Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 30
Dúvidas no ar


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo pessoas! >< PRE-PA-REM-SE para esse capítulo! Está maior e cheio de emoções ^^ Gif:: eu escolhi uma perfeita mas o Nyah ama me pregar peças e simplesmente nao carrega ¬¬ affe
Vamos ao capítulo! #naodeixejackunzelmorrer
* boa leitura



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Pov’s Rapunzel

– Como fizeram isso? Tão rápido?

– Acha que é o único que pode fazer essas luzes brilharem em uma noite Norte? SABE DE NADA INOCENTE!

– Não vem com essa, sabichão. O importante é que as luzes estão ai, ou seja, crianças acreditando em nós, e muitas aliás! Como se sente Coelhão?

– Hum, deixa eu ver... – ele pegou um dos seus bumerangues e o lançou na porta brutamente – Bem melhor! Mais forte!

– Ei, cuidado! Essa porta é cara, tenho o maior cuidado com ela

– Deu pra ver... – rimos

– Coelhão! Preciso voltar pra casa!

– É mesmo! Norte, quando voltar vou passar aqui beleza?

– Tudo bem

– Vou com vocês

– Então venha – ele demorou um pouco pra ir

– Vai demorar de.... MAAAAAAAIS!!! – escorregamos por mais um dos túneis de Coelhão, eu já estava acostumada mas o Jack...

– Certinho! – Coelhão disse ao chegarmos em frente a minha torre

– CARAMBA! CARAMBA! VOCÊ FEZ DE PROPÓSITO!

Eu? Que feio pensar isso de mim Jack!

– Pensar feio? Você vai assim sem avisar e... ah! É vingança né? – Coelhão riu em sinal de vitória

– Shiu! Minha mãe vai acordar!

– Shiu Jack! Não ouviu? – Jack o xingava mentalmente

– Eu não sou mais útil?

– Bem, sua missão acabou Rapunzel. Está liberada!

– Coelhão eu... eu gostaria de ajudar vocês a derrotar o Breu. Não tem nenhum servicinho pra mim?

– Olha, não é assim que funciona Rapunzel. É que você teria de ser uma guardiã para fazer o que fazemos. E isso é o Homem da Lua quem decide

– O Jack é guardião?

– Não... ainda não decidimos a tarefa dele – Jack o encarou feio

– Entendi...então isso é uma... despedida?

– Não de mim!

– Acho que nos veremos outra vez... Bom, muito obrigada Rapunzel! Foi uma causa muito nobre o que fez. Em nome de todos os guardiões nosso sincero obrigado, estaremos sempre de portas abertas pra você – ele estendeu a mão e eu a apertei

– “Foi uma causa muito nobre o que fez. Em nome de todos os guardiões nosso sincero obrigado, estaremos sempre de portas abertas pra você” – Jack o imitou com uma voz bizarra

– Jack!

– Deixa ele! – ele respondeu irritado

– Eu vou estar sempre vindo aqui se quiser – Jack sorriu pra mim

– Obrigada Jack – encarei o chão

– Não fique assim por favor. - ele levantou levemente meu queixo

– E qual vai ser o rumo pra minha vida? Vou ficar presa a minha vida toda aqui? Nessa torre? – ele tentou me dar uma resposta animadora mas não achou as palavras

– Só você pode responder

– Tá, tudo bem, a minha mãe não vai me deixar aqui para sempre não é? – os dois sorriram me dando esperanças

– É claro que não.

– Desculpe atrapalhar esse momento lindo de esperança e companheirismo mas, sua mãe pode acordar a qualquer momento Rapunzel

– Dá pra parar de ser estraga...

– Ele tem razão, preciso ir. – (eu poderia jurar que vi Coelhão quase chorando!); olhei para Coelhão

– Até um dia desses! – virei mas antes de ir embora corri até ele o abracei

– Obrigada! Feliz Páscoa!

– Oh, não há pelo o que agradecer Rapunzel. – ele me abraçou – Só nunca se esqueça dos valores importantes que a Páscoa tem e que é a melhor época do ano.

– Tem razão. Até! – ri fraco mas esse “Até” me doeu por dentro

– Tchau! – ele me disse antes de Jack me levar até a janela da torre

– Tchram! Em fim o lar – ele tentou ser otimista

– Eba! – disse desanimada

– Tchau Rapunzel – ele segurou minha mão

– Tchau Jack – lhe dei um beijo na bochecha antes de soltar minha mão e ir embora; e lá estava eu de novo, sozinha...naquela torre...como sempre foi...

– Atchiiinnnn! Rapunzel! Ah você está ai, pensei ter ouvido vozes, pensei que estava falando com alguém

– E com quem estaria falando mamãe? Não há ninguém nessa torre a não ser eu e você

– É claro querida, acho que estou lutando contra um resfriado. Vou fazer chocolate quente, quer um?

– Sim, por favor – fui ao banheiro de lavei o rosto

– Acabou o sonho Rapunzel, tudo que lhe resta são... lembranças – falei baixo para mim mesma olhando no espelho

...

Pov’s Jack

O olhar tristonho de Rapunzel. Essa era a última coisa que queria olhar naquele momento. Tive que me virar e ir embora, como foi difícil. Coelhão lá em baixo encarava a torre como se refletisse algo.

– Vamos Jack, precisamos falar com o Homem da Lua

– Sim – concordei desapontado com ele; ele bateu o pé e descemos pelo túnel de volta a Oficina

– Ué Frost? Não vai gritar?

– Não Coelhão, não vou

– Ui, está revoltado jovem?

– Norte, ele dispensou a Rapunzel. Ele a rejeitou

– Não é verdade, não foi assim. Só falei a verdade ué

– E que verdade você falou?

– Ela me perguntou se precisávamos de mais ajuda e eu simplesmente disse que não

– NÃO FOI ISSO! – alterei minha voz – Você praticamente afirmou na cara dela que ela não era uma guardiã e que você era.

– Só disse a verdade, o que queria que dissesse?

– Queria que você não a rebaixasse

– Eu não a rebaixei, nunca faria isso! Ela queria nos ajudar a derrotar o Breu, o que queria que eu dissesse? “Claro Rapunzel, você pode, vamos juntos acabar com o Breu”

– Não foi o que você disse, foi COMO disse. Sem falar naquela despedida patética! “Em nome de todos os guardiões nosso sincero obrigado, estaremos sempre de portas abertas pra você”

– Sinceramente Jack, o que você queria? Que eu dissesse que ela podia ser nossa “amiga de missões” só pra você tentar beijá-la?

– Amiga de missões? Tentar beijá-la? O que você acha que eu sou?

– Não sei, só achei que você poderia ter se interessado pela única pessoa que te vê... – ele com seu tom irônico acendeu uma fúria dentro de mim que se não fosse Norte eu teria ido pra cima dele

– NADA DE BRIGA AQUI! – Norte apareceu na minha frente

– Você ouviu o que ele disse?

– Ouvi e ele está certo

– Viu seu ignorante... O QUE?

– Jack, ela não pode participar disso. Na verdade nem você pode

– E por que não?

– Você não é um guardião... ou pelo menos não é oficialmente

– Como assim?

– Venham aqui – nos aproximamos de onde ele estava, ao lado dele uma coluna de madeira que parecia ter sido colocada recentemente

– Há quanto tempo isso estava ai?

– Hoje mais cedo o Homem da Lua falou comigo e ele ergueu a coluna. Sabe o que isso quer dizer não é Coelhão?

– Ele escolheu um novo guardião

– Exato! E adivinha quem ele escolheu? Você Jack! Ele te escolheu!

– HÁ, agora eu sou um guardião! E qual é exatamente minha função?

– Responsável pelo inverno... basicamente, continue como está. Sabe qual é o seu cerne?

– QUE ISSO?

– É o seu núcleo, sua essência, sua qualidade marcante

– Opa, muita calma nessa hora, como ele escolhe alguém assim?

– Você sabe como ele é, imprevisível

– Tá, mas por que justo o Frost? Ele não tem qualidades para um guardião.

– Como é Fofinho da Páscoa?

– Cuidado com suas palavras rapaz!

– Ei, nada de briga!

– Tudo bem Norte eu sei me compor. Mas continuando, ele não tem as qualidade para ser um de nós. Ele é irresponsável, abusado, crianção, cabeça dura e impulsivo.

– NÓS? Ser um de NÓS? Você fala como se fosse grande coisa ser guardião

– Olha só, não disse? Nem dá a mínima pra isso! Norte houve um engano

– O Homem da Lua nunca se engana Coelhão. Ele chamou o Jack. E ele é um de nós agora. Mas deixa eu sobre isso vamos conversar mais tarde rapaz. Tenho outra coisa que interessa aos dois. O Homem da Lua também mencionou a Rapunzel

– Deixa eu adivinhar: ele também a elegeu como guardião. Acertei?

– Não – esse “não” doeu – Ele disse que a Rapunzel precisa saber da verdade sobre ela mesma. E disse para que pedisse a Fada as lembranças dela.

– Pra que?

– Não sei mas se ele pediu isso é porque tem coisa ai. Mandei uma mensagem a ela, agora é só aguardar uma resposta

huntymudan! – um yeti chegou na sala e entregou a Norte um telegrama

– Chegou! É dela. Vou ler. “Norte, estou procurando as lembranças da Rapunzel, está difícil mas vou continuar. Sinto muito mas não poderei ir, estou atarefada demais. Obs: Sandman mandou dizer que ele e Breu lutaram no leste do Japão, ele está mais fraco mas parece que está atrás do Jack. – Fada” – Norte leu em voz alta

– Atrás de mim?

– PARECE que está atrás de você. Mesmo assim fique de alerta, não caia na dele Jack.

– Vamos ter falar com a Rapunzel de novo?

– Sim, mas não agora. A noite você vai lá Jack

– Mais alguma coisa?

– Não, já acabou. Está dispensado Coelhão, mas quero conversar com você Jack

– Agora?

– Agora

– Apenas uma pequena coisa para um guardião – ele bateu de leve no meu ombro e foi-se por mais um de seus túneis.

– Ah Norte! Não poderia falar comigo outra hora? Eu tenho coisas a tratar agora

– Coisas? Que coisas?

– Levar o inverno a... Corona

– Me engana que eu gosto, que coisas Jack?

– Coisas minhas, por favor não poderia falar isso comigo outra hora?

– Tudo bem, outra hora então – ele me lançou um olhar misterioso – Mas vê se não apronta você está na lista dos travessos

– Nunca fui dos bonzinhos. Até! – desci até o andar de baixo e sai por uma das janelas

Inspirei bem forte e peguei o ar gélido do Polo Norte, pode incomodar as pessoas mas não a mim. Aquilo é tudo de bom! Fui distanciando cada vez mais da Oficina de Norte que era bem grande vista dali. De repente, uma melodia soa em meus ouvidos. Uma voz doce e feminina ia me atraindo

“Brilha linda flor

Teu poder venceu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu...”

Fui seguindo o som até onde ia. Parecia vir de uma montanha enorme e muito íngreme ao sul, beeeem ao sul. Algo me dizia que eu conhecia aquela voz então fui até a montanha (confesso, sou muito curioso). Quando cheguei em frente a ela, percebi que havia uma pequena entrada falsa ali, como um túnel na parede (estranho!). “Breu!”- pensei comigo mesmo mas lembrei que estava atrás dele, para tirar certas satisfações. A melodia ia ficando mais forte a cada passo que eu dava. O túnel não era escuro e assustador como o outro, até que... BOMM! Uma pancada, aparentemente algo tampou a entrada do túnel. Otimo, por que eu fui falar? Agora me sentia na Montanha Frozen. Na caverna do Breu. Fiz o mesmo que o da outra vez, bati meu cajado e uma camada de gelo fino “iluminou” a parede rochosa e me orientei por ela. Aquela melodia continuava a me chamar como se dissesse “Vem Jack vem”. Então a luz voltou, era das tochas que iluminavam a caverna. Agora, não era uma caverna, era como um palácio de rochas dentro de uma montanha. Havia muitas capas, lanças e cipós no seus fundo eu me negava dizer que não tinha. O teto era revestido por estalagmites prestes a cair. Certos ruídos vinham de toda parte, por todos os outros túneis que ali também havia. A melodia parou e depois voltou bem mais nítida. Eu vi de onde vinha o som, de uma caixinha... de uma caixinha idêntica a que guardava minha lembranças. Ei, como se fosse as caixinhas da Fada! Ela estava emitindo um brilho dourado muito forte. Eu estava hipnotizado por ela; ela estava flutuando. Por alguns segundo, ela foi a única iluminação ali. As tochas foram apagadas e depois voltaram. E quando a luz voltou pude ver que ela não estava flutuando, estava sendo carregada por alguém. BREU!

– Linda melodia não é Frost? – ele me envolveu de sombras e me puxou para perto dele

– Breu seu... seu...

– Poupe-se! Não vim aqui brigar com você. Aliás, gostou da minha nova casa? Sandman destruiu o outro então vim pra cá.

– A sua cara Breu

– Obrigado, sou um ótimo decorador não sou? – ele riu sarcasticamente – Sabe o que é isso que estou segurando Frost?

– A sua caixinha de música! Muito lindinha pra você, não tinha uma cor mais dark?

– haha hilário! Provavelmente você já conhece a intrometida que guarda esses dentes nojentos. É claro que conhece! Viraram melhores amigos, ela até te mostrou quem você realmente é

– Como...?

– Você perdeu o medo de quem é, eu sei seus medos garoto – ele riu – Sabe de quem são os dentes aqui dentro? Pode tirar esse sorriso do rosto

– Da sua avó. Ficou com saudades dela e queria umas recordações?

– Não, melhor ainda! Da Rapunzel! Eba! Que foi rapaz, desmanchou o sorriso?

– Mentira!

– Ah é? Vamos ver, eu não posso abrir a caixinha mas eu posso, ouvir algo, está ouvindo? Ah que bela canção! – a mesma melodia que antes eu ouvi

– Não é ela

– Ainda duvida? Olhe e veja – ele me jogou a caixinha e pude ver nele o rostinho angelical irreconhecível dela; olhei feio pra ele e apontei o cajado

– Calma garoto! Eu vim aqui pra te ajudar! Não precisa dar uma de valente, leve a caixinha para Rapunzel, acho que ela precisa dele

– COMO CONSEGUIU ELE? FURTOU?

– Não te importa como consegui! Frost, você não percebe? Eu não estou contra você, eu quero te ajudar! Não quero ser seu inimigo

– Ah não?

– É claro que não! Meu lance é com os guardiões metidos a besta não com você. Não se associe a eles, é o pior que você pode fazer!

– HAHA Breu!

– Não acredita? Jack, você deveria se associar com quem realmente te entende

– E quem seria? Você?

– Talvez

– Hahahaha

– Você ri não é? Mas não deveria

– Você me entende Breu?

– Acha que não sei o que é estar sozinho, não ter uma família, ver todos sorrindo e vivendo mas você não? – ele falou com uma mistura de raiva, desgosto e tristeza

– Você...?

– Eu o que? Como eu sei? Simples meu caro, eu já fui um guardião, já fui invisível para o mundo. Somos iguais Jack – abaixei a guarda – Olha, podemos nos ajudar. Podemos nos unir e mostrar ao mundo do que somos capazes!

– Podemos? – perguntei interessado

– Mas é claro! Não há nada que combine mais do que o frio e a escuridão! Podemos tudo! Todos vão nos conhecer!

– Até eu?

– É claro

– Vai ser ao estilo Breu?

– E ao estilo Jack Frost também. Vamos lá! Você não irá se arrepender! Somos iguais Jack!

– Não somo iguais! Elas vão ter medo de mim e eu não quero isso

– Oras Frost! Você não era assim! Você era mais divertido, quem te mudou? Rapunzel? Bom, se qualquer forma – ele me jogou a caixinha – Devolva pra ela, tenho certeza que ela precisa

– Por que ela precisaria disso? Do que sabe Breu?

– De que ela está correndo perigo – ela abriu um largo sorriso malicioso e uma fúria veio em mim, não me aguentei e lhe lancei gelo fino; ela foi parar na parede da caverna

– QUE PERIGO?

– Ui, ficou bravinho? – ele riu baixo

– Fique longe dela Breu! Eu não respondo por mim! – cheguei perto dele e o intimidei

– Vai fazer o que Frost?

– Você nem imagina – peguei um forte impulso, fiz quatro estalactites caírem e os joguei em Breu; dois o acertaram e os outro ele voltou contra mim

– Haha é o melhor que pode cara cinza? – eu ia revidar mas ele me surpreendeu

– Logo verá Frost que não sou eu que você deve se preocupar. Quem mais diz proteger é o que mais a prejudicou – ainda caído ele jogou uma sombra em mim; uma escuridão predominou, não fazia ideia do que houve; então, quando pude ver de novo, estava no Polo Norte perto da Oficina de Norte

– O que...? – me levantei e percebi que estava com a caixinha de lembranças na mão

“Quem mais diz proteger é o que mais a prejudicou” – o que ele quis dizer com isso?

...


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Notas finais do capítulo

Eai, mereço reviews? ^.^
Próximo capítulo::
— NÃO! N-Não pode ser!
— Agora tudo faz sentido! Era ela que o breu queria dizer...
— Como assim o Breu?"
Se vcs acharam esse capítulo emocionante, vai preparando-se para o próximo u.u
bjinhosss :*



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