Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 19
Mais que um sonho


Notas iniciais do capítulo

hey leitoras queridas!! Esse cap eu vou dizer que saiu daqui de dentro -- respira -- Como andei vendo uns vídeos no YouTube que me deixaram mais Jackunzel que nunca então quem ganha são vcs! Essa gif (espero que a imagem se mova no pc de vcs também! se não podem dizer!) me deixou sem palavras, combinou perfeitamente com esse cap, eu já tinha salvo no meu noot mas guardei para esse momento. Ela me inspirou, oq acham? Mas pra achá-la de novo? Surtei procurando, mas valeu a pena!
Quero dedicar esse capítulo para duas leitoras: Hermione - Obg, deu muito trabalho para juntar a história dos dois!



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Pov's Jack

Rapunzel tinha se entusiasmado com a música, e foi puxando todo mundo, em minutos a todos ali presentes ou estavam dançando ou acompanhando o ritmo com palmas. Eu fiquei impressionado na capacidade que ela tem de mudar um dia que deveria ser triste e traumatizante em um dia alegre e contagiante! Vocês se lembram do nosso querido amigo Breu? Se lembram que ele me odeia por levar diversão as crianças? Pois é, aposto que ele não gostou nadinha de ver aquela cena. Como sei? Porque ele decidiu fazer uma visitinha pessoalmente. Eu estava de plateia vendo a animação de todos quando vejo uma sombra na parede aumentando de tamanho e se aproximando de Rapunzel sorrateiramente. Óbvio que isso não é normal então fiquei observando se era só impressão minha. Joguei uma bola de neve na ‘sombra’ e minhas desconfianças estavam certas, era Breu! Ele foi rapidamente de parede em parede até que eu o encurralei em um beco e lancei uma rajada de gelo nele.

– Mas que falta de educação, ia embora sem se despedir?

– Ora Frost, deveria adivinhar que estaria aqui. Continua acompanhando ela? Ou já não te vê mais?

– E porque te interessa?

– Ah, já sei! Malandrinho! E eu achando que você era um pivete besta.

– Do que está insinuando?

– Mais o que o cabelo dela poderia te ajudar?

– Está insinuando que eu estou interessado no cabelo dela?

– Não sei Frost, diga você, se não é por isso é porque?

– Não é por interesse

– Então é porque? Deixe-a Frost, está sendo patético.

– E você é o que? Um verme das sombras que ganha vendo o temor e as desgraças das crianças, você não presta!

– Verme das sombras? Quanta petulância! Último aviso Frost, não entre no meu caminho se não...

– Se não o que?

– Se não a garota sofrerá as consequências!

– E você vai fazer o que mesmo? – dei uma risada sarcástica

–Não me subestime garoto, eu posso atormentá-la, estragar o melhor dia de sua vida, talvez até cortar seu cabelo... quem sabe?

– Você que não é louco de machucá-la – comecei a alterar a voz

– Ah é? O que você vai fazer mesmo? – ele usou um tom de ironia

– Você nem imagina do que eu sou capaz...

– Vai se arrepender Frost... – ele foi desaparecendo no muro do beco, tentei jogar rajadas de gelo mas ele já havia sumido

Fiquei um tempo refletindo sobre o que Breu me dissera. “Nada vai acontecer a ela se estiver alegre, é claro!” pensei comigo mesmo. Quando percebi, estava bem longe da praça onde Rapunzel deveria estar então voltei o mais rápido possível, talvez Breu poderia aproveitar a situação. Encontrei Rapunzel sentada um frente a uma fonte conversando com duas meninas... UOU! A praça estava diferente.

– Jack, onde estava?

– Ah, fui dar... uma volta, espero que não tenha se importado – preferi não contar a ela sobre minha amigável conversa com Breu, não queria preocupá-la.

– Tudo bem – ela disse distraída olhando para o castelo no horizonte, percebi que ela olhava para o pôr-do-Sol – Lindo não?

– Sim, muito hipnotizante ‘BANNNNNBUMM’ – o relógio da torre acabara de marcar 18:30

– Puxa vida já são 18:30?

– Caramba! Precisamos ir logo!

– Pra onde?

– Ué, pro camarote onde a senhorita irá ver as lanternas – fiz uma reverência

– Camarote?

– É claro, eu não disse que preparei tudo?

– E onde vamos?

– Você verá, vamos voando por que é meio longe – voamos até o porto de Corona onde a metros ficava o Castelo.

– E chegamos senhorita, aqui estamos

– Uou, nunca vi tanta água

– Aqui é o porto do Reino de Corona, aqui não é mar aberto mas... pode fingir que é. Olhe lá embaixo, está vendo? Aqueles vales? É a Embaixada de Mensey Grimort, o reino do chocolate e ao leste daquele lado são as encostas GoldStreep, o reino do ouro, era lá onde a Inglaterra arrecadava mais impostos. Junto com Corona formam o Trio GoldSun, são chamados assim por serem reinos muito quentes por serem em planícies e ricos.

– Nossa, como sabe de tudo isso?

– Ser invisível é bom que você ouve as conversas das pessoas hehe. Muitos estudantes e patrulheiros mirins vem aqui com a turma para estudos. Aí eu aprendi. Bom, chega de papo furado, aqui sua embarcação senhorita

– Essa canoa é segura?

– Sim, já testei antes, me de sua mão e entre. – eu a ajudei e depois entrei também.

– Vai sair dali as lanternas Rapunzel, ansiosa?

– Sim

– O que foi?

– É que eu pensei nisso a minha vida inteira olhando daquela torre sonhando com isso. E depois disso? – ela disse depois de uma longo suspiro

– Acho que essa é a graça, você tem que procurar outro sonho. – remei até uma certa distancia onde daria para ver de pertinho as lanternas

– E lá vem elas – deu pra ver o brilho dos olhos dela quando a primeira luz iluminou o céu. Tinha certeza que onde Breu estivesse estaria possesso com isso. Aos poucos centenas lanternas iam se transformando em estrelas flutuantes, Rapunzel observava todas fascinada. Elas iam voando por todo o reino e algumas se aproximando do mar. Uma se aproximou tão perto que a peguei.

– Rapunzel – lhe mostrei a lanterna em minhas mãos – Faça um pedido e lance-a de volta nos ceús – ela fechou bem os olhos e depois os abriu

– Desejo que todos possam ver você – olhei pra ela impressionado e ela lançou a lanterna

As luzes iam e vinham, muitas vieram depois até nós e Rapunzel olhava todas encantada e eu a olhava do mesmo jeito.

– Isso tudo é muito lindo Jack *

– Você é linda – falei igual um bobo nem ligando

– O que? Desculpe eu não entendi

– Ah... eu não falei nada, pensei alto

As luzes acabaram e então todas pousaram suavemente no mar. Ela sentou novamente na canoa onde estávamos e olhou em volta todas elas.

– Hoje é o melhor dia da minha vida, nunca vou me esquecer disso, de nada disso, nem de você.

– Ei, ainda não é hora dos agradecimentos, faltou o grande final – voei bem alto e fiz neve mas não uma neve comum, uma neve de alegria, floquinhos mágicos, depois voei em volta do porto lançando-os por toda parte. Rapunzel se levantou e ficou admirada com tudo, olhando sempre com seu olhar ‘irresistível de meiguice’.

– Achou que era tudo né? – disse enquanto continuava meu show,ela não respondeu, continuou de boca aberta olhando pra mim.

– Então o que achou? – perguntei a ela

– Incrível – ela sorriu da maneira mais encantadora possível – Jack, eu realmente não sei o que dizer... acredito que obrigada seja muito pouco – ela se aproximou de mim

– O que quer dizer

– Você, me trouxe aqui, me ajudou, realizou meu sonho, me levou a lugares que jamais iria conhecer, sem nada em troca

– Que isso, foi só uma volta pra ver as lanternas – falei envergonhado

– Não, foi muito mais que isso – deu pra ver o brilho radiantes em seus olhos

– Faria tudo de novo se fosse possível, foi um prazer. Aliás não foi por nada em troca, você também me recompensou

– Em que?

– Eu pude pela primeira vez saber o que é conversar com alguém, conviver com alguém, saber o que são sonhos, eu vivi pela primeira vez em anos, sinto que realmente vivi pelo menos 3 dias, mas vivi... – antes que eu terminassem ela me deu um beijo na bochecha e depois um abraço que não pude negar de retribuir

– Obrigada Jack, obrigada por tudo

– Não foi nada, nada mesmo

Depois do abraço, ela ficou tão sem graça quanto eu e um silencio sinistro dominou o ambiente

– Aññn, bem, então...que tal comermos algo? Vamos no Patinho Fofo, hoje aposto que está mais engraçado, quem sabe não consigo um bolo de aniversário hein? Me daria a honra senhorita? – lhe dei o braço para me acompanhar

Andamos um pouco e depois voamos até a floresta onde se localizava o “restaurante”.

Em um beco ali perto...

– Frost, meu caro, não diga que eu não te avisei, você não vai acabar com meus planos...não agora!

Um sonho, já é o bastante...

...


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Notas finais do capítulo

* sorry, mas a frase que coloquei nas notas finais no cap anterior ficam pra próxima, isso não vai mais acontecer garanto!
Próximo cap::
"- Então isso é um adeus mesmo?
— Só se você quiser"
Mais um vez obrigada a vc por estar lendo a fic, mesmo que nunca tenha comentado ;) -- chilique básico de sobrevivência ---
Bjinhoss até quarta-feira ;)