Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! me perdoem por não ter postado ontem! Vou fazer o impossível pra postar sem falta! Eu alterei as datas de postagens, agora vai ser as segundas e terças-feiras. Ai mais um cap que é o primeira vez que eles se encontram! Emoção a flor da pele! Espero que gostem ;)
* boa leitura
POV Jack
Aquela torre, vou te contar, oh coisa difícil hein! Parece que foi feita pra ninguém escalar! E a chuva não ajudava nem um pouco, engrossava mais a cada segundo! Imagine: você é lançado com tudo velozmente até uma floresta densa e desconhecida. Cara, eu estava sonzinho. E na chuva! Nem pensei duas vezes quando achei a torre. Finalmente cheguei ao seu topo onde tinha uma enorme janela com umas... flores? Flores vivinhas? Como? Alguém mora ai? Isso é o que vou descobrir agora...
É aqui onde estou agora, e em resposta a minha pergunta, sim tinha alguém de cara uma voz suave se dirigiu a mim:
– Eu sei o que faz aqui, mas saiba que não tenho medo de você!
Alguém está escondido na torre e... espera, o que é aquilo no chão? Uma corda? Não, meus olhos estão me iludindo? Não pode ser! Isso é CABELO ESPANHADO PELA TORRE?
– Eu não tenho medo de você! – uma frigideira veio em minha direção e por centímetros não me acerta.
– HÁ! Eu não tenho... o que? Pascoal eu juraria que vi alguém aqui. Eu ouvi, eu ouvi alguém subir! – tropecei na frigideira caída.
– Quem está ai? – uma menina sai do escuro da torre, ela fazia força para fazer voz grossa e intimidadora.
– Pascoal, você ouviu? TEM ALGUÉM AQUI! APAREÇA COVARDE! Pascoal você acha que estou ouvindo coisas? Será que é o Bicho Papão? O que ele iria fazer comigo? – a menina apareceu na iluminação da janela e pude ver que aquele cabelo no chão era todinho dela.
– Bicho Papão apareça! Não tenho medo de você! NÃO TENHO MEDO DE VOCE! – me levantei do chão e a menina olhou pra minha direção assustada como, me olhou como se pudesse me ver.
– COMO ME ENCONTROU? O QUE VOCE QUER DE MIM? SAIBA QUE NÃO VAI TER! SAI DAQUI AGORA! – ela olhou de novo pra mim com expressão de susto e de autoridade.
– VOCE NÃO ESCUTOU? SAI DAQUI AGORA!
– Oh menina ficou doida é? Está gritando com quem?
– Oras, está vendo mais alguém aqui além de mim e você?
– Espera aí você pode me ver?
– Está me chamando de cega? É claro que posso te ver idiota!
– Sério? Você pode me ver? E me escutar?
– IDIOTA! SAIA DAQUI JÁ! EU NÃO TENHO MEDO DE VOCE!
– E não precisa ter medo, eu não vou machucar você!
– Não subestime minha inteligência rapaz! Acha que não sei porque você está aqui?
– Se acalme, eu não vou machucar você.
– Me acalmar? Cai fora daqui!
– Calma, me escuta – tentei me aproximar dela
– FIQUE LONGE DE MIM! – ela me bateu uma forte pancada com tudo na minha cara.
Pov’s Rapunzel
Caramba, esses ladrõezinhos de hoje são muito ousados! Pedi para me acalmar? É fogo! Ele até se aproximou de mim achando que sou tolinha e ingênua! É ruim! Dei-lhe uma frigideira na cabeça!
– AH! E agora Pascoal o que eu faço com ele?
– AI DOEU! PARA, OLHA PRA MIM! – ele se levantou do chão ainda consciente, quando ia bateu nele com a frigideira ele segurou meus braços, foi inevitável não olhar pra ele.
– Escuta! Eu não vou machucar você! – empurrei ele pra longe
– Quem é você e o que quer comigo? – não abaixei a guarda.
– Eu nem te conheço o que iria querer com você? Vim parar aqui por acidente, vi essa torre e subi, está chovendo muito lá fora.
– Acidente?
– Sim acidente.
– Como me achou?
– Também por puro acidente.
– Sei, então tá pode ir embora.
– Ei, espere. Até que esse acidente valeu a pena.
– Sai fora moleque!
– Calma, deixa eu explicar. Acredite, por favor acredite, pode parecer loucura mas é verdade. Você é a única que pode me ver, escutar e me entender.
– Tipo você é invisível?
– Sim
– Hahahahahahaha você vem aqui por “acidente” e ainda tenta surtar minha inteligência?
– É sério, por favor acredite!
– Você espera mesmo que eu acredite nisso?
– Olha, é sério!
– Sei
– Olha pra mim bem nos meus olhos e vê se eu estou mentindo. – sabe o que vi? Dois olhos azuis perfeitos que me hipnotizaram.
– Tá e daí?
– Eu não estou mentindo!
– Prove!
– Eu não posso ser visto por ninguém, todos passam por mim como se não existisse a mais de 5 anos!
– O que vai me dizer agora? Que voa e tem super poderes?
– Na verdade tenho sim.
– Hahahahahaha era só o que me faltava.
– E eu posso provar, olhe – o menino fez um sinal com a mão na direção da janela e uma corrente fria entrou na torre.
– Viu?
– Isso foi só uma conhecidência.
– Então isso – ele tocou na mesa e a mesa congelou.
– E isso? Quer mais? Então olhe só – ele soprou na vidraça da janela e desenhou uma borboleta, depois soprou nela e ELA SAIU DA JANELA E VOOU! TOMOU FORMA DE VERDADE!
– Então? Conhecidência?
– Como...?
– Não sei só sei que tenho.
– Como é possível...? Quer dizer ninguém pode te ver? Por que?
– Não sei, sempre quis saber também, mas você, você pode me ver, será que pode tocar? – ele se aproximou de mim com um sorriso bobo
– Posso – toquei em seu braço
– Finalmente depois de tantos anos sozinho alguém me vê!
– Nem imagino como deve ser viver sozinho por tanto tempo.
– Não queira saber.
– Eu realmente não acredito, você, você, você, tem poderes! Você tem poderes!
– Hehe também não. Ah olha a falta de educação. Meu nome é Jack Frost.
– E o meu é Rapunzel
– Me diz Rapunzel, eu sei que é muita impertinência mas sério que você mora aqui?
– Sim moro aqui
– Desde de quando?
– Desde de sempre
– Como você aguenta morar aqui? Aqui é muito longe da civilização, digo, como você encontra suas amigas aqui?
– Eu... ei isso realmente não te interessa. – a chuva lá fora parou.
– Desculpe, foi mal.
– É foi sim. Já parou a chuva, a saída é a mesma que você entrou.
– Espere, é que você...
– Ok, sou a única que te vejo sei - eu ainda não acreditava nessa ladainha toda – Mas o que posso fazer? O que quer que eu faça? Uma festa? Ou um cartaz enorme escrito “Ei tem um menino invisível do meu lado”.
– Não! Eu só... – ouço barulhos do lado de fora da torre, parecem passos.
– Rapunzel, querida! Cheguei!
– Essa não!
– O que foi?
– É a minha mãe ela chegou! Rápido se esconda!
– Oi, ninguém pode me ver esqueceu
– Para de palhaçada moleque! Se esconda e quando minha mãe estiver distraída saia de fininho!
– Ué, você não acredita? Então eu vou provar! Vou ficar bem aqui parado e não saio!
– Rapunzel, eu estou ficando velha de tanto esperar.
– Se eu me meter em uma burrada por sua causa garoto... já vou mãe.
Pov’s Jack
Rapunzel foi a janela e soltou seus enormes cabelos – ih me esqueci dos cabelos dela! – não sei pra que. Então ela os puxou de volta e dessa vez com alguém pendurada nela: uma mulher que deveria ser sua mãe.
– Ora Rapunzel, imagino como deve ser exaustivo fazer a mesma coisa todo dia sem falta.
– Que isso, não é nada.
– Então não sei por que demora tanto. Oh brincadeirinha querida. Rapunzel o que significa esse gelo na mesa.
– Ahnnn, é que...
– Fez tanto frio assim? Minha nossa querida! Tadinha da minha flor! E parece que não foi só o frio, isso aqui é neve?
– Neve?
– Não, não, apenas sujeira tem que dar uma lustradinha depois. Ok, vejo que está tudo em ordem então... O QUE? – ela apontou para minha direção.
– Mamãe, eu posso explicar, não tive culpa...
– Claro que não querida a culpa é minha de deixa-la tanto tempo sozinha em casa em um tempo desses. Veja o estado dessa casa! Suja e gelada! Oh céus! Vá descansar querida enquanto arrumo as coisas que comprei.
Rapunzel foi até o andar de cima – nem percebi que tinha – e eu a segui.
– Como minha mãe não te viu?
– Viu só o que disse? Só você pode me ver.
– Não saia daí, fique ai! Mamãe, mãe corre aqui.
– O que Rapunzel o que houve?
– Olhe mãe, naquela direção o que você vê?
– Seu quarto?
– Isso mas o que tem nele?
– Coisas de quarto
– Não mãe! Olhe direito! Alguém ai?
– Tem algo que queira me contar Rapunzel?
– Sim tem sim
– Conte
– Descobri que o tal Bicho Papão não é o Bicho Papão, o nome dele é Jack Frost e ele está bem aqui no meu quarto olhe!
– Minha filha! Não acha que está meio grandinha pra ter amigos imaginários, cresça Rapunzel!
– Mãe, olhe bem!
– Olhei, não há nada para ver aqui! Chega de palhaçada tenho que arrumar minhas coisas! – a mulher saiu do quarto
– Não acredito que ela não acreditou em mim, ela não acreditou em mim.
– Não disse?
– Será que estou louca?
– Não você não está?
– Você é alguma espécie de bruxo ou mago?
– Não que eu me lembre. Por isso preciso da sua ajuda, não me lembro de nada da minha vida passada.
– Como assim?
– Não me lembro de nada, nadinha mesmo! A única coisa que sei é que meu nome é Jack Frost mais nada. Sai de dentro de um lago congelado, acho que morri lá.
– Isso é loucura!
– É mas é verdade! Por favor me ajuda!
– O que você quer que eu faça?
– As pessoas te veem e podem interagir com você. Tudo que quero é que me acompanhe.
– Aonde?
– Menti, pensando melhor existe alguém que pode me ver.
– Quem?
– O tal Bicho Papão.
– Como ele é?
– Igual como todos falam: capa preta, vive nas sombras e sua diversão é fazer todos ficarem com medo dele.
– Como você o encontrou?
– Foi por ele que vim pra cá. Ele também tem poderes e lançou umas espécies de sombras atrás de mim que me jogaram no meio da floresta e achar você foi consequência.
– Nossa, é muita informação. Mas o que você pretende?
– Quando o encontrei ele disse que podia me ver assim como eu podia vê-lo. Tenho quase certeza que ele sabe por que ninguém me vê.
– Então vai procurar ele?
– Sim
– E onde eu entro nessa história?
–E se ele não puder mais me ver? E se você for a única? Talvez ele não apareça facilmente a mim mas com você sim.
– Por que?
– Porque você é bem...
– Bem?
– Bem, você sabe
– Não, não sei
– Sabe, inofensiva.
– Oras eu não sou inofensiva!
– Ok, você me bateu com uma frigideira e se eu quisesse te “desarmava” facinho.
– Ââââh, está ok senhor fortão, mas não vou aceitar. Não posso sair daqui, sinto muito.
– Não pode?
– Não, não posso!
– Deixa eu adivinhar: mamãe não deixa?
– É isso aí! Aqui é muito seguro pra mim. Minha mãe surtaria se eu saísse e ela não me deixa muito tempo sozinha.
– Rapunzel, querida tenho que te avisar que vou ter que viajar e volto em três dias.
– Aonde vai mãe?
– Caçar conchinhas! Que você me pediu se lembra?
– Oh você lembrou mamãe.
– É claro você não me deixou esquecer!
– Quando vai?
– Amanhã de manhã. Vai ficar bem sozinha minha flor?
– Sim mãe.
– Otimo, estou preparando uma sopinha pra você, sua predileta
– Hum que fome!
– Agora que ela se vai temos como ir.
– E desobedece-la? Por sua causa? De jeito nenhum!
– Ah por favor! Eu faço qualquer coisa.
– Qualquer coisa mesmo?
– Sim qualquer coisa
– Há uma coisa que você pode fazer
– Que é?
– Me levar para ver as luzes flutuantes!
– Luzes o que?
– Todo ano bem no meu aniversário, eles lançam no céu luzes lindas e meu sonho é ir vê-las! Me leve lá e pronto!
– Mas que pedido bobo, é só você pedir pra sua mãe - espere, ela nunca deixou a menina sair? Meu, que mãe é essa!
– Esse ai é o trato, me leve em segurança e vou com você atrás desse Bicho Papão. Feito?
– Feito – apertei a mão dele em sinal de acordo.
– Bom, já vou indo amanhã a gente se fala! Amanhã de manhã venho aqui para nossa aventura. Até amanhã Rapunzel!
– Até Jack! – ela me levou até a janela de entrada e saída e me despedi. Amanhã minha vida pode começar, pensamentos positivos!
.
.
.
...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Prontinho, o que acharam? Gostaram? Odiaram? O que está faltando?? Comentem!
Prox. cap:: Jack e Rapunzel embarcam em uma aventura para dar sentido a suas vidas, mas não será bem assim.
Bjinhosss, até!