Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)
Notas iniciais do capítulo
Oie pessoas! To postando agora antes de 00:00, ou seja ainda é segunda-feira! Como prometi, na data!
NOVIDADE! Imagens no cap!
* boa leitura
Pov’s Rapunzel
Alguém surgiu das sombras e olhou em nossa direção, um vulto preto... espere, era alguém com capa preta, era quase impossível ver seu rosto.
– Não seja covarde, apareça – ele jogou uma espécie de sombra nas rochas onde estávamos, fazendo com que caíssemos no fundo da caverna, porém Jack me segurou pela cintura e não me esborrachei no chão.
– Tudo bem? – ele me perguntou
– Sim, por pouco
– Ah e trouxe uma amiguinha? E olhe só ela te vê! Como vai Rapunzel? Finalmente saiu daquela torre hein
– Como sabe nossos nomes? – Jack perguntou
– Você não sabe quem sou Jack. Sou Breu, o temido Bicho Papão, sabe qual é o meu poder? Escuridão, controlo tudo isso – ele fez um movimento com os braços e a caverna estremeceu de por todo canto saiu trevas como lava, lava de sombras que faziam as estalagmites caírem. Por sorte nenhuma nos atingiu. Jack apontou seu cajado para ele
– Você ainda não respondeu a pergunta
– Ora ora, um rapaz curioso. Bem se quer saber mesmo, vou dar-lhes uma pequena demonstração – ele disse em tom divertido, parecia se divertir com isso
O Bicho Papão fez uma nuvem de poeira negra que foi se juntando no topo de um globo terrestre preto com alguns poucos pontos de luz brilhando resistindo a escuridão
– Cada ponto de luz representa uma criança, uma criança que acredita nos sonhos, na esperança e nas doces lembranças felizes. – seu tom agora era de nojo e desprezo; a nuvem negra acima do globo iluminou-se e apareceu crianças brincando de pique-pega em um parquinho – Olhe para elas, se divertindo, elas são tão doces, tão puras, tão inocentes. Ah, eu odeio isso! Mas sabem por quê elas são assim? Porque acreditam que os sonhos, a esperanças, as coisas boas da vida existem. Mas sabem o que acontecem com elas quando elas deixam de acreditar? – ele sorriu para a nuvem que mostrava as imagens e com um golpe de mãos vultos iguais aos que vimos antes entraram na cena e veio um temporal. Depois um brinquedo de uma menina caiu e quebrou e ela ficou triste. Ela virou-se para falar com sua mãe e não achou ninguém. As crianças ficaram assustadas com o temporal, estava ventando muito e as gotas de chuva aumentavam cada vez mais. Elas começaram a chorar e cinco das luzes do globo se apagaram por completo
– Não, pare! Elas estão chorando e estão com medo! – gritei
– E é exatamente assim que eu quero! Medo! É isso que elas tem que sentir! Mas estão vendo essas luzes aqui – ele apontou para o norte do globo onde as luzes brilhavam sem ceder – Elas estão ai por sua causa Jack Frost! É sua culpa! Desde que você teve a brilhante ideia de criar guerra de bolas de neve elas não tem medo da neve e nem das trovoadas!
– Que bom que o que fiz atrapalhou seus planos!
– Seu... tolo! Demorou muito tempo para te achar, e você acha bom o que está fazendo? Nenhum deles te veem, e você os ajuda?
– Você ainda não me respondeu!
– Eu vivo disso! Desse medo, dessa agonia, dessa dor que elas sentem. E como resultado disso, sei o medo de todos, eu localizo o medo de longe, basta senti-lo e já descubro quem está com medo. Como vocês dois
– Medo? De quem de você? Eu não tenho medo de você!
– E nem eu!
– E de mim talvez não mas sei o medo de vocês. Rapunzel tem medo de decepcionar a mãe e de que cortem seu lindo cabelinho hahahaha – ele deu sua risada fatal
– Imagine Rapunzel, se eu pegasse esta lança e cortasse ele? O que seria de você? Será que sua mãe te amaria do mesmo jeito? – seu era tom malicioso e sarcástico
– M-mas, m-mas, c-como, oo-que?
– Abaixa essa lança Bicho Papão
– Breu, meu nome é Breu, Bicho Papão é meu nome de efeito
– Tá, tanto faz, Breu abaixa essa lança! – Jack passou na minha frente e apontou o cajado de forma intimidadora
– Não dê uma de valente Frost! Seu medo também não fica atrás, você tem medo de nunca ninguém possa vê-lo, e que você seje assim pra sempre, invisível, sem poder conviver com ninguém. – Jack encarou Breu assustado mas não baixou a guarda
– Você acha que pode tudo? Você é que é covarde! Vive do medo das crianças, vive a assustá-las. E acha que vai ser sempre assim?
– Ah é? E quem vai me impedir? Você?
– Talvez – Jack jogou uma camada de gelo pra cima dele. Breu, por sua vez, se defendeu com um golpe de sombras e lançou contra nós. Jack fez um escudo.
– Rapunzel, quando eu disser até três você corre para aquela estalagmite. Pronta? Até três! Corre! -corri
Jack desfez seu ‘escudo’ e jogou em Breu uma corrente fria, mas acabou uma colisão entre os poderes dos outros. Eles estavam em uma luta acerrada. Nenhum dos dois caia, mantinham-se em pé. Me senti inútil de vê-lo lutar enquanto eu permanecia escondida. Uma coisa que odeio é ser a mocinha inofensiva! Que sempre precisa de um garoto para salvá-la! E se Jack não estivesse lá? O que faria Breu? Eu queria ajudar ele mas eu era uma imprestável! Não tinha poderes e nem força pra dar uma surra no cara cinza. Estava lá quieta atrás da estalagmite, sem dar problemas a ninguém, porém algo bateu em mim com tudo.
– Rapunzel! – Jack virou pra mim
– Chega de enrolação! Descobri seu ponto fraco Frost! – ele lançou uma de suas sombras em Jack que estava com a atenção voltada a mim. Jack caiu do outro lado da caverna – Minha vez de perguntar, o que será que acontece com você se perder seu precioso cabelo? – ele estava avançando em minha direção com a lança em suas mãos
Me levantei e corri. Meu cabelo fez o trabalho dele: bateu em Breu e o molenga caiu. Depois Jack mandou uma rajada pra cima de uma estalactite que derrubou Breu.
– Corre Rapunzel! Siga em frente– Jack gritou; um túnel estava a minha frente, mas ao invés de ir embora me escondi no túnel, fora da visão de Breu. Olhei de fininho e vi Jack caído sem conseguir levantar, ele tinha caído em cima de uma rocha. Fui lá ajuda-lo.
– O que está fazendo? Vá embora enquanto há tempo!
– De jeito nenhum vou deixar você aqui, vem eu te ajudo – ele se apoiou em mim e o ajudei a ir para o tal túnel antes que o cara cinza acordasse. Aquele túnel era mesmo a saída em minutos já dava pra ver a saída, a luz do fim do dia já aparecia. Jack estava mancando
– Vamos, amarre seu cabelo nessa estalagmite e vamos descer
– Você tem certeza que consegue ir? Parece muito fraco
– Que nada, foi só um empurrãozinho, nada demais, estou bem – ele disse com um falso sorriso achando que me engana. Fomos juntos até lá em baixo, só que chagando perto do chão ele caiu com tudo.
– Eu sabia que você não está bem! Por que não me mostrou isso? – vi o sangue na direção do rim. – Oh Jack, atingiu seu rim? Onde é o rio mais perto?
– Ao leste – ele disse com a mão no sangramento
Havia um rio ali perto, deixei ele na borda do rio. Por sorte eu tinha aprendido com a minha mãe primeiros socorros.
– Jack me dá o seu casaco. Eu sei primeiros socorros, vou te ajudar. – coloquei meu cabelo no lugar onde tinha se machucado
– O que está fazendo? Está manchando seu cabelo...
– Por favor, você vai ter que confiar em mim – respirei bem fundo
Brilha linda flor – meu cabelo começou a brilhar, e vi o espanto de Jack
Teu poder venceu
Trás de volta já
O que uma vez foi meu
Cura o que se feriu
Salva o que se perdeu
Trás de volta já
O que uma vez foi meu
Uma vez foi meu
– Rapunzel, não é uma boa hora pra cantar... VOCE VIU ISSO? NÃO SINTO NADA! NÃO TEM NADA AQUI! SAROU! COMO? SEU CABELO BRILHA?
– Jack! Não é só o brilho. Faz o seguinte confia em mim que confio em você. Combinado?
– Claro, mas como assim não é só o brilho?
...
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Próximo cap::: "...então vc nunca saiu dali?" - quem diz isso?
Mereço reviews?
Bjuss, até o próximo!