Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 44
Planos, planos e mais planos


Notas iniciais do capítulo

Aloha! Sinto muito gente por mais um capítulo atrasado. Fiquei sem internet bem na quarta-feira a noite, espero que entendam.
Hj é foto pq simplesmente achei essa per-fei-ta.
> Boa Leitura



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Pov's Jack

Depois que contamos tudo o que realmente aconteceu a Rapunzel, voltamos a Oficina de Norte para saber o que deveria ser feito. Por mim, iriámos até a Bat-caverna dele e dávamos um final nessa palhaçada. Mas como Coelhão não se cansa de ser um mala sem alça, convenceu os outros de que o melhor a fazer é ‘investigá-lo com cuidado.’

– Isso é estranho, estranho demais! – Norte invadiu a sala do globo – As luzes estão aumentando sem parar. Temos feito um ótimo trabalho. Não entendo como Breu pôde ter feito isso.

– Como já disse, a sombra que apareceu no Palácio das Fadas era de uma raposa. O Breu não pode ter conjurado uma raposa. Na minha humilde opinião, ele tem um aliado. – Fada argumentou

– Ué, quem?

– Cadu? – Coelhão perguntou com espanto; Cadu era um pé-grande que Coelhão não gosta

– Mas por que você implica tanto com o coitado do Cadu?

– Ele é metido a valentão! E assusta as crianças! Sem falar nos meus ovos que ele esmaga!

– Você sabe que Cadu não é mau! Ele é apenas um pouco atrapalhado!

– Um pouco?

– Que seja. Apesar disso ele tem um bom coração, e detesta Breu tanto quanto a gente.

– Então não sei quem.

– Vejamos, tem que ter interesse no cabelo da Rapunzel, manja em magia e esteja desesperado para se aliar com o Breu. Afinal, todos os seres do nosso mundo odeiam Breu. Só pode estar desesperado para se unir a ele.

– Meu anjo, qual era a profissão da “Mamãe” Gothel? – perguntei a Rapunzel que estava sentada no sofá tomando chocolate quente

– Camponesa. Digo, ela trabalhava no campo.

– Hum, camponesa? Você tem certeza disso princesa?

– Bem, foi isso que ela me contou

– É claro que te contou isso. Lógico que não te contou a verdade

– O que está insinuando Jack? – Coelhão perguntou

– Ela é ou era bruxa

– Bruxa?

– Como sabe?

– Quando fui a torre pela última vez, vi ela tirando várias do que pareciam ser poções e colocava em uma bolsa. Também vi algumas gavetas “secretas” com livros de magia.

– Oh, bruxa? Fui sequestrada por uma bruxa? Eu chamava uma bruxa de mãe?

– Parece que sim meu bem

– Está dizendo que, Gothel pode ser aliada do Breu?

– E por que não? Pensem: ela está (ou estava, ou deveria estar) presa. Aposto que ela faria qualquer coisa para sair dali. E pela obsessão pelo o cabelo da Rapunzel, acho que Breu seria o aliado perfeito.

– Por que Breu se uniria a ela? Há tantas bruxas por ai

– De magia negra?

– Não... não se pode usar magia negra. Não mais! Os livros foram extintos pelo próprio Homem da Lua.

– Ela é uma bruxa. Agora se ela usa magia negra isso eu já não sei

– Se for, temos que tomar cuidado! Magia negra pode ser perigosa!

– É uma suspeita. Mas em todo caso, temos que ter o apoio do Homem da Lua. Se Breu está fraco, esse tal aliado pode ser combatido! Ao cair da noite iremos atrás deles.

– Até que enfim!

– Puxa vida! Rapunzel você precisa voltar pra casa! O efeito do sono extra que Sand jogou no castelo está para acabar! – Fada comentou após um alerta de Sandman

– Jack, acompanhe-a até lá. – Norte jogou contra a parede um de seus globos para Corona.

De mãos dada, atravessamos o portal. Em segundos estávamos no porto de Corona.

– E aqui estamos nós novamente – Rapunzel olhou ao redor com melancolia

– É...

– Você está bem?

– Me sinto muito mal. Pelo o que fiz a você. Espero que me perdoe

– Já perdei faz tempo, pare já de lamentação ok? Eu sei que não foi culpa sua.

– E se ele voltar a me atacar?

– Ele não vai mais atormentar você. Sandman estará sempre contra os pesadelos. Aquele dia ele te atacou por que... – me lembrei que não podia contar do Bosque Celestial – Por que ele já tinha nos dado o ar de sua graça. Mas saiba que não irá acontecer de novo! – ela suspirou

– Ok, águas passadas. – ela sorriu fraco – Mas e sobre... sobre... a gente... – ela desviou o olhar. Suas bochechas coraram levemente.

– A gente? O que tem a gente? – lhe lancei um sorriso

– A gente... a você sabe. Sobre o beijo – ela falou a palavra “beijo” quase como um murmúrio

– Ah, isso? Não sei, diga você.

– Foi só... só um beijo, digo, nada demais? Fala tipo, um beijo e só, ou talvez, quer dizer... namo... beijar é tão comum né? – a confusão só foi a prova do que eu queria ouvir

– Ah, acho que entendi. Geralmente namorados é que se beijam né? Mas isso foi antes! – ela arregalou os olhos - Sabe Rapunzel, eu não sei se é muito sensato namorar alguém que tentou te estrangular.

– Namorar? – ela piscou duas vezes os olhos como se despertasse de um feitiço – T-Tem razão, é melhor eu ir pro castelo antes que os meus pais acordem

– Fala sério Punzie! Acha que eu vou te deixar ir assim? Eu não queria que fosse tão seco assim mas, o que acha de ter um namorado invisível?

– Isso é um convite? Esperava mais... – ela riu

– Querida, estou fazendo o menos meloso possível. Colabora filha! – rimos

– Seria sensato? Acho que se alguém me vir conversando com o meu namorado invisível acharia loucura.

– Essa loucura valeria a pena não é querida Rapunzel?

– Talvez... mas acho que mereço coisa melhor...

– QUE??? – falei indignado

– Você não é o único que sabe brincar sr. Frost

– Certas coisas não se brincam jovem!

– Ok, tem razão, mas falando sério agora, que “beijinho” foi aquele? Aquilo é o que você chama de beijo?

– Beijinho? Eu vou te mostrar o que é beijinho – a puxei para perto e lhe beijei. Confesso que queria fazer isso há muito tempo. Aqueles lábios rosados estavam me seduzindo.

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Em algum lugar... pra relaxar...

Narração

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– Isso são horas de chegar?

– Chego quando eu quiser querido! – Gothel acabara de entrar no esconderijo subterrâneo de Breu

– Nunca pensei que fosse otário. Fui otário.

– Que mau humor é esse querido?

– Mau humor? – Breu fitou Gothel – Eu achei que você fosse mais prestativa!

– O que está insinuando?

– Deixar rastros é a prova concreta de que você é uma bela fracassada! – quando Gothel ouviu a palavra “fracassada” seu tom de voz mudou

– Fracassada? Haha! Quem é que estava implorando pra que eu ajudasse?

– Implorando? Francamente Gothel! Eu jamais precisei implorar a sua ajuda, você se contenta com pouco. E também você não estava em uma situação muito boa pra exigir algo.

– Haha hilário Breu! Bancar o chefão! Saiba que não fiz nada de errado! E não ouse me chamar de fracassada!

– Você colocou tudo a perder! Conjurar uma raposa? Jura?

– Ué! Eu peguei a bendita caixinha!

– Que beleza, formidável Gothel! Então posso saber porque eles foram pro castelo?

– Mas eles não tinham que ir lá?

– Tinham, mas não naquele momento! Eu estava quase, mas os poneys malditos chegaram lá bem nada hora

– Não foi culpa minha, eu fiz a minha parte!

– É você fez... o que podia – agora, o tom do Breu era de superioridade

– O que podia? Confesse que o seu plano foi furado. Você é tão prepotente que se esqueceu que a “fadinha” voltaria a qualquer momento. Sério que achou que um simples pesadelo iria deixa-la longe por muito tempo?

– Oh, me perdoe Gothelzita! É claro que você tem um plano muitíssimo melhor! Por favor compartilhe-o comigo

– E para sua felicidade Breuzinho, eu tenho um plano quase infalível... – obviamente, ela estava se referindo a um plano já mencionado

– Aquele? Furada!

– Furada? Ué, até ontem você disse que seria o plano B.

– Mas agora que eles já sabem duvido que cairão nessa!

– Não se esqueça da caixinha da Maria Mijona – ela girou entre os dedos a caixinha de Rapunzel

– Oras, e dai? Não é mais útil!

– Não é mais útil? – ela pegou a sua varinha, bateu três vezes na caixinha, apertou o meio da caixinha e disse as palavras: “Retruccio Memorie.”

Uma linha dourada saiu seguindo até o chão da caverna. Uma borboleta dourada tomou forma. Breu tocou na borboleta. Ela, antes dourada, agora estava negra.

– A inocência, uma vez corrompida, é uma questão de tempo para contaminar todo o resto. Acredite, isto é o bastante. Quem mataria uma borboleta?

– Entendi. Pode ser uma boa. – Breu sorriu maliciosamente

– Irei ao Polo Norte amanhã.

– Não. Tenho que conferir antes. Não podemos cometer o mesmo erro de novo

– Você fala como se eu fosse seu cachorrinho. Você não dá ordens a ninguém aqui.

– Considere da forma que quiser

– Você fala como se não precisasse de mim.

– Quem disse que preciso?

– É claro que precisa! Sem mim o plano iria por água a baixo.

– O plano seria muito melhor se EU tivesse planejado.

– Acontece que você não planejou. É uma pena Breu, que o plano não é seu...

– Acha que realmente preciso de você?

– Não acho. – Breu deu de costas – Eu tenho certeza! E não dê as costas pra mim! Se continuar a me tratar desse jeito vai se arrepender meu bem! Você não é NADA sem mim.

Acha que pode me confrontar dessa maneira Gothel? – Breu voltou sua atenção para ela – Abaixa a voz comigo, se não estiver satisfeita, te mando de volta pro canfundó do Castelo de onde você nem devia ter saído. Ou, melhor ainda, corto o cabelinho da sua preciosa Rapunzel. O que acha Gothel? – ela engoliu um seco – Ué! Parece que alguém ficou quieta. Isso mesmo querida, quietinha.

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Notas finais do capítulo

Por hj é só isso!
Próximo capítulo:
"- O que acha que Breu está tramando agora?
— Eu não sei. Seja lá o que for, temos que estar preparados para tudo."
Pink Kisses