Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)
Notas iniciais do capítulo
Oii gente! Antes de mais nada tenho que dar duas notícias pra vcs, uma boa e uma ruim. A boa: é que esse capítulo tem mais de 2.000 palavras :D
E a ruim é que só vou postar um capítulo essa semana :( ~le escudo~ "Oq?? Ta doida??" Sim, eu estou doida e também estou com sérias crises. Bem, para começar, eu tinha feito um cap desse de 867 palavras e ficou uma bosta. Como eu odeio fazer as coisas igual a minha cara eu pensei "ah, elas podem se aguentar um dia" então eu deixei pra escrever quinta-feira. Chegou quinta, o que eu fiz? Nada, gente sei lá o que aconteceu comigo, eu simplesmente fiquei mega bloqueada! Ando muito preguiçosa ultimamente, não sei pq! Acho que a culpa é das Cronicas de Narnia (to lendo e assistindo o filme #viciada) e to meio deprimente por conta de Narnia nao existir...
Rapunzel: Hey, aqui não é seu diário!
Eu: Ok, ok, foi mal
Continuando, eu ando meio sei lá - sem criatividade? não isso não - Tem dias que eu me sinto sem vontade de escrever. Sinto muito mas eu só vou fazer esse cap esta semana (e atrasado #culpada)
Vou ficar o meu sábado a tarde e de madrugada fazendo os próximos caps, vou fazer de tudo pra nao atrasar
Gif:: Rapunzel revoltada! foi a melhor gif que achei
Sobre o cap de hj:: pois é, meu lado sensivel está em ação!
Obs: Dedico esse cap a "LaraGamaSimoes" :*
* boa leitura
Pov’s Jack
Me levantei meio tonto e confuso, decidi voltar para a Oficina, Norte precisava saber sobre o que houve.
– Norte! Norte! Cadê você?– gritei ainda no andar térreo
– hangrutivi! – um yeti gritava provavelmente pela neve invadiu o lugar
– Se situa colega, eu também sou um guardião agora – bati em seu ombro e ele me olhou torto
– Mas que gritaria é essa?
– Norte!
– Ah, já chegou? Que bom, está na hora da nossa conversa!
– Não, não...
– Não o caramba! Tem que ser agora!
– Mas...
– Mas nada!
– É mais importante...
– Nada é mais importante do que ser guardião rapaz!
– Norte escuta! – gritei tão alto que um eco dominou – Olha aqui – lhe mostrei a caixinha
– Uma caixinha de lembranças! De quem é?
– Da Rapunzel
– Como a achou
– Breu a pegou e eu a recuperei
– Ah! Então essa era a coisa, você foi atrás do Breu!
– É eu fui, mas foi sem querer que o encontrei. Acho que foi uma armadilha
– Aqui não é um bom lugar. Vamos para o meu escritório, Coelhão está lá. – pegamos o elevador e rapidamente chegamos
– Eca! Isso aqui está babado! Quem fez esses biscoitos? – a primeira cena no escritório: Coelhão brigando com um dos elfos por causa de biscoito
– Ai que nojinho – fiz uma voz fina e bizarra de provocação
– Olha só quem decidiu voltar, veio rápido, achei que ia puxar briga com o Breu
– E foi – Norte sentou em sua cadeira de poderoso chefão
– Sabia, bem típico, você acha que pode tudo né Jack?
– Tudo não... mas tenho certeza que posso congelar a sua língua
– Uh! É claro que pode
– Chega Coelhão! Sem provocações – ele lhe lançou um olhar severo – Diga Jack, o que houve
– Eu estava voando pelo Polo quando ouvi uma melodia muito suave vindo do Sul. Como achei estranho fui seguindo-a até uma montanha. Essa montanha tinha um túnel e entrei nele. O problema que esse túnel é a entrada pro novo clubinho do Breu. Quando cheguei lá, ele estava segurando isso – mostrei a caixinha para Coelhão
– Mas é uma caixinha de lembranças!
– Sim, e é da Rapunzel
– Como ele a conseguiu?
– Não faço a menor ideia, só sei que ele me deu sem a menor dificuldade. Isso mesmo, ME DEU! E veio com conversinha de que ele não estava contra mim, não era pra que se associar a vocês e blá, blá, blá.. Pra terminar ainda disse “Quem mais diz proteger é o que mais a prejudicou” Vai saber o que ele quis dizer com isso! Provável que seja só pra intimidar
– Estranho, muito estranho – entreguei a caixinha a Norte e ele ficou a observando – Vou mandar um novo telegrama a Fada, ela precisa ver isso. Enquanto isso. Vão atrás da Rapunzel, de qualquer forma é dela.
– SE, ALGUÉM não fizer descaso dela
– Mas que abuso! Descaso? Eu não faço descaso de ninguém.
– Parem de brigar por nada, vão logo!
– Tudo bem Norte, só porque é missão oficial do Homem da Lua. Cuidado viu Jack pra não se machucar – ele imitou (ou pelo menos tentou) a minha voz; então ele bateu duas vezes seu pé no chão e descemos túnel abaixo.
– Voltamos a casa da sua namorada. Ops, não né? Namorada é um termo muito intimo, coleguinha está bom – deu vontade de mandá-lo pra China
– Eu vou e quando eu voltar é bom engolir essa ignorância toda – subi novamente a torre e olhei ao redor. Estava apenas a mãe dela varrendo o chão da sala. Então fui ao segundo andar, é claro sem dar o luxo de ser inconveniente.
– Rapunzel? – bati uma vez na porta do quarto que estava trancada
– Oras Pascoal, acredita que agora estou tendo alucinações do Jack me chamando? – sorri fraco e bati mais quatro vezes
– Jack! Voltou! – ela sorriu
– Oi, desculpe atrapalhar, voltar tão cedo
– Que isso, não atrapalha coisa nenhuma, entre – ela me convidou e entrei no quarto que agora estava espalhado de livros e roupas
– Vim em mal hora?
– não, imagina, é que eu estava arrumando meu armário. Mas, o que o trás aqui?
– Eu adoraria ter vindo apenas para te ver mas... não foi. Você sabe os dentes que Fada coleta? Eles são guardados em caixinhas, as lembranças da Infância. E o Homem da Luz quer que você veja as suas.
– As minhas lembranças? Pra que?
– Não sei, mas com certeza é importante. Preciso que venha comigo
– Então Jack, é aquele problema. Minha mãe está aqui e...
– Rapunzel!
– Oi mamãe – ela saiu do quarto
– Vou sair querida. Não há nada para comer! Que desastre! Vou na feira e volto em uma hora
– Tudo bem
– Caramba! Parece que sua mãe sabe quando precisamos que ela vá
– Ai Jack, nem brinca com isso – rimos
Esperamos que a mãe dela saísse para irmos em seguida.
– Ola Rapunzel – aquele falso a saudou assim que descemos
– Olá Coelhão
– Eba! Vamos logo não é Coelhão?
– Vamos Jack – olhares fuminantes
– Está tudo bem entre vocês?
– Por que não estaria? – Coelhão bateu seu pé duas vezes e descemos no túnel. Paramos na oficina
Pov’s Rapunzel
Encontrei de cara na sala do globo, Fada, Norte e Sandman
– E aqui está ela Norte
– Oh Rapunzel! – Fada me cumprimentou preocupada
– Como está Fada?
– Intrigada muito intrigada, mas estou bem. Sabe o que é isto querida?
– É a caixinha de lembranças que o Jack me falou?
– Sim, e ela é sua
– Meus dentes?
– Sim. O Homem da Lua disse que você precisa deles.
– Para que?
– Bem, para rever sua... infância, só pode ser, é pra isso que serve – ela olhou duvidosa para Coelhão e Norte
– Rever minha infância? Pra que eu precisaria rever minha infância? O que devo fazer?
– Aperte aqui – Jack apontou para um desenho estampado em aquarela na caixinha. Assim que apertei não senti nada de diferente, mas depois alguns brilhos dourados foram aparecendo e do nada tudo ficou completamente branco.
“Quando minha visão voltou, eu estava em um lugar muito iluminado, aparentemente, de manhã. Estava muito silencioso até uma mulher aos gritos correndo pelo lugar:
– Grávida! A Rainha Eleonor está grávida! – ela muito feliz e contente anunciava a noticia
– Grávida? Oh céus!
– Estou louca ou ouvi que a Rainha está gravida?
– Ouviu perfeitamente bem Izabel! A Rainha está a espera de um filho! – em segundos, o lugar foi dominado por passos e falatórios de pessoas.
Os brilhos dourados voltaram e me vi em outro lugar. Agora estava em um quarto com três moças dobrando roupas e colocando-as em gavetas.
– É uma menina! Tenho certeza que é uma menina!
– Pra mim é um menino
– Menino? De jeito nenhum, é uma menina! Eu sinto que é uma menina!
– Menino ou menina, ele será muito bem recebido, então parem de tagarelar e me ajudem a levar esses lençóis ao Quarto do bebe – elas saíram do quarto e as segui até um salão enorme de festas.
– Alteza, como está se sentindo?
– Enorme! – uma mulher muito bonita falou calmamente; pelo o que ouvi, eu estava em um Palácio e ela era a Rainha que estava grávida. Sua barriga já estava grande
– Oras senhora, é apenas um pequeno preço
– Sei disso Bete, mas confesso que não vejo a hora de ver minha pequenina ou meu pequenino
Novamente os brilhos apareceram de novo e eu me vi em outra cena. Agora estava em uma sala cheia de livros e algumas poltronas.
– Como ela está?
– Não tenho boas noticias senhor, infelizmente muito mal
– Oh céus! O que poderá ser feito?
– Alteza, lamento muitíssimo informa-lo que já tentamos de tudo para que sua esposa e a menina sobreviva
– Não é possível! E todos os remédios?
– A Rainha Eleonor fora medicada da melhor maneira, já lhe demos sopas e chás senhor. Os remédios não deram efeito algum
– Já tentaram de tudo? Tudo mesmo?
– Majestade, poderíamos dar a Rainha medicamentos eficazes mas acabaria atingindo sua filha. A verdade senhor é que, parece que apenas uma sobreviverá. – havia dois homens na sala; um de paletó era o médico e o outro era o Rei.
– Não pode ser... – o Rei se jogou em uma poltrona e abaixou a cabeça na mesa em frente. Fiquei perplexa ao saber do que se tratava: ou a Rainha ou a bebe sobreviveria.
De repente, a cena novamente mudou. Guardas reais chegaram carregando algo, era uma flor dourada. Eles a mergulharam uma vasilha d’água. E logo em seguida deram para a Rainha beber aquela água.
Depois, várias cenas se misturaram. A rainha segurava seu bebe pela primeira vez; O Rei e ela a apresentavam para o reino e lançaram no céu uma lanterna seguida de várias outras. A última cena que vi era horrível: enquanto os pais e a bebe dormiam, alguém escalou o castelo e conseguiu entrar no quarto da menina. Era uma mulher, ela começou a cantar uma musica e os cabelos da garotinha – que agora já devia não ser mais um recém nascido – brilhavam em um dourado da cor do Sol e ela ficara jovem. A mulher muito maliciosa pegou uma tesoura e cortou uma mecha de cabelo da menina, o incrível é que a mecha se tornou castanha e então voltou a ter sua aparência horripilante. A bebezinha começou a chorar, a mulher sem ter o que fazer a pegou e fugiu pela janela.
Os brilhos novamente me trouxeram mais uma cena: agora essa bebe tinha crescido e estava bem mais velha, aparentava ter 6 anos. Toda vez que ela cantava uma musica a mulher ficava jovem e bela. Aquela mulher então cuidou dela como se fosse sua filha, a enganando todos esses anos.
...
Os brilhos dourados intensos me cegaram. Quando finalmente voltei a ver, estava encostada na parede e os guardiões me encaravam curiosos. Olhei primeiramente para Jack e então tudo que vi foi se ligando... lingando... ligando...com... a realidade... a minha.... realidade. Fiquei boba e andei até uma das janelas da oficina tentando registrar tudo que vi. Resmunguei baixo algumas coisas meio sem lógicas e encarei perdidamente o chão. De repente BAN! Acordei, olhei mais uma vez para eles e agora pareciam mais confusos do que eu.
– Fada – falei calmamente tentando com todas as minhas forças negar o que minha mente insistia em me dizer – Essas lembranças são minhas? Ou seja, todas elas aconteceram?
– Sim todas. O que você viu?
– Eu vi... eu vi... as lanternas... e eu vi...a minha mãe. Minha mãe??? – desesperadamente lúcida, eu queria estar errada mas não estava. Aquela bebe que vi nas cenas era eu!
– O que você viu? – Norte parecia mais curioso a cada palavra
– NÃO! N-Não pode ser! – desabei de joelhos no chão e milhares de lágrimas caíam do meu olho sem dar a pista de quando iriam parar.
– Rapunzel – Jack se aproximou de mim – O que houve? O que você viu? – olhei pra ele com os olhos já vermelhos e o abracei bem forte
– Como pode ser eu? Como pode? Minha mãe...? - chorava com uma mistura de raiva, frustação e uma profunda tristeza
– Minha nossa! O que você viu? – Fada chocada ao me ver tão abalada
Me levantei e da maneira mais séria que pude no momento disse:
– Minha mãe não é minha mãe. Aquela mulher que está na torre não é minha mãe. Ela me sequestrou quando eu era bebe.
– Mas que pessoa faria isso? – Jack exclamou indignado
– Você viu quem são os seus pais?
– V-vi s-sim, eles eram... Reis – falei surpreendida comigo mesma
– Reis?
– Oh! Mas que ironia!
– Que ironia Norte?
– Quantos anos você tem?
– 18
– HÁ!! Rapunzel é a princesa perdida! De Corona! Raciocinem comigo: loira, cabelos dourados como o Sol, olhos verdes e enormes como o da rainha Eleonor, tem exatamente a idade que a princesa tem agora, faz 18 anos que ela sumiu. Gente!
– É mesmo! – Fada quase deu dois passos de boba pra trás
– PRINCESA PERDIDA? Eu, eu sou a princesa perdida...
– Como alguém pode sequestrar um bebe? – Coelhão disse indignado
– E-Ela p-precisa do meu cabelo. Toda vez que canto ele começa a brilhar. Ele tem poderes mágicos de cura e juventude. Sem ele, ela é velha e horrível... – a última parte me sufocou por dentro, Jack viu e me abraçou
– Agora tudo faz sentido! Era ela que o Breu queria dizer...
– Como assim o Breu?
– Quando fui atrás dele – Jack falou meio sem graça – Ele me disse que quem mais diz proteger é o que mais a prejudicou
– Mã... Gothel, ela se chama Gothel – ainda chorando tentei parecer forte – E agora? O que vai ser de mim? Vou continuar morando com ela? Naquela torre?
...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Acabou! Curiosas?? Haha :3
Próximo capítulo::
Sinto muito galera, nem eu sei oq vai ter então, imaginem o que quiser :3
Até bjusss vejo vcs semana que vem - se estiver viva o.O