As Sete Coisas escrita por maguita


Capítulo 12
Parte II - Amor: VI - O verdadeiro Potter


Notas iniciais do capítulo

Aqui o capítulo da semana, gente bonita :3 Dessa vez o bloqueio passou longe, terminei esse capítulo ontem, ê! Pessoalmente, eu gosto muito dele. Vamos ver o que vocês acham.

Boa leitura! o/



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Parte II - Amor

VI
O verdadeiro Potter





Os corredores estavam pouco movimentados naquele fim de tarde. A maioria dos estudantes estava na biblioteca ou nas salas comunais, estudando com afinco para os exames finais daquele ano. Lílian passara o dia inteiro com o rosto escondido atrás de um pesado livro de Poções, tomando notas e revisando conceitos que não queria arriscar esquecer. Com o jantar se aproximando, porém, Dorcas e Marlene a convenceram a deixar os estudos de lado pelo menos por uma noite – havia também o argumento muito convincente da morena de entregar o diário de Lílian para Tiago ler.

A garota, então, decidiu que devolveria o livro à biblioteca e encontraria suas amigas no Salão Principal. Enquanto caminhava observando a paisagem pelas janelas, Lílian se perguntava onde estaria Tiago. Com exceção do café-da-manhã, não o vira em lugar algum. Supunha que estivesse com os Marotos, aprontando alguma pegadinha de costume, já que não vira nenhum dos outros meninos pelo resto do dia, tampouco.

Enquanto descia as escadas, saindo em outro corredor deserto, pensou ter ouvido a voz de Tiago num tom constrangido. Lílian sacudiu a cabeça, rindo baixinho de si mesma. Estava penando tanto no namorado que chegara a ouvir a voz dele. Fez uma nota mental de nunca mencionar aquilo para Tiago e deu um passo à frente, quando ouviu a voz dele outra vez.

Não podia ser impressão dela. Tiago estava por ali, conversando com alguém.

Lílian hesitou por alguns segundos, num debate interno. Ela não tinha que espiar, não tinha que ver com quem Tiago falava. Não era da sua conta, e se fosse, o garoto lhe diria mais tarde. Mas o tom da voz dele... a ruiva não se lembrava de tê-lo ouvido falando daquele jeito muitas vezes, e na maioria foi conversando com ela sobre algum problema que ele tinha causado. Era muito provável que Tiago não dissesse nada a ela, se estivesse pedindo desculpas a alguém.

A curiosidade levou a melhor.

Chutando-se mentalmente, Lílian se esgueirou até ficar escondida por uma armadura um tanto enferrujada, agachando-se atrás dela e apoiando o pesado livro de Poções em sua base, antes de se inclinar um pouco e conseguir um vislumbre do que estava acontecendo.

Tiago estava de pé, com uma mão no bolso e a outra bagunçando os cabelos como ele passara a fazer quando estava nervoso. Havia um brilho arrependido em seus olhos, enquanto ele fazia um grande esforço para continuar encarando uma menina loira que parecia muito assustada com a situação. Ela tinha cabelos curtos, era bem menor que o garoto e seu rosto estava entalhado com uma expressão confusa.

“Olha, eu sinto muito por arrastar você até aqui, mas não achei outro jeito...”, murmurou Tiago, desviando os olhos para o chão.

“Como me encontrou?”, perguntou a menina, numa voz cortada. Lílian precisou apurar os ouvidos para entender o que ela dizia.

“Eu tenho meus meios”, Tiago deu de ombros, parecendo um pouco menos sem graça. Então voltou a ficar sério. “Eu quero me desculpar.”

A menina continuou em silêncio, o que serviu como incentivo para que Tiago continuasse falando.

“Você provavelmente lembra, mas...”, ele bagunçou os cabelos outra vez e respirou fundo. “Dois anos atrás, mais ou menos nessa época do ano, teve uma tempestade no dia de um treino muito importante para o time de quadribol. Nós realmente estávamos precisando treinar, e usamos a sala comunal para isso. Você estava descendo as escadas quando Sirius rebateu uma bola que acertou você.”

“Eu lembro”, disse a menina, sua voz um pouco amarga. “Passei dois dias na ala hospitalar até meu nariz voltar ao tamanho normal.”

Tiago parecia ter levado um soco no estômago. Em outra época, ele faria alguma piada ou daria uma resposta sarcástica, mas sabia que merecia qualquer demonstração de raiva que aquela menina quisesse dar.

“Bem... é sobre isso que quero pedir desculpas. E Sirius também”, alteou um pouco a voz, olhando para os lados até Sirius sair de trás de uma tapeçaria. “Nós dois sentimos muito, por você ter se machucado naquele dia, e por não termos nem ao menos visitado você no hospital depois.”

“É verdade”, comentou Sirius, parecendo um pouco desconfortável com a situação. “Sinto muito, eu não vi você descendo as escadas naquela hora.”

A menina parecia chocada demais para dizer algo inteligível, e Lílian não a culpava. Ela mesma estava tendo dificuldades para acreditar em seus olhos, afinal, Tiago e Sirius raramente pediam desculpas por alguma coisa. Ainda mais algo que acontecera há tanto tempo.

Passaram-se alguns segundos durante os quais tanto Lílian quanto os garotos ficaram imaginando o que a menina diria. Era possível sentir o ar pesado em volta dos três, e, notando as expressões consternadas nos rostos dos dois garotos mais despreocupados de Hogwarts, Lílian teve uma leve suspeita de que a loirinha estava fazendo aquilo de propósito – como uma espécie de vingança tardia por ter o nariz quebrado por eles.

“Tudo bem...”, ela disse, por fim, e Tiago e Sirius soltaram o ar que haviam prendido sem perceberem. “Já faz muito tempo, de qualquer jeito, e eu ouvi que a Srta. Evans me defendeu bem.”

Sirius riu baixinho. “Ah, sim. Lílian quase nos matou naquele dia.”

A menina sorriu levemente. Tiago continuou a encarando.

“Há algo que podemos fazer para nos redimir?”, perguntou.

“Não se preocupem, já passou. Vocês já superaram qualquer expectativa, vindo me procurar – mesmo que tenham me arrastado até aqui quando eu saía da aula de Feitiços.”

Os dois sorriram mais marotamente e se despediram da menina, que logo se afastou. Quando ela não estava mais à vista, Tiago deixou escapar um suspiro pesado e Sirius lhe deu tapinhas no ombro, exibindo um sorrisinho divertido. Tiago fuzilou-o com os olhos e recebeu uma risada alta e rouca em resposta.

“Almofadinhas, não tripudie, sim?”, a voz de Lupin os alcançou, divertida. Lílian esticou um pouco o pescoço e viu o garoto na curva do corredor, os braços cruzados e um sorriso paternal dirigido aos amigos. “Pontas já fez um esforço e tanto só se desculpando com a pobre menina, não esfregue isso na cara dele.”

“Mas aí perde toda a graça, Aluado!”, disse Sirius, e Tiago revirou os olhos. “Espere até Lílian saber-”

“Não”, cortou Tiago, surpreendendo tanto os amigos quanto a ruiva escondida alguns metros atrás deles. “Lílian nunca pode saber disso, entenderam?”

“Por que não?”, perguntou Sirius, confuso.

“Só prometa, Almofadinhas, não conte nada a ela. Você também, Aluado.”

Sirius parecia prestes a questionar Tiago novamente, mas Remo foi mais rápido, sorrindo levemente. “Está bem, Tiago. Não diremos nada”, e, vendo que Sirius queria intervir, acrescentou: “é sério, Almofadinhas, não diga nada. Agora vamos, vamos ajudar Pedro com as revisões de Transfiguração.”

Os três começaram a andar, Sirius abraçando Tiago pelos ombros, ainda parecendo se divertir com o rubor nas bochechas do amigo. Remo meneava a cabeça, sustentando um sorrisinho, quando os três sumiram na curva do corredor, deixando para trás uma Lílian completamente surpresa.



Passava da meia-noite quando Lílian desceu à sala comunal, depois de encontrar um bilhete sobre seu travesseiro, pedindo que fosse encontrar Tiago ali. Como o bilhete fora entregue, a garota não sabia, afinal não havia marcas de garras de coruja ou penas em sua cama, e os meninos não podiam ir aos dormitórios femininos. Mas, tratando-se de Tiago, a ruiva podia esperar qualquer coisa.

Encontrou-o de pé, próximo à lareira e de costas para as escadas, segurando um tecido translúcido que fez a garota estancar o passo e soltar uma exclamação admirada. O som fez Tiago se virar e sorrir minimamente diante da expressão da namorada. Ela se aproximou, alternando o olhar entre ele e sua capa, sua boca abrindo e fechando algumas vezes até ela conseguir encontrar as palavras.

“Você tem uma...”

“Tenho”, disse ele em voz baixa, divertindo-se com as perguntas que explodiam na cabeça de Lílian, e que ele quase podia ver. “E vamos usá-la, porque o que eu preciso te mostrar tem que ser visto lá fora.”

Lílian estreitou os olhos.

“Como conseguiu essa capa? Por que lá fora? Vai tentar me levar para a floresta outra vez? Tiago Potter, se você estiver armando alguma coisa para mim, eu...”

Tiago riu com vontade, segurando os pulsos de Lílian, para o caso de ela tentar socá-lo. Os olhos da garota brilharam como num aviso, mas ele apenas sorriu e afrouxou o aperto em seus braços. “A capa foi um presente do meu pai. Quanto ao resto, vou responder tudo aos poucos, lá fora, sim?”

O primeiro impulso de Lílian seria se soltar de Tiago e mandá-lo para seu quarto, mas algo no modo como Tiago a olhava e seu tom de voz fez com que ela assentisse e deixasse que o garoto estendesse sua Capa da Invisibilidade sobre os dois. Lílian estava sem palavras quanto à sensação de usar a capa pela primeira vez, mas Tiago viu sua expressão e sorriu. As reações de todos eram sempre as mesmas, não importava a idade.

Andando meio curvados, para que seus pés não aparecessem, os dois atravessaram o buraco do retrato, assustando a Mulher Gorda, que perguntou numa voz esganiçada: “Quem está aí?!”, mas não obteve resposta.

Tiago a guiou por um caminho rápido e sem riscos até os jardins, e os dois seguiram até a floresta, adentrando um pouco a área antes do garoto retirar a capa de cima deles e acender a própria varinha, iluminando a pequena clareira onde se encontravam. Lílian acendeu sua varinha também e lançou um olhar indagador ao namorado, que respirou fundo antes de começar a falar.

“Lílian, eu... tenho algumas coisas para contar a você. Sabe, estar com você tem me feito pensar nas minhas atitudes e eu venho tentado consertar algumas coisas nos últimos dias – claro, nem tudo pode ser mudado, mas não custa tentar.” Lílian lembrou-se do dia anterior, quando vira Tiago pedindo desculpas à menina que se machucara naquele treino caótico na sala comunal. “E, também, algumas coisas eu ainda não estou pronto para resolver, mas um dia o farei”, Tiago lhe lançou um olhar significativo e Lílian entendeu imediatamente do que se tratava. “Acontece que, desde que começamos a namorar, nós dois conhecemos um ao outro muito melhor, e você é a pessoa mais transparente que eu conheço. Você nunca me escondeu nada, e eu sou grato pela confiança. Por isso, estou dando a maior prova de confiança para você agora.”

“O que quer dizer?”, perguntou Lílian, embora ela sempre soubesse que Tiago escondia algo muito importante dela.

“Você nunca se perguntou como eu, Sirius e Pedro conseguíamos sair com Remo durante a lua cheia?”, Tiago tinha um ar que misturava saudosismo e travessura. Lílian assentiu; aquela era, talvez, a maior dúvida que ela já tivera na vida. Costumava pensar que eles haviam descoberto algum feitiço ou poção que deixasse Lupin mais calmo e os permitisse continuar perto dele, mas eram apenas suposições. “Tem a ver com nossos apelidos. Vou te contar tudo.”

Tiago contou como Remo chamara a atenção dele e de Sirius durante o primeiro ano, parecendo sempre cansado e sumindo uma vez por mês. Contou como cada vez que voltava e era questionado, o pobre menino inventava as desculpas mais esfarrapadas. Contou como uma noite, esgueirando-se pelo castelo sob a capa, ele, Sirius e Pedro seguiram Remo e Madame Pomfrey até o Salgueiro Lutador e descobriram que o amigo deles era um lobisomem.

“Quando Remo apareceu de novo, nós fomos falar com ele. Acho que ele não esperava que nós descobríssemos nada, porque quando tocamos no assunto, entrou em pânico de um jeito que eu nunca pensei que ele podia entrar. Remo nos contou como tudo havia acontecido, e disse que entenderia se nunca mais quiséssemos olhar na cara dele.”

Lílian continuava calada, escutando tudo com um aperto horrível no coração. Ela sofrera um choque forte quando descobrira que um de seus melhores e mais queridos amigos era um lobisomem, e que ele não esperava por seu apoio quando ela soubesse da verdade. Imaginou como devia ter sido horrível para Remo, se expor daquela maneira para Tiago, Sirius e Pedro, e depois dizer que eles podiam ir embora se quisessem.

Tiago sorriu minimamente, como se soubesse o que se passava na cabeça da ruiva.

“Obviamente, não nos afastamos dele. Sabe, éramos crianças idiotas e não podia haver nada mais empolgante do que pensar ‘Ei, eu tenho um amigo lobisomem!’. Claro que nós nos sentíamos mal pelo sofrimento do Aluado, mas... em vez de focar na dor dele, resolvemos fazer algo diferente. Acho que nunca passei tanto tempo na biblioteca como naqueles dois anos, por Merlin.”

Tiago explicou como eles estudaram com afinco até descobrir um modo de os quatro poderem ficar juntos quando Remo se transformasse. Até que um dia acharam a solução e estudaram com mais vontade ainda, finalmente conseguindo os resultados quando chegaram ao terceiro ano.

“Mas que resultados são esses?”, perguntou Lílian, incapaz de conter a curiosidade. Tiago lhe lançou um olhar um tanto constrangido e culpado, como se soubesse que a garota brigaria consigo se dissesse a verdade. Lílian vasculhava a própria cabeça, à procura de algo que fizesse os quatro meninos mais bagunceiros de Hogwarts passarem tanto tempo na biblioteca. Nada lhe ocorria. Tiago bagunçou os cabelos, nervoso.

“Eu vou mostrar. Só não grite, por favor, amor.”

Pedir para alguém não gritar antes de mostrar algo, certamente não era o melhor jeito de manter a pessoa calma para ver o que devia. Mas Tiago não conseguiu encontrar um modo melhor de fazer aquilo, então continuou olhando Lílian nos olhos, enquanto se concentrava.

Lílian ofegou quando viu, lentamente, o corpo de Tiago começando a mudar de forma. Ele não conseguia mais ficar de pé, porque seus braços e pernas transformaram-se em patas. Seu tronco ficou mais largo, e seu rosto aos poucos deu lugar a um focinho castanho, mantendo os olhos esverdeados brilhando. Suas orelhas cresceram um pouco e ficaram pontudas, ladeando uma majestosa galhada marrom.

O cervo ficou parado por alguns segundos, encarando Lílian profundamente. A garota sentia suas pernas fraquejando e segurou-se numa árvore para não cair de vez no chão. Escorregou aos pouquinhos, até estar sentada, e podia jurar que os olhos do cervo brilharam em divertimento. Os cascos bateram suavemente no chão de terra quando ele se aproximou o suficiente para Lílian tocar seu focinho com dedos hesitantes.

Pontas...”, sussurrou, observando os chifres. O cervo assentiu levemente. Então Lílian entendeu. Os garotos haviam virado animagos, para que Remo não sofresse muito quando se transformasse. “Tiago... vocês...”

Ela não conseguia falar direito. Sentia-se uma pessoa horrível, por todas as vezes que exigiu de Remo alguma atitude quanto a Tiago e Sirius. Agora entendia por que ele nunca os punia, por que fingia não ver suas transgressões. Se ela fosse lobisomem e Dorcas e Marlene virassem animagas para lhe ajudar a suportar todo o horror mensal, ela também não seria capaz de se voltar contra as duas.

Demorou alguns segundos para Lílian perceber que estava chorando. O cervo se aproximou, preocupado, e lambeu suas lágrimas, deixando-se abraçar pela ruiva até que ela se acalmasse. Quando Lílian finalmente parou, percebeu que estava abraçando Tiago, que se transformara de volta para confortá-la.

“Ele nunca ficou triste com você, Lílian”, disse o garoto, sorrindo gentilmente. “Remo ficava chateado porque não podia te contar o motivo de nunca nos repreender. Mas nós nunca usamos isso como escudo às tarefas de monitor dele. Foi uma escolha que Aluado fez. Várias vezes eu quis dizer a você, mas se eu contasse naquela época, você provavelmente me jogaria em Azkaban por ser um animago ilegal.”

“Talvez”, Lílian riu baixinho, fungando. “Mas talvez eu considerasse bonito o gesto de vocês. Como agora.”

“Não podíamos arriscar”, Tiago riu.

Lílian concordou com um aceno. “Então seus apelidos são por causa das transformações?”, perguntou, e o garoto assentiu. “Por que Sirius é Almofadinhas?”

Tiago sentou de frente para ela, parecendo muito mais feliz agora que podia dividir as histórias com Lílian. “Ele vira um cachorro, um bem grande, mas suas patas são surpreendentemente macias.”

“E Rabicho?”

“Pedro vira um rato”, Tiago deu de ombros, porque aquilo não exigia muitas explicações. Lílian assentiu. “E o Remo é mais do que óbvio, certo?”

“Sim...”, ela sorriu melancolicamente.

Os dois permaneceram em silêncio por um momento, até que Tiago, temendo que Lílian voltasse a chorar em auto-condenação, decidiu contar sobre o Mapa do Maroto. Ele ficou satisfeito ao ver que estava conseguindo distrair a garota o bastante, e a conversa se estendeu por mais algumas horas, até que os dois decidiram voltar à torre da Grifinória e dormir um pouco. O caminho de volta foi feito muito mais rápido, e os dois apenas tiraram a capa quando alcançaram as escadas dos dormitórios.

Lílian o abraçou com força e beijou sua bochecha.

“Obrigada por confiar em mim, Tiago. Por me contar tudo isso. Por provar que eu estava errada sobre você.”

Tiago bagunçou os cabelos e praguejou baixinho porque sentia suas bochechas esquentando. Lílian sorriu docemente e beijou-o antes de subir as escadas para o dormitório. Aquela noite, ela sabia, acabara de conhecer o verdadeiro Potter. O garoto que tinha muitos defeitos, sim, mas que tinha um bom coração, que fora capaz de infringir uma lei apenas para que um amigo não sofresse sozinho. Lílian se orgulhava de dizer que estava apaixonada por aquele Tiago. Estava feliz por finalmente conhecer o verdadeiro, o que conquistara sua confiança e confiara nela. O Tiago com quem ela queria ficar para sempre.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Esse é o penúltimo capítulo, gente ;; A Parte II terminou aqui, e semana que vem chega o final. Espero que tenham se divertido lendo essa fic como eu me diverti escrevendo :3 Comentários são sempre bem-vindos *-* Até semana que vem!



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