Apenas primos?? escrita por EviGrangerChase


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Galeraa, queria me desculpar pela demora. Eu sinto muito mesmo, mas eu estava completamente sem criatividade e sem ideias. Me desculpem!! Vou avisar que agora eu vou demorar bastante para postar o próximo, pois não vou ter como escrever ou postar um cap novo, mas eu agradeceria se me mandassem reviews mesmo assim. Obrigado a todos que estão acompanhando e lendo. Esse cap é para vocês!!!



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POV Rosa

Eu e Alex estávamos subindo para a Sala Comunal. Descobri que eu gostava cada vez mais de ficar perto dele.

Chegamos ao topo da escada quando ele virou-se para mim e aproximou-se. Encostou seus lábios no meu. O beijo era ótimo, cheio de amor e carinho e eu adorei corresponder. Seus lábios se moviam de maneira suave, o que me deixava encantada. Mas nosso momento particular de felicidade foi interrompido por uma voz. A voz que eu nunca conseguiria esquecer.

– Foi para isso que você brigou comigo? Disse tudo àquilo para mim e agora se joga nos braços de outro. Eu também não te conheço mais Rosa.

Virei assustada olhando para a pessoa que eu, há poucos minutos, havia contado meus maiores segredos. Alvo me olhava com desprezo e dor, e por uma pequena fração de segundo, imaginei se ele também gostava de mim do jeito que eu gostava dele, mas imediatamente rejeitei a ideia. Alvo jamais olhara para mim como ele olhava para outras garotas. Eu nunca passei de uma simples amiga para ele.

Mas Alvo não queria brigar, apenas seguiu seu caminho sem dizer mais nenhuma palavra, e nem eu nem Alex falamos também.

Virei para Alex, eu temia que ele ficasse bravo e quisesse se vingar do feitiço, mas sua expressão era calma, mas essa calma não chegava aos seus olhos.

–Eu preciso ir à biblioteca. – falei ansiosa para ficar sozinha. Sem olhar para ele e antes que ele dissesse alguma palavra, corri em direção à biblioteca.

Meu dia estava péssimo. Mas não era isso que me incomodava, e sim, o fato de eu ter jogado aquelas palavras para Alvo. Eu nunca devia ter dito aquilo, se algum dia eu teria uma chance, ela tinha acabado de se esvair.

Joguei-me em uma das cadeiras e escondi meu rosto nos braços. Eu não queria que ninguém visse minhas lágrimas. Fiquei na biblioteca até muito tarde, lendo alguns livros ou estudando, até que Alex foi me procurar e me levou de volta à Sala Comunal.

*** 1 semana depois***

Minha semana nunca demorou tanto a passar. Provavelmente porque os únicos momentos do meu dia que eu esperava ansiosamente eram o almoço e a noite, quando eu podia ver Alex. As aulas haviam se tornado uma tortura, eu precisava aguentar Alvo e Luana trocando carícias bem na minha frente. Eu podia dizer o que quisesse, mas eu ainda não o havia esquecido e cada visão sua, perfurava meu coração como uma adaga.

Eu nunca havia ficado tanto tempo brigada com Alvo, mas quanto mais eu me afastava dele, mais eu me aproximava de Alex, que ficava cada dia mais romântico e gentil.

O pior momento da semana foi o treino de quadribol. Alvo era o capitão, e nosso time era praticamente em família. Alvo era o apanhador, assim como o pai e a mãe dele, que fora apanhadora algumas vezes. Eu diferente de minha mãe, jogava quadribol extremamente bem, eu era artilheira, junto com meu irmão Hugo, que entrara ano passado e tinha se revelado um excelente jogador e uma garota chamada Crystina. Os batedores eram meus primos Tiago e Fred. O goleiro era Dave, filho de um ex-goleiro da Grifinória chamado Olívio.

Durante as aulas, eu podia fugir de Alvo, mas não durante o treino. Foi muito difícil jogar sabendo que Alvo estava tão próximo de mim, mas depois de um tempo, o treino acabou e eu pude voltar a minha rotina mais tranquila.

Hoje era o dia da visita à Hogsmeade e eu estava ansiosa, pois era a primeira vez que eu iria com um namorado que eu realmente gostava. Não que eu fosse muito com namorados, eu geralmente ia com meus amigos.

Encontrei Alex fora do Salão Principal. Seguimos até a vila de mãos dadas, mas era bom sentir o calorzinho de sua mão na minha.

Passeamos pela Zonko’s e fomos ao correio. Mandei um presente para os meus pais. Eu precisava comprar algumas coisas e ele também, mas depois dos nossos afazeres, fomos até o Três Vassouras, onde, misteriosamente, Alex deixou seu ar brincalhão. Parecia prestes a cometer um assassinato. Segui seu olhar e vi quem tinha entrado. Alvo.

Estávamos tomando uma cerveja amanteigada quando Alex, subitamente, levantou-se da cadeira e saiu porta afora. Fiz menção de segui-lo, mas uma mão firme me impediu. Virei-me para ver quem era. Alvo me olhava como se precisasse me dizer algo.

–Preciso falar com você. Por favor. Não vou suportar por muito tempo. – disse como se o fato de eu escutá-lo ou não pudesse salvar sua vida. – Sei que você disse que não queria mais falar comigo, mas me escute, não vai demorar.

–Está bem Alvo, fale. – disse cedendo aos seus olhos suplicantes.

–Não aqui. Precisa ser em um lugar mais reservado. – falou.

Saímos rumo do local e começamos a caminhar em silêncio até quase chegarmos à Casa dos Gritos. Mesmo depois de muito tempo, ainda muitas pessoas acreditavam que a casa era mal-assombrada, mas eu e Alvo sabíamos a verdade.

–O que tem a me dizer Alvo? Preciso encontrar Alex. – falei impaciente.

–Está bem, mas venho pensando nisso a semana inteira. – disse. Encontrou meus olhos e falou em alto e bom som: - Eu te amo. Sempre te amei, mas tive muito medo que você não sentisse o mesmo, por isso nunca falei nada, mas ao ouvir aquelas palavras que me disse, me mostraram como fui tolo em esperar tanto para dizer o que eu sinto. Senti que precisaria contar para você os meus sentimentos, mas você me evitou durante a semana inteira. Sei que magoei você, mas eu comecei a namorar Luana porque achei que nunca ia querer nada comigo, e assim eu precisaria te esquecer. Mas eu falhei e essa foi a pior semana da minha vida. Mas eu imploro que pelo menos volte a ser minha amiga. Não sei viver sem você. Perdoe-me, Rosa. Ver você com aquele garoto me consome por dentro. Eu te amo.

Lágrimas escorriam de meu rosto. Nunca imaginei ouvir aquilo dele. Eu estava paralisada. Em choque.

–Pensei que nunca tinha me visto como mais do que uma amiga. – falei.

–Eu sou apaixonado por você desde que tínhamos 11 anos. – disse sorrindo. Seus olhos marejaram também.

–Eu também. Sempre Alvo. Eu também te amo. – falei não segurando as palavras.

Alvo chegou próximo e me beijou. Eu me senti completa. Nossos corpos se encaixaram como um só, como se fossem feitos um para o outro. Seu beijo era calmo e suave, mas cheio de um amor que há muito tempo tinha sido reprimido. Eu o amava mais do que a mim mesma. Eu achava que gostava de Alex, mas não chegava nem na sobra do que o que eu sentia por Alvo. Eu o amava e ele correspondia meu sentimento. Eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo.

Infelizmente, havia pessoas que não queriam nossa felicidade e fariam de tudo para nos separar. Mas não importava, eu estava com o amor da minha vida e eu enfrentaria essa ameaça nem que isso custasse minha vida.


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Notas finais do capítulo

Reviews, pleeeasseee!! Até o proximo cap.!!!
Bjkas *.*