—Olá! você deve ser o irmão noivo não é mesmo? – O homem mais baixo perguntava para Sherlock, enquanto bebericava uma taça de vinho.

—John! Eu não entendo porque você insiste em flertar comigo como se eu fosse um desconhecido! – Sherlock estava achando a atitude do namorado muito suspeita e sem nexo.

—Sherly – John passou as mãos no cabelo—Isso é parte do jogo, você se lembra que eu disse que é comum em casamento um dos convidados dormir com o padrinho? E – gaguejou um puco. —Eu achei divertido nós experimentarmos isso!

—Mas John! Nós já dormimos juntos, inúmeras vezes! Então qual vai ser o sentido de fingirmos que isso nunca aconteceu? – O consultor detetive estava espetacular no seu terno de giz cinza.

—É uma fantasia sexual minha!– Watson aumentou um pouco o tom da voz, o que chamou atenção de uma senhora que passava por perto, na mesma hora o médico corou bastante e puxou o namorado para um lugar mais tranquilo da festa.

—Ok John – Sherlock suspirou—O que você quer que eu faça?

O sorriso se formou nos lábios de Watson —Eu quero que você finja que não me conhece, mas que está rolando algo entre nós e que vai acabar em um belo sexo.

Sherlock acenou com a cabeça, afinal essa não seria uma má ideia.

—Sim eu sou Sherlock Holmes, irmão do noivo – E deu um sorriso que fez John se segurar para não beijá-lo logo ali.

—Muito prazer senhor Holmes, me chamo John Watson.

—Acredite – Sherlock falava com luxúria nos olhos—O prazer vai ser todo nosso.

—Holmes! Não sabia que era tão direto assim! Não que isso esteja me desagradando, de maneira nenhuma! Mas... Você poderia me mostrar outros lados seus?

Sherlock sorriu com o que John dissera, e logo o puxou pelo braço para fora da cerimônia.

—Para onde estamos indo? – John perguntou enquanto corria.

—Para o quarto dos noivos, no hotel.

—Sherlock, mas isso não é para Greg e Mycroft?

—Sim meu caro Watson. Mas eu duvido que eles não nos emprestariam o quarto por algumas horas para nós nos conhecemos melhor.

Os dois riram e em poucos minutos já tinham chegado ao quarto. Sherlock abriu a porta quando falou:

—Bem John já que essa é supostamente a primeira vez que estamos juntos, eu quero fazer tudo diferente.

—Como assim?

—Bem, hoje eu quero comandar.

John estremeceu com as palavras, o que será que o esperaria?

Então o detetive se aproximou dele e começou a beijá-lo, e John adorava o toque daqueles lábios tão perfeitos, tão sedosos, não tinha nenhum problema em abrir passagem para eles.

Os beijos foram aumentando, e logo passaram para amassos e muitas mãos bobas, não demorou muito para Sherlock colocar Watson na cama e se posicionar diante dele.

O detetive fez os dois se sentarem e começou a tirar a roupa do menor, mas do jeito que Watson o olhava e o despia, foi impossível controlar a ereção que se formava.

—Oh! – John olhou para baixo até avistar o que estava procurando. —Quer que eu te ajude com isso senhor?

Em resposta Sherlock deitou o médico e lhe roubou mais um beijo apaixonado, enquanto Watson acariciava a sua bunda por debaixo da cueca.

—Será que vai doer? – O menor perguntou

—Eu não vou te machucar, eu nuca vou te machucar.

Foi naquele momento que John ficou mais confiante e deixou Sherlock o prepará-lo, até que o detetive perguntou se estava pronto e o médico confirmou com a cabeça.

Devido o grau de excitação John só conseguiu balançar a cabeça. Sherlock foi se introduzindo bem devagar, como medo que seu amado sentisse muita dor, mas logo John foi se acostumando com o desconforto, e a dor ia dando lugar para o prazer. Não demorou muito para os dois se libertarem por completo.

Sherlock começou a afar enquanto cavalgava em cima de John

—Vamos Sherly! Mais rápido pelo amor de Deus! – John gemia enquanto acompanhava os movimentos do parceiro com os com a bunda e arqueava as costas devido o enorme prazer.

Sherlock jogou a cabeça para trás e apertou mais o pênis do namorado. —Janw vai ser agora, eu ... - A voz do moreno começou a falhar, e ele acelerou tanto o ritmo dos seus movimentos no pênis de John, tanto o das estocadas. E não demorou muito para o detetive se derramar por completo no seu namorado. E com mais alguns movimentos com a mão, Watson soltou um gemido alto e gozou no peitoral do moreno alto.

Sherlock caiu por cima de John e começou a rir enquanto beijava o menor serenamente. —Isso, isso … Foi um estudo muito interessante, diferente do que eu estou acostumado, deveríamos repetir isso mais vezes. – A voz rouca não poderia ser disfarçada.

—Não fale nada Sherlock! Você está transando com o padrinho do seu irmão, tudo isso no quarto dos noivos, enquanto ocorre a festa da cerimonia!

Os dois riram como não riam desde da primeira ida de bar juntos.

— Comoon John, eu só queria uma experiência bem humana. – E abraçou o loiro beijando a testa do mesmo.

Watson ia falar algo, quando percebeu que a maçaneta da porta estava sendo aberta, droga! Eles demoraram tanto assim?