Apenas primos?? escrita por EviGrangerChase


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora. Desculpe mesmo, mas ando tão ocupada com as coisas da aula que simplesmente não me sobrava tempo. Agradeçam à minha amiga que ficou insistindo, insistindo e insistiu mais um pouco para eu postar. Ele ficou bem pequeno, mas vou dar um cap a mais de presente e se eu ganhar muitos reviews, escrevo e posto um epilogo. Abraçoos ^.^



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POV Alvo

A culpa era minha. Agora estávamos todos encurralados e quem tinha os levado até ali fora eu.

–Onde está Rosa? – perguntei.

–Mas veja só! – debochou Luana – Você devia importar-se unicamente comigo, já que sou sua namorada. – ela fingiu uma pausa - Ah, eu esqueci. Ela era sua amante não é?

–Sim. – falei. – Eu não te amo e nunca te amei. Além disso, ela não é minha amante. É o amor da minha vida.

Aquilo pareceu não afetar Luana, que disse:

–Também nunca te amei. – isso eu com certeza não eu esperava. – No início eu estava me aproveitando de você, porque sinceramente, você não é de se jogar fora. Mas então percebi que você não fazia meu tipo. – Ela lançou um olhar furtivo para Alex.

–Isso não importa. Eu quero saber onde está Rosa! – exigi.

–Calma aí. – manifestou-se Alex. – Você não está em condições de exigir nada.

Olhei para meus pais e tios que estavam sob a mira de numerosas varinhas. Tinha mais ou menos dois bruxos para cada um de nós.

Mas antes que qualquer outra coisa acontecesse, sem dizer uma palavra, meus pais e meus tios começaram um intenso duelo contra os Comensais que os haviam cercado. Fui imediatamente atacado por Alex e Luana. Não sabia quanto tempo eu aguentaria.

Comecei a recuar, tentando pedir ajuda, mas meus pais estavam tão bem quanto eu. Não percebi que havia um declive. Dei um passo em falso.

Comecei a rolar e acho que bati a cabeça, pois antes de perder a consciência, escutei minha mãe gritar: “Alvo!” Um grito desesperado e cheio de medo. Alguém que estava sendo derrotado.

***

Quando acordei, senti meu corpo dolorido. Minha cabeça parecia um caldeirão feito de chumbo. Fiquei em pé, lembrando-me do que havia acontecido.

Olhei para o céu, mas não adiantou muita coisa. Nuvens espessas cobriam o céu. Olhei em volta. Tudo que eu via eram escombros. Pedaços de metal retorcidos, pedaços enormes de concreto e pó. Muito pó. A não ser um delicado anel de ouro. Aproximei-me da pequena fonte brilhante e meu coração se contorceu.

Era o anel que eu havia dado à Rosa no Natal.

Isso só podia significar alguma coisa. Ela estava em algum lugar perto daqui.

–“Homenun Revelio.”

Minha varinha apontou para algo que se assemelhava a um porão. Avancei com cautela, não sabia o que aquele porão guardava.

Quando cheguei próximo a uma porta feita de grades, vi que apenas um pedaço do espaço interno ficava clareado pela luz que vinha de fora. Escutei alguém chorando baixinho.

–Rosa? – sussurrei.

O choro parou. Temi que fosse um inimigo, mas uma voz falou:

–Alvo? – era uma voz que eu reconhecia e que amava. – Alvo, é você?

–Rosa! - Falei mais alto. – Onde você está?

Ela apareceu, mas ela ainda estava atrás das grades de ferro. Provavelmente estava atrás das sombras, se escondendo que quem quer que fosse vê-la. Ela continuava linda, apenas sua expressão era tristonha e amedrontada. Expressões que eu nunca tinha visto em seu rosto.

Alohomora – falei. Escutei o portão se destrancando. Abri a porta e a abracei. Nada se comparava a sensação de tê-la em meus braços. Selei meus lábios nos dela e foi como se nada daquilo tivesse acontecido. Eu a amava mais do que tudo e tê-la por perto já me fazia a pessoa mais feliz do mundo.

Segurei em sua mão e a levei para fora. Quando paramos, segurei sua mão e coloquei o anel delicadamente em seu dedo. Um sorriso brincou no canto da sua boca.

–Como chegou até aqui? Como sabia onde eu estava? – perguntou.

–Eu vim aqui com nossos pais. – respondi.

–Com nossos pais? Então, onde eles estão? – perguntou começando a ficar nervosa.

–Eu... Eu não sei Rosa. – falei - Eu não sei. – me sentia derrotado. Eu não havia pensado no que poderia ter acontecido com eles. Senti-me culpado. Como pude esquecer-me deles?

–Qual foi a última vez que os viu?

–Foi antes de eu cair. Eles estavam duelando com alguns Comensais. Provavelmente, foram sequestrados. – uma lágrima escorreu em nossos rostos.

–Como não vieram atrás de você?

–De repente, acham que estou machucado demais, ou então acham que eu... – não precisei terminar a frase. Ela sabia que eu ia dizer.

–Então parece que temos mais um resgate a fazer. – falou.


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Notas finais do capítulo

Até o proximo!! Bjos Évii *.*