Filhos da Máfia escrita por Jacqueline Sampaio


Capítulo 3
Capítulo 3




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Um ano depois...

 

-MALDITO DESPERTADOR! –Praguejou uma jovem com as madeixas castanhas bagunçadas. Logo ouvira a campainha, fora atender a porta enquanto vestia o hobby de seda.

 

-Bom dia Bella –Sorriu o jovem Jacob a sua frente. Bella estreitou os olhos.

 

-O que faz aqui, Jake?

 

-Vim conversar com você sobre o que aconteceu ontem. –Jacob disse com um olhar temeroso. Bella suspirou, já era a décima vez que tentava terminar seu relacionamento com o rapaz, mas este sempre aparecia na sua porta no outro dia pedindo para voltar e Bella acabava cedendo.

 

-Jake, eu já me decidi. Acabou!

 

-Como pode tomar uma decisão tão precipitada?

 

-Jacob, já estava decidida há seis meses. Se continuar a insistir não poderá nem ser meu amigo.

 

-Tudo bem Bella. –Jacob saiu contrariado e Bella permaneceu mais contrariada ainda, desde o seu relacionamento com Edward, ela não havia parado com ninguém. Edward... Este era um nome que não saia de sua cabeça! Sonhava com ele quase todas as noites. Não sabia se o amava, ou se apenas sentia saudade. Mas uma coisa era certa: ela o odiava. Afinal ele era um assassino da organização criminosa que supostamente manteve um relacionamento com ela para se beneficiar de algum modo.

 

-AQUELE DESGRAÇADO! –Arrumou-se. Não precisaria trabalhar, era domingo. Havia prometido almoçar com o pai e seria isso que faria.

 

Em uma bela praia, mais especificamente em uma casa luxuosa, um jovem estava sentado em uma sacada mostra-se aborrecido pelo barulho que se houve ao seu lado, era o seu celular.

 

-O que quer, James? –Disse ao atender o número.

 

-Tenho uma missão para você.

 

-Cumpri ontem uma missão, tenho direito há um pouco de paz.

 

-Ora Edward, tem apenas que vigiar uma refém. Ela chegará ainda hoje até sua casa.

 

-Não gosto de bancar a babá James

 

-Não se preocupe. Não será por muito tempo.

 

-Que seja então. Espero ser bem pago pelos meus serviços, James.

 

-E será Edward. –Ele desliga o celular. Suspira aborrecido com a nova missão.

 

O dia transcorreu tranqüilo. Edward ora lia um livro qualquer, ora olhava um temporal que se formava.

 

-Tédio! –Pensava olhando o clima. Mudou-se para aquela casa afastada de tudo e de todos quando sua identidade foi descoberta, raramente saia apenas quando tinha alguma missão. Passava a maior parte do tempo sozinho, quando queria alguma companhia feminina saia, não trazia ninguém para lá. Logo mais um carro chegou, quatro homens saíram carregando uma moça desacordada. Não pode ver seu rosto, esta tinha o rosto coberto com um pano negro.

 

-Onde a deixamos? –Perguntou um dos homens.

 

-No quarto de hospedes. –Falou Edward frio e visivelmente aborrecido por sua nova função. Enquanto dois homens depositavam a moça desconhecida no interior da casa, Edward observava dois homens saindo do automóvel.

 

-E o meu pagamento? –Perguntou a um dos homens.

 

-Aqui está, senhor Edward. –Um dos homens ofereceu uma maleta, Edward a pegou indiferente aos homens. Logo mais estava sozinho. Adentrou a casa, notou que esta se encontrava em silencio.

 

“-Devem te-la dopado. Que bom, assim tenho paz.” –Procurou se ocupar para espantar o tédio, tédio este que aumentaria com a chegada de uma tempestade.

 

“-ONDE EU ESTOU?” - Pensava uma jovem desesperada, nada enxergava pela venda que usava. Não podia falar, sua boca estava lacrada. A cada minuto desesperava-se, sabia que estava em maus lençóis.  

 

A meia noite Edward despertou, barulhos vinham do quarto onde estava a refém. Seguiu para lá raivoso.

 

-Maldição! Posso acabar perdendo a compostura e ferindo essa irritante! –Seguiu para o quarto, a janela estava aberta. De alguma forma a desconhecida conseguiu fugir. Edward se aproximou da janela, viu algo se arrastando pelo chão, sorriu.

 

-Menina esperta. Tentando fugir amarrada ainda. Ou talvez seja a atitude mais burra que já vi. –Deu um meio sorriso, observou a figura feminina tentando se arrastar para fora da propriedade.

 

“-Preciso sair daqui!” - Pensava a jovem desnorteada. De alguma forma conseguiu ficar de pé, guiou-se pelo vento que entrava pela janela e chocava-se contra seu corpo dando pulos para chegar até a janela. As mãos estavam amarradas, mas conseguiu erguer a janela e assim jogar seu corpo mesmo sem ver aonde cairia. E agora a jovem se arrastava pela grama do jardim que cercava a casa.

 

“-Acho que ninguém percebeu!” - Precisava ir para algum lugar, mas com as pernas e as mãos amarradas além do capuz que cobria sua face sabia que seria muito difícil escapar. Logo mais tentou gritar ao sentir que alguém havia capturado seu pé. Sacudiu-se o quanto pode, logo mais o desconhecido a carregou em seu ombro deixando-a ainda mais desesperada. Não demorou muito para Edward perder a paciência e joga-la violentamente no chão. Com uma mão arranca o capuz e com a outra retirou a arma da cintura. Congelou ao focar melhor o rosto de expressão apavorante, era Isabella Marie Swan.


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