Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 20
Apenas um sonho... será?


Notas iniciais do capítulo

Hey divas! Aqui estou mais cedo postando pra vcs! Machuquei meu pulso escrevendo esse capítulo :'( Mas espero que gostem, essa semana vou fazer de tudo pra postar quarta-feira certinho!
Bom, preparem seus corações!
Gif do cap: Jack jogando seu irresistível olhar na Rapunzel, quem resiste? eu não!
* boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/462734/chapter/20

Pov’s Rapunzel

Era tarde da noite quando eu e Jack estávamos indo para o Patinho Fofo.

– Jack, já fechou, está tudo escuro ai

– Que nada, eles apagam as luzes para deixar mais sinistro. Venha, vamos entrar

– A porta está trancada. Está fechada, vamos embora.

– Depois do sacrifício pra chegar até aqui? De jeito nenhum, deve estar apenas imperada – ele congelou a fechadura e forçou um pouco para abri-la

– Viu? Simples assim – ele falou depois de abrir a porta- Primeiro as damas

– Obrigada – fui entrando na frente dele – Jack aqui está muito... escuro! – a porta se fechou com tudo e fiquei ali no extremo escuro – JACK! A porta fechou! Abre ai, não consigo enxergar nada! Está muito escuro aqui! JACK! – tentei chamá-lo mas aparentemente ele não ouviu, então achei a porta e tentei forçá-la mas ela estava fria, como se congelada. – JACK! JACK! ME AJUDA! A PORTA IMPERROU! JACK! – tentei chama-lo e nada de resposta

Dois minutos se passaram e nenhum sinal dele e eu continuava no escuro de um lugar desconhecido. “Rapunzel, calma, ele com certeza deve estar tentando de algum jeito abrir a porta. Calma, você não vai ficar ai para sempre, mantenha a calma, não entre em pânico” – tentava me acalmar sem dar chilique como uma menininha assustada. Eu não tinha medo do escuro mas qualquer barulho, por mais insignificante que fosse me dava a horrível sensação de fragilidade. Cinco minutos e algum sinal de vida se manifestou no fundo do lugar, alguém acabara de entrar.

– Jack? É você? – uma luz vindo de uma vela iluminou o local e pude vê-lo, era mesmo ele

– Claro que sim, quem mais seria? – um alívio

– Aqui está vazio, não tem ninguém aqui, é melhor irmos embora.

– Embora? Mas acabamos de chegar – ele foi saindo das sombras com uma corda em mãos

– É está t-tarde, d-daqui a pouco é madrugada e...

– Calma Rapunzel, a noite é uma criança, e lembrando que é nosso último dia juntos

– O que vai fazer com essa corda Jack? – ele abriu um sorriso maldoso que nunca vira antes

– Bem, digamos que precisamos acertar algo Rapunzel, te levei para conhecer o mundo e realizei seu sonho, e o que eu ganho com isso?

– P-pensei que já tínhamos resolvido isso, v-você disse que...

– Sério? Você realmente acreditou que eu iria fazer tanto por você por nada? Mas como você é tola! – seu tom agora era de deboche

– O que quer então? – elevei meu tom, não estava gostando nadinha dessa conversa

– Vejamos, eu preciso de algo para ser uma pessoa normal novamente

– E o que seria?

– Seu cabelo – fui me afastando para trás

– Meu cabelo? Porque não pediu antes? Se é assim, eu canto e...

– Você não está entendendo loira, eu preciso só do seu cabelo não de você

– Meu cabelo só tem o poder se eu cantar e... SE CORTAR ELE PERDE O PODER! – comecei a ver que esse papo não era amigável

– Talvez se eu congelá-lo... – ele foi se aproximando de mim com a corda, eu fui indo para o lado devagar em direção a porta dos fundos de onde ele tinha entrado.

– Fique longe do meu cabelo! – assim que estava bem perto da porta corri; ele voou e apareceu na minha frente

– Que falta de educação Rapunzel, deixar alguém falando sozinho – eu tentei correr para o outro lado mas ele me puxou de costas e prendeu minhas mãos – Quietinha que se colaborar melhor pra você

– QUAL É O SEU PROBLEMA? MUDOU DE UMA HORA PRA OUTRA! ACHEI QUE TÍNHAMOS MUITO EM COMUM! FICA LONGE DO MEU CABE... – ele me calou com uma pano, eu tentei lutar mas ele me prendeu a uma das colunas do Patinho Fofo. Depois se levantou vitorioso olhou pra mim e deu altas gargalhadas

– Você achou mesmo que eu gostei de você? Mas que trouxa! TROUXA! – mais e mais risadas – Não adianta o quanto lutar, não vai se soltar eu amarrei bem forte – um sorriso muito maldoso surgiu e eu me assustei ainda mais, ele chegou bem perto do meu ouvido

– Trouxa, sua mãe nunca lhe disse que não pode confiar em estranhos? – uma lágrima saiu do meu olho e deu mais motivo para ele caçoar de mim – Oh não chora não neném, você nem vai sentir, vai ser como dormir – ele levantou seu cajado para pegar impulso

– Bons sonhos Rapunzel – senti uma forte pancada gelada no meu rosto

...

– AH! – gritei de dor e me levantei desesperada

– RAPUNZEL!

– Não por favor! – me levantei sonolenta e agoniada sem raciocinar fui correndo o mais rápido possível fugindo dele, fui olhando pra trás pra ver se ele me seguia e nem percebi que havia uma árvore a minha frente, bati nela e cai, meus olhos abriam e fechavam devagar.

– Rapunzel! – minha visão foi melhorando e pude ver Jack me ajudando a levantar

– Teve um pesadelo? – olhei para ele chocada e com medo, não sabia ao certo se era um sonho, olhei ao redor onde estava e percebi que tudo não passará de um terrível pesadelo

– S-sim – gaguechei

– Deve ter sido horrível pra você correr e bater em uma árvore... – eu o abracei fortemente, estava muito assustada

– Que bom que tudo não passou de um pesadelo

– O que você sonhou?

– Queriam cortar meu cabelo, eles me prenderam, foi horrível – falei meio zonza não quis contar que era ele porque o que pensaria de mim?

– Está tudo bem agora, ninguém vai cortar seu cabelo – falou ainda me abraçando; soltei do abraço e fiquei meio desconfiada – Vem vamos voltar a cabana e pegar água pra você (tínhamos montado antes uma espécie de acampamento no começo da floresta)

Bebi água e fui a um rio ali perto lavar o rosto e acordar daquele pesadelo. “Trouxa, sua mãe nunca lhe disse que não pode confiar em estranhos?” – essa frase martelava minha cabeça, será que devo confiar nele? “Foi só um sonho, só um sonho. Jack nunca faria isso com você” – inspirei e fui me encontrar com Jack, eu não vou desconfiar dele por isso, eu sei que se ele quisesse algo de mim já teria pedido.

– Melhorou?

– Sim, obrigada

– Já vai dar 12:00, você tem ideia de que horas sua mãe vai chegar em casa?

– Ela costuma chegar 13:30

– Então precisamos ir, se o Patinho Fofo é ao leste... sua casa deve ser ao sul da Floresta, pra lá, vamos – fomos indo ao sul, passamos pelo divertido Patinho Fofo, e depois de uns 15 minutos de caminhada chegamos no coração da floresta. Demoramos uns 10 minutos tentando achar a entrada da caverna que levava a torre.

– E aqui estamos, na sua torre

– Como vou subir

– Eu te levo até lá em cima – ele me abraçou de costas e me conduziu a janela do topo da torre, eu a abri e Pascoal desceu e foi para seu canto preferido: do lado do vaso de flores. Olhei para Jack depois de tudo que passamos uma despedida não era bem-vinda.

– Então isso é um adeus?

– Só se você quiser

– Eu não quero, você pode vir aqui mais vezes?

– É claro, mas não há muito coisa pra se fazer aqui imagino

– Até tem mas você iria se cansar rápido.

– E se viajarmos mais vezes. Não só aqui, há muitos outros lugares para ir.

– É uma ideia maravilhosa. Mas creio que minha mãe não fará muitas viagens longas daqui pra frente.

– Tome aqui, pra se lembrar de tudo – me deu um paninho tricotado com o Sol símbolo de Corona. - Peguei antes de irmos.

– Nunca vou me esquecer do melhor dia da minha vida e muito menos de você

– E eu de você – eu o abracei mais forte dessa vez, não queria que ele fosse

– Até logo Rapunzel sua mãe está chegando - ele me deu uma piscada – Te vejo em breve, isso não é um adeus

– Até breve Jack Frost!

Me apoiei no parapeito da janela para observar Jack partir. Antes dele ir me deu um sorriso

Dei um longo suspiro e olhei a torre onde estava de novo. Depois olhei para o espelho e me dei conta da flores que prendiam meu cabelo.

– Meu cabelo, tenho que soltá-lo! – fui tirando rapidamente todas elas e coloquei-as em uma cesta onde já tinham outras flores. Passou-se meia hora e depois ouvi uma voz familiar

– Rapunzel! Cheguei minha flor querida!

– Mamãe! – joguei meus cabelos, ela foi subindo

– Rapunzel! Senti tantas saudades! – a abracei – Se virou bem sem mim?

– A senhora nem imagina o quanto

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Alguém com um Heart Attack ai? Comente sua opinião! - mesmo que queira me matar mas eu aguento
Próximo cap::
— Você está estranha!
— Eu? Impressão sua

Curiosas? vejo vcs quarta! Bjoss