Os Marotos - The Bodyguards escrita por Nina Black


Capítulo 12
Evans Fashion and Beauty


Notas iniciais do capítulo

OI gente linda do meu coração!
Eu sei que demorei, e muito. Mas os trabalhos de escola não deixaram eu ser feliz.
Eu queria agradecer imensamente a leitora Olga Simoes pela linda recomendação.
Obrigada Sweety.
Agora eu espero que gostem do capitulo, pois fiz com muito carinho.



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POV Marlene:

No dia seguinte em que liguei para Lilian, eu e Sirius fomos a loja da mãe dela para escolhermos as roupas para ir a tal festa.

Não gosto muito de festas, mas eu posso sentir que essa vai ser diferente, não me pergunte o porque.

Chegando lá nos encontramos com Dorcas e Remo. Sirius e ele foram para um lado, e Dorcas eu ficamos em um outro lado, perto dos vestidos de baile. Estava olhando um vestido vermelho bem sensual, quando ouço alguém me chamando. Admito que já estava começando a me acostumar com a voz.

– Lene, pode me ajudar? - Sirius perguntou ficando ao meu lado, não sei o que Dorcas achou graça, que ela saiu dando um risadinha pra mim, e foi ao encontro de Remo, que pelo jeito estava precisando da ajuda dela também.

– Claro, o que precisa? - Eu disse deixando o vestido de lado, ele viu o que eu fiz e olhou o vestido.

– Vai com esse vestido á festa? - Ele perguntou sorrindo, um sorriso que eu não sabia muito bem o que era.

– Não... - Eu tomei o vestido da mão dele, que me olhou, mas parece q não estava achando graça, ou coisa do tipo, ele parecia estar me olhando, mas com a cabeça em outro lugar. - Sirius? Sirius?

– Ahn, oi? Desculpe, estava com a cabeça em outro lugar.

– Queria me pedir ajuda?

– Sim, eu, sinceramente, não sei o que vestir, nem o que comprar, nunca fui a uma festa dessas como convidado e... - Eu tapei a boca dele com a minha mão, delicadamente, e claro, e em seguida o puxei para a sessão de roupar masculina.

– Vem. - Eu disse para ele, que sorriu e em seguida me seguiu.

Depois de um tempo vendo vários ternos, smokings, blazers, calças sociais, etc. Achei algumas peças e pedi para que ele experimentasse.

– Experimenta, e depois vem aqui me mostrar, ok? - Eu entreguei várias peças para ele, que ficou ate meio tonto de tanta roupa. Vou experimentar as minhas, se não estiver aqui, é só esperar, ok?

Eu sai da área de roupas masculinas e fui ver o meu vestido.

Bem, tinha o vermelho, que parecia ser minha ultima opção, apesar de eu gostar muito de vermelho. Mas tinha outros melhores. Tinha um branco bem rodado, que eu gostei, mas achei que não combinava comigo.

Tinha um vinho que eu achei muito bonito. mas o que mais me chamou a atenção foi um vestido cor de pêssego, que era um pouco rodado, e era de apenas uma alça, e tinha uns detalhes dourados na cintura, que ficava lindo. Com uma sandália dourada que eu tenho em casa iria ficar maravilhoso. Bem, era esse.

Olhei para onde ficava o provador masculino, e vi que Sirius me esperava. Não sei o que aconteceu comigo, mas eu fiquei um pouco tonta, bem, eu senti alguma coisa quando o vi vestindo um smoking preto com cinza. Ele me viu e sorriu sedutoramente. Ele quer me enlouquecer, só pode!

– Você está linda, Marlene. - Ele disse sorrindo.

– Você também não está nada mal, Sirius. - Eu disse. Mas quando me dei por mim, ele e eu estávamos próximos demais.

Ele me olhava com aqueles olhos negros como a noite, mas eles tinham um brilho diferente, um brilho que percebi que me atraia de um jeito muito estranho.

– Estamos perto demais, vou acabar amassando seu terno - Eu disse saindo de perto dele, e me virando para ir ao provador tirar o vestido. nem me arrisquei a olhar para ele de novo.

POV Lilian:

Eu e James chegamos meio que atrasados, Se meu pai não tivesse nos enrolado, chegaríamos a tempo. Mas enfim...

Chegando lá ele foi para a sessão masculina, e eu fui atrás dele. Tenho certeza que ele não vai conseguir achar a roupa certa para ir ao baile. E é por isso que eu estou aqui.

– Posso te ajudar? - Uma atendente saiu do nada. Ela era loira, alta e magra. E olhava de um jeito para James, que eu não gostei muito. Não, não é isso que estão pensando. Ou é? Bem... Só sei que me importo com ele, e não vou deixar ele cair na trela de qualquer loirinha por aí.

– Ele está acompanhado, e posso ajuda-lo, mas mesmo assim, obrigada. - Disse o mais simpática possível.

– Eu sou a funcionária da loja, digamos que tenho o dever de ajudar os clientes que vem fazer compras aqui, como a senhorita e seu amigo. - Ela retribui a delicadeza, mas tenho certeza que ela está me esganando mentalmente. James percebeu isso e falou comigo.

– Acho que vi o Sirius e a Marlene, vamos?

– Vamos James. - Eu o segui.

Encontramos os dois, mas quando eu ia chegar perto da Lene, ela sai depressa ao vestiário, acho que ela nem me viu. Sirius parecia meio estranho, como se tivesse visto um unicórnio ou coisa parecida. James ficou com ele e eu fui atrás da Marlene.

Eu vi ela entrando no vestiário e fui atrás dela. Chegando lá, vi a mesma loira que estava nos atendendo, recolher o vestido da lene e leva-lo ao caixa, acho que a morena já tinha se decidido.

– Lily! Quanta demora! O que aconteceu? - Marlene falou assim que me viu. - Ainda temos que escolher seu vestido. - Ela me puxou para longe do provador, e nem deu tempo de falar nada, pois no momento seguinte ela já estava com uns vinte vestidos na mão e percebi que Dorcas estava do um lado, ela segurava apenas um vestido azul céu.

– Oi, Lily! Demorou, hein? - Dorcas disse mais sorridente que o normal. Não é pra falar nada, mas essa "estadia" que o Lupin está ficando na casa dela está fazendo muito bem para Dorcas.

No final, acabei por escolher um vestido branco, pouco rodado, tomara que caia, e com uns detalhes em dourado no busto, mas nada muito extravagante. Dorcas ficou com o vestido azul, o que combinou com os olhos dela.

– Onde estão os rapazes? - Eu perguntei depois de um tempo.

– Acho que ainda estão experimentando as roupas. - Dorcas falou.

– E depois nós que somos as enroladas! - Marlene disse e saiu em rumo ao provador masculino, e fomos atrás dela.

Nem precisou chegar ao nosso "destino" para ver o empecilho que nos atrapalhava d ir embora da loja da minha mãe.

A atendente loira conversava animadamente com os três.

Não, eu não estou com um pingo de ciúmes. Eu só não quero que ela olhe para o James com esses olhos carnívorosamente castanhos. (não sei de onde tirei isso). Quem dirá conversar com ele!

Eu e as meninas encontramos os meninos, e, indiretamente, entramos na conversa.

Ah, a loira, que se chama Debrah, mora no bairro vizinho de deles, que meigo!

– James, a conversa está boa, mas nós temos mesmo que ir embora. - Eu disse e as meninas concordaram. Logo, Sirius e Remo saíram com Dorcas e Marlene para pagarem as roupas deles, e aproveitaram e levaram a de James. Mas a carrapato oxigenada não largava dele. O que estava me deixando levemente nervosa.

– James. Estão nos esperando. - Eu sempre repetia isso, ele tentava sair, mas ela sempre inventava outro assunto e ele caia na lábia dela novamente.

Homens...

Por fim, eu estressei.

– James. Vamos, agora! - Eu disse séria e ele se assustou. Quando Debrah ia começar mais um dos seus assuntos aleatórios, eu disse a ela. - Me desculpe, mas temos que ir mesmo.

– O quê? Por que nós? Ele é seu guarda-costas por acaso? - Ela perguntou colocando a mão na cintura.

– Tecnicamente, sim. Foi um prazer te conhecer, mas Lily tem razão, temos que ir. - James disse saindo de perto e indo a porta de saída.

Quando eu ia sair, alguém me chama. E era Debrah.

– Eu não sei o que é seu, mas pelo jeito não são namorados, nem coisa parecida. Então, ele não precisa ser seu cachorrinho. Deixe ele ser feliz. - Ela disse sorrindo em seguida, mas eu continuei séria.

– Ele vai ser feliz, mas não com você ao seu lado. - Eu disse. Na verdade, não sabia ao certo. Talvez ele tenha realmente gostado dela.

Não... Acho que não... Ela não é o tipo dele.

– Ei, sou um funcionária desta loja, posso te banir daqui. - Ela disse em tom autoritário.

– Meu nome é Lilian Evans. Filha de Daisy Evans, e sua futura chefe. Isso se você aguentar ficar aqui até lá. Então... Acho que eu estou mais no direito de banir você. - Eu disse e sai em seguida.

James estava me esperando do lado de fora, encostado no carro, girando as chaves do mesmo em um dedo, parecia estar olhando para o nada, mas quando ele aterrissou e me viu, ele sorriu, entrou no carro, eu também e deu partida para irmos embora para casa.

– Acho que você e a Debrah não se deram muito bem. - James comentou enquanto estávamos entrando no meu condomínio.

– Pois é.

– Não sei porque, ela parece ser gente boa. - Ele disse. Meu dia não está lá aquelas coisas...

– Eu só não fui com a cara dela, e quer saber, ela também não foi com a minha. Mas foi com a sua. Estranho, não?

– Então você acha estranho uma pessoa ir com a minha cara. - Ele perguntou mais irritado.

– Não foi isso que eu disse. Eu disse que é estranho ela estar quase beijando na sua boca. E você deixar!

– Não precisava me tirar dali, eu sei me cuidar. - Ele disse já estressado, e eu mais ainda.

– Não tanto quanto devia. - Eu disse cruzando os braços.

– Até onde eu sei, EU sou SEU guarda-costas. Não vice-e-versa!

– Então tentar te afastar de uma coisa que é ruim pra você é virar seu guarda-costas? - Eu perguntei o encarando, mas ele não me encarava de volta.

– Não foi isso que eu disse. Eu disse que meu dever é te ajudar.

– E quem te ajuda? - Eu perguntei irritada e ele não respondeu.

– Não preciso de ninguém! - Ele disse estressado.

– Todo mundo precisa de alguém! Inclusive os mais grossos!

– E as chatas? Também conta? - Fiquei uns minutos de silêncio, absorvendo essas palavras, e acabei percebendo que meus olhos estavam cheios d'agua. Mas acho que ele não percebeu, pois estava vidrado na rua.

– Quer saber, James! então faça o que quiser da sua vida! Nunca mais vou dar palpite! - Eu abri a porta com o carro em movimento, e ele acabou freiando de uma vez, o que me fez bater a cabeça na porta. Percebi que virou um corte quando senti o sangue escorrer.

– Lilian! - James falou preocupado. - Você está bem?

– Estou ótima, Potter! - Eu disse chorando, e ele me olhou assustado.

– Lilian... Entra no carro. Vamos pra um hospital, pra fazer um curativo e...

– NÃO! - Eu gritei. Sorte que não tinha ninguém na rua uma hora dessas. - Você não querer ficar com uma chata, vai? - Eu peguei minha bolsa e sai correndo e o deixei lá.

Fui até o parque. O que ficou meio longe, então na metade do caminho comecei a andar de novo.

Me sentei em um banco, quase perdendo o folego e comecei a chorar. Dói, dói demais.

Mas o problema, é que eu não sei porque.

Peguei um lenço que carrego dentro da bolsa e comecei a limpar o sangue que escorria em minha testa. Não foi um corte feio. Foi mais um raspão ou coisa do tipo.

– A moça está sozinha? - Um homem perguntou atrás de mim, o que me deu arrepios. Eu me virei. Ele estava de terno preto, e um chapéu, que mal dava para se ver o rosto dele. Só sei que ele tinha um dente de ouro, e um cavanhaque.

– Quem é você? - Eu perguntei ficando na defensiva.

– Sou um mero homem, que passava por aqui, e te vi chorando. Uma moça tão linda não devia chorar tanto assim. Me diga, o que aconteceu. Sou um estranho, pode se desabafar comigo. - Ele se sentou do meu lado, e sua voz foi ficando mais suave e cautelosa.

– Eu tenho um... Amigo, que eu achava que me entendesse. Sempre tentei ajuda-lo, sem nada em troca, e agora que eu o evito de entrar em uma fria, ele simplesmente briga comigo.

– Oh, que pena. Mas como você fez esse machucado na sua testa? - Ele perguntou apontando para meu rosto.

– Eu tentei sair do carro em movimento, ele freou e eu bati a cabeça. Sei que foi infantil, mas eu estava... Estou estressada com ele. - Eu disse olhando para o chão.

– Eu sinto muito, Lilian. - Ele disse. E eu comecei a desconfiar.

– Espera. Eu nunca te disse o meu nome. Como voc...?

Foi tudo muito rápido, ele agarrou meu pescoço e me enforcou, mas antes que eu pudesse cair, alguém dá um soco na cara dele. Só depois que o oxigênio volta para meu cérebro que consigo ver quem é.

– James. - Eu digo em voz baixa enquanto ele bate no outro. Depois que recupero minha força e consigo me manter em pé. Vejo que o cara já correu, e James está recuperando o fôlego na minha frente. Ele coloca a mão na barriga e faz uma careta de dor.

– Você está bem? - Ele pergunta e examina meu machucado.

Ai uma pontada vem na minha cabeça, e eu desmaio, mas antes que eu caísse no chão, sinto James me segurando.

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Notas finais do capítulo

Aqui tô eu de novo. Espero que tenham gostado. Tadinha da Lily, e do james também.
:
ps: quem gostou da capa do Remo?