Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 27
Abrindo o jogo


Notas iniciais do capítulo

hey cats! Desculpem atrasar um pouco mas eu estou muito atarefada esses dias então é provável que os proximos caps também sejam postados nesse horário. SEGUINTE! Essa gif do Coelhão me conquistou, eu pensei em colocar uma do Jack que ele tá pura perfeição mas deixa só por esse né? #naodeixejackunzelmorrer
Obrigada a todas que comentaram e a todas que simplesmente olharam a fic, as visualizações crescem mais a cada dia e isso está me deixando muito feliz! Obg amores!
* boa leitura



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Pov’s Jack

Nem mesmo o vento e seus constantes assobios eram capaz de quebrar o silêncio que predominou ali. Fada uma vez ou outra tentara puxar assunto como perguntar que dia é hoje ou como é o clima em Corona mas nada que aliviasse o climão que ficou depois da discussão.

Sério, o que deu nela? Eu realmente não sei! Do nada ela passou a ser grossa comigo e mudando de assunto . É como se ela desconfiasse de mim!

– Estamos chegando! Já vamos entrar na garagem do Relâmpago!

– Garagem de quem?

– Relâmpago hehe, o trenó

– Você deu o nome do seu trenó de Relâmpago?

– Sim, algum problema? – Norte virou pra trás para encarar Coelhão e nem percebeu que estávamos a ponto de bater com tudo em um monte

– Norte! – Fada o alertou a tempo de virar para a direita. Com o impulso, Rapunzel caiu em cima de mim

– Oh me desculpe Jack

– Não tem porque se desculpar

Continuamos calados até finalmente voltarmos a Oficina Do Norte. Dessa vez não teve loops – quem comemorou foi Coelhão. Quando “estacionamos” na garagem ajudei Rapunzel a descer do trenó, e detalhe: ela continuava e modo tartaruga comigo. Isso já estava me incomodando!

– Bem vinda Rapunzel a casa dos sonhos!! – Norte esnobando sua oficina espalhada de enfeites e brinquedos por todo canto – Esses brinquedos serão distribuídos para as crianças do mundo nesse Natal

– Uou! Deve ser bem difícil não? Entregar tudo a tempo?

– Não acho, quando se temos instrumentos certos não

Enquanto Norte, Fada e Sand levavam Rapunzel para conhecer a Oficina (que eles nem se incomodaram em me mostrar, só lembrando!) Coelhão me olhava estranho com um sorriso malicioso

– Hum

– Hum o que?

– Está gostando dela garoto?

– Por que está perguntando isso? – minha voz elevou duas escalas

– Vejamos, vive fazendo gentilezas, pergunta “você está bem” desnecessariamente, tirou ela daquela torre...

– Ué coisa que pessoas de bom coração fazem

– Tá bom – ele soltou uma risadinha – Vai negar Jack?

– Negar o que? – não prestei atenção nas última palavras dele, estava muito ocupado olhando Rapunzel conversando com os yestis

– Negar que gosta dela?

– Dela quem? – agora eu estava sorrindo... PORQUE EU ESTAVA SORRINDO?

– Dela quem? Da Fada! –

– Ah dela... não é claro... que

– Você nem está me ouvindo... hum, vamos ver, o que você acha da Rapunzel? Acha ela bonita

– Ah mais que pergunta retardada, é claro que eu acho ela bonita! Já olhou pros olhos dela? E para seu rosto angelical? Sem falar no cabelo sedoso e... – parei pois acabara de ver a cara maliciosa de Coelhão

– Sabia! Oras jovem, acho que você ainda não deveria se apegar tanto a ela, vai que ela não gosta de você. A discussão de mais cedo deixa essa dúvida no ar... – ele foi se afastando

– Ei! Dá pra parar com isso! Eu estou preocupado com ela ok?

– Preocupado com o que?

– Acho que Breu está lhe atacando em pesadelos. Durante nossa viagem ela teve um pesadelo muito sinistro e saiu correndo, ele estava correndo de mim

– O que Breu iria querer com ela?

– Sei lá. Talvez me provocar algo do tipo e... para com essa cara!

– Hehe jovens! Se acha que Breu está lhe atacando porque não pergunta pra ela?

– quando eu puder perguntarei

– Agora Jack, se quiser algumas dicas pode perguntar pra Fada, ou quem sabe pra mim – ele me deu uma piscada das horrendas

– Dicas? Ah dá licença

– Venham aqui – Norte nos chamou

– Expliquei tudo a Rapunzel, sobre o Globo, as luzes, Breu e nosso plano de Páscoa

– pode contar comigo, todos vocês – ela sorriu

– Falando em Páscoa, temos que ir a minha toca, estou atrasado

– Sinto muito gente, mas eu e Sand não podemos

– Ah, vocês podem faltar alguns ou não né?

– Olha Coelhão – a voz dela se alterou - Não temos a sorte de trabalhar uma vez por ano

– Ui vai lá então esquentadinha!

– Tchau gente! – ela disse e Sand nos acenou

– Então vamos lá!

– Vou chamar os yetis para...

– Não! Não! Minha Toca, minhas regras, aperte o cinto – ele bateu seu “pé-pata” duas vezes no chão e a mesma coisa aconteceu que a outra vez: o chão literalmente se abriu e escorregamos por um duto subterrâneo. Rapunzel gritou no começo só que depois curtiu a “viagem”. Depois de várias e várias curvas e ondulações finalmente chegamos aos risos na Toca.

– Tcharam! – Coelhão saltou para nossa frente – Bem vindos a Minha toca

– Eu achei que a Oficina do Norte era bonita... me enganei esse lugar é tão encantador Coelhão!

– Oh alguém com bom gosto! Norte, me ajuda com os ovos leste? Esperem aqui – ele me olhou tipo “vamos lá, fale com ela”

– Rapunzel

– Oi Jack

– Não fica brava comigo, mas eu te fiz algo de errado?

– Não, é claro que não. Eu queria me desculpar por ter sido tão grossa com você. Me desculpa? – ela abaixou a cabeça e só depois olhou de volta pra mim

– Mas é claro – sorri – Eu só queria saber de verdade, porque está me tratando assim?

– Assim como? – ela desviou o olhar

– Como se eu fosse te atacar a qualquer segundo

– Não estou te tratando assim

– Está sim, eu sei que está. Serei breve, você teve algum pesadelo ou pressentimento ruim? – ela me encarou e não respondeu

– Rapunzel, você precisa ver isso! Corre aqui!

– Preciso ir – ela me deixou e foi ver o que era de tão interessante; segundos depois eu também fui

– São ovos de Páscoa! Eles são tão fofos! Tão cute cute! Eles nascem de flores?

– Sim, é processo demorado, eles só brotam nessa época por isso que se Breu arruinar a Páscoa agora só ano que vem podemos tentar novamente.

– O que a Páscoa representa? Digo, não são apenas ovos?

– Rapunzel, quando você era criança esperava que sua mãe lhe desse um presente de aniversário?

– Sim

– Você ficaria triste se ela não te desse?

– Sim

– Os ovos são simbólicos. Representam a esperança! Quando os ovos se espalham pelo mundo, as crianças saem de suas casas a procura deles, elas tem a esperança de encontra-los. Quando os acham, se sentem felizes sabendo que há um Coelho da Páscoa que todo ano entrega pra elas um presente, no caso um ovo. Além de virar um bela brincadeira. É isso que a Páscoa representa: a esperança, a motivação, o reconhecimento. – os olhos dela brilharam

– Venha ver como eles são coloridos. Eles se pitam sozinhos, muito eficientes! – Coelhão mostrou a ela todo o esquema de pintura desde o rio de tinta até a cachoeira de brilho. E pra terminar, os túneis

– Está vendo? São seis túneis, cada um para um continente: América do Norte e Central, América do Sul, Europa, Ásia, Oceania e África. Cada ovo será distribuído em diversas partes do mundo

– mas eles não se perdem?

– Somente em Corona? – perguntei duvidoso

– Ok, admito. Os ovos nunca se perdem. Fui a Corona para...

– ... me ver! – Rapunzel riu

– NÃO! Para ver as crianças, são tão lindas dormindo, tendo sonhos de verdade.

– Seus sorrisos nos motivam – Norte surgiu de trás de nós sorridente – Otimo, última entrega! Agora que chega sua parte Rapunzel.

– O que devo fazer?

– Amanhã, procure os ovos de Páscoa, assim irá incentivar as crianças

– Farei isso de todo o meu coração! Quero ajudar vocês a derrotarem o Breu e seu Império Negro!

– Falando nisso, se lembre que pesadelos são por culpa de Breu, ele os usa para manipular as pessoas. Então Rapunzel, aqueles pesadelos não tem nada a ver, aposto que o Breu quer que você tenha raiva do Jack! Não foi por culpa do seu consciente! – Rapunzel lhe olhou dando uma bronca telepática

– Opa! Como é que é?

– Falei mais do que devia! Nada não Jack! Nada de nada!

– Obrigada Norte mas agora já era

– Norte, por que não vem comigo verificar os túneis?

– Excelente ideia Coelhão! – ambos me dando a oportunidade de falar com ela

– Pode me explicar? – ela inspirou profundamente

– Jack, tive pesadelos com você

– E por que não me falou?

– Porque eu não queria que você ficasse com raiva ou pesasse mal de mim!

– Rapunzel – alisei seu cabelo – Mesmo que eu quisesse não conseguiria ficar com raiva de você. Conte-me como foi esses pesadelos

– Nos dois você queria meu cabelo. Em um estávamos no Patinho Fofo. E no outro você tinha trazidos uns homens pra minha torre para pegar meu cabelo. Mas o estranho é que no primeiro você disse que meu cabelo era a única forma de você voltar a ser normal. No outro eu já não sei se era isso ou por dinheiro – ela se afastou de mim

– Rapunzel, olha pra mim, eu não vou machucar você, é o Breu que quer te jogar contra mim. Não dê ouvidos a ele está bem?

– Tudo bem Jack, eu prometo

Droga, agora Breu estava querendo me atingir?

“Breu, deixa ela em paz! Sua briga é comigo lembra? Não com ela!” – pensei ir com essa desculpa pra ir atrás dele! Mas ainda não. Não agora. Por que ela? Por que ele não me atinge? COVARDE! Ele que não é doido de bater de frente comigo!

...


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Notas finais do capítulo

Acabou :(
mas semana que vem te mais :)
próximo cap::
"- Fique longe dela Breu! Eu não respondo por mim!
— Vai fazer o que Frost?"
bjoss :*



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