How Far We’ve Come escrita por Lithium


Capítulo 7
5 — “Jealousy” Have A Lot Of Meanings


Notas iniciais do capítulo

LEIAM ISSO! LEIAM ISSO! LEIAM ISSO!

Oi pessoas! Como vai a vida?

Okay, eu sei que vocês devem estar me odiando por essa demora imensa de um mês e dez dias, MAS tudo sempre tem uma explicação, por isso deem uma chance as minhas.

Lembra que eu disse que estava com medo do nono ano? Pois é, MAS QUE CORRERIA DO CARAMBA! Ninguém tem mais tempo pra nada naquela joça! E ainda por cima temos que nos preocupar com boletim, formatura, colação, adeus amigos... Ninguém merece, sério. Agora me respondam: como é que você não fica com bloqueio criativo quando fora a rotina cansativa você está cheia de problemas pessoais?! Por isso, ME DESCULPEM MESMO POR ESSA DEMORA DO CACETE, porque eu sei que demorei muito e estou me penalizando por isso.

Agora é hora de agradecer, porque HOW FAR WE'VE COME JÁ TEM DUAS RECOMENDAÇÕES MEU POVO! ASHLEY BLACK E LIZ SUAS DIVAS SUPREMAS QUE EU AMO, MUITO OBRIGADA MESMO! ♥ ♥ ♥

Então, alguém aí percebeu que a classificação da fic mudou? Pois é, acho que eu estava meio chapada quando coloquei +13, MAS calmem, meninas que não gostam de hentai, porque +16 não é hentai nenhum. Ainda não está na hora de colocar sexo explícito em HFWC. Isso só acontecerá na próxima temporada e vou sempre avisar quando tiver!

A tradução do título do cap é: "'Ciúmes' Tem Muitos Significados" ;)

Gostaram da nova capa? Cortesia da Scar, uma das melhores designers desse mundo chamado Nyah.

Pessoal, minha criativity pra essa fic está de volta e muitas ideias para HFWC surgiram, e eu aposto que vocês vão adorar quando elas chegarem! Hahahaha, a fic está começando, lembram? Mas este é o capítulo cinco, por isso, tudo o que acontecer por enquanto, tal como o novo casamento de Hefesto (que vocês vão odiar após lerem esse capítulo) só fará parte do começo. Muahahahaha, sou muito má, eu sei.

Quem shippa Percabeth vai me odiar por esse cap, mas acalmem-se, pessoal! Percabeth é o shipp que tem mais cenas, lembram? Então só tenham paciência, sou uma escritora de treze anos com muitos casais para organizar, hehehehe.

Outra coisa que vai entrar bastante em evidência agora é a comédia. De acordo com meus amigos e parentes, eu sou engraçada ft. maluca, portanto, sei fazer uma pessoa rir propositalmente ou não, então acho que posso causar boas risadas... Mesmo que na maioria das vezes eu faça comédia sem perceber e.e

Sei que estou enchendo o saco com essas notas desse tamanho, mas quero agradecer as divas que comentaram no cap anterior. Valeu mesmo, girls ♥

Leiam as notas finais também, preciso perguntar uma coisa a vocês lá.

Enfim, bora ler, meu povo!

Enjoy!



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Leia as notas inicias. Muito a dizer.

Enquanto corria para a quadra, Leo pensava em seus amigos.

C’mon, Leo! – Nico exclamou, quase amassando permanentemente a cara de Leo com uma bola de basquete. – Levanta essa bunda desse banco e VEM TENTAR ME VENCER, cacete!

– Não – ele respondeu tranquilamente. – Prefiro ficar aqui na arquibancada mesmo, irritando você.

Nico grunhiu irritado, exatamente como Leo queria, e direcionou o olhar para Luke.

– E você, Luke? Quer tentar me vencer?

Sentado na arquibancada, ao lado de Leo, Luke negou.

– De jeito nenhum. Joguei o dia inteiro, não tenho energia para jogar nem se você me desafiasse... E com certeza eu venceria você, baixinho.

No centro da quadra, Jason bufou.

– Qual é, Luke. Nico pode ser pequeno... Mas o cara consegue vencer você.

– Eu ficaria irritado se eu não estivesse ocupado demais...

– Pensando nas pernas gostosas da Thalia? – Percy supôs, enquanto guardava as bolas de basquete no suporte.

– Vá à merda, Percy.

– Alguém aí percebeu que todo santo dia alguém manda o Percy ir à merda? – Nico perguntou, e todos (menos Percy, claro) riram. – Gente, eu estou falando sério. O Percy vai à merda todo dia.

– Eu vou te estrangular até que você fique azul – Percy ameaçou, parando por um momento de organizar as bolas. – Onde as meninas estão?

– Aula de ioga – Leo respondeu. – Antes de vir para cá, pude ver Bianca arrastando Lilith para a aula de ioga dela...

Luke riu ao imaginar a cena.

– Lilith emuma aula de ioga? Lilith junto de Bianca em uma aula de ioga?! Vão demolir a nossa escola – ele brincou, rindo novamente em seguida. – Mudando de assunto: eu soube que a nona série tirou as primeiras fotos para a graduação.

– No começo do ano? – Leo estranhou. – Povo apressado... Puff, só podem estar querendo fazer inveja na gente. Por que temos que ter doze anos mesmo? Ah é. Nascemos depois deles. Eu não suporto o ginásio, pessoal. Aliás, eu não suporto a sétima série. Poxa, não podemos fazer nada! Quem participa dos torneios municipais? O time da nona série. Quem participa dos torneios estaduais? Novamente o time da nona série. Quem participa dos torneios regionais? Opa! Olha que é aí que os da nona são derrotados pelo pessoal do colegial!

– O colegial deve ser pior que o ginásio, isso sim – Jason disse. – Digo, teremos mais liberdade e tudo mais, porém as responsabilidades são maiores, o que é o fim do mundo. E ainda temos que nos preocupar com universidade e aquela coisa toda do adeus aos amigos.

– Nem me fale! – Luke exclamou. – Mas aí está: eu quero mais é ser livre. Meu pai é um pé no saco.

– Você está descrevendo o seu pai ou a minha família? – Nico perguntou, sentando-se no chão da quadra, mesmo, e colocando a bola embaixo do braço direito. – Porque está parecendo muito com a minha família. Sério, não suporto ninguém ali. Só a Bi para jogar uma luz ali, mesmo, porque senão...

– AH MEU DEUS! – Percy gritou de repente, sobressaltando seus amigos. – PESSOAL, EU TIVE A MELHOR IDEIA DA HISTÓRIA!

– Egocêntrico... – Nico brincou.

– É sério – Percy insistiu.

– Opa, opa, opa! – Leo exclamou. – Aquietem seus traseiros jogadores de basquete aí, porque eu também estou sabendo que esse é o fim do mundo! Percy Jackson está sendo sério pela primeira vez! Podemos fazer igual aos seriados e nos proteger embaixo do piano da sala de música?

– Leo, você é estranho – Jason disse.

Enquanto seus amigos riam, Percy tinha uma cara que sugeria uma sede por assassinato (de Leo), porém ele apenas se sentou no chão da quadra, como Nico fez.

– Não precisamos nos despedir quando formos para a universidade daqui a sete anos. Ouçam: quando estão nas universidades, os estudantes costumam arranjar uns colegas de quarto para pagar o aluguel de um. Por que não alugamos um apertamento para nós cinco quando o colegial acabar?

– Apartamento?! – os quatro perguntaram, em perfeito uníssono.

Percy acenou com a cabeça, sorrindo.

– Sim! Ia ser incrível! Terminaríamos a escola, iríamos para a universidade e não precisaríamos nos despedir de ninguém!

– Quem não vai se despedir de ninguém? – Bianca perguntou, entrando na sala e sendo seguida de perto por Lilith.

– Nós cinco – Percy respondeu com um sorriso enorme do rosto.

– É interessante? Porque qualquer coisa é mais interessante que aquela aula chata – Lilith disse. – Um bando de mulheres se alongando em uma bola giganorme de pilates. Como alguém suporta aquilo?

– Vai por mim, essa é uma pergunta que eu faço a mim mesmo todo dia de manhã – Nico brincou. – Mas enfim, Percy sugeriu que nós cinco alugássemos um apartamento depois do fim do colegial.

– Vocês duas podiam alugar um no mesmo prédio que nós – Jason sugeriu. – Ia ser legal. Sem despedidas chatas pós-colegial nem nada do tipo.

– Acham mesmo que daria certo? – Luke perguntou, mostrando com sucesso o quão sabe ser positivo. – Ainda faltam sete anos. Muita coisa pode acontecer até lá.

– A vida é um jogo de azar de Las Vegas sem fim – Lilith filosofou, sem sucesso nenhum, claro. – Então, vamos jogá-lo. Vai que dá certo.

Então, ali estavam eles. Dentro do Princesa Andrômeda, no meio do Oceano Pacífico, onde tudo estava começando a dar errado. Mas quando Leo escancarou a porta da quadra, nunca se sentiu tão aliviado ao ver Nico chamar Lilith de baixinha por não conseguir tirar a bola de basquete das mãos dele.

– Aconteceu alguma coisa? – Nico perguntou.

– Muita coisa – ele respondeu indicando as arquibancadas com um movimento de cabeça.

Os dois se sentaram cada um ao lado de Leo, enquanto ele pensava em uma forma de começar a contar.

– Como foi para vocês... Quando souberam que teriam que viver apenas com o pai de vocês?

– Nunca pude ter uma reação – Lilith respondeu, estranhando o rumo da conversa. Ela e os amigos quase nunca falavam sobre as partes complicadas das relações com os pais — bem, ao menos não daquela forma. – Você sabe disso. Minha mãe se casou com outro cara quando eu tinha três anos. Os dois se mudaram para algum desses países que não estão no mapa e fim.

– Bem... Eu também não pude reagir demais... Digo, minha mãe me abandonou quando eu era pequeno, então...

Leo suspirou.

– Quando... Quando a minha mãe morreu naquele incêndio – começou Leo, de modo cauteloso, já que detestava falar sobre aquilo com quem quer que fosse. Mas ele achava mais fácil falar sobre isso com Lyly e com Nico. Eles também não tiveram mães para ficarem com eles durante toda a vida. –, meu pai conversou seriamente comigo logo após o enterro. Ele fez um longo discurso sobre casamentos, o ciclo da vida, a morte... E, bem, eu tinha cinco anos, o que fazia de mim meio ingênuo quanto a toda essa coisa. Mas então eu perguntei para o meu pai se ele se casaria novamente. A verdade é que eu não queria alguém no lugar da minha mãe, uma madrasta... E ele disse que nunca encontraria alguém igual à Esperanza, e me prometeu nunca mais se casar.

–... E ele se casou de novo – Nico completou, mesmo que fosse só um palpite.

Pesarosamente, Leo suspirou.

– Ele convocou uma reunião de família agora a pouco, e fui achando que só seria um discurso sobre “a importância da família unida, blá blá blá”, mas eu acabei esbarrando em Piper no caminho.

Lilith arregalou os olhos e trocou um olhar com Nico, que estava no mesmo estado.

– Piper?! – ela perguntou. – Ah, cara, não me diga que...

Com os lábios crispados, Leo respondeu:

– Meu pai vai se casar com Afrodite. Pela terceira vez.

A quadra caiu em um duradouro silêncio. O que os dois poderiam dizer em uma situação daquelas? Talvez nem mesmo Bianca, a “psicóloga particular” de todos ali, tivesse algo a dizer. Mesmo que Leo dificilmente falasse sobre a morte da mãe, Lilith sabia que Leo se culpava até hoje por ter causado o incêndio que causara a morte de Esperanza Valdez.

E o silêncio se alastrou por mais um tempo. Ninguém parecia ter coragem de falar, até Nico quebrar o silêncio.

– C’mon, dude – começou. – Eles sempre acabam se casando de novo, mais cedo ou mais tarde. Nunca param... E raramente seguem a regra do “até que a morte os separe”.

– Então, por que Apolo está solteiro desde que Lilith era um bebê?! – a voz de Leo subiu uma oitava enquanto ele rebatia. Parecia querer estrangular Nico.

Já Nico olhou para Lilith de forma mecânica, provavelmente atrás de apoio. Mas ela não sabia o que dizer. Como iria separar aquela briga?! E Leo tinha um bom argumento: enquanto Hefesto tinha quarenta e cinco anos, Apolo tinha apenas trinta e oito.

– De qualquer forma... Tenho certeza que meu pai não quer mais compromisso com mulher nenhuma, por isso eu aposto que ele sai ficando com todas por aí – disse Lilith. – Ao menos o seu pai tem coragem de realmente se casar com alguém... Imagine o quanto seria estranho acordar de manhã e ver uma mulher desconhecida no quarto do seu pai?

Isso acontecera três vezes. Ela nunca reclamava, afinal, por mais que a morte da mãe ainda doesse, seu pai merecia ser feliz. O juramento dizia “até que a morte nos separe”. A morte já havia os separado. Seria egoísmo da parte dela se reclamasse.

Leo desviou o olhar de Lilith, um gesto claro de que não queria mais nenhum tipo de conversa.

De repente, Nico se levantou de súbito e serrou os punhos.

– Ah, quer saber de uma coisa?! – gritou ele. – Estou no meio do Pacífico condenado a um navio de cruzeiro idiota cheio de restaurantes, salões de festas, piscinas e demais coisas comuns em um navio de cruzeiro. Cansei de ficar sentado, parado, olhando para o mar...

– Você está aqui dentro há menos de cinco horas – rebateu Leo.

–... Então, Valdez, levante logo essa bunda mexicano-americana e venha se divertir!

Ainda sentado, Leo ergueu as sobrancelhas.

– Bunda mexicano-americana, Di Ângelo?! Isso é sério?

Nico fechou os olhos e suspirou.

– Cale a boca, Leo. Só levante logo e siga-me. Sei o que fazer. Vamos até o outro oposto da quadra...

. . .

Ainda naquele dia, Luke se encontrou com Thalia mais uma vez.

Dessa vez, Thalia se encontrava na Hot Zone do navio, novamente despejando a raiva em um jogo de fliperama. Luke se aproximou cautelosamente, e se curvou no ouvido de Thalia.

– Olá – ele sussurrou.

Como da última vez, ela teve um sobressalto e largou os controles do jogo de repente, mas dessa vez, não culpara Leo.

– Luke – arfou ela. – Oi. Um dia você ainda me mata do coração.

Divertidamente, Luke riu.

– Matar você do coração? Você é durona – disse ele, com um meio sorriso. – Estava jogando o quê?

Thalia bufou.

– Pac-Man – respondeu, dando as costas ao equipamento. – Me sinto como o Sr. D agora.

– Se existe alguém que conhece o nosso professor de Educação Física, esse alguém sou eu. Dionísio gosta de um bom jogo de Pac-Man e uma partida de Pinoche, mas ele gosta mesmo é de um bom vinho, vá por mim – se vivesse em um desenho animado, uma lâmpada teria se acendido na cabeça de Luke. – Vinho me lembra comida, então... O que fez com o molho de pimenta?

– A pergunta é “O que eu farei com o molho de pimenta”? E não te darei essa resposta. Ficará na curiosidade. Aliás, você não devia estar, sei lá, quicando bolas por aí com o meu irmão e seus amigos suados?

Luke fingiu-se de ofendido.

– Somos homens jogadores de basquete, ué. Ainda não inventaram desodorante para os jogos contra a Goode... Ou para qualquer outro jogo. E você? Não deveria estar na biblioteca do navio com Annabeth, sei lá, lendo algum livro?

Thalia arregalou os olhos.

– Nunca mais fale comigo!

Ele acabou rindo, e mesmo contra a vontade, Thalia o acompanhou. Luke gostava de Thalia – a considerava uma ótima amiga. Fora ela quem o fizera acreditar em destino, afinal, é coincidência demais alguém fazer um novo amigo no time e no mesmo dia ficar amigo da irmã desse amigo (?).

– Mas já que entramos nesse campo de vinho... Quer jantar comigo amanhã à noite?

Ela franziu as sobrancelhas.

– O que seria isso? Um encontro?

– Na verdade, seria um amigo mostrando a uma amiga o sabor da comida do restaurante Premium do Princesa Andrômeda. Sua mente está bem safadinha, não é, Thalia Grace?

Mas ele nunca pôde ouvir os muitos insultos da parte de Thalia, porque foram interrompidos por um pigarro antes mesmo de começarem.

O sangue de Luke gelou. A uma máquina de fliperama de distância, Jason Grace os encarava com uma cara nada feliz.

Shit. Merda. E muitos outros palavrões. Por que diabos ele não olhara ao redor? Maravilhoso. Agora Jason achava que ele queria sair com Thalia (okay, ele precisava admitir, Thalia era bonita. Muito bonita. E não seria mal sair com ela...).

– Restaurante Premium do Princesa Andrômeda, Luke? – perguntou Jason, com os dentes cerrados.

A indiferença de Thalia parecia só aumentar sua irritação.

– Qual é, Jason! – ela exclamou. – Luke só queria me mostrar a comida. Vai fazer o quê, dar um ataque de ciúmes e me proibir de sair com um amigo?

Ignorando totalmente a pergunta, Jason focalizou Luke como um leopardo focaliza uma presa – mais especificamente, quando a presa está extremamente gorda e cheia de carne e quando o leopardo está magro ao ponto de ser só pele e osso e, obviamente, totalmente faminto.

– Por que não anda um tiquinho, Thalia? Tenho que ter uma conversinha com meu amigo.

– Porque eu não quero andar para merda de lugar nenhum! Larga de ser chato. Não é nada demais...

Luke agora tinha bastante culpa no cartório. Sete anos eram mais que suficientes para que Jason soubesse que Luke gostava de cantar garotas.

Mas o que Jason disse em seguida era tão surpreendente que poderia chocar até uma das pessoas mais indiferentes desse planeta.

– Mas que droga, Thalia, eu não estou com ciúmes de você e não vejo problema nenhum em você sair com o Luke!

Thalia ficou estática, e Luke desconfiava que ele devia estar muito parecido com alguém que acabou de levar um soco.

– Não? – perguntaram Thalia e Luke, em uníssono.

– Não! – Jason exclamou. – O que eu tenho para tratar com Luke não têm nada a ver com isso! Pelo ao contrário, é sobre o Leo.

Thalia fechou a cara e Luke arregalou os olhos. O que Leo aprontara dessa vez?

– Justo o Valdez – praguejou. – O que ele fez dessa vez.

– Nada disso, maninha – Jason respondeu. – O assunto é extremamente particular.

Ela revirou os olhos.

– Tudo bem, então, eu saio – e voltou-se para Luke. – Vou estar por aí. Depois lhe dou a resposta quanto ao jantar.

Quando Thalia estava longe o suficiente para não ouvir mais nada, Jason abriu a boca:

– Lilith acabou de me enviar uma mensagem dizendo que Afrodite e Hefesto vão se casar pela terceira vez, levando em conta o fato de Hefesto ter prometido a Leo que nunca mais se casaria com nenhuma mulher depois de Esperanza.

– Wow – fez Luke, sem reação. – Como... Como está o Leo?

– Meio desanimado, mas Lilith disse que Nico botou a mente para funcionar e teve “uma ideia”.

Luke riu.

– Puta merda, cara. Não quero nem saber o que o Nico vai... – mas ele se interrompeu quando Jason mostrou um SMS em que o próprio Nico dizia o que iria fazer. – Okay, isso vai além do que eu pensei.

– Não é? – perguntou Jason, sorrindo. – Belo tratamento esse que nosso amigo foi arranjar. Leo vai ficar super animado se não morrer durante. De um jeito ou de outro, vamos sair daqui. Até que Nico consiga preparar tudo, é provável que Hefesto se case novamente...

– Não importa o quanto demore, vai ser demais! – interveio ele. – Agora, vamos indo. Vamos seguir a sugestão “por hora” de Nico e vamos jogar uma mini partida de basquete. Estou com saudade de correr por uma quadra.

Luke foi em direção a saída da Hot Zone, sem perceber que não estava sendo acompanhado por Jason até que ele o chamou.

– Luke?

Luke parou e virou-se de costas, meio desconfiado.

– Sim?

– Se quebrar o coração da minha irmã, eu te atiro aos tubarões.

. . .

Quando a noite caiu, Piper estava definitivamente exausta. Em um único dia, ela entrara em um cruzeiro duradouro, salvara a vida de Jason, virou irmã de consideração de um dos seus melhores amigos, viu um jogo de basquete com apenas cinco jogadores (cortesia de Jason) e ainda teve que ouvir os preparativos de sua mãe para o casamento. Ninguém merece.

Assim que sua mãe a deixou respirar, ela foi direto para o seu quarto (vazio, já que era a única de suas irmãs que tinha um quarto próprio) e encarou o céu da meia-noite.

Mesmo com a companhia frequente dos amigos, Piper se sentia sozinha com essa ideia de casamento com Hefesto. Mas que droga, eles queriam divórcio triplo, é isso?!

E se ela e Jason começassem a namorar? Ela namoraria o seu melhor amigo e melhor amigo do seu irmão de consideração que também é seu amigo? Que confusão do caramba. E olha que ela quase nunca falava gírias.

Passando as mãos pelos cabelos, Piper deitou-se na cama e começou a encarar o teto. Queria saber por que diabos a adolescência precisava ser assim. Mas então, ela se lembrou – já era maior de idade, tinha dezoito anos e a adolescência verdadeira havia acabado, e agora era apenas uma palavra usada como consideração, nada além. Ela já fazia parte daquelas pessoas com idade entre dezoito e vinte e cinco anos, os famosos “adolescentes” nem tão novos assim. Ninguém merecia aquilo. Sem nenhuma brincadeira. O que ela era agora? Um paradoxo? Não, ela era um meio termo. Algo só fica “entre”. Assim como os seus amigos.

Então, Piper entendeu o que Atena quis fazer quando sugeriu a ideia daquele cruzeiro. Ela não queria que comemorassem a formatura, muito menos que conhecessem um oceano de perto. Ela queria que aproveitassem o fim da adolescência.


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Notas finais do capítulo

O.o Chocante, não? O.o Ou não?

Sempre quis escrever sobre como esses cinco melhores amigos que não têm quase nada em comum (repito isso para mim mesma quase toda vez que penso nessa fic. Um pegador, um fofo, um egocêntrico, um comediante e um gótico. Como pode? I don't know... I guess) e imagino algo bem divertido, mas ainda não tive a oportunidade de colocar a cena na fic, então esperar, né?

Que será que nosso gótico Ghost King Nico lindo vai aprontar? Time to mystery... e.e E o Jason, o que vocês acham? Ele apenas alertou o Luke ou está realmente se doendo de ciúmes por dentro? Sei não, hein... E o Luke também tá que convida a Thalia para "conhecer restaurantes"... Quanto o raciocínio da Piper, é, de fato ela acertou o que Atena queria. Sabe-se lá por quanta coisa esse povo vai ter que passar nesse fase de "meio termo" (eu sei, hehehe).

Agora, quanto ao que eu queria perguntar a vocês: Vocês acham que eu devo fazer looks no Polyvore para sinalizas as roupas das garotas ou não? Só dizerem, meus amores.

Enfim, vou ficando por aqui... Até o próximo (que já está sendo escrito!)!

Kisses,

♥ Mel ♥

P.S: Sim, o problema nas notas está resolvido. E ai do Nyah! se cortar mais uma vez!