Apenas primos?? escrita por EviGrangerChase


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Aqui está o penúltimo capítulo da história. Nem imaginam a tristeza que estou sentindo, mas um dia ela teria que acabar. Porém, estou disposta a escrever um epílogo, mas só vou postar se receber muitos, muitos reviews hahahahah. É chantagem, eu sei, sorry, mas gosto de ler os comentarios e responde-los, então vocês tem esse cap e o proximo para pedirem hahah. Até o proximo e obrigado a todos que estão comentando! Abraçooos!



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POV Rosa

Corremos em direção à mansão que outrora foi majestosa, mas que hoje, parecia mais uma casa mal-assombrada.

Não nego que estava aliviada em ver Alvo, mas... Ok, eu estava muito aliviada em ver Alvo. Queria poder jogar-me em seus braços e ficar ali, mas eu me preocupava onde nossos pais estavam e se estavam bem.

Será que tinham sido atingidos por um feitiço? Estavam acordados? Temi que fossem torturados como eu fora. Não desejava aquilo para ninguém.

Depois do duelo, fui sequestrada e levada até essa casa. Não havia se passado muito mais que um dia, mas eu sentia como se tivesse passo cem anos no inferno. Após ser torturada, que foi um ato de diversão para eles, fui levada àquele lugar que preferia não voltar nunca mais.

Chegamos até uma porta que não sabíamos onde daria, mas era a única entrada disponível e podíamos ouvir vozes vindas de dentro. Escutei uma voz rude falar:

–Foi a sua mãe que a matou. Foi sua culpa, você estava lutando com ela quando sua mãe veio lhe salvar e a matou. Você é responsável pela morte da única pessoa que amei. Agora todos vocês vão pagar. Já comecei pelo seu filhinho agora é você. Crucio!

Um grito encheu o ambiente. Um grito de dor. Alvo empalideceu. Só a mãe dele, minha tia, podia ser acusada daquilo, não que fosse realmente culpada. Gina parou de gritar. Segurei a mão de Alvo, enquanto meu próprio estômago dava um giro. Percebi que eu tremia também. Temi por meus pais mais do que por mim mesma.

–E você, sua sangue-ruim maldita! – meu coração disparou. Minha mãe estava ali dentro. - Está se achando toda poderosa agora que é Ministra da Magia, mas só mostra como a raça bruxa está em decadência. Belatriz tinha uma especial vontade de lhe torturar não é? Que tal eu lembrar-lhe de como ela era gentil? Crucio! – dessa vez foi minha mãe que gritou. Não aguentei e empurrei a porta com toda força do meu corpo. Alvo me ajudou. A porta estremeceu e entramos.

Em questões de segundo analisei o que estava acontecendo. Meu pai agora abraçava minha mãe, já que com o susto o feitiço havia perdido contato com ela, mas que ainda estava no chão. Meu tio sustentava em pé minha tia. Ambas estavam abatidas e pálidas. Todos nos olhavam com surpresa.

–Alvo – falou Gina num tom baixinho e quase sem forças. Perguntei-me quantas vezes elas já tinham sido torturadas antes.

–Rosa – falou minha mãe, que com a ajuda de meu pai ficou em pé.

–Ora, ora, ora se não são os pombinhos – falou o homem que as havia torturado. – Eu iria apresentar-me, mas já sabem quem eu sou. Já nos vimos antes.

Sim, sabíamos quem ele era. Rodolfo Lestrange. Que estava vivo para vingar a esposa que havia morrido, ou melhor, fora morta. Pela minha avó. Ele nunca havia se conformado com isso. A mulher que ele amava, morta por uma “traidora do sangue”, como gostava de chamar os Weasley.

–Agora, podem prendê-los também, são presas fáceis, apesar de terem me surpreendido. Nunca imaginei que alguém sobreviveria a uma queda daquela altura e que ainda conseguisse libertar a prisioneira, mesmo ela sendo só uma isca, já que o alvo final está aqui na minha frente. Além disso, são mais pessoas para torturar – e riu.

Dois Comensais aproximaram-se de nós. Apenas Alvo possuía uma varinha, já que a minha fora confiscada. Olhei ao redor q vi que cinco varinhas estavam em cima de uma mesa empoeirada, mas estava do outro lado da sala. Fora um erro ter entrado daquela maneira. Devíamos ter pensado em algo, mas imaginar meus pais sob a mira de varinhas hostis me fez querer ajudá-los de qualquer maneira mais rápida possível.

Expelliarmus! – Alvo falou ao meu lado, acertando o Comensal mais próximo. Isso os distraiu. Acho que não imaginavam que iríamos lutar em tamanha desvantagem. Aproveitei a distração dos Comensais e corri até a mesa, mas propositalmente comecei a deslizar deitada no chão, como um modo de evitar os feitiços que passavam acima de minha cabeça e antes mesmo que tivesse percebido, estava do outro lado. Não fora difícil escorregar, o chão estava liso.

Peguei as varinhas e empunhei a minha. Desviei de alguns feitiços e rebati alguns enquanto corria até meus pais e tios. Entreguei as varinhas e fomos ajudar Alvo, que certamente não aguentaria mais muito tempo.

Estávamos lutando como nunca. Parecia que meus pais haviam recebido um novo estimulo para lutar. Derrubavam um Comensal atrás do outro e finalmente pude ver, de uma forma mais realista, os grandes bruxos que estavam escondidos atrás das expressões sábias e serenas. Os feitiços voavam das varinhas como se tivessem vontade própria. Senti um orgulho sem tamanho e imediatamente senti vontade de que meus pais se orgulhassem de mim também. Imobilizei Alex, que vinha para cima de mim. Ele caiu como uma pedra. Senti uma satisfação ao fazer aquilo. Como uma espécie de vingança. Não imaginava como algum dia pude gostar dele.

Luana veio à minha frente. E lutamos. Ela não foi tão fácil de surpreender como Alex. Tinha mais experiência com duelos. Lancei um feitiço sobre o seu ombro, o que acabou acertando outro Comensal. Mas enquanto me distraia lutando com o outro Comensal, muitas coisas aconteceram quase que simultaneamente.

Escutei Luana começar a dizer:

Avad... – mas ela não pode terminar.

Fui empurrada no chão, algo que com certeza eu não esperava e quando olhei escutei minha mãe falar:

–Minha filha não, sua vaca! Estupefaça!– foi como um dejà vu, que eu nunca havia presenciado. Uma mulher baixinha e gordinha derrubando uma mulher alta e de cabelos negros. Mas agora, era uma mulher alta e de porte altivo derrubando uma garota que mais parecia uma menina, mas de uma maldade sem fim.

Escutei a luta finalizando, mas quando olhei para meu pai, um vulto negro saiu voando, parou na janela e falou:

–Podem ter vencido mais uma vez, mas minha vingança ainda não acabou. – E foi embora.

Parecia que Rodolfo havia mais uma vez nos escapado por entre os dedos. Mas eu estava feliz demais para me preocupar com isso agora.

Levantei-me e corri abraçar minha mãe. Ela havia salvado minha vida.

–Rosa, eu estou tão orgulhosa de você. – falou.

–Nós todos estamos. – disse meu pai vindo até mim e me abraçando. – De vocês dois. – completou olhando para Alvo.

–E como estamos. – falou meu tio. – Vocês nos lembraram da época que fugíamos de Hogwarts para lutar com os Comensais. – E todos sorriram. Os adultos lembrando-se de um tempo distante e eu e Alvo, imaginando como esse tempo seria. Troquei um olhar com ele.

Não resisti e o abracei. Ele não havia desistido de mim e viera me salvar. Pensei se pelo menos agora, poderíamos imaginar um futuro para nós dois. Afinal, havíamos provado nosso amor.


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Notas finais do capítulo

Recomendações também são válidas ashuashuahsuas brincadeirinha!
Abraçooos ^.^!!