Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 43
Definitivamente insegura


Notas iniciais do capítulo

Hey ladies! Então, aqui o capítulo de novo numa quinta-feira! gente, desculpa mesmo, eu esqueci geral... o.O tenho que programar os caps!
Como eu prometi, esse capítulo é para aliviar. Depois dos sufocantes e tensos capítulos anteriores, enfim, uma chama de romance. É, não está aquela coisa que se diga "Puxa! Que capítulo romântico!", mas...
Espero que me perdoem, prometo que irá melhorar daqui em diante.
Gif: Ebaa as gifs voltaram :D sério, essa me dá uma aperto no core
Perdão por qualquer erro de ortografia!
Boa Leitura



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Pov’s Rapunzel

Foi tudo muito rápido. Jack tentou me matar. Fui pra cima dele. Sandman e Fada apareceram do nada e aparentemente estavam do lado dele. A última coisa que me lembro foi Sandman ter me puxado e... um bolo do que parecia pozinho dourado no meu rosto. E tudo ficou escuro.

Eu estava agora em pé no topo da escadaria do palácio. Meus pais estavam do meu lado. Ambos acenavam e sorriam para uma multidão que gritava em uma só voz “Viva a Rainha Eleonor. Viva o Rei Leon. Viva a Princesa Rapunzel.” Em seguida a multidão se calou. Todos pareciam esperar algo agora.

– Querida, está na hora do seu discurso – mamãe docilmente me indicou a um púlpito ali mesmo.

Todos sorriam para mim. O respeito naquela hora era de extremo. Ninguém ousava falar. Estavam em absoluto silêncio para o discurso. Eu não fazia ideia do que falar. Olhei para o meu pai que sussurrou para mim “Leia o papel”. Então me dei conta do papel em cima do púlpito onde estava escrito tudo o que eu precisava dizer. Ufa!

Olhei para a multidão. Respirei fundo e comecei a falar:

– Queridos súditos e moradores do Reino de Corona. É com muito orgulho e felicidade que venho prestigiar os 154 anos do nosso reino. – ouve uma grande euforia e palmas gratificantes – De fato, somos um grande reino que mostrou força e inteligência diante dos conquistadores das colinas nortistas. Mostramos que, não é por sermos o menor reino em tamanho que somos o menor em bravura. Tenho orgulho de ser parte do reino de Corona. Queridos, pouco sei sobre os tempos dos meus avós, mas, posso ter certeza de que foram bravos e valentes. Pois venceram os anos de fome e cede, não desistiram das batalhas dos sete mares, enfim, nunca permitiram a extinção de nosso reino. Que sejam mais e mais anos. Que sejam muitas e muitas outras vitórias. E que a sorte sempre esteja ao nosso favor! – e então todos se alegraram e continuaram e celebrar o que então pareceu uma festa

– Estou muito orgulhosa de você querida – papai me abraçou

– Você falou como uma verdadeira rainha! Tenho certeza que será!

– Oh! Não sei se estarei preparada para tal responsabilidade

– Sei que estará. Olá Jack! – ao falar isso, uma figura muito familiar surgiu atrás de mim. Era Jack.

– Oh Princesa Rapunzel, permitas que me apresente diante de tua face?

– Jack, sabe que não precisa falar assim.

– Tens certeza Alteza?

– Seu bobo! – rimos

– Venha Leon, vamos saldar o Duque Saulo e a Duquesa Diana - meus pais saíram de perto de nós

– Tenho um presente pra você futura rainha – ele tirou do bolso de seu casaco um colar de prata com uma pequena pedra de safira

– Oh Jack, não precisa querido isso muita coisa pra mim e...

– Isso é muito pouco perto do que você merece – ele nem esperou eu responder, levantou o meu cabelo e colocou-o em volta do meu pescoço.

– Isso foi presente da sua mãe. Eu sei o quanto isso é importante pra você. Desculpe Jack, mas não posso aceitar.

– Como sabe que foi presente da minha mãe?

– Ah eu... eu não sei... tenho a impressão que eu já sabia que isso ia acontecer... como em um sonho...

Dejavu?

– Não sei. Talvez

– Bem de qualquer forma, foi sim minha mãe que me deu, mas quero que fique com você. Você me lembra ela e você me ofende se não aceitar

– Tem certeza? Certeza mesmo? Eu não me sinto bem aceitando algo tão importante pra você – ele revirou os olhos

– Minha mãe um dia me disse que queria que eu presenteasse alguém muito importante pra mim com ele. E que não me apegasse a ele. É só um colar. E você é importante pra mim

– Olha, eu aceito mas... ainda não acho certo... tem certe... – parei porque ele estava ficando bravo – Ok eu aceito o presente. Satisfeito?

Ele se aproximou de mim. Quando estava a ponto de me beijar disse:

– Está muito calor não acha? – sorriu e fez o que ele mais gostava: espalhar o frio por ai. Do jeito Jack Frost que você conhece bem. Foi incrível como em minutos a cidade estava toda branca de neve. E meu vestido (que antes era rosa) ficou azul claro. Meu cabelo estava bem mais curto. Agora batia nas minhas costas e o impressionante é que estava solto! Como eu não sabia.

Ele desceu aos risos e me abraçou. Por fim disse:

– Espero que não se importe de muita neve no reino – por fim, eu estava quase beijando ele. Quase por que na hora que eu ia beijá-lo um forte estrondo cortou a cena. Ai tudo ficou escuro.

.

__________________________________________________________

Várias vozes surgiram depois. Então aos poucos foi ficando tudo branco até a minha visão ir voltando aos poucos. Consegui enfim, entender algumas partes de uma conversa.

– Você não pode se acovardar! Temos que ir atrás dele!

– Isso mesmo! Está me chamando de covarde rapaz?

– Está agindo como um perfeito covarde! Tem tanto medo do Breu assim?

– NÃO ME CHAME DE COVARDE! – houve uma mudança crucial de tom – Escute rapaz, quando você deixar de ser um moleque e passar a ser um guardião você QUEM SABE pode ter um pingo de dignidade para me chamar de covarde!

– CHEGA, ESTÃO ME ENTENDENDO? CHE-GA! Não quero mais nenhuma exaltação aqui! Vamos agir em breve, Jack você não pode tomar nenhuma atitude sem pensar.

– Norte! Olha o que ele fez a ela!

– A ela? É sempre A ELA que você faz algo Frost? Tem que se preocupar mais com as crianças não a ela!

– E então temos que deixar isso impune?

Minha visão voltou completamente. Eu estava deitada em um gramado. Me levantei e sentei. Jack, Norte e Coelhão estavam discutindo. De plateia estavam Fada e Sandman. Estávamos em um lugar colorido cheio de ovos andantes e... OVOS ANDANTES?? Sim, eles tinham perninhas que pareciam quebrar... e havia lagos e gnomos coloridos... eu realmente não fazia ideia de onde estávamos.

– Gente! Brigar não vai nos levar a lugar nenhum... – Fada parou de falar quando me viu. Ao dirigir sua atenção a mim, os outros também pararam de falar e olharam pra mim.

– Rapunzel, que bom que acordou – ele se estava se aproximando de mim mas foi interrompido por Fada

– Jack Frost... – aquelas imagens vieram a minha cabeça. Eu não sabia se tinha sido real. Mas tudo indicava que sim. Tudo indicava que Jack Frost realmente matara meus pais e todos do Palácio.

– Oi Rapunzel... como se sente?

– Bem. Eu acho... só minha cabeça que está doendo um pouco. Onde estou?

– Na toca do Coelhão

– Como cheguei aqui? E por que?

– Trouxemos você pra cá... porque... – ela mordeu os lábios e olhou para os outros antes de continuar – Antes de explicar saiba que isso é real. Se belisque pra ter certeza.

– Por que ter certeza? – percebi que todos olhavam para Jack como se conversassem telepaticamente

– Porque você foi alvo de pesadelos... um deles manipulado

– Pesadelos podem ser manipulados?

– Sim podem

– Mas agora pouco tive um sonho e não era um pesadelo

– Isso foi por causa de Sandman. Mas antes você teve um pesadelo. Se lembre como foi?

– Aquilo foi um pesadelo então... ah! Que alívio! Foi tão horrível. Jack tinha congelado todos do Palácio assim como meu pai e matou a minha mãe de um jeito muito pior. Ele disse que ele a viu morrer devagar... – parei pouco – E ele estava me perseguindo por todo o Palácio para me matar. Ele e a irmã dele. Por fim, eu acordei e estava amarrada a uma cama. Ele me sufocou e não vi mais nada.

– Então não se lembra do... – ela olhou para Jack

– Fada o houve no meu nariz...? AH! JACK FROST! Aquilo não foi sonho Fada! Aquilo foi real! Eu senti dor! Não se sente dor em pesadelos e sonhos! Não tente me enganar! ELE TENTOU ME MATAR! E...e... ele... ele MATOU A MINHA MÃE! – fiquei com muita raiva a ponto de querer mata-lo. Mas Fada já devia esperar por isso pois segurou meu ombros

– Escute! Jack não matou sua mãe!

– Como explica a dor? – senti as lágrimas quentes de ódio caindo sobre meu rosto

– Aquele Jack não era o Jack real. Era um pesadelo manipulado. Pesadelos manipulados assumem a forma do seu maior medo e podem te machucar.

– Mas... mas... faz sentido... como se fosse continuação do pesadelo...

– É exatamente isso! Primeiro vem o pesadelo que você conhece, pra te deixar com medo. Depois que você está repleta de medo e completamente assustada, eles assumem aquela forma e te atormentam para te deixar assim. São extremamente perigosos!

– Então meus pais estão vivos?

– Com certeza!

– Não sei se devo acreditar em você

– E por que não acreditaria? Você não achou estranho o Jack aparecer assim do nada e com a irmã dele? E você percebeu os olhos negros? – parei pra pensar um pouco e me lembrei os assustadores olhos do ‘falso Jack’.

– Isso pode ser verdade

– É verdade Rapunzel – Coelhão se aproximou

– Então se aquele ‘falso Jack’ tentou me matar, eu reagi e desmaiei?

– Sim

– E quando acordei... Fui eu que fiz isso no seu nariz? – o nariz dela agora estava com um pequeno curativo

– Ah isso? Não foi nada demais querida, eu entendo. Não se preocupe

– Um chute na verdade. Mas nada demais, pescoços então menos ainda... – Jack comentou ironicamente

– Por favor me diga que eu não tentei te estrangular – me aproximei dele. Ele estava com um curativo na lateral esquerda da testa e o pescoço coberto pela toca do casado

– Se vai te ajudar a se sentir melhor... não imagina...

– Deixe me ver – tirei a parte do casado da frente. O pescoço estava vermelho e dolorido

– Olha só quem te subestima né? Nem ligue, acho que mereço, e eu que te achava frágil – ele tentou parecer engraçado mais isso só me fez sentir pior. Mais lágrimas deslizaram do meu rosto.

– Por favor me perdoa eu não... eu estava fora de mim... eu achei... de novo... – ergui as mãos a boca ainda chorando

– Oh Rapunzel, pare assim você vai partir meu coração – ele me abraçou fortemente – Escute, está tudo bem. Já passou. Eu sei o quanto deve ter sido horrível. O culpado disso é o Breu não você.

– E...e... eu me sinto mal por isso. Não há alguma forma de eu me redimir com você?

– É só parar de chorar ok? – eu respirei fundo e parei. Olhei para ele ainda soluçando e sorri fraco e o abracei de novo

– Está tudo bem agora. Que bom!

– Agora percebi os efeitos que esses malditos pesadelos fazem nas pessoas - comentou Coelhão pensativo

– Breu irá me pagar... tenha certeza disso

...


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só isso
Próximo capítulo:
"- É uma pena Breu, que o plano não é seu...
— Acha que pode me confrontar dessa maneira Gothel?"
> vai rolar beijo... ~spoiler
Fairy Kisses