Tudo Acontece em Baker Street escrita por Ell


Capítulo 15
Porque ter filhos é a solução mais lógica não é John?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas do meu coração. Meu notebook quebrou , e eu quase perdi tudo, pense na tristeza, mas eu arranjei um velho aqui e tá quebrando o galho.
Então né, tenho novidade! Essa fanfic tá quase no fim e eu tô tão feliz ehhhh. E se todo mundo gostar do final, comentar, favoritar, recomendar essas coisas tudo, eu trago ainda mais uma surpresa!
Enfim, beijinhos e te encontro no final.



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Sherlock estava sentado na poltrona de frente para a parede já marcada com tiros de tédio que Baker Street conhecia tão bem. Sua cabeça estava apoiada em suas mãos, fitava o nada, estava apreensivo, nervoso, sua cabeça estava funcionando a mil. Aquele seria o grande dia.

Por sua vez John tinha acabado de entrar no cômodo mal iluminado, bufou e foi logo acendendo as luzes, as vezes Sherlock conseguia ser mais infantil do que uma criança de cinco anos. – Eu vou busca-la – John colocou o casaco acinzentado e deu um leve estalar na bochecha do detetive. – Por favor se comporte na minha ausência ok? Não vou demorar e tente não destruir a casa na minha ausência.

– Eu vou tentar o meu melhor. – E o Holmes nem se deu o trabalho de sair da sua posição.

John o olhou com repreensão, mas já estava atrasado, e sabia que a primeira imagem era o que marcava, então apenas revirou os olhos e se retirou pela porta.

Sherlock por sua vez só se levantou para silenciar o apito estridente da chaleira. Preparou o seu chá e assou biscoitos, e quando John e ela chegasse serviria com leite. Aquilo não teria como dar errado.

Mas Holmes não estava satisfeito, era perfeccionista demais, ansioso demais, em sua ente rolava mil e um coisas que poderia acontecer para aquilo dar errado.

Resolveu tomar um banho para ver se sua mente se aquietava.

Quando depois da rotina de higiene, voltou para sala, a porta já se encontrava entre aberta, conseguiu ouvir a senhora Hudson elogiando os cachos da menina.

Watson foi o primeiro a entrar, estava com uma mochila amarela com estampa de abelhinha em seu tiracolo, e na sua mão estava um saco de supermercado (que provavelmente continha comida para a pequena), lançou um olhar de ”por favor, ela vai ser parte importante da nossa vida daqui para frente, então não a assuste com histórias de esqueletos ou afins”

Por fim foi a vez da garotinha se despedir da senhora e entrar na casa. Tinha mais ou menos uns 7 anos, cabelos pretos e cheios de vida, tinha a pele negra e vestia um vestido azulado com um casaco de lã vermelha, em seus olhos trazia uma timidez e medo do novo ambiente, mas sua alma era de uma aventureira, logo exploraria todos os cantos do pequeno apartamento e já estaria anotando todas as suas descobertas.

Amélia era seu nome, e logo Sherlock percebeu que ele s iriam se dar bem.

– Por favor, Sherly, se aproxime e cumprimente a Amélia. – O ex militar sorriu encorajando seu namorado a ter o primeiro contato.

Sherlock se aproximou e sentou-se no chão voltando seu corpo para a menina. – Olá meu nome é Sherlock – estendeu a mão em cumprimento.

– O meu é Amélia Holmes. – A pequena sorriu, - Meu pai disse que você é meu tio, e que também é um homem muito presunçoso e problemático, mas que com a ajuda de John, você se comporta bem – Amélia tinha a voz doce e uma perfeita dicção. Só de se olhar para ela daria para saber que era filha de Mycroft e Greg.

– Um dos seus pais é um viciado em doce e o outro sempre fala que as coisas não são pertencentes a sua divisão, para que eu resolva os casos sozinhos. Não acredite sempre neles, mas eles fizeram bem deixarem você aqui por um tempo para aprender mais comigo. – Sherlock deu um sorriso – Agora me diga, você que tocar violino e comer alguns biscoitos depois?

Amélia assentiu com a cabeça e acompanhou o tio para o cômodo mais próximo.

John estava contente, ele sabia que faria muito bem para Sherlock ter mais contado com a sobrinha, então quando Greg perguntou se eles podiam ficar de babá enquanto Mycroft e ele jantassem fora, John não pensou duas vezes e foi logo aceitando. Claro que temeu Sherlock não fosse o melhor exemplo para uma menina de 7 anos, mas sabia no fundo que o Holmess tinha um bom coração.

A noite foi passando e Amélia já sabia fazer alguns sons harmoniosos no violino. Sherlock também a ensinou como dissolver um corpo (claro que John foi contra isso o tempo todo), Sherlock também aprendeu com a menina coisas sobre o sistema solar e conheceu a serie favorita da menina, Doctor Who.

No final do segundo episodio Amélia já adormecia nos braços do tio. E foi quando Greg e Myke chegaram para busca-la, quando os dois viram essa cena mesmo com Sherlock protestando tiraram uma foto do momento, mesmo o detetive protestando.

– Sabia que você é um ótimo tio? – John já se preparava para ir dormir e Sherlock tinha acabado o banho.

– Normalmente eu viria com “Por que ter filhos é a solução mais lógica não é John?” Mas hoje eu percebi que não é isso. Você não precisa ter se não quiser, você não é obrigado sabe? Mas se você quiser ter, por que não? Não deve ser os outros que ditam isso. Você está me entendendo? - Sherlock estava meio apreensivo, Watson sabia que o detetive estava escondendo algo.

– Acho que estou chegando no ponto. Mas por favor continue.

– Nós poderíamos adotar uma criança sabe?

John ficou estático, paralisado, seus olhos se arregalaram. Será que ele tinha escutado direito? Sherlock Holmes, o mesmo Sherlock Holmes detetive consultor sem sentimentos, que dizia que não tinha amigos, estava querendo ter filhos? Ele queria cuidar de uma criança? Por essa realmente algo que John nunca esperaria ouvir.

– Você está falando sério? Você quer construir uma família?

– Bem, se você for pensar desse jeito ... Temos que nos casar antes, não acha?

O coração de John disparou mais rápido, seu cérebro estava funcionando a mil. Com certeza Sherlock estava em um momento de epifania, mas não seria Watson que estragaria isso.

– Você está me pedindo em casamento.

– Ora John, não seja burro, claro que estou.

– Eu acho que um momento como esse não vai se repetir.

– Então você está aceitando?

– Ora Sherlock, não seja burro, claro que estou.

Os dois só se olharam por um momento e começaram a rir. Quem diria que aquela amizade iria terminar assim.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas!
Gostaram?