Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 8
As perguntas sem respostas


Notas iniciais do capítulo

Oii, vim dizer que agora to programando os caps. dedico este cap a minha nova leitora sandy69, seja bem-vida flor! bem, aki outro cap novinho saindooo
→ Boa leitura



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POV Jack

"Não tem como dar errado"– pensei comigo mesmo sobre meu novo plano. Pensei que talvez eu estivesse invisível e por isso ninguém me via então joguei farinha em mim e andei pela rua. Nenhum resultado! Depois que talvez eles não me vissem mas pudessem sentir minha presença então lavei minha mãos e joguei água nas pessoas que passavam, mas a água passava por elas, não as atingiam. Muito sinistro! Cara, como é que eu posso tocar e segurar objetos mas não posso ao menos tocar em alguém? Minha nova ideia era derrubar algumas coisas e gritar, vai que assim eles percebem minha presença. Fui a uma cidadezinha pacata.

– Mãe será que tem limão hoje?

– Provavelmente filha, já que estamos em época de colheita. Os limoeiros devem estar carregados.

Me aproximei de um moça e uma menina que andavam em direção ao um bosque. Como elas estavam indo pegar limões que tal dar uma mãozinha a elas?

– Fique aqui Izabel, vou pegar algumas ameixas e já volto.

– Tudo bem mamãe.

A menina estava de costas para um enorme limoeiro. Delicadamente peguei meu cajado e bati contra um limão, e ele caiu.

– Mãe, aqui uma árvore cheia de limão. Um deles acabou de cair! Posso pegar?

– Pegue só os que caírem!

– Ok

Bati na árvore umas duas vezes e mais cinco limões caíram na direção oposta da menina. Ela aparentemente ouviu as batidas.

– Mamãe! Caiu mais! E mais! – fui fazendo os limões cair

– Ah Izabel, não exagere! Não é possível cair todos de uma vez!

– Mamãe algo está batendo na árvore para eles caírem!

– Minha filha não exagere!

– Mas mamãe, é sério!

– Cadê filha os li....mãos? Oh céus! Como é possível? Quem está fazendo estas batidas? Quem está aí? – sem querer escorreguei

– Mãe algo se mexeu ali! Consegue ver?

– Não, não há nada ali! Não há nada ali?

– O que está acontecendo mamãe? É o bicho-papão!

– Izabel bicho-papão não... existe! Ali está se movendo! Não tem nada ali! É ele, é ele! Vamos filha corra rápido!

Não acredito que elas não me viram! Não me viram!

E ainda pensam que sou o bicho-papão! Aliás, o que é bicho-papão? Como eu não sabia o que era bicho-papão segui-as até o fim do bosque.

– Beto! É ele, é o bicho-papão!

– Eu não disse que ele existia? Eu não disse? Semana passada eu vi um saco de farinha cair!

– Papai como é o bicho-papão?

– Eu não sei filha, só sei que ele vive andando nas redondezas, mas tem quem o viu, meus amigos pescadores da vila do Sul disseram que ele é um vulto que se espalha nas sombras principalmente a noite. Ele é um ser horrível vive a assustar as pessoas.

– E crianças também?

– Também, ele anda nas sombras dos quartos das crianças.

– Papai eu não quero dormir sozinha!

– Calma minha querida. Ele só assusta crianças mal criadas e rebeldes. Mas você ele não vai assustar, você é uma boa menina. Mas por precaução, durma de luz acesa, dizem que ele odeia luz.

Então é isso? Me chamam de o bicho-papão? Credo, eu nunca assustaria crianças indefesas enquanto dormem isso é horrível! Mas confesso que foi engraçado quando a moça e a menina correram morrendo de medo do “bicho-papão”. Devia fazer isso mais vezes né? Já que eles não podem me ver eu poderia usar isso a meu favor. Hehe o que faço agora?

A tarde toda diversão! É mais uma hora acaba né? Vi umas crianças brincando juntas em um parquinho:

– Sua vez Henry

– Vai se esconder que eu conto

– Ok

– 1, 2,3,4,5... está com você haha

– Ah Henry assim não vale!

– É brincadeira Paulinha! Não fica de mal comigo.

– Está bem mas é sua vez seu bobinho, pique-pega, está com você.

Eu olhei as crianças brincando, que vontade de brincar também (crianção sei disso). Espera aí, quantos anos eu tenho? Eu sou criança? Adolescente? Ei, quem são minha família? A diversão a custa dos outros me fez esquecer das inúmeras perguntas que me cercavam.

– Gente, quem sou eu? Como morri? Aliás, eu morri? Eu estou vivo? Por que ninguém me vê? ALGUÉM PODE ME ESCUTAR? ALGUÉM? – gritei o mais alto possível, tudo em vão. Senti medo, solidão e tristeza. Desamparado e sozinho. Quem sou eu? Senti uma lágrima descer pelo meu rosto, sozinho, completamente sozinho estou. O que fazer agora?

.

.

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...


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Notas finais do capítulo

Próximo cap: Primeiro cap narrando a história dos dois, hehe e como tudo os juntou. ATENÇÃO ELE SERÁ MAIOR!
Bjinhosss até a próxima!