Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 31
Por trás das sombras


Notas iniciais do capítulo

Oii gente! Antes de mais nada tenho que dar duas notícias pra vcs, uma boa e uma ruim. A boa: é que esse capítulo tem mais de 2.000 palavras :D
E a ruim é que só vou postar um capítulo essa semana :( ~le escudo~ "Oq?? Ta doida??" Sim, eu estou doida e também estou com sérias crises. Bem, para começar, eu tinha feito um cap desse de 867 palavras e ficou uma bosta. Como eu odeio fazer as coisas igual a minha cara eu pensei "ah, elas podem se aguentar um dia" então eu deixei pra escrever quinta-feira. Chegou quinta, o que eu fiz? Nada, gente sei lá o que aconteceu comigo, eu simplesmente fiquei mega bloqueada! Ando muito preguiçosa ultimamente, não sei pq! Acho que a culpa é das Cronicas de Narnia (to lendo e assistindo o filme #viciada) e to meio deprimente por conta de Narnia nao existir...
Rapunzel: Hey, aqui não é seu diário!
Eu: Ok, ok, foi mal
Continuando, eu ando meio sei lá - sem criatividade? não isso não - Tem dias que eu me sinto sem vontade de escrever. Sinto muito mas eu só vou fazer esse cap esta semana (e atrasado #culpada)
Vou ficar o meu sábado a tarde e de madrugada fazendo os próximos caps, vou fazer de tudo pra nao atrasar
Gif:: Rapunzel revoltada! foi a melhor gif que achei
Sobre o cap de hj:: pois é, meu lado sensivel está em ação!
Obs: Dedico esse cap a "LaraGamaSimoes" :*
* boa leitura



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Pov’s Jack

Me levantei meio tonto e confuso, decidi voltar para a Oficina, Norte precisava saber sobre o que houve.

– Norte! Norte! Cadê você?– gritei ainda no andar térreo

hangrutivi! – um yeti gritava provavelmente pela neve invadiu o lugar

– Se situa colega, eu também sou um guardião agora – bati em seu ombro e ele me olhou torto

– Mas que gritaria é essa?

– Norte!

– Ah, já chegou? Que bom, está na hora da nossa conversa!

– Não, não...

– Não o caramba! Tem que ser agora!

– Mas...

– Mas nada!

– É mais importante...

– Nada é mais importante do que ser guardião rapaz!

– Norte escuta! – gritei tão alto que um eco dominou – Olha aqui – lhe mostrei a caixinha

– Uma caixinha de lembranças! De quem é?

– Da Rapunzel

– Como a achou

– Breu a pegou e eu a recuperei

– Ah! Então essa era a coisa, você foi atrás do Breu!

– É eu fui, mas foi sem querer que o encontrei. Acho que foi uma armadilha

– Aqui não é um bom lugar. Vamos para o meu escritório, Coelhão está lá. – pegamos o elevador e rapidamente chegamos

– Eca! Isso aqui está babado! Quem fez esses biscoitos? – a primeira cena no escritório: Coelhão brigando com um dos elfos por causa de biscoito

– Ai que nojinho – fiz uma voz fina e bizarra de provocação

– Olha só quem decidiu voltar, veio rápido, achei que ia puxar briga com o Breu

– E foi – Norte sentou em sua cadeira de poderoso chefão

– Sabia, bem típico, você acha que pode tudo né Jack?

– Tudo não... mas tenho certeza que posso congelar a sua língua

– Uh! É claro que pode

– Chega Coelhão! Sem provocações – ele lhe lançou um olhar severo – Diga Jack, o que houve

– Eu estava voando pelo Polo quando ouvi uma melodia muito suave vindo do Sul. Como achei estranho fui seguindo-a até uma montanha. Essa montanha tinha um túnel e entrei nele. O problema que esse túnel é a entrada pro novo clubinho do Breu. Quando cheguei lá, ele estava segurando isso – mostrei a caixinha para Coelhão

– Mas é uma caixinha de lembranças!

– Sim, e é da Rapunzel

– Como ele a conseguiu?

– Não faço a menor ideia, só sei que ele me deu sem a menor dificuldade. Isso mesmo, ME DEU! E veio com conversinha de que ele não estava contra mim, não era pra que se associar a vocês e blá, blá, blá.. Pra terminar ainda disse “Quem mais diz proteger é o que mais a prejudicou” Vai saber o que ele quis dizer com isso! Provável que seja só pra intimidar

– Estranho, muito estranho – entreguei a caixinha a Norte e ele ficou a observando – Vou mandar um novo telegrama a Fada, ela precisa ver isso. Enquanto isso. Vão atrás da Rapunzel, de qualquer forma é dela.

– SE, ALGUÉM não fizer descaso dela

– Mas que abuso! Descaso? Eu não faço descaso de ninguém.

– Parem de brigar por nada, vão logo!

– Tudo bem Norte, só porque é missão oficial do Homem da Lua. Cuidado viu Jack pra não se machucar – ele imitou (ou pelo menos tentou) a minha voz; então ele bateu duas vezes seu pé no chão e descemos túnel abaixo.

– Voltamos a casa da sua namorada. Ops, não né? Namorada é um termo muito intimo, coleguinha está bom – deu vontade de mandá-lo pra China

– Eu vou e quando eu voltar é bom engolir essa ignorância toda – subi novamente a torre e olhei ao redor. Estava apenas a mãe dela varrendo o chão da sala. Então fui ao segundo andar, é claro sem dar o luxo de ser inconveniente.

– Rapunzel? – bati uma vez na porta do quarto que estava trancada

– Oras Pascoal, acredita que agora estou tendo alucinações do Jack me chamando? – sorri fraco e bati mais quatro vezes

– Jack! Voltou! – ela sorriu

– Oi, desculpe atrapalhar, voltar tão cedo

– Que isso, não atrapalha coisa nenhuma, entre – ela me convidou e entrei no quarto que agora estava espalhado de livros e roupas

– Vim em mal hora?

– não, imagina, é que eu estava arrumando meu armário. Mas, o que o trás aqui?

– Eu adoraria ter vindo apenas para te ver mas... não foi. Você sabe os dentes que Fada coleta? Eles são guardados em caixinhas, as lembranças da Infância. E o Homem da Luz quer que você veja as suas.

– As minhas lembranças? Pra que?

– Não sei, mas com certeza é importante. Preciso que venha comigo

– Então Jack, é aquele problema. Minha mãe está aqui e...

– Rapunzel!

– Oi mamãe – ela saiu do quarto

– Vou sair querida. Não há nada para comer! Que desastre! Vou na feira e volto em uma hora

– Tudo bem

– Caramba! Parece que sua mãe sabe quando precisamos que ela vá

– Ai Jack, nem brinca com isso – rimos

Esperamos que a mãe dela saísse para irmos em seguida.

– Ola Rapunzel – aquele falso a saudou assim que descemos

– Olá Coelhão

– Eba! Vamos logo não é Coelhão?

– Vamos Jack – olhares fuminantes

– Está tudo bem entre vocês?

– Por que não estaria? – Coelhão bateu seu pé duas vezes e descemos no túnel. Paramos na oficina

Pov’s Rapunzel

Encontrei de cara na sala do globo, Fada, Norte e Sandman

– E aqui está ela Norte

– Oh Rapunzel! – Fada me cumprimentou preocupada

– Como está Fada?

– Intrigada muito intrigada, mas estou bem. Sabe o que é isto querida?

– É a caixinha de lembranças que o Jack me falou?

– Sim, e ela é sua

– Meus dentes?

– Sim. O Homem da Lua disse que você precisa deles.

– Para que?

– Bem, para rever sua... infância, só pode ser, é pra isso que serve – ela olhou duvidosa para Coelhão e Norte

– Rever minha infância? Pra que eu precisaria rever minha infância? O que devo fazer?

– Aperte aqui – Jack apontou para um desenho estampado em aquarela na caixinha. Assim que apertei não senti nada de diferente, mas depois alguns brilhos dourados foram aparecendo e do nada tudo ficou completamente branco.

“Quando minha visão voltou, eu estava em um lugar muito iluminado, aparentemente, de manhã. Estava muito silencioso até uma mulher aos gritos correndo pelo lugar:

– Grávida! A Rainha Eleonor está grávida! – ela muito feliz e contente anunciava a noticia

– Grávida? Oh céus!

– Estou louca ou ouvi que a Rainha está gravida?

– Ouviu perfeitamente bem Izabel! A Rainha está a espera de um filho! – em segundos, o lugar foi dominado por passos e falatórios de pessoas.

Os brilhos dourados voltaram e me vi em outro lugar. Agora estava em um quarto com três moças dobrando roupas e colocando-as em gavetas.

– É uma menina! Tenho certeza que é uma menina!

– Pra mim é um menino

– Menino? De jeito nenhum, é uma menina! Eu sinto que é uma menina!

– Menino ou menina, ele será muito bem recebido, então parem de tagarelar e me ajudem a levar esses lençóis ao Quarto do bebe – elas saíram do quarto e as segui até um salão enorme de festas.

– Alteza, como está se sentindo?

– Enorme! – uma mulher muito bonita falou calmamente; pelo o que ouvi, eu estava em um Palácio e ela era a Rainha que estava grávida. Sua barriga já estava grande

– Oras senhora, é apenas um pequeno preço

– Sei disso Bete, mas confesso que não vejo a hora de ver minha pequenina ou meu pequenino

Novamente os brilhos apareceram de novo e eu me vi em outra cena. Agora estava em uma sala cheia de livros e algumas poltronas.

– Como ela está?

– Não tenho boas noticias senhor, infelizmente muito mal

– Oh céus! O que poderá ser feito?

– Alteza, lamento muitíssimo informa-lo que já tentamos de tudo para que sua esposa e a menina sobreviva

– Não é possível! E todos os remédios?

– A Rainha Eleonor fora medicada da melhor maneira, já lhe demos sopas e chás senhor. Os remédios não deram efeito algum

– Já tentaram de tudo? Tudo mesmo?

– Majestade, poderíamos dar a Rainha medicamentos eficazes mas acabaria atingindo sua filha. A verdade senhor é que, parece que apenas uma sobreviverá. – havia dois homens na sala; um de paletó era o médico e o outro era o Rei.

– Não pode ser... – o Rei se jogou em uma poltrona e abaixou a cabeça na mesa em frente. Fiquei perplexa ao saber do que se tratava: ou a Rainha ou a bebe sobreviveria.

De repente, a cena novamente mudou. Guardas reais chegaram carregando algo, era uma flor dourada. Eles a mergulharam uma vasilha d’água. E logo em seguida deram para a Rainha beber aquela água.

Depois, várias cenas se misturaram. A rainha segurava seu bebe pela primeira vez; O Rei e ela a apresentavam para o reino e lançaram no céu uma lanterna seguida de várias outras. A última cena que vi era horrível: enquanto os pais e a bebe dormiam, alguém escalou o castelo e conseguiu entrar no quarto da menina. Era uma mulher, ela começou a cantar uma musica e os cabelos da garotinha – que agora já devia não ser mais um recém nascido – brilhavam em um dourado da cor do Sol e ela ficara jovem. A mulher muito maliciosa pegou uma tesoura e cortou uma mecha de cabelo da menina, o incrível é que a mecha se tornou castanha e então voltou a ter sua aparência horripilante. A bebezinha começou a chorar, a mulher sem ter o que fazer a pegou e fugiu pela janela.

Os brilhos novamente me trouxeram mais uma cena: agora essa bebe tinha crescido e estava bem mais velha, aparentava ter 6 anos. Toda vez que ela cantava uma musica a mulher ficava jovem e bela. Aquela mulher então cuidou dela como se fosse sua filha, a enganando todos esses anos.

...

Os brilhos dourados intensos me cegaram. Quando finalmente voltei a ver, estava encostada na parede e os guardiões me encaravam curiosos. Olhei primeiramente para Jack e então tudo que vi foi se ligando... lingando... ligando...com... a realidade... a minha.... realidade. Fiquei boba e andei até uma das janelas da oficina tentando registrar tudo que vi. Resmunguei baixo algumas coisas meio sem lógicas e encarei perdidamente o chão. De repente BAN! Acordei, olhei mais uma vez para eles e agora pareciam mais confusos do que eu.

– Fada – falei calmamente tentando com todas as minhas forças negar o que minha mente insistia em me dizer – Essas lembranças são minhas? Ou seja, todas elas aconteceram?

– Sim todas. O que você viu?

– Eu vi... eu vi... as lanternas... e eu vi...a minha mãe. Minha mãe??? – desesperadamente lúcida, eu queria estar errada mas não estava. Aquela bebe que vi nas cenas era eu!

– O que você viu? – Norte parecia mais curioso a cada palavra

– NÃO! N-Não pode ser! – desabei de joelhos no chão e milhares de lágrimas caíam do meu olho sem dar a pista de quando iriam parar.

– Rapunzel – Jack se aproximou de mim – O que houve? O que você viu? – olhei pra ele com os olhos já vermelhos e o abracei bem forte

– Como pode ser eu? Como pode? Minha mãe...? - chorava com uma mistura de raiva, frustação e uma profunda tristeza

– Minha nossa! O que você viu? – Fada chocada ao me ver tão abalada

Me levantei e da maneira mais séria que pude no momento disse:

– Minha mãe não é minha mãe. Aquela mulher que está na torre não é minha mãe. Ela me sequestrou quando eu era bebe.

– Mas que pessoa faria isso? – Jack exclamou indignado

– Você viu quem são os seus pais?

– V-vi s-sim, eles eram... Reis – falei surpreendida comigo mesma

– Reis?

– Oh! Mas que ironia!

– Que ironia Norte?

– Quantos anos você tem?

– 18

– HÁ!! Rapunzel é a princesa perdida! De Corona! Raciocinem comigo: loira, cabelos dourados como o Sol, olhos verdes e enormes como o da rainha Eleonor, tem exatamente a idade que a princesa tem agora, faz 18 anos que ela sumiu. Gente!

– É mesmo! – Fada quase deu dois passos de boba pra trás

– PRINCESA PERDIDA? Eu, eu sou a princesa perdida...

– Como alguém pode sequestrar um bebe? – Coelhão disse indignado

– E-Ela p-precisa do meu cabelo. Toda vez que canto ele começa a brilhar. Ele tem poderes mágicos de cura e juventude. Sem ele, ela é velha e horrível... – a última parte me sufocou por dentro, Jack viu e me abraçou

– Agora tudo faz sentido! Era ela que o Breu queria dizer...

– Como assim o Breu?

– Quando fui atrás dele – Jack falou meio sem graça – Ele me disse que quem mais diz proteger é o que mais a prejudicou

– Mã... Gothel, ela se chama Gothel – ainda chorando tentei parecer forte – E agora? O que vai ser de mim? Vou continuar morando com ela? Naquela torre?

...


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Notas finais do capítulo

Acabou! Curiosas?? Haha :3
Próximo capítulo::
Sinto muito galera, nem eu sei oq vai ter então, imaginem o que quiser :3
Até bjusss vejo vcs semana que vem - se estiver viva o.O