Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 46
Pelo alçapão do chão


Notas iniciais do capítulo

Hello! Sobre não ter postado semana passada: eu enrolei, enrolei, enrolei, enrolei, enrolei... ah, e não consegui escrever nada! Foi por minha culpa mesmo! Desculpem-me estou com crises de preguiça que só vendo...!
NOVIDADE: Toda semana terá um capítulo BÔNUS - é um capítulo menor que é continuação do capítulo anterior, só que é menor. Mas é claro, se vcs quiserem toda semana, se não gostarem do que eu postar amanhã, eu paro okay? É que eu to achando um capítulo por semana muito pouco...
Sobre a imagem: Foi a melhor que consegui!
> Boa leitura!



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Pov’s Jack

Todos os outros guardiões comemoravam algo que eu não fazia ideia o que era e o que significava.

– Hã, o que aconteceu?

– Lembra-se das flores que se abriram na Páscoa? – Coelhão perguntou

– Sei

– Então, tem mais delas espalhadas pelo mundo todo. Elas são nossa carta da manga. Você mesmo viu o efeito que elas dão. A cada 100 crianças que passam a desacreditar no Breu, ele fica mais fraco e consequentemente... – ele olhou para o globo como se esperasse que eu completasse a frase

– ... se mostra?

– Exato

No globo, havia uma pequena mancha negra em cima de uma ilha próxima a Itália.

Como vocês conseguiram acha-lo? É assim tão fácil?

– Do mesmo modo que ele nos acha. Mas isso é meio complicado de explicar – Fada disse com ar de grande sabedoria

– O que importa é que ele está na Itália, e é lá onde devemos ir

Saímos da sala do globo e fomos até a garagem onde estava Relâmpago divando como sempre a nossa espera.

– Não, não e não! Não precisa de limpeza! Você e essa fobia de germes! – Norte disse a um yeti que teimava em polir o trenó

Sem nenhum protesto de Coelhão (o que foi um espanto geral), embarcamos no trenó. Norte conduzira o trenó tão rápido que as paredes de gelo davam a impressão de que iam desabar. Em segundos o trenó já deixara a Oficina par trás.

– Ãhn... Jack... – Fada me chamou meio sem graça

– Quero me desculpar por ter ser rude com você ultimamente... quer dizer... com ‘aqueles’ acontecimentos. Eu sinto muito.

– Ah, que isso! Tudo bem eu entendo. São emoções, o que há de errado? – ri para descontrair um pouco

– Que bom então – ela respondeu mais tranquila, como se tirasse um peso da consciência

– Para Ilha de Aravis – Norte disse com um de seus globos entre os dedos e o lançou na frente do trenó. O portal se abriu.

Eu confesso que esperava algo mais sombrio. Mas por incrível que pareça, a Ilha de Aravis não tem nada de sombrio: um céu azul sem nuvens, árvores (em maioria, palmeiras) dançando ao vento, dunas enormes de areia, pássaros a todo canto, pequenos animais correndo livremente e uma mata com uma trilha sem o menor perigo aparente.

– Tem certeza que ele está aqui?

– A mancha no globo continua no mesmo lugar! – Coelhão apontava para o lugar no globo “ambulante” do trenó.

– Mas isso não é nada sutil. Esperava algo mais...

– Sombrio? Acho que é isso que ele quer que a gente pense. É melhor descemos – todos concordamos e Norte ‘estacionou’ Relâmpago em uma das dunas.

– Essa Ilha não é muito grande. Vamos procurá-lo? Como é que vai ser?

Sandman pegou (ou fez) uma bússola e com ela o orientando, segui ao norte da ilha pedindo para que nós o acompanhasse. Tivemos que descer dunas e um caminho de areia que parecia interminável. Sand continuou prosseguindo até a trilha da mata inabitável. Sem hesitação, continuamos a segui-lo em fila indiana. Como eu era o último e provavelmente o mais atento de nós, quando passei pelo começo da trilha percebi que o chão que se iniciava dali em diante de terra, emitia um som estranho quando passamos, parecia ser oco.

– Ei gente, olhem que estranho – bati meu pé naquela parte do chão e um pouco mais a frente mostrando a óbvia diferença de som.

– Eco? – Coelhão perguntou

Norte tomou o controle da situação, bateu seu pé mais forte umas cinco vezes para ter certeza de algo. Por fim respondeu:

– De fato, há algo por baixo

– Algo? Tipo o que?

– Um alçapão – sentei e bati três vezes contra o chão

– Um alçapão? No chão?

– Talvez não seja exatamente chão

Sadman voltou até nós e com uma expressão surpresa apontou para baixo, naquele mesmo pedaço de chão oco. Nos entreolhamos, e pensamos na mesma coisa: rastro do Breu.

– A pergunta é como vamos... – antes de Coelhão terminar, me levantei e bati o meu cajado contra o chão. Bati de novo, agora no chão congelado e ele se despedaçou em mil pedaços.

Assim que a quebrei, logo descobri que era uma espécie de portinha. Os restos da portinha caíram subitamente pela escuridão abaixo. Só que como todo alçapão, aquilo também servia como entrada. Um barulho mais ou menos como TIM DUM PAM de metal e madeira chegou aos nossos ouvidos. Nenhum de nós sabia dizer o que exatamente tinha caído.

– Formidável – Coelhão cuspiu o elogio e em resposta tossi com falsa modéstia

Depois de muito analisar o buraco formado, Sandman abriu caminho entre nós, e desceu como uma lanterna no meio da escuridão do buraco.

– Ok, vamos descer. Coelhão desça primeiro, pegue essa corda e segure pra mim até lá em baixo. – Coelhão concordou sem hesitar

Norte amarrou ao redor de sua cintura a corda. Coelhão foi em seguida. Fada e eu, entramos no buraco. Norte ficara lá até Coelhão dar o sinal.

O buraco era não era muito fundo mais em compensação, Sandman era a única coisa que iluminava de tão escuro. Ao chegarmos cuidadosamente no que parecia ser o fim do buraco, vimos o que tinha feito TIM DUM PAM: uma escada. Uma escada como aquelas de sótãos. Ela estava aos pedaços, e parecia que iria desabar mesmo sem a nossa interferência. Observamos que havia seis túneis em todos os lados. Para ser mais exato, era uma cópia mística da Toca de Coelhão. Outra coisa curiosa no buraco era que não parecia ter sido escavado.

– Tudo bem, pode descer – Coelhão puxava a corda como sinal para que Norte finalmente descesse. PUNFFF! O tombo de Norte ecoou por todos os túneis.

– Eu achando que seria desnecessário para vir devagar! – Coelhão resmungou

– Oh coelhinho, não se estresse.

Acredito que se duas coisas não estivessem acontecido, Coelhão teria brigado com Norte sobre o “coelhinho”. Mas, primeiro: um dos inquietos cavalos de Breu passou tinindo por um dos túneis. Segundo: um forte assobio zuniu pelo buraco revelando ser agora uma caverna.

– Por aquele túnel – apontei para o túnel a minha direita; nem pensamos duas vezes, rapidamente adentramos no túnel.

Não havia sequer um obstáculo, e isso foi suspeito no início. Mas Coelhão, que de nós era o mais experiente com buracos e cavernas, ia à frente como um imponente cavalo. Ele do nada parou e pediu para que parássemos também.

– Aonde você pensa que vai?

– Eu não vou enfrenta-los! Eles são problema seu!

– Estamos juntos nessa! Temos um trato!

– E nele não incluía me tornar inimiga dos guardiões!

– Não acredito que está com medo!

– Não é medo meu querido, é astúcia

Nós prosseguimos até o fim do túnel. Sandman foi o primeiro a se revelar. Saiu com laços dourados nas mãos pronto para atacar. Coelhão, eu e Fada saímos depois. E por fim, Norte anunciando:

– Ora, ora, ora. Quanto tempo Breu! Estava com saudades? – os donos das vozes era Breu e uma bruxa cujo rosto estava escondido pelo capuz de sua capa preta azulada.

– Ah, Norte! Como eu adoro visitas de velhos amigos!

– E como vejo, você tem uma nova amiga. Se associando a bruxas? Eu sabia que você estava mal, mas não a tanto!

– Espero que tirem esses sorrisos do rosto meus caros – Breu agora falou severamente – Tenham plena certeza que estão no terreno do inimigo.

– Haha, acha que não sabemos a sua situação colega?

– EU? Oh, não, sou o inimigo de vocês – a bruxa e Breu sorriram – É o medo

Os cavalos de Breu surgiram de todos os cantos das sombras. Com um gesto dele, todos os cavalos nos atacaram. Na verdade, eles eram apenas uma distração, pois era muito fácil extingui-los a cinza, era apenas uma saída para que Breu e sua cúmplice fugissem. Enquanto nós dávamos um jeito nos cavalos, Coelhão e eu fomos atrás deles. Estavam correndo para o ponto alto de uma estalagmite. A bruxa falou algumas palavras que eram feitiços enquanto Breu abria uma sombra no parede. Breu atravessou a sombra e sumiu. A bruxa vinha logo atrás mas Coelhão lançou lhe um bumerangue que a rodopiou e a fez tropeçar. Ela jogou uma adaga que em centímetros não acertou no peito de Coelhão. Eu fui na sua frente impedir que a bruxa atravessasse a sombra assim com seu parceiro. Cheguei perto dela para congelá-la, mas na hora, quem congelou fui eu.

– Gothel?

.

.

.

...


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Notas finais do capítulo

Eu sei, "ONDE ESTAR O TAL SPOILER??" No capítulo BÔNUS
Também eu explicO com mais clareza essa mágica das flores e tal... to pensando em criar uma fic.
Gente, eu ando muito atrapalhada com a fic, então se estiver alguma coisa ai errada na história, tipo que já aconteceu, por favor me avisem!
Até amanhã sem falta, a tarde provavelmente!
Bjins



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