Tudo Acontece em Baker Street escrita por Ell


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi meus lindos! Mai uma vez desculpem a demora! E antes de vocês lerem esse capítulo, se lembrem que cada um é como se fosse uma one-shot, ou seja, provavelmente não interfere no próximo! Então boa leitura e não me odeiem tanto!



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DOR

Eu estava destruído, despedaçado, sem mais propósito.

Eu abri o jornal daquela manhã, como o de costume. Estava vestindo uma blusa velha de Sherlock, e logicamente mais folgada em mim e por cima seu velho roupão. Bocejei um pouco, peguei a xícara de chá e me sentei na poltrona, olhei para a frente e a de Holmes ainda estava vazia. Foi quando eu me dei conta que ele ainda não tinha chegado, suspirei e tentei relaxar, afinal, essa era a ossa louca rotina de casal.

Antes de começar a ler passei a noite anterior pela minha mente. Foi normal para mim, quer dizer, Sherlock e eu fizemos sexo, mas não sei como explicar, foi totalmente diferente das outras incontáveis vezes. Holmes estava totalmente delicado apaixonado, estávamos em comunhão perfeita. Não foi um sexo selvagem por necessidade, foi mais como fazer amor, fazer amor para expressar nossos sentimentos, e foi maravilhoso.

Depois tomamos um longo banho de banheira, e Sherlock não me soltou nenhuma vez, foi tão bom ficar aconchegado em seus braços que eu adormeci ali mesmo. Só me lembro dele me pegando nos braços, me enxugando e me colocando na cama, depositou um beijo casto na minha bochecha e depois me cobriu com o lençol. Adeus John, eu te amo. Eu tão atordoado pelo sono, não entendi muito e apenas acenei com a cabeça.

Bebi os primeiros goles de chá e comecei a ler os quadrinhos do jornal não estava com paciência para ler as notícias, foi quando a torradeira apitou e eu me levantei bruscamente para pegar as torradas, deixando as folhas do jornal caírem no chão.

Quando eu voltei com as torradas em um prato, catei o jornal e foi ai que eu vi a manchete daquele dia. O prato azul de porcelana caiu no piso, se quebrado todo e espalhando torradas por tudo que é lado. A xícara só não caiu também, pois eu tinha colocado em um pequeno cômodo do lado da poltrona antes de apanhar as folhas.

Por alguns minutos eu paralisei, achei que tinha morrido, era como se a minha mente estivesse vagando em outra direção. Foi quando eu voltei a realidade, e meus olhos pareciam que iriam se afogar em tantas lágrimas.

Rasguei com toda a minha raiva naquela hora a folha que dizia: Sherlock Holmes, o primeiro e único detetive consultor do mundo, foi morto ontem por Sebastian Moran. Eu nem quis ler o resto, ódio de Sebastian Moran, ódio de Moriarty, e mais ódio de mim mesmo por não ter tirado Sherlly dessa vida perigosa a tempo!

Com o resto das minhas forças eu cai no chão de qualquer jeito. Minha cabeça latejava de dor, meus pensamentos não existiam mais, e cadê vez o meu choro e meus soluços aumentavam mais, e tenho certeza que em pouco tempo eles se transformaram em gritos de desesperos.

DESESPERO

Era essa a única palavra que me definia agora.

Batidas fortes na porta, mas eu não podia e nem queria me levantar, foi quando Greg arrombou a porta, atrás dele estava Mycroft, vestindo uma calça de moletom e uma blusa que com certeza deveria ser dele na época da adolescência. Eu nunca tinha visto o “governo” assim, ele realmente estava despedaçado.

Minha visão estava turva, e eu tenho vários lapsos de memórias, então só me lembro de Lestrade de abraçar e disser que ia ficar tudo bem. Mas eu sabia que não ia.

Por volta das quatro da tarde, minha crise de choro e gritos tinha cessado um pouco, mas isso não significa de maneira nenhuma que eu estava bem.

Foi quando eu tive um insight! Sherlock não podia está morto! Eu comecei a gritar com Mycroft, que tudo aquilo não passava mais de um plano estúpido de Sherlock, Isso é uma mentira! Ele não está morto! Por favor me levem até ele! E eu continuei repetindo aquelas palavras até que Greg me deu um tapa no rosto e disse para eu aceitar! Que aquilo era a realidade! Que eu tinha que parar co esse estado de não aceitação.

Foi quando em um impulso eu sai correndo do flat em direção as frias ruas de Londres até chegar no necrotério. Quase fui parado na entrada, devido minhas roupas e meu rosto, mas Molly me avistou e autorizou a minha entrada. Nós nos abraçamos forte, estava mais do que claro que foi ela que fez a necrópsia no corpo de Sherlock.

Depois de muita insistência da minha parte ela me levou até a sala.

O cômodo estava frio e praticamente vazio, a não ser por um corpo estendido no centro de uma mesa, coberto por um pano branca.

Eu me aproximei e ela sussurrou algo como seja forte.

Eu levantei o tecido e lá estava ele, duro, gelado como uma estátua de mármore, mas igualmente lindo. Não tinha como fingir algo como aquilo.

MORTE

Juntos para sempre eu disse, retirando a minha antiga arma do meu bolso.

Molly gritou e correu para minha direção

Mas era tarde, tudo já tinha ficado escuro.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Por favor deixe sua opinião! Isso me deixa muito feliz!