Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)
Notas iniciais do capítulo
Hi ladies! Bem, para inicio de conversa, semana passada eu não postei pq fiquei sem internet - não sei como não sobrevivi - e ontem pq eu pensei que fosse terça-feira, sério, eu ando meio bugada ;-;
Sobre o capítulo: intenso e misterioso. Há um segredo nele que só será desvendado no último capítulo. "Moça, e Jackunzel? Kd o romance, num to achando." bem jovens, eu prometo que esse será o último cap que não tem romance, até pq já estamos no capítulo 39!
> boa leitura
Pov’s Jack
Chegamos em Viena. Sand e eu estávamos em um beco mal iluminado da cidade.
– Então Sand, onde você vai primeiro? E alias, como? – ele fez um pequeno gesto de “olhe e aprenda”; ele fez uma bola de areia dourada e jogou um pouco nada frente dele; as poucos a areia tomou a forma de uma nuvem dourada enorme que tinha um timão de navio no meio. Por fim ele fez um gesto como se dissesse “prontinho”
– Uou! Cara se você está “fraco” e faz essas paradas, tu manja quando está forte né? – ele riu silenciosamente e “pediu” para que o seguisse
A cidade de Viena é inacreditável. Mágica e fabulosa. Lá tinha o clima frio então eu me senti muito bem.
O relógio da cidade já marcava 21:00. O tempo tinha se passado depressa! “O que será que Rapunzel está fazendo agora?” – perguntei a mim mesmo enquanto seguia Sandman ( que “pilotava” sua nuvem no ar) até em cima de um parquinho no centro da cidade. Aquele parquinho me fez lembrar do parque de Rivera onde eu e Rapunzel tínhamos ido. Aquele tinha sido um dos melhores dias da minha vida. Enquanto observava o parquinho, percebi que, apesar de estar escuro e deserto, havia uma menina no balanço com um olhar vazio. Ela olhava para a gangorra sem nenhuma expressão aparente. Nem medo, nem alegria, nem tristeza. Apenas um olhar vazio.
– Sand, olha – apontei para a menina – O que acha que ela está fazendo lá? – ela se levantou e olhou diretamente para mim. Eu não sei se foi apenas uma lembrança que surgiu em minha mente ou se estava ouvindo coisa, mas poderia jurar que ouvi a menina dizer “Jack, eu estou com medo. Jack, por favor me tire daqui.”
Aquela voz me era muito familiar. Parecia a voz da... Emma. Não! Não podia! Se eu alguma outra vez a encontrasse, seria em Corona, onde morávamos, não em Viena. Mas mesmo que muito improvável, eu senti que era minha obrigação ir até essa menina.
Ela continuava a me seguir com os olhos até estar em sua frente.
– Jack, você veio mesmo – a menina disse com a voz fraca. Ela parecia ter uns 11 anos. Tinha cabelos escuros e lisos, uma franja que escondia parte de seu rosto e usava roupas pretas. Aquela definitivamente não era a minha irmã.
– Você pode me ver?
– Posso sim
– Sabe quem sou?
– Sei muito bem quem é você Jack Frost. E você? Sabe quem eu sou?
– Não - dei um passo para trás – Não faço ideia de quem é você
– Jack! Sério que não se lembra de mim? Você prometeu que jamais se esqueceria de mim? Lembra...? Do pacto de sangue?
– Não... – me lembrava muito bem do pacto de sangue**, mas estava me negando a aceitar que ela sabia – O que é isso?
– Ah, você sabe sim Jack. Está mentindo. Por que está mentindo pra mim? Não se pode esconder nada de mim. Como pode mentir pra alguém diz que ama Jack? – dei mais um passo para trás pois o olhar vazio foi tomado por um olhar frio e maligno
– Eu não amo você – dei mais um passo para trás pois o olhar vazio foi tomado por um olhar frio e maligno
– Não me ama...? – então seus olhos se encheram de lágrimas a ponto de desabar – V-Você... v-você mentiu pra mim o tempo topo? Você nunca me amou Jack? Eu achei que você fosse o mesmo Jack que morreu ao me salvar...
– Emma...? – eu não podia acreditar mas era o que parecia. Ela só podia ser a minha irmãzinha! Quem mais saberia que eu a salvei além de mim e os guardiões? Somente ela
– Oh você... se lembra de mim? – ela jogou sua franja para trás de sua orelha. Então pude ver seus olhos idênticos aos meus. Os mesmos olhos que vi apavorado no meu último dia de vida ‘humana’. E seu rosto fino e meigo que jamais poderia esquecer.
– Mas é claro que eu me lembro! Emma é você mesmo? Emma Frost?
– Sim, sim sou eu Jack! – ela abriu um largo sorriso; no momento em que ia abraça-la, uma corda dourada a puxou. Sandman tinha a puxado até ele com uma expressão severa. Olhou para mim preocupado
– Jack! Me tira daqui! – ela gritou desesperadamente
– Sandman solta ela agora! Ela é minha irmã! – ele abanou a cabeça e voltou sua atenção para Emma. Ele jogou nela uma bola de areia dourada. O que aconteceu em seguida foi sinistro: a areia a envolveu por completo e uma ventania carregada de areia preta se dissolveu no chão.
– O que você fez com ela? – perguntei com raiva e ao mesmo tempo confuso
Sand não deu atenção a minha pergunta. Se ajoelhou no chão e tocou na areia negra dissolvida. Ele levantou espantado. Me fez gestos pedindo calma e pediu para que o seguisse. Sand decolou com sua nuvem e o segui. Ele me levou bem alto no céu e abriu uma espécie de saco dourado cheio de vento (isso ai, você leu certo, cheio de vento!). Logo descobri que aquilo era um portal. Em instantes, o saco soltou todos os ventos que nele tinha. Foi uma tempestade passageira de ventos e ares. Por estar completamente desorientado, me esqueci de voar e sem me dar conta, fui caindo rapidamente. Por sorte Sandman me deu uma carona em outros de seus transportes inusitados, agora me parecia uma mistura de balão e dirigível.
– Aonde estamos indo? – ele apontou para o Palácio das Fadas. Uou! De Viana para Alemanha! Esses portais me surpreendem!
O balão-dirigível pousou na “varanda” – que era o estacionamento perfeitos para os guardiões. Descemos e quase que imediatamente, várias fadinhas vieram em nossa direção.
– Sand, o que viemos fazer aqui? – disse rudemente (não tinha me esquecido ao que ele fez a minha irmã) e ele simplesmente me “pediu” calma.
Entramos no Palácio e por sorte encontramos Fada. Ela estava muito estressada e como sempre não parava queita.
– Sandman? Jack? O que fazem aqui? – ele fez uns símbolos acima de sua cabeça; ela assentiu e se retirou da sala
– Sandman! É sério tente me explicar o que houve! – ele mais uma vez me “pediu” para esperar
– Está aqui Sand, sã e salva. Mas por que a pediu? O que aconteceu? - Fada voltou apressada com uma caixinha de lembranças na mão; novamente ele fez símbolos acima de sua cabeça e a expressão de Fada mudou, agora ela estava pasma.
– Você acha que pode ter sido isso Sand?
– Isso o que? Explica o que está acontecendo!
– Jack, aquilo que você encontrou no parquinho de Viena não é sua irmã
– Aquilo? Como pode chama-la de aquilo?
– Porque não era uma pessoa, e sim um pesadelo manipulado.
...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E fim desse capítulo!
MASOQ? Pesadelo manipulado?? o.O
Obs:
* Ele só se lembrou no dia que a Fada lhe deu a caixinha de memórias;
** Pacto de sangue: é um pacto de irmãos que a Emma e o Jack fizeram. "Eu e vc, juntos até o fim. Mais que irmão vc é pra mim." *-* Sim, foi eu que criei
Próximo capítulo:
"Aquele pesadelo era... real demais! Era como se realmente tivesse acontecido ou que iria acontecer! Tudo que mais temia estava lá e pior... a irmãzinha do Jack tbm estava. Pode ser uma espécie de sinal?"
Opa, olha o mega spoiler T.T
Kisses, até quarta-feira (se eu me atualizar...)