Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 12
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Notas iniciais do capítulo

Oie divos!! Nossa, to rindo a toa aqui! Como dizer? Ivy Gold, sua lindaa!! Amei sua recomendação! Você que é SHOW! Dedico esse cap a voce, a minha nova leitora Violete Dark (le o cap e ve o que acha) e a todos vocês que estão lendo fielmente! Vocês são demais! Aki mais um cap, espero que gostem
* boa leitura



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Pov’s Jack

– Jack pare aqui. – Rapunzel me pediu enquanto voávamos até o lago

– E posso por que?

– Vamos começas a investigação daqui. Olhe ao redor, algo é familiar pra você? - fiz força para tentar me lembrar

– Não, nada mesmo

– Tem certeza, nada, nadinha mesmo?

– Não, nada

Estava escurecendo, devia ser umas 18:30 quando eu e Rapunzel finalmente achamos o lago em que “sai”. Demorou porque de onde estávamos era tipo do outro lado de Corona – que pra ajudar era um reino enorme – mas finalmente chegamos.

– E agora, qual é a sua ideia?

– Pelo menos você se lembra de como “saiu”?

– Acho que sim...

– De onde exatamente?

– Hum, ali bem ali no meio.

– Conte do que se lembra – ela se sentou na borda do lago enquanto eu ia no meio do lago

– A escuridão é a primeira coisa que me lembro. Estava tudo frio e eu estava com medo. Daí eu vi a Lua, tão grande, tão brilhante, parecia que ela espantava a escuridão. E então... não tive mais medo. Mas não mudou muita coisa, continuo com medo

– Medo de que exatamente?

– Medo de não existir – inspirei bem fundo

– Você existe, está bem aqui

– Queria que todos pensassem a mesma coisa

– Acha que esse “Bicho Papão” tem as respostas que precisa?

– Espero que sim, aliás falando nele, precisamos procurá-lo, o Sol já se pôs e ele já deve está agindo.

– Onde pretende procura-lo primeiro?

– No beco onde o vi pela última vez. Só que vamos ter que ir voando.

– Voando? – senti insegurança na voz dela

– Claro, andar ou qualquer outro modo vai demorar muito e vai está muito escuro.

– Está bem mas não me deixe cair ok?

– Claro que não, você não confia mesmo em mim não é?

– Não – ela falou com frieza, aquele não doeu na alma.

– Hum nervosinha, dessa vez você me abraça pra que eu tenha uma visão melhor. – ela me olhou indignada

– Tudo bem – se deu por vencida

– Vamos fazer uma viagem mais longa

– Otimo – ela disse com arrogância, não tínhamos feito voos muito longos porque preferi andar para ter algum sinal do Bicho Papão.

– Então lá vamos nós – essa menina está muito da estressada, está na hora do tio Jack aprontar alguma hehe

– Vê se não vai muito... RÁPIDO! – fui rápido só pra contrariar – AHHHHHHH!!!

– Haha o que Rapunzel mora em uma torre e tem medo de altura? Segure bem se não cai

– NÃO TEM GRAÇA! Vai devagar!

– Ah! Agora que está ficando divertido? De jeito nenhum!

– Ei para, para, para o que é aquilo?

– Aquilo o que? – vários vultos pretos indo em direção ao sul passaram mais rápidos do que nós

– Segure firme temos que saber o que é

– Você acha que é o...

– Sim, tenho quase certeza, não é muito comum vários vultos passar assim

Fomos depressa atrás daqueles vultos tomando é claro, uma medida segura no caso de uma colisão.

– Estão saindo de Corona indo para Nothehan, o reino mais frio da região que tem. Quer ir lá?

– Se lá é a chance de descobrirmos sobre seu passado vamos lá!

– Ok mas lá é bem frio porque é bem ao sul. Tem certeza?

– Sim, vamos lá!

Nothehan foi onde morei por quatro anos pois lá é praticamente inverno o ano todo. Mas sempre dei meus pulos nos reinos vizinhos. Afinal todos merecem inverno! Os vultos continuavam a toda velocidade na nossa frente sempre em frente mas veio um problema:

– Ih caramba

– O que foi?

– Eles vão para uma montanha

– Aqui tem montanha?

– Sim é aquele é a pior, é a Montanha Frozen, impossível de escalar e as temperaturas despencam lá em cima. Nunca me arrisquei de ir lá, devido a altitude. Mas vou tentar de novo.

Voei pra cima e além! Fazendo de tudo pra não cair! Perdi os vultos de vista, a neblina tampou minha visão.

– Rapunzel, você está vendo alguma coisa?

– Só um pouquinho

– O que está vendo?

– Uma coisa preta

– Não estou vendo nada! Vou encostar na montanha.

– Ei está ouvindo algo?

– É uma voz

– Vindo daqui de dentro?

– É daqui de dentro!

– Será que é oca?

– Ou pode ser uma passagem?

– O barulho está se distanciando, está indo pra lá. Vamos

– Não espere, não estamos vendo nada pode ser...

– Ai!

– Rapunzel! Você está bem?

– Acho que sim

– Sua voz está distante, onde você está?

– Dentro de uma caverna

– Como assim dentro de uma ca... AH!

– ...verna

– Caverna? – “cai” e já podia ver - Caverna no chão?

– Não é chão Jack, olhe bem – Rapunzel se levantou

– A neblina cegou a gente. Estávamos em cima da entrada dela.

– Aqui é bem pequeno né? – me veio o fato de que a caverna era beeeeem pequena era quase do meu tamanho (de altura).

– Pois é, mas olha tem um caminho estreito ali

– É mesmo, onde será que ele dá?

Eu e Rapunzel seguimos o caminho estreito. A caverna não era nada pequena, o caminho mostrava isso bem evidente. Era uma espécie de túnel úmido, áspero, enorme e escuro.

– Nossa como aqui é escuro – a clareira da entrada estava se distanciando

– Se guia na parede da caverna assim não se perde

No escuro, tendo como única referencia a parede, era como andar sem rumo, por sorte uma luz se acendeu na escuridão

– Olha Jack, uma tocha – peguei a tocha

– Vamos, por aqui

Seguimos por um enorme túnel, depois de cinco minutos andando e a entrada da caverna desapareceu de vista, apenas sendo guiados por uma tocha acesa. Qualquer palavra que falássemos agora poderia dar um eco muito grande. Parecia tolisse andar naquela caverna sem nenhuma dica ou por que de estar lá.

– Repetindo vocês vão à América Central, vocês para a América do Sul e por fim vocês para a Europa. Os outros continentes eu cuido depois. Essas luzes estão muito acesas nessas regiões. Vão logo! – ouvimos alguém falando

A voz se aproximava a cada passo que dávamos. O túnel terminou se inclinava para cima. Estava ficando estreito mas continuamos a seguir. Demos de cara com uma espécie de porta que tinha a forma de um escudo com uns buracos e trincas, também tinha alguns desenhos e uma “fechadura”.

– Isso deve ser uma passagem

– E está fechada. Não tem como passar – tentei abrir a passagem

– Hum, e que tal congelar a fechadura e depois quebra-la?

– Boa ideia! – peguei meu cajado e o apontei na fechadura, depois a congelei e bati o cajado contra ela e se quebrou

– Abriu?

– Abriu! Excelente ideia!

– Obrigada

Abri a passagem (no caso, girei a porta) e passamos por ela, lá era mais claro e a tocha era quase que inútil.

– Eu disse que ela não tem medo de altura e sim de aranhas! ARANHAS! – ouvimos a voz de novo

– Você acha que é o Bicho Papão? – Rapunzel sussurrou

– Tenho certeza

A passagem estava ficando bem clara, e depois de tantas curvas que dava finalmente pude ver um vulto. Semelhante ao que segui. Ele passou voando seguido por vários outros vultos. Colei na parede e puxei Rapunzel, ele não podia nos ver. Andamos soterramente para espiar a abertura logo a frente, mas sem querer dei um passo involuntário pra trás

– Sabia que você viria, sei que está ai Jack Frost

...


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Notas finais do capítulo

Tcharam! O que acharam? Comente! Crísticas? Comente!
Ah, me desculpem mas a frase que postei nas notas do cap anterior ficam pro próximo cap:: "... confie em mim, é sua chance" "Só se voce confiar em mim"
fiquem ligadas, até segunda, bjuss