Apenas primos?? escrita por EviGrangerChase


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olááá pessoal!! Desculpe a demora. Como eu havia avisado, eu demorei para postar esse cap, mas aqui está ele. Desculpe por ele estar pequeno, mas prometo que os próximos serão maiores ;)
Espero que gostem e comentem!!



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Enquanto estávamos envolvidos em nossa bolha particular de amor, esquecemos de tudo e de todos. Eu me sentia completa nos braços de Alvo. Foi como se toda a pressão que eu sentira durante a semana se esvaísse. Simplesmente fomos feitos um para o outro, eu não cansava de repetir para mim mesma.

Achamos uma pedra e nos sentamos nela. Alvo sentou-se ao meu lado. Olhou-me com seus intensos olhos verdes, fitando-me como se olhasse dentro de minha alma. Sustentei seu olhar e pude ver que ele mal conseguia segurar tanta felicidade, assim como eu.

Alvo levantou sua mão e tocou meu rosto suavemente. Seus dedos percorreram o caminho desde minha têmpora até meu queixo. Onde sua mão passou, minha pele ficou formigando. Aproximamos nossos rostos e nossos lábios se encontraram. Percebi que se fosse separada de Alvo agora, seria a mesma coisa que tirar meu coração de dentro de mim.

Trocamos beijos e palavras de carinho por um bom tempo, mas voltamos à Hogsmeade antes que Alex ou Luana viessem nos procurar.

Nos despedimos com mais um beijo e desci. Alvo faria um caminho diferente para não pensarem que tínhamos ficado todo aquele tempo juntos. Não que não iríamos assumir nosso romance, apenas íamos esperar para terminar com os nossos respectivos namorados, porém, havíamos concordado em nos encontrar escondidos, pelo menos no inicio. Sabíamos que não era certo, mas eu havia lido que romances proibidos eram melhores.

Encontrei Alex parado em frente ao portão de entrada da escola. Parecia irritado.

–Onde você esteve? Você desapareceu! Procurei você por toda parte! – falou em um tom grosseiro. Atípico do Alex que eu conhecia. Será que sabia onde eu havia estado? E pior, com quem eu estava?

–Foi você quem desapareceu. Sair daquele jeito do Três Vassouras não foi nada legal. – falei me irritando também. – Eu estava procurando você também. – menti.

Alex pareceu constrangido e quando falou, seu tom foi mais suave.

–Me desculpe Rosa. De verdade, eu me senti incomodado e sai. Pensei que tinha visto para onde eu iria e que teria me seguido, mas você não veio. Voltei para procurá-la e não vi você. Também percebi que Alvo não estava lá também – quando ele falou, eu fiquei apavorada, mas continuei com a mesma expressão - então achei que pudessem estar juntos. – fiquei feliz por Alex não ter notado minha mudança de estado.

–Alex, sabe que eu e Alvo estamos brigados. – menti novamente. Eu não gostava de mentir, mas era necessário.

–Sim, mas podiam ter feito as pazes. – retrucou Alex.

–Que seja. Mas não fizemos. – respondi. Mal podia ele saber que além de termos feito as pazes, estávamos envolvidos em um romance proibido.

Segui meu caminho e Alex me acompanhou. Quase não trocamos palavras durante o trajeto, mas Alex segurou minha mão. Me retorci por dentro, sabendo que não era a pessoa que eu queria ao meu lado, mas continuei segurando sua mão, afinal, ainda éramos namorados, mesmo que de mentira – pelo menos da minha parte.

Chegamos à Sala Comunal e Alex me beijou. Se fosse a uma semana atrás, eu teria me derretido em seus braços, mas após passar a tarde com Alvo, me senti uma atriz dando um beijo técnico. Alex realmente beijava muito bem, mas nada se comparado a Alvo, ou apenas fosse assim porque eu era completamente apaixonada por Alvo e apenas com ele eu sentia um friozinho na barriga cada vez que nossos lábios se encontravam.

Despedi-me de Alex e fui tomar um banho. Um banho quente e demorado, para processar tudo o que havia acontecido no dia de hoje.

O resto do dia, ou melhor, o começo da noite, aconteceu normalmente. Eu e Alvo nem nos olhamos, para um expectador, nada havia mudado entre nós.

Jantei e voltei para meu dormitório. O dormitório estava vazio. Estava lendo um dos meus inúmeros livros quando uma coruja pousou na minha janela. Amarrada na sua perna havia uma carta. Estranhei, pois geralmente eu recebia cartas durante o café. Abri a janela e a coruja pulou na minha cama. Tirei a carta, dei um petisco à coruja e ela saiu voando. Sentei na cama para abrir a carta e lê-la.

Quando vi de quem era, meu coração deu um salto em meu peito.

Rosa,

Já que agora podemos nos encontrar escondidos, gostaria de convidar você para dar um passeio no castelo durante a noite. Claro que estaremos invisíveis, eu odiaria ser responsável por você levar um castigo. Espere o dormitório esvaziar e me encontre na Sala Comunal.

Com muito amor e já com saudades.

Alvo

Sorri satisfeita por ter o que esperar da noite. Beijei a carta com carinho e a guardei junto com meus livros. Deitei na cama começando a contar os segundos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Vocês aprovam a atitude da Rosa e do Alvo de se encontrarem escondido e trairem seus namorados? Por favor me mandem sugestoes, estou praticamente sem ideias!! Um abraçooo!! *.*