Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 33
Tomando Atitudes


Notas iniciais do capítulo

Yeah! Cheguei galera! estou postando na madrugada pq minha criatividade e meu excesso de preguiça se colidem e a coisa fica seria! Bom, serei breve, esse capítulo é uma mistura de sentimentos. No começo vcs podem pensar: "Ah vai falar só do reencontro dos pais da Rapunzel" Mas nao é bem assim, eu aproveitei a parte da Gothel e coloquei o Jack na parada (hehehe :3) enfim, prestem atençaõ que esse capítulo é essencial para Jackunzel dar um passo importante (se é que vcs me entendem hehe)
Dedico esse capítulo especialmente a Gabryelle Bayhood (mudou tudo né mocinha? nem te reconheci de primeira), a Kira (Oi, obrigada por comentar cat :* ) e a linda da Karen Malfoy Laufeyson que além de comentar sempre, recomendou a fic *-* OMG! OMG! Obg diva! :* *w* ~pulinhos de mais pulinhos de alegria
#naodeixejackunzelmorrer
* boa leitura



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Pov’s Rapunzel

Uma doce e suave voz me chamou. Me virei para ver quem era. Quando me virei... encontrei uma mulher muito bonita. A coisa que mais me chamou atenção dela foi seu olhar que me era familiar, um belo par de olhos verdes que lembravam perfeitas esmeraldas. Eles no momento em que me virei se encheram de lágrimas. Quando olhei para ela não tive duvidas, ela... ela... ela era a minha mãe, realmente a minha mãe.

– Rapunzel. – ela afirmou para si mesma abrindo um leve sorriso. Não consegui dizer nada, minha garganta deu um nó, só abri um tímido sorriso que me custava muito já que naquele segundo eu me esqueci de tudo e todos ao meu redor. Ela acariciou meu rosto e depois me abraçou fortemente. Eu a abracei também e senti algo completamente novo. Aquele abraço era diferente dos abraços de Gothel -- que agora me pareciam sem emoção comparado ao dela. Senti como se nada me pudesse machucar, me senti segura. Desabei em lágrimas, mas lágrimas de emoção, alegria e saudade. Agora, Gothel fugiu de meus pensamentos.

– O que está acontecendo aqui? – um homem desce rapidamente a escadaria e vai ao nosso encontro

– Leon – minha mãe disse enxugando as lágrimas que caiam de seu rosto – É-É e-ela, é a Rapunzel! Nossa filha!

– Oh céus! – ele olhou para mim e depois me abraçou; aquele era meu pai, o Rei de Corona. Não sei quanto tempo se passou mas por mim aquele abraço não precisaria terminar. Senti pela primeira vez o amor familiar, o amor de quem realmente te ama e te quer bem. Eu finalmente tinha uma família

– V-Você d-deve e-estar s-se p-perguntando o-o q-que e-estar a-acontecendo

– E-Eu s-sei Alteza, eu sei – cambaleei um pouco e ainda soluçando tentei parecer normal – Sou a filha de vocês, e-eu fui sequestrada por uma mulher há 18 anos atrás

– QUEM É? PODE ME PASSAR O NOME E O ENDEREÇO!

– Leon! Se controle!

– Perdão querida, é que não consigo me controlar perante tal situação. Uma mulher prende nossa menina por anos e agora ela aparece... alias Rapunzel, ela deixou você ir?

– N-Não s-senhor. E-Eu f-fugi. E-Eu d-descobri q-que e-ela n-não é-é m-minha m-mãe e-e fugi

– Onde vocês viviam?

– Em uma torre na Floresta Queen Solar

Uma torre em Queen Solar? Mas vocês disseram que não acharam nenhuma habitação lá! – meu pai falou se dirigindo aos guardas ali presentes

– Não os culpe senhor, a torre é muito bem escondida, é quase impossível de achar. Eu mesma me perdi

– Mas você andava por Corona esse tempo todo e ninguém nunca a viu querida? – minha mãe aflita perguntou

– E-Eu...e-eu... nunca sai daquela torre antes... somente agora... – encarei o chão; ouve cinco segundos de silencio antes do meu pai sair da sala furioso e chamar todos os guardas do Palácio em um grito amedrontador.

– MAS COMO PODE UMA PESSOA DESSAS PRENDER MINHA FILHA EM UMA TORRE? PRENDÊ-LA COMO SE FOSSE UM ANIMAL?

– Oh filha! MAS COMO PODE! Você precisa de algo meu bem? Comida, roupa, sapatos...? Qualquer coisa?

– Eu preciso de vocês... – disse timidamente e chorando. Meus pais me abraçaram

– Não se preocupe filha, essa mulher terá o devido castigo... preciso deixa-las agora pois terei uma reunião com todos os homens de Corona mas voltarei prometo – meu pai nos abraçou novamente e partiu

– Venha Rapunzel, você precisa me contar tudo. Oh e precisa de um banho querida, e de roupas novas, e de sapatos, e de comida você está muito magrinha. E também precisamos conversar de mãe pra filha, venha comigo – ela me levou até uma outra sala cheia de empregados do palácio. Todos , sem exceção de nenhum, se emocionaram ao me ver. Imediatamente trataram de seguir as ordens de minha mãe ao meu respeito

– Carla e Amy abram o quarto de hóspede mais aconchegante que temos e em cima da cama tire todos os vestidos que ganhamos no Festival do Sol ano passado. Annabeth, por favor, mande uma carta a Dona Cris, precisamos de roupas para Rapunzel. Tom prepare muitos de seus doces, ela irá adorar. Charles, fale a Garry e Percy para ficarem aqui de guarda.

– Sim senhora – todos seguiram as ordens e em instantes ficamos somente eu e minha mãe na sala

– Puxa vida! Temos tanta coisa a conversar! Por favor anjo, me considere sua amiga. Pode me contar tudo, inclusive, como deixou esse cabelo tão enorme? – perguntou admirada.

– Ela além de muito bonita era alegre e espontânea. Já estava pensando em como seria minhas tardes... bem divertidas! Rapidamente fiquei bem mais feliz ao lada da minha verdadeira mãe. Contei a ela a minha vida na torre sendo manipulada e usada por Gothel. Certas vezes chorei e ela me abraçava. Ela depois contou de como era a vida no Palácio e o tempo foi-se passando...

Pov’s Jack

Rapunzel conseguiu entrar no Castelo. Eu sabia que eles iriam reconhece-la logo de cara mas confesso que tinha duvidas de se poderiam achar que ela é uma impostora. Ela e os guardas entraram e sumiram de vista, aguardei por uns minutos para ver se estava tudo indo bem até que de repente muito guardas irados por ordens do Rei Leon saíram por Corona montados em cavalos intimidadores. Então já sabia que Rapunzel revelara que Gothel estava na Floresta e estavam atrás dela. Agora, o que Gothel faria? Sem falar que ela não está em casa, e se ela não estivesse...? E se ela os visse antes e fugisse? Para nada disso acontecer, tratei de ir na torre antes deles e conferir se ela estava lá. Gothel estava entrando na floresta! “Droga, se eles chegarem agora darão tempo a ela de fugir!”- pensei comigo mesmo. Essa dúvida me fez ir na floresta atrás de algum sinal de Gothel, e ainda bem que fiz isso! Por alguma razão ela realmente estava no inicio da floresta em direção a torre. Eu tinha que fazer algo para atrasar os guardas. Mas o que? Foi ai que meu cérebro me surpreendeu com uma ideia simples mais genial: neve. Eu sei o que você está pensando, “- O que isso tem de genial Frost?”, pense, Corona é um lugar que dificilmente neva (e lembrando que só nevou por minha causa), se agora nevasse pegaria os guardas de surpresa e eles teriam de retroceder. Um atraso, apenas um atraso, isso já era o bastante.

Voei o mais alto possível, peguei impulso e com um golpe de cajado, as nuvens no céu se colidiram e uma névoa seguida de flocos de neves foram dominando Corona.

– Neve? Neve aqui...? Mas que clima louco! Em plena primavera? – ouvi um dos guardas resmungar

– Droga! Temos que voltar, tenho impressão que essa neve não é passageira, vamos homens! – os outros guardas seguiram a voz do capitão

Otimo. Meu plano tinha dado certo. Agora, precisava ficar de olho em Gothel. Segui para dentro da Floresta a dei de cara com ela murmurando da neve e do tempo estranho.

– Espero que aquela abestada não deixe essa neve entrar na minha torre de novo! – quando ela disse isso, juro que me deu vontade de congelá-la, mas tive que aguentar firme

Ela estava andando calmamente então daria tempo dos guardas a encurralar na torre. Fiz a neve parar com outro golpe de cajado.

Em minutos, ela caminhava em direção à falsa parede de plantas. Olhou em volta para ver se alguém estava lá e entrou na caverna que levaria a torre. A deixei ir na frente e depois a segui. No final da caverna, já dava para avistar a torre que ela nem imaginava estar vazia. Normalmente ela se deu o trabalho de fazer o mesmo que sempre fazia. O papel da mamãe amorosa e preocupada que chegara do serviço.

– Ai, finalmente. Rapunzel! Querida, jogue os seus cabelos! – aguardando resposta, ficou conferindo algumas coisas em sua sacola que trazia consigo

– Rapunzel, jogue seus cabelos! A mamãe está ficando velha de tanto esperar – revirei os olhos; Como essa “pessoa” pode dormir a noite? A minha vontade era de deixá-la morrer no Polo Norte

– Rapunzel! Rapunzel! Querida! Estou aqui! – já irritada gritou

– Rapunzel, está ouvindo? Anda logo! Rapunzel? Querida você está acordada? Só me falta essa imprestável ter dormido – o último trecho sussurrou para si mesma

– Rapunzel! RAPUNZEL VENHA AQUI! – seu tom de voz era arrogante

– Rapunzel? Rapunzel...? – seu tom arrogante mudou para de preocupação

– Não! Ela...? AH! GAROTA! – ela se dirigiu a parte de trás da torre e começou a retirar algumas pedras que faziam parte da construção

– Só me faltava viu! Isso ai Gothel, crie uma abestada como filha! – resmungava sem parar, tive que me controlar ao máximo para não lança-la longe

Aos poucos foi tirando as pedras; depois de ter tirado umas 20, pode-se ver uma espécie de passagem de acesso a torre. Como uma passagem de emergência, era como se Gothel já soubesse que estaria lá. Havia uma escada lá e nela, a bruxa subiu a torre. Por fim, um alçapão onde ela abriu e aos gritos chamava por sua “filha”.

– Queria, eu já cheguei! – com um falso sorriso foi a procura de Rapunzel

– Rapunzel? – melhor parte: ela entrou no quarto e ficou surpresa ao ver que a minha loirinha não estava lá... MINHA LOIRINHA? EU REALMENTE DISSE ISSO?

– Pois é baranga, ela não está mais aqui – cai nas gargalhadas no sofá da sala quando vi Gothel descabelando e subindo pelas paredes procurando Rapunzel; ela estava tão louca ao ponto de procurar (é sério) dentro de um vaso! Isso ai pessoa, dentro de um vaso! Debaixo do tapete, atrás das cortinas, em cima de prateleiras foram consequências do desespero da procura.

– RAPUNZEL, AONDE VOCE ESTIVER APAREÇA! ISSO NÃO TEM GRAÇA! – gritou com uma última esperança que ela estivesse brincando pique-esconde

– Não! NÃÃÃO! Ela teria fugido? Ou...não eles nunca descobririam! Mas em todo caso, ela não fugiria... – ela abriu a primeira gaveta de um criado-mudo e pegou uma faca afiadíssima

– O que você vai fazer com isso tia? – tirei proveito da situação rindo aos montes da aranha arvoresca (de onde eu tirei isso?)

Ela correu desesperada pelo alçapão. Agora a brincadeira do tio Jack ia começar.

...


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Notas finais do capítulo

A brincadeira do tio Jack vai começar quarta-feira pq sou má hahaha
—-->> Comente oq achou ;)
Próximo capítulo::
"É ruim que ia deixar aquele aracnídeo ir atrás da Rapunzel" [...]
— Jack eu nem sei como te agradecer.
— Hum...eu sei como..."

Hehe Como?? quarta-feira saberão! (ou não?)
Bjinhoss com glitter :*