Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 11
Uma esperança


Notas iniciais do capítulo

Hi gente linda! Viram? Estou postando nos dias certinhos (estou tentando, palavra!). Dedico esse cap a minha nova leitora Ivy Gold - obrigada pelos comentários fofa! - e a Gabryelle Frost - acertei! - que parece está bem empolgada rsrs. Esse cap stá bem OMG, pelo menos é o que eu acho! Se vcs prestarem bem atenção vão encontrar mensagens subliminares de fofuras. Bem, é isso aí
* boa leitura



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POV Rapunzel

Assim que ele saiu fiquei encarando o horizonte, parecia não acreditar no que acontecera hoje.

– Pascal! Onde você estava? – Pascoal desceu do meu ombro e ficou no parapeito da janela

– Espera ai, você estava ai o tempo todo? Oh me esqueci de você! Me desculpe Pascoal é que não acredito no que vi hoje. – ele me deu língua

Recapitulando: no meio de uma chuva brava de outono surgiu um garoto do nada na minha torre dizendo que acabou aqui por ‘acidente’. Depois ele fica impressionado como eu podia vê-lo. Depois o bonito vem me dizer que te poderes e que é invisível pra todos. Ele provou que é verdade já que minha mãe não o viu e ele estava na frente dela. E pra fechar o dia com chave do ouro eu e ele combinamos de ver as luzes flutuantes e em troca eu iria com ele encontrar o tal Bicho Papão. ISSO É LOUCURA! EU NEM O CONHEÇO!

Acho que posso confiar nele, algo me diz que devo confiar nele. Não sei mas algo me diz não sei por que. Talvez pelo jeito que ele olhou pra mim quando disse que não iria me machucar. E o sorriso dele? Não consegui falar nada depois. É simplesmente perfeito. Pensando bem até que ele é confiável né? RAPUNZEL SE CONTROLE! NÃO SEJA TOLINHA!

– Rapunzel o jantar está pronto!

– Estou indo mãe.

Quem sabe essa aventura com o Jack não seja a hora de crescer e mostrar pra minha mãe o quanto sou forte?! Mas o que eu não pensei foi ter que desobedecer minha mãe e sair da torre pela primeira vez. Estou preparada para isso?

*

POV Jack

Como já tinha parado de chover voei por cima das árvores para ter uma localização exata da onde estava. Vi a cidade ao longe e fui ao norte. Fui indo com uma sensação diferente, uma esperança de que teria respostas para minhas perguntas ou ao menos uma dica de quem sou. Encontrar Rapunzel foi um acidente de sorte. O Bicho Papão gostava de assustar criancinhas desprotegidas e a Rapunzel era um exemplo de pessoas que ele adoraria assustar. Ela é meio indefesa e inofensiva, não há um pingo de medo dela. Agora, como ela me vê eu não sei. Amanhã vou bem cedinho pra lá, talvez tenho um rumo pra minha vida amanhã.

*

No outro dia – 6:30 A.M.

– Até logo minha flor. Volto daqui a três dias. Lembre-se de tudo que te disse, não se esqueça de nada.

– Sim mãe, não vou esquecer.

– Eu te amo querida

– Eu te amo mais

– Te amo muito mais, tchau querida

– Tchau mamãe

Esperei a mãe da Rapunzel sair e desaparecer na floresta antes de subir na torre

– Será que ele vem Pascoal? Ou será que aquele papo de menino invisível era história pra boi dormir? Ah, como eu pude ser tão idiota pra acreditar naquele moleque do cabelo branco?

– Olha o respeito com o meu cabelo!

– J-Jack? Você veio mesmo?

– Eu disse que viria. Eai pronta pra... UAU!

– O que?

– N-Nada é que... – desde a confusão de ontem não tinha reparado o quão bonita ela era, ela tem o rosto tão angelical

– Que?

– S-Seu cabelo é enorme!

– Obrigada eu acho

– Não acha um exagero?

– Gosto dele assim.

– Qual é o comprimento dele?

– A última vez que minha mãe o mediu ele tinha 21 metros.

– Tipo maior que essa torre?

– Provavelmente

– Sério que sua mãe sobe nele todo dia?

– Vai começar as perguntas da minha vida é?

– Ok ok, me desculpe só quis puxar assunto. Então, está pronta?

– Bem, acho que sim. Só pra avisar vou levar meu camaleão

– Camaleão? Ele é grande?

– Não é pequeninho. Olha só

– Ih não é que ele é fofinho. Oi camaradinha – ele grunhiu pra mim

– Desculpe, mas nem eu nem ele confiamos em você, não leve a mal

– Ok mais alguma coisa?

– Sim preparei uma bolsa com as coisas que vamos precisar na “viagem”.

– Quanto a isso tudo bem. Então vamos indo. Como você costuma sair da torre.

– Eh bem... pelo... meu cabelo.

– Como se fosse uma corda?

– Tipo isso.

– Tá legal, quer ajuda.

– Não deixa comigo

– Te encontro lá em baixo então

*

POV Rapunzel

"Até que em fim chegou, é a minha hora
O mundo está tão perto, eu preciso ousar
Mas se tiver de ser tem que ser agora
Será? Não!
Lá vou eu" - pensei comigo mesma

Amarrei meu cabelo em um gancho que tinha na janela e prendi Pascoal em meu ombro. Respirei bem fundo "Lá vou eu! Mãe me perdoe!" Me joguei da torre, parei a tempo antes de tombar com tudo no chão. Toquei meu pé delicadamente na grama, primeira vez que fiz aquilo. Levantei e puxei meu cabelo do gancho; olhei ao redor, tudo parecia diferente, um mundo de uma vista nova. Me joguei de cara com tudo no gramado e senti pela primeira vez o verde do chão.

– Rapunzel, você está bem? – Jack se ajoelhou do meu lado.

– Tudo ótimo! – me ergui do chão

– De verdade?

– Sim! Eu não acredito no que eu fiz! Mamãe vai ficar uma fera... eu não acredito no que eu fiz! Eu sou uma desgraçada! – corri ao redor da torre rindo, saltitando e Jack parecia assustado ao ver a cena.

– Rapunzel! Você está bem mesmo? Quer voltar?

– HÁ! Eu não quero voltar nunca mais! Espere...tudo bem né? O que os olhos não veem o coração não sente não é? Mas ela vai sentir sim, a filha que ela tentou proteger a vida inteira sendo ingrata... eu sou um ser humano horrível! – a minha mudança de humor fazia o coitado ficar horrorizado.

– Você quer voltar?

– Não! Vamos até o fim disso!

– Tem certeza?

– Sim tenho. Vamos logo. Qual é o seu plano?

– Me siga vou mostrar onde achei a sua torre.

Atravessamos uma caverna e por último muitas relvas de plantas juntas, uma espécie de cortina.

– Agora precisamos atravessar a floresta mas ela é muito grande é muito cansativa atravessa-la a pé.

– Então o que vamos fazer?

– Já te falei que também voou?

– Que legal você voa e eu ando tudo isso?

– Claro que não...

– O que está sugerindo?

– Eu te levo junto

– Voando?

– Voando

– Sei não...

– Por que? Acha que vou te soltar ou deixar você cair?

– Nunca voei entende

– Bom se você não confia em mim pode andar na floresta. Você é quem sabe.

– Tudo bem eu vou! Mas como você planeja me levar... – ele me segurou pela cintura.

– Assim – ele tentou disfarçar mas deu pra ver aquele sorrisinho – Se importa de segurar meu cajado?

– Há quanto tempo você esta com ele?

– Desde de sempre. E há quanto tempo você está com esse lagarto no cabelo?

– Desde de agora pouco.

– Tudo ok, então lá vamos nós!

– Espera! – antes de falar ele já tinha ido com tudo no céu. Fechei meus olhos tentando não ser bicho do mato. Era uma sensação nova, sair da torre e var tudo pela primeira vez em um só dia. É muita emoção!

– Já pode abrir os olhos loirinha

– Não me chame de... UAU! A gente está voando mesmo?

– É, por que vai dizer que está louca?

– Na verdade não sei o que dizer. Por que você está com essa cara? Quer vomitar?

– Não é que... Hahaha, seu cabelo, está me dando cócegas. – olhei pra trás e me dei conta de que meu cabelo incrivelmente grande estava voando por todo o trajeto que passávamos. O que será que as pessoas estariam pensando ao ver isso?

– Hehe foi mal!

– Chega! Vamos ter que aterrissar!

– Onde estamos?

– Ufa, bem, acho que em Corona, o reino mais próxima daquela floresta. Mal atravessamos ela, na verdade só flutuamos até aqui. Você tem como prender esse cabelo?

– Não tenho nada pra prende-lo. – Jack olhou ao redor

– Vem comigo. Está vendo aquelas três meninas ali? Eu as conheço, elas passam o dia fazendo artesanatos e penteando cabelos. Peça a elas para fazerem um penteado no seu.

– Boa ideia – fui até as meninas que estavam sentadas na borda de um chafariz uma fazendo traças nos cabelos da outras.

– Oi meninas! Vocês, bem, podem me ajudar? – mostrei meu cabelo a elas. Ambas abriram um sorriso de orelha a orelha de tamanha felicidade.

Sentei em um banquinho enquanto as três davam seu show. Jack sentou em um mármore ali perto, olhava a cena das garotinhas e meu cabelo sorrindo. Elas fizeram uma traça embutida em mim que fez meu cabelo bater no fim das costas.

– Ah muito obrigada meninas! Eu amei! Muito obrigada mesmo! – dei um beijinho em cada uma, e depois me despedi.

– Vamos Jack – ele olhava pra mim de um jeito estranho como de admiração.

– Nossa! Rapunzel...

– Fiquei bonita?

– Você quis dizer mais bonita?

– Oi? Desculpe não entendi

– Nada não, vamos indo.

Ele me abraçou de costas e pegou vou acima. Dessa vez eu não senti medo só frio na barriga... RAPUNZEL! FOCO! FOCO!

– Pronto chegamos! Foi bem aqui onde o encontrei – aterrissamos do outro lado do reino

– Aqui não parece muito assustador

– Esquece não vamos achar ele agora.

– E por que?

– Ele gosta de aparecer de noite e em dias de tempestades. E hoje está ensolarado então as chances são mínimas. Vamos esperar até de noite.

– Sinos?

– É sinos. Estamos a uma semana da Páscoa e já começaram as comemorações.

– Ai

– O que foi?

– Minha barriga está roncando, estou com fome. Tenho que comer alguma coisa. Vou pegar na minha bolsa. – me sentei em um mármore ali perto e peguei um sanduíche de manteiga de amendoim e geleia.

– Está servido?

– Não obrigado, fique a vontade.

– Sejamos francos se você não se lembra da sua família ou basicamente de nada, onde você mora?

– Eu moro, por ai

– Por ai?

– É as vezes ali, outras lá. Nada definido

– E como você arruma comida?

– Olha eu não me lembro de sentir fome

– Tipo você não precisa?

– Acho que não

– Não acredito! Você não sente fome? Você é humano?

– Não me pergunte nada por favor. Já me perguntei essas e outras milhares de perguntas e todas sem respostas.

– Você está sozinho, completamente sozinho?

– Sim – ele estava segurando uma lágrima.

– Conta comigo – sorri pra ele

*

POV Jack

Rapunzel era a única que me via e agora a única que pudesse me ver. Ela olhou pra mim de uma modo como que confiava em mim de verdade. O sorriso dela me tranquilizou e sorri de volta.

– Tem certeza que você não está com fome? Não sou uma cozinheira de mão cheia mas sei fazer sanduíches como ninguém.

– Tenho sim, obrigado de verdade, eu não sinto fome. Eu não sou humano, eu não existo...

– É claro que você existe! Eu estou te vendo e vou te provar isso! Você se lembra onde “morreu”?

– Sim, eu sai de um lago aqui mesmo em Corona.

– Então vamos lá, ali deve ter as dicas que você precisa.

Eu nunca tinha pensado nisso. Ela me deu, esperança, uma nova esperança de existência.

.

.

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...


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Notas finais do capítulo

Ei, mereço reviews? O que acham de trocar a capa da fic?
Proximo capitulo:: "...faz o seguinte: confia em mim que confio em você."
Curiosas? Então vejo vcs lá hein, bjinhoss