Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 48
Imprevistos ou talvez surpresas?


Notas iniciais do capítulo

Heey gente! *na madrugada pq sou um zumbi*
Decidi que vou postar toda quinta-feira pq é o melhor dia pra mim. Semana passada foi uma semana horrível! Mas estou bem melhor agora e com a corda toda hehe! Devido aos comentários do capítulo BÔNUS 47, eu vou continuar postando um capítulo BÔNUS junto com o tradicional semanalmente :) amanhã (ou hj - 06.03.15) vai ter capítulo BÔNUS!
Dedico esse capítulo a LaraGamaSimoes que foi a única que comentou no capítulo "Notas" (que foi substituído por esse) me desejando melhoras. Obg
>Boa Leitura



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Pov's Jack

– Ele está acordando! – foi isso que ouvi antes de abrir os olhos e ver de relance olhos enormes me encarando.

– Tudo bem, tudo bem, vamos agora ou não? – os olhares me seguiam enquanto eu me erguia atordoado de uma cama.

– Graças aos céus você está vivo! – Fada exclamou

– Eu não devia?

– Talvez não. Pelo menos eu nunca vi ninguém se recuperar de um feitiço de magia negra tão rápido. – Coelhão disse pela primeira vez seu tom de voz não era de provocação, mas sim de surpresa.

– Magia negra? Eu jamais fui enfeitiçado, dormi demais não é? O que eu perdi?

– Você não dormiu Jack – Norte respondeu – Você foi atingido por uma adaga enfeitiçada.

– Rapunzel? O que está fazendo aqui na oficina...? – me dei conta que não estávamos na oficina barulhenta e colorida de Norte, mas em um quarto bege com mobílias de madeiras lustradas em dourado.

– Estamos no Castelo de Corona.

– Como cheguei aqui? E por que estou aqui?

– Isso vai demorar – Coelhão disse entediado se jogando em uma poltrona do quarto

– Ok, eu vou resumir. Rapunzel acabou de salvar sua vida. Aquela adaga que a bruxa perfurou sua barriga com uma adaga enfeitiçada. E aquele feitiço estava corroendo seus órgãos um por um. Na verdade o cabelo dela que te salvou ele é...

– Mágico... – completei a frase antes de Norte

– Você estava desacordado quando chegou... Mas o importante é que você está bem agora! – Rapunzel pela primeira vez mostrou sua presença

– Puxa vida!- Acabo de perceber o quanto preciso de você – me aproximei dela e a abracei

– Ok, eu sinto muito estragar esse momento lindo de fraternidade e tal, mas sinto informar que, o Breu está à solta fazendo sei-lá-o-que.

– É, tem razão Coelhinho. Rapunzel, você acaba de ganhar um passe para nos acompanhar. É claro, se você quiser...

– Com certeza!

– Otimo!

– Mas preciso falar com os meus pais

– Eles não nos veem esqueceu?

– Eu acho que não... – Rapunzel me puxou para segui-la – Fiquem ai

.

.

Pov’s Rapunzel

– Mamãe! – desci as escadas às pressas de mãos dadas com Jack

– Rapunzel, eu admiro a sua fé, mas ninguém pode me ver! – Jack disse ainda desanimado

Nada respondi. Fui até a biblioteca aonde minha mãe estava sentada apreciando mais um coletânea de livros.

– Mamãe – encarei seus olhos verde-esmeralda idênticos aos meus – Eu vou com Jack Frost e os guardiões deter o Bicho Papão

Ao dizer isso, Denise que estava ali perto (a mesma empregada que bisbilhoteira) soltou uma risadinha. Minha mãe piscou três tentando compreender o que acabara de ouvir.

– Você vai com quem?

– Jack Frost. Aquele garoto...

– Ah, e onde ele está? Lá fora? – ela espiou pela cortina da janela

– Está do meu lado – respondi já desistindo de que acreditasse

– Oh! – ela se virou e imediatamente deu um passo para trás – Eu não sabia que era tão pálido!

– Quê, quê, como...?

– Caramba, há quando tempo você está ai? É instantâneo assim? – ela riu – Rapaz queira me desculpar mas você está com frio?

– Ãhn, ela pode me ver? – Jack perguntou tão incrédulo quanto eu

– Posso querido. Você quer um casaco mais quente? Seu rosto está tão sem cor! – ela tocou no seu rosto

– A senhora pode me ver? – Jack agora parecia assustado

– Mãe, não brinca é sério isso? Está vendo ele?

– Estou é claro, por favor Denise, providencie cobertores bem quentes para esse pobre menino... ah meu Deus, você está descalço!? E traga também pantufas Denise!

– Para quem senhora? – Denise perguntou sem entender

– Mãe, vem comigo, você precisa ver algo. Os guardiões estão aqui. Você acredita em mim? Acredita neles?

– Sim, se este rapaz existe de fato, eles também... Rapunzel calma filha! – a puxei até o meu quarto deixando pra trás a pobre Denise sem saber o que fazer enquanto Jack ria atoa.

– Gente, ela pode me ver! – Jack invadiu o quarto

– Mãe, olha eles aqui! Olha, olha, olha! – a empurrei no quarto e encontrei os rostos inexpressivos dos guardiões.

– Senhor! COMO ISSO É FANTÁSTICO! Eles são sólidos? Ou estou enlouquecendo?

– ela está vendo a gente? – Coelhão perguntou confuso

– Puxa vida eles são reais! – minha mãe agora parecia uma criança de seis anos – Papai Noel, fada dos Dentes, Sandmam e, Coelho da Páscoa? Você é bem maior do que eu achava!

– Gostaria de saber o que eles contam de mim nos contos! – Coelhão cruzou os braços

– Olá Majestade! Seus dentes sempre foram lindos, mas depois que você cresceu ficaram tão...

– Fada não começa. – Norte interrompeu – Sinto muito mãe da Rapunzel, mas temos que ir já. Então mãe, eu tenho que ir! Depois eu contou tudinho pra você ok? – lhe dei um beijo na bochecha. Norte abriu um saco de ventos e todos acenaram para minha mãe antes de uma tempestade de ventos sair do saco.

– Tchau dona mãe da Rapunzel – Jack falou e minha mãe acenou incrédula para nós enquanto éramos transportados para a Toca

*

Chegamos num piscar de olhos na toca de Coelhão.

– Isso é bom? Quer dizer, nenhum humano nunca nos viu. Isso é seguro?

– Ué, o que poderia acontecer? Ela é uma luz no globo!

– É esse poderia acontecer que eu desconfio...

– Do que você não desconfia... coelhinho?!

– AH! Qual é a sua Norte? Não se cansa de me chamar de coelhinho?

– Não me referia a você. AQUELE coelhinho. – Norte apontou para uma figura distante. A figura foi aparecendo nitidamente na luz: era um filhote de coelho branco. Ele parecia um pedaço de nuvem caído do céu. Era cheinho, tinha olhos azuis, um focinho rosado e orelhas maiores do que seu próprio. Dava vontade de apertar de tão fofo.

– Um coelhinho! Gente, de onde ele veio?!

– Mais que coisa absurdamente fofa!

– Que lindinho! Dá vontade de apertá-lo!

– Vejam! Tem outro ali! – Coelhão apontou para a outra banda, havia outro coelhinho idêntico aquele.

– E mais três ali! – apontei para trás de nós um pouco mais perto do que os demais.

– Añññ, e mais ali – Jack indicou com a cabeça para o outro lado. Haviam uns cinco outros coelhos iguais ali.

– Ok, de onde esses bichos vieram?

– Eu não sei... só sei que são fofos demais! – disse me aproximando de um deles

– Aquele ali está quase me chamando! – fada me seguiu

– Podemos ficar com um Norte? – Jack perguntou

– Acho que sim, não tem problema, são tantos!

– Gente, parem um pouco de falar em como esses bichos são fofos e pensem em como eles chegaram aqui? – Coelhão perguntou

– Ah, deixa de ser chato Colhão! Oh, são só coelhinhos fofinhos... – Norte parou de falar no momento em que todos os coelhinhos levantaram as suas cabeças e nos fitaram.

Seus olhos ficaram completamente negros. Eles abriram a boca e seus dentes ficaram a mostra. Eles começaram a ficar em posição de ataque. Cada coelhinho parecia já ter ordem pronta pra isso, porque todos foram marchando contra nós devagar até que estivéssemos reunidos em um espaço. Quando percebemos, estávamos cercados.

– OK! NÃO SÃO COELHINHOS FOFINHOS! – Norte reafirmou

– Se isso for só pra debochar da gente...

– Debochando ou não, esses coelhos são DIABÓLICOS!

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...


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Notas finais do capítulo

Até amanhã doces pudins!



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