Doce Despertar de Um Vampiro escrita por Jacqueline Sampaio


Capítulo 2
Capítulo 2




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Bella: Onde... –Abriu os olhos marrons fitando uma bela pintura de arcanjos no teto. Levantou-se um pouco, estava em um luxuoso quarto. A cama, esta grande, tinha lençóis de seda vermelho cobrindo-a. O local era escuro dotado de um goticismo tenebroso para a jovem.

 

-Finalmente despertou. Estava deveras exausto de velar pelo seu sono, humana. –A voz vinha de um ponto negro do aposento. Bella olhou de esguelha para o local vendo um jovem trajando negro até a alma, bebericando algo parecido com uma taça de vinho. Ela não tinha idéia de quem poderia ser, mas sabia de algo: aquele olhar de frieza dirigido a ela era tenebroso! Afastou-se da cama indo ao chão. Correu cambaleante até a porta abrindo-a desesperadamente enquanto Edward aproximava-se. Saiu antes que este chegasse mais perto. A casa era grande e escura, foi difícil chegar até a porta de entrada, mas em fim conseguiu. Antes de abri-la, já sentindo os raios solares iluminarem um pouco o local escuro, sentiu uma mão fechar a porta que havia aberto parcialmente. Edward segurou o braço feminino puxando-a e fazendo Bella ir ao chão. A jovem o olhava, assustada.

 

Bella: Quem... Quem é você?

 

Edward: Um jovem que já está arrependido por ter salvado sua vida, humana. Pare com essas atitudes infantis! –As palavras ríspidas obrigaram Bella a ficar parada como uma estatua, Edward sentou-se em uma poltrona aveludada em frente à jovem.

 

Edward: Sou o Conde Edward Cullen. –Olhou para qualquer ponto da imensa sala de visitas. Bella lembrou-se parcialmente do que ocorreu. 

 

Bella: Você... Você matou aqueles homens que estavam me perseguindo, não é?

 

Edward: Sim, eu os matei. –Falou com o rosto plácido.

 

Bella: Você é... É um monstro!

 

Edward: Não me diga que sente clemência pelos seus perseguidores? Talvez eu tivesse que deixa-los se aproveitar de sua pessoa, assim mostraria mais gratidão pelo meu ato.

 

Bella: POR DEUS! TIROU A VIDA DE DOIS HOMENS!

 

Edward: E daí? Eu tiraria até a sua, se estivesse com sede. –Falou em um tom debochado.

 

Bella: Que diabrura é você? Não é um humano?

 

Edward: Acha que eu pertenço a uma raça tão baixa como a raça humana? Isso é praticamente uma ofensa!

 

Bella: Então o que você é?

 

Edward: Tem certeza que quer descobrir, senhorita? –Falou levantando-se da poltrona e caminhando até uma Bella assustada. –Não se preocupe, vai contra meus princípios atacar pessoas que não podem defender-se. –Passou a caminhar.

 

Bella: Se engana se acha que não posso me defender, Conde! –A moça levantou determinada, o Cullen sorriu ao ver seu rosto determinado.

 

Edward: Está me desafiando, senhorita? Não me tente a descobrir se pode ou não defender-se de meus ataques!

 

Um sorriso maquiavélico cobria os lábios de Edward, aproximou-se lentamente sorrindo ao ver Bella recuar.

 

Edward: O que foi senhorita? Por que recua? –Bella estreitou os olhos com o modo com que Edward falava, avançou no rapaz esquecendo-se que estava em desvantagem. Este agarrou os braços finos colocando-os atrás do corpo de Bella, imobilizando-a. Aproximou seu rosto ao pescoço feminino inalando um pouco o perfume da moça. Bella ruborizou-se. O empurrou violentamente.

 

Bella: Afaste-se! Não toque em mim!

 

Edward: Faça o que quiser, humana. Se quiser morrer o problema é seu! –Edward saiu da vista de Bella. Esta caminhou a porta, hesitou. Como sair se sabia o que aconteceria? Ao menos Edward estava certo.

 

...

 

Edward: Lamento, mas não posso mante-la por tempo indeterminado em meu palacete. Se James descobrir, eu terei problemas.

 

Tânia: Não pensei que se importasse com isso, Conde Cullen. Há outro motivo para não querer atender ao pedido que faço. Que motivo seria esse? –Edward nada falou. Tânia deu um meio sorriso, sentou-se em uma confortável poltrona. –Edward, James está obcecado por Bella. Ele tem vindo aqui todos os dias a sua procura. Não sei ao certo o que fará quando pegá-la. Eu temo por ela.

 

Edward: Por que se preocupar com ela? É uma mera humana!

 

Tânia: Nunca tive filhos, meu ventre é oco. Bella veio trabalhar aqui quando era jovem, eu a ensinei a como sobreviver e cuidei dela quando não tinha mais ninguém. Ela é como uma filha. Não posso escondê-la aqui. Peço que fique com ela até conseguir um local adequado para escondê-la.

 

Edward: Ela não quer ficar próxima a mim. Se ela quiser ir embora, eu não impedirei.

 

Tânia: Diga a ela que eu pedi para que permaneça ao seu lado para sua segurança. Assim ela o ouvirá.

 

Edward: Tentarei mante-la em minha casa, não a obrigarei. Se diante de minhas palavras ela desejar ir eu não a impedirei. Faço isso por você, Tânia.

 

Tânia: E eu agradeço. Mas temo que tenha problemas com James caso este descubra que mantém Bella escondida.

 

Edward: Não ligo para aquele miserável. Preocupo-me apenas com você, terá problemas se ele descobrir o que estamos fazendo.

 

Tânia: Sei me defender. E... Edward... Sei que se preocupa com Bella. Nutre algo por ela isso já de tempos, não é?

 

Edward saiu sem que Tânia tivesse sua pergunta respondida. Mas esta sabia, assim como James, Edward passou a freqüentar avidamente o estabelecimento da mesma depois que Bella passou a cantar no local.


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