e sou louca, ei, um porco voador! Porcos voadores são péssimos acredite, horríveis.

– Afrodite me contou – continuei mais cauteloso – que quando os deus vieram ver meu nascimento e dar as bênçãos, se apaixonou por seu pai e teve você. Ela se preocupa muito com você. E te quer segura Agora nós temos que ir, quanto mais ficarmos aqui mais monstros vão aparecer. É improvável, mas depois de uma cobra de duas toneladas e um cão de duas cabeças eu não quero arriscar dar de cara com um leão do tamanho de um tanque de guerra.

– Papai... – murmurou, branca como giz – Você não pode deixar que me levem desse jeito.

– Querida – meu tio deu-lhe um beijo na testa –, quando a sua mãe me disse que poderia ser perigoso para você, eu quase enlouqueci. Não posso deixar que te machuquem apenas porque quero meu anjinho perto de mim, e se, para te proteger, eu tenha que me distanciar de você, eu vou fazê-lo. Agora vocês realmente têm que ir.

– Coloque poucas roupas em uma mochila – eu disse a ela, vendo ambos se quebrando – Não exagere muito eu posso vir buscar depois o que precisar, mas agora só o básico. Também não precisa escova de dentes e essas coisas tem tudo lá.

– Tá bom.

Ela andou até seu quarto e fechou de leve a porta. Luís e eu ficamos encarando a porta. Depois de alguns minutos eu resolvi entrar, ele ficou olhando o chão completamente desolado. Eu tive vontade de ficar e dizer que sentia muito e que não era sua culpa, mas não ia adianta de nada; ele sempre iria se sentir culpado, esse era e sempre ia ser, o mal dos olimpianos.

Eu abri a porta devagar e me deparei com Catarina pronta sentada na cama ao lado da mochila chorando baixinho. Ajoelhei-me no chão perto dela e a olhei como nunca a tinha olhado antes: preocupado. Como um irmão devia ser, e eu era seu irmão.

– Mas o que foi que aconteceu?

Ela me olhou infeliz e se jogou em meus braços chorando como uma desesperada.

– Olha – disse inseguro afagando suas costas –, o colégio é legal, você vai poder passar as férias aqui, você tem irmãos lá, gente realmente legal, não como Thor, eles são carinhosos e tem o Quíron, ele vai treinar você e nenhum monstro idiota vai se meter à besta. Sátiros, ninfas é tudo muito divertido. Vou te visitar sempre que puder e tem o Marcus a Lya... Eu juro que você vai ficar legal.

– Não é isso – gemeu – Eu quero deixá-lo sozinho com Thor!

– Seu irmão não vai matar seu pai – garanti, sorrindo – Na mentalidade perturbada do seu irmão ele é a única família que importa então ele não vai machucá-lo.

– E se meus outros... irmãos não gostarem de mim?

Eu ri com a possibilidade de algum filho de Afrodite não gostar de alguém de verdade.

– Tá brincando? – segurei seus ombros – Dou duas semanas para que você entre na gangue de Iolanda, sua irmã mais velha. Elas tentaram cortar meu cabelo à força bem curto e conseguiram, me amarraram em uma cadeira e me amordaçaram, mas ficaram com pena porque eu tinha acabado de sair do Tártaro, então só apararam as pontas duplas.

Ela sorriu, respirou fundo e se levantou pagando a mochila e colocando nos ombros. Passei a mão por seu rosto tirando as lagrimas. Vi que a infelicidade não tinha passado, mas ela não ia simplesmente desmoronar, uma coisa que Catarina não era é covarde.


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