Tudo Acontece em Baker Street escrita por Ell


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Demorei, eu sei ... Me desculpem, mas aqui estou eu. Espero que vocês aceitem minhas desculpas e aproveitem esse capítulo. Um beijo grande para todos os fãs de Johnlock, que não aguentam mais tanto Sherlloly (Olhe que eu cheguei até a escrever uma fanfic deles, mas me enjoei depois de tantos desafios.) Essa fic é para vocês meus lindos!
Os capítulos a partir de agora vão ser betados pela Stomphia



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— Sherlock? O que aconteceu? Você não parece bem. Tem algo te preocupando?

Holmes não respondeu de imediato. Tirou a mão de John do seu rosto, e se sentou.

Não, ele não conseguiria.

— John.

— Sim?

— Eu acho que seria melhor para nós.

— Não. — a palavra mal fora dita claramente pelo médico, as letras morrendo em sua boca. — Por favor não fale isso. — o médico se afastou e cruzou os braços. — Eu não quero escutar! — ele gritava. — Eu não posso escutar. — John cambaleou para trás, bateu com as costas na parede e caiu chorando no chão.

Quando Sherlock viu aquela cena, por instinto quis correr para seu amado e abraçá-lo, acalmá-lo. Ver John daquela maneira lhe quebrava a alma.

Mas ele não podia.

Se naquele momento ele fosse confortar seu namorado, ele acabaria colocando aqueles braços no seu corpo, aquela boca que tanto conhecia em seus lábios, e por fim fariam amor selvagem de reconciliação enquanto John gemia o nome alto do deteve enquanto o penetrava e Sherlock imploraria por perdão.

Mas não.

Seria extremamente humilhante para ele contar para John sobre Moriarty. Seria sujo, nojento. John não merecia saber sobre aquilo, ele era bom demais. Sim, Sherlock preferia acabar seu relacionamento com John a contar o que Moriarty queria.

— Acho que deveríamos acabar, terminar.

Aquelas eram palavras duras, palavras tristes. Mas eram necessárias.

Pronto. O que era necessário tinha sido feito.

Doeu, mais do que ele tinha imaginara.

Watson balançava a cabeça negativamente, como se aquilo fosse um sonho. Sonho não, pesadelo. Passou as mãos pelo seu rosto e sentiu as lágrimas, que deslizavam pela sua boca e deixavam um gosto salgado na sua língua.

— Tem alguma razão?

— Eu não nasci para relacionamentos. O que eu achava que sentia por você está atrapalhando meu trabalho, e isso é inadmissível.

John soltou uma risada morta. — Então é isso? Você está me trocando por seu trabalho?

— Não. Eu troquei o meu trabalho por você, e agora eu percebo o erro que eu cometi.

Watson parou por um tempo e olhou para Sherlock.

— Você está mentindo.

— Não queira se enganar, meu caro, assim vai ser pior.

— Não estou me enganando, vivi tempo suficiente com você para saber quando você está mentindo.

Sherlock desviou o olhar, sem saber o que responder. Então John prosseguiu:

— Você não está olhando nos meus olhos, está com lágrimas acumuladas no canto dos olhos, não para de coçar sua mão esquerda. Fora isso, sua expressão física está limitada, como se fosse robótica, dura, assim como os movimentos da sua cabeça. Você está com dificuldade de manter seu corpo ereto, e, por fim, sua voz está falhando.

Sherlock sorriu levemente, o que fez John dar um sorriso tímido em resposta. Foi naquele momento que o detetive percebeu que não conseguiria viver sem seu médico do exército, e se tivesse que contar o seu passado, contaria, pois sabia agora sem dúvida nenhuma que John o amava incondicionalmente, e aceitaria o que Sherlock lhe contaria. John o perdoaria.

— Oh John! Por todos os deuses, me perdoe! Eu te imploro, me desculpe. — Sherlock ajoelhou-se na frente de John, mas foi impedido pelo médico.

— Não quero que você se ajoelhe para mim. Pelo menos não agora, talvez quando eu queira que você me chupe.

Sherlock soltou uma risada.

— Eu quero te chupar agora.

— Oh, e eu adoraria que você fizesse isso. — John retribuiu um sorriso. — Mas por favor, me conte, o que foi isso? Você chega aqui em casa aos pedaços, diz que terminamos, diz que me não me ama...

— Oh John, eu te amo! E você não imagina o quanto eu te amo! E foi por amor que eu pensei em terminar com você.

Eles se abraçaram e o mais alto encaixou a cabeça no ombro do menor.

— Isso que você acabou de falar não tem sentido, sabia?

Sherlock concordou com a cabeça.

— Então vamos, me diga.

— Eu tenho algo para lhe dizer. Algo que vai chateá-lo, vai magoá-lo, mas por favor, não me abandone. Saiba que foi um erro do meu passado. Você é tão bom para mim, queria nunca lhe contar o que estou prestes a falar. Mas não tenho opção. Espero que me entenda.

— Querido, você está me assustando.

— Desculpe, John, não é minha intenção.

— Por que você tem que me contar então?

— Porque eu quero que você saiba isso de mim.

— Sherlock, eu não estou entendendo.

Sherlock suspirou.

Jogou a cabeça para trás.

Ajeitou o sobretudo.

Ajeitou o cachecol.

E pensou em como faria aquilo.

Olhou no fundo dos olhos daquele homem que amava, que idolatrava.

— John. — Sherlock trouxe médico para perto de si. — Precisamos conversar.

John o abraçou forte.

— Moriarty?

— Moriarty.


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Notas finais do capítulo

Gente eu estou oficialmente com 18, então... Risada má
Realmente precisando de um beta, por favor consigam um para mim! haha
Espero que tenha gostado da estória, capítulo novo ainda essa semana, eu prometo!