Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 34
Cuidados nunca são demais


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas!! Eu sei, eu sei oq vcs vão falar "E pq a senhora nao postou semana passada??" O Nyah está de palha assada cmg! Quando eu vou salvar os caps, simplesmente acaba! O Nyah está the zuera cmg, eu nem consigo escrever muita coisa aqui nas notas ¨&%*$@# #palhaassada
Vamos ao capítulo
Obs: obg pelos comentários eles me animam e muito
* boa leitura



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Pov’s Jack

Sai pela janela e desci com classe. É ruim que ia deixar aquele aracnídeo ir atrás da Rapunzel. Soprei de leve e fiz um pequeno gesto com a mão. O frio dominou o ambiente. Gothel ficou assustada com o clima mas não se intimidou. Foi olhando devagar ao redor para ver se achava alguma pista. Como viu que não, decidiu sair em direção à floresta. Bati meu pé com tudo do chão e uma camada de gelo foi correndo em direção a bruxa. Ela escorregou feio no chão.

– AH! – após uma sequencia de palavras sem sentido, Gothel levantou explodindo de raiva e se dirigiu a floresta

Joguei uma neblina das bravas na floresta. Ela por alguns segundos ficou invisível, só consegui acha-la porque não parava de xingar tudo a sua volta. Para atrasá-la ainda mais, eu voei e agitei umas nuvens carregadas e uma chuva grossa começou.

– Mas que merda de tempo é esse? O universo está conspirando contra mim ou é impressão minha? Hein universo?! Está de sacanagem comigo? Pois saiba que você não pode comigo! – em meio a intensa neblina, Gothel bateu de cara com uma árvore

– Tem certeza tia? – a cena mais hilária já vista: Gothel vermelha de ódio, cegueta, molhada, tentando se localizar na floresta. Deixei ela por um tempo sozinha e fui ver aonde estavam aqueles guardas.

Onde eles estavam? Chegando na floresta com toda valentia.

– Vasculhem essa floresta pelo avesso. – o guarda chefe deu as ordens e assim partiram. Então é isso, eles acham que vão procurando de boa, até encontrarem uma torre bonitinha, invadirem e por fim prender a mulher malvada que sequestrou a Rapunzel. Sério? Affe, eu tenho que fazer tudo por aqui?!

Enquanto isso, o universo realmente estava contra Gothel porque ela estava quase encontrando os guardas reais. A neblina continuava a dominar, mas isso não intimidavam os guardas

– Silencio homens... estão ouvindo isso? – todos escutavam Gothel e seus chiliques ali perto

– Será senhor...?

– Talvez... – eles se prepararam para qualquer sinal de vida que se manifestasse. Como uma ultima ajuda, soprei novamente e a neblina foi abaixando até que finalmente os guardas conseguiram ver a velha bruxa se aproximando.

– Cabelos negros e cacheados, de capa, andando pela floresta... seria ela? – um deles sussurrou

– Se a Rapunzel tiver fugido... ah essa garota me paga! – Gothel exclamou como se estivesse escrevendo sua carta de enforcamento

Em prontidão, todos eles cercaram a área ao redor dela. Quando se aproximou, os guardas anunciaram em alto e bom som:

– A senhora se chama Gothel?

– Sim... – a bruxa sem pensar afirmou

– A senhora foi acusada de sequestro e apreensão em cativeiro, precisa vir conosco

Como assim acusada de sequestro e apreensão em cativeiro? Do que vocês estão falando?

– Sinto muito senhora, mas terá de nos acompanhar

– Oras, e os meus direitos?

– Você tem o direito de permanecer calada, tudo que dizer ou fazer será interrogado em seu juízo

– Não podem me levar assim! Eu exijo explicações!

– A senhora está sendo acusada de crimes graves e não está em posição de exigir nada

– Então é assim? Acham uma mulher em uma floresta, perguntam o nome dela e a levam a pendem para lhe acompanhar?

– A senhora bate com a descrição da vítima e não direi mais nada. Se não nos acompanhar por bem irá nos acompanhar por mal – ela foi rapidamente cercada por quatro guardas. Sem reação e confusa, Gothel foi com eles até a saída da floresta. Quando saíram, ela entrou em uma espécie de “carroagem policial”. Eu os segui cuidadosamente até o palácio (incluindo uma manobra ninja para entrar) onde a levaram. Centenas de guardas se ajuntaram para acompanhar a bruxa.

Pov’s Rapunzel

Passei a tarde na maravilhosa companhia da minha mãe. Foi uma paz e uma tranquilidade que jamais senti. Coloquei um belíssimo vestido de princesa, me alimentei da melhor maneira possível, ganhei meu primeira par de sapatos (mamãe quando descobriu que nunca tive sapatos antes, ficou mais horrorizada ainda) , li livros que despertaram meu lado intelectual... enfim muitas novas coisas experimentei hoje. Quase não vi meu pai, ele estava planejando junto com os guardas, esquema táticos para capturar Gothel. Eles me perguntaram de como era a aparência dela e como se chamava. Mas só de dizer já sabia o que viria pela frente: eu a enfrentaria. Como será encarar Gothel depois da verdade revelada?

– Majestades, eles a encontraram. Estão trazendo-a para o reconhecimento

– Reconhecimento?

– Sim Rapunzel, você terá de ver se é essa mesma mulher que te sequestrou – inspirei bem fundo; ouvi os vários passos da movimentação no térreo do castelo. Em um piscar de olhos, lá vinha os guardas trazendo Gothel que parecia mortífera só de olhar.

– A senhora está sendo acusada de sequestrar ainda bebe e manter em cativeiro a princesa Rapunzel. Afirma tal acusação? – anunciou o guarda chefe em alto e bom tom na minha presença dos meus pais

– Não...

– Então nega que a sequestrou?

– VOCÊS NÃO PODEM ME TRAZER ASSIM! EU EXIJO OS MEUS DIREITOS!

– Sim ou não? – firmemente o guarda perguntou; Gothel nada respondeu

– Sim ou não? – mais uma vez perguntou e ela encarava o chão sem nenhuma palavra dizer

– Bom, então é isso que vamos ver. Princesa, é ela a mulher? – me aproximei timidamente para vê-la. Ela ergueu os olhos a mim, só agora percebera minha presença. A aparência irreconhecível me amedrontava. Olhei para os olhos falsos que eu tanto admirei um dia e confirmei a acusação

– Sim, é ela

– Tem certeza?

– Absoluta

– Acusação afirmada. A senhora está presa por sequestro e apreensão em cativeiro.

Tiraram sua bolsa, ela foi algemada, e depois levada para o calabouço. Por fim ela indagou a seguinte frase antes de desaparecer da minha visão:

– Não acabou ainda Rapunzel... – encarei a porta por longos segundos

– Não se preocupe filha. Essa bruxa será enforcada – abracei minha mãe – Agora, tome um banho e troque de roupa. Daqui a pouco é o nosso primeiro jantar juntos. Eu, você e seu pai – ela beijou minha cabeça; Fui pro meu quarto, fiquei na varanda da janela e deixei meus pensamentos voarem. De repente, um floco de neve bate em meu nariz e somente uma palavra mudou meu humor

– Jack... – dei de cara com ele pousando na varanda

– Olá princesa – ele fez uma breve reverencia

– Não precisa disso e nem me chamar de princesa – sorri alegremente

– Indiferente de ser ou não filha de Rei, você já é uma princesa por natureza – ele alisou levemente o meu cabelo

– Obrigada – corei, mas não só pelo o que ele disse, mas pelo sorriso que ele deu. Os sorrisos dele são tão... hipnotizantes!

– Ei, o que você fez no cabelo?

– Prendi em um coque

– Em um super coque!

– Haha sim. Ele é enrolado por uma trança. Gostou?

– É claro. Te deixou mais princesa, sabe, cara de realeza – rimos

– Cara de realeza. Só você mesmo Jack!

– Que bom que agora você é daqui. E não mora mais naquela torre

– Eu nem acredito que ela está presa, que ela está no calabouço. Não acredito que tudo deu certo, fiquei com medo dela fugir ou algo desse errado. Mas, eu realmente não acredito que você fez tanto pra isso acontecer

– Eu?

– É senhor Frost, eu sei o que fez. A neve misteriosa, a neblina misteriosa, a chuva misteriosa...

– Ops, ficou tão evidente assim?

– Ficou... eu não acredito que me ajudou tanto Jack. Por que...?

– Porque me importo com você... – ele respondeu tímido

– Oh Jack – passei a mão em seus cabelos brancos e grisalhos

– F-Foi s-só umas viradas no tempo... nada demais

– Nada demais? Foi muito importante pra mim...

– Faria tudo de novo se pudesse

– Jack eu nem sei como te agradecer.

– Um “obrigado” já está bom

– Não, eu tenho que te dar algo, uma recompensa. O que quer?

– Não Rapunzel, eu não quero recompensa alguma. Foi um prazer ter ajudado, não foi pra conseguir algo em troca

– Por favor eu insisto. Tem que ter alguma coisa pra te agradecer. Eu nem sei como

– Já que insiste tanto. Hum...eu sei como...

– Como? – ele se aproximou de mim devagar

– Nas antigas histórias, quando uma princesa era salva por um corajoso cavalheiro, elas o recompensava com um...

...


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Notas finais do capítulo

E... e... então? Eu sou muita boazinha com vcs, está na hora de maldade! Um pouquinho de mistério nao mata ninguém né? MUAHMUAH :3
Próximo capítulo::
"- Com quem você estava falando Rapunzel? A verdade
— Se eu falar voce nao vai acreditar"
Kisses :*