My Idiot Cousin escrita por maynis


Capítulo 18
Capítulo 19 - Primeiro dia em Forks


Notas iniciais do capítulo

bebeeeeees desculpem a demora! sem tempo de escrever mais taaê, esse cap nn ta muuuito bom, mais da pro gasto kkk beijos COMENTEM!



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Bella PVD

 

Eu deveria me sentir triste, certo?

 

Mas porque eu só estava com medo?

 

Medo de voltar pra casa, medo de ver uma pessoa.

 

Dês de que pus os pés no aeroporto, eu não parava de pensar em Edward.

 

OMG eu ia encontrá-lo em pouco tempo.

 

Eu devia pensar em ajudar minha família, minha mãe, Esme principalmente, afinal seu irmão morreu!

 

Mas eu só pensava em que peça Edward ia aprontar contra mim.

 

Ou melhor, em como ele estaria mudado ao longo desse dois anos.

 

Cheguei em Seattle.

 

Carlisle estava lá, me esperando.

 

Ele me abraçou forte.

 

- Bella! Como está grande e bonita! Você está muito linda! Eu sinto muito pelo seu pai...

- Obrigada, tio – o abracei, aquele homem era na verdade o pai que Bob nunca foi pra mim.

 

Fomos até o carro dele, e ele dirigia silenciosamente até Forks.

 

No caminho eu sentia o vento úmido, o cheiro de mato, a brisa gelada da minha cidade.

 

Algumas coisas mudaram, mas tudo estava como eu sempre me lembrava.

 

- Vou te levar pra minha casa, sua mãe esta lá.

 

OMG.

 

- Ok. – disse eu.

 

Prosseguimos o resto do caminho calados. Ele só me perguntou como haviam sido esses anos fora.

 

A casa estava à mesma, muito grande e bonita, Esme estava sentada na varanda.

- Ola, meu bem! – ela me abraçou forte – você esta bem?

- Estou – respondi baixo.

 

Meus olhos corriam o jardim todo, a procura de alguém.

 

- Alice está no quarto dela. – disse Esme, acho que ela pensou que eu estava procurando Alice.

 

Entrei a casa, e a sala estava completamente diferente, lembrei que Tia Esme sempre gostou de mudar as coisas.

 

No sofá havia uma mulher com um olhar vazia, não triste, e que tinha marcas pelo braço.

 

Minha mãe.

 

Corri e a abracei.

- Mãe! Esta tudo bem... – tentei consolá-la

- Finalmente, nunca mais você vai embora! – disse ela.

- Mãe, o que houve? – perguntei, apontando pros braços machucados.

Ela olhou nos meus olhou e depois desviou o olhar pra televisão.

- Você deve estar cansada, vá descansar depois conversamos.

- Ok. – disse eu fui até o quarto de Alice.

No segundo andar, eu estava parada no corredor, eu lembrava muito bem onde cada quarto ficava.

A de Alice era o da ponta, ao lado o de Edward.

Bati na porta de Alice.

Ela abriu a porta, me examinou dos pés a cabeça, com uma expressão sombria, depois ela abaixou o olhar, e sorriu.

Puxou-me pra dentro do quarto me abraçou dando pulinhos e gritinhos histéricos.

- Finalmente! Bella! – gritou ela

- Alice!- gritei

Minha prima preferida estava diferente. Ela havia crescido um pouco, o cabelo estava um pouco maior, e mais escuro. Ela estava com 17 anos, estava linda.

- Conte tudo! Como é lá na escola?

- É maravilhoso! Eu fiz tantos amigos!

- Já falei com a minha mãe, você vai dormir aqui, no quarto de hospedes.

- Eu vou?

- Vai sim, eu tenho tanto pra te mostrar!

- Eu vou desarrumar a mala ok? – disse eu e sai do quarto.

 

O quarto de hospedes estava o mesmo, só tinha de diferente a colcha da cama.

 

Desfiz as malas, e fui tomar um banho.

 

Como eu pude não chorar ainda? Meu pai morreu.

Ele com certeza não era um exemplo, ele fazia tudo que era ruim, mas os momentos bons eram os que contam.

Terminei o banho e fui dormir um pouco. Fuso horário estava acabando comigo.

 

Quando acordei, a janela que eu jurava estar aberta estava fechada, e havia mais um cobertor na cama. Esme, com certeza.

 

Que horas seriam agora?

 

Meu estomago roncou, e eu resolvi ir a cozinha.

 

Era noite, porque estavam todos dormindo e só tinha eu zanzando pela casa.

 

Desci as escadas, e fui até a cozinha. Como eu adorava a comida da tia Esme!

 

Fucei a geladeira toda, e ficou muito difícil de escolher o que comer, tinham vários doces.

 

Peguei um pudim de doce de leite e comi um pedaço bem grande.

 

Quando estava indo pra sala, pra subir as escadas e voltar pro quarto, havia uma pessoa entrando em casa.

 

A porta se abriu e eu quis morrer, literalmente.

 

A mania de me examinar da cabeça aos pés, como todos faziam.

 

Eu estava gorda?

 

Mordi o lábio e permaneci calada, pareciam que os segundos eram minutos intermináveis.

Eu tentava não olhar pra ele, mas era impossível.

 

OMG, Edward estava lindo!

 

Os cabelos acobreados, ele estava mais forte, e ele estava sorrindo torto.

Ele mudou tanto, ele estava maravilhoso, era difícil admitir isso pra mim mesma.

 

Eu estava com vergonha, porque com certeza ele estava olhando meu corpo. E eu estava de pijama, e digamos que o shorts era curto, bastante, e uma regata com estampa de gatinho.

Eu estava com frio.

 

Ele passou a mão pelos cabelos, e foi em direção a cozinha, sussurrou um ‘oi’ pra mim quando passou ao meu lado e eu me arrepiei.

 

Voltei pro quarto, e não consegui dormir de novo. Fiquei rolando na cama, pensando o porque daquela sensação quando ele passou por mim.

 

Bobagem, eu sou mesmo uma idiota.

 

Dormi de novo, e acordei com Alice pulando na minha cama.

 

- Bella! Vamos, se arrume, o velório vai ser hoje. – disse ela – Bella, você esta bem com tudo isso?

- Isso o que?

- Seu pai ter morrido...

- Ah, eu estou triste, eu acho.

- Como assim eu acho?

- É que...Ele não era como Carlisle, ele era frio, e eu me lembro de poucos momentos bons com ele.

- Entendo.

Ele me abraçou.

- Vá se arrumar, estou te esperando lá em baixo.

 

Balancei a cabeça positivamente e fui me arrumar.

 

O que se vestia para um velório?

 

Algo preto, né?

Coloquei o jeans mais escuro que eu tenho e um casaco preto.

 

Alice estava a minha espera sentada na mesa da cozinha com um homem do lado.

 

Ele era forte e bonito, muito bonito, ele sorriu de um jeito brincalhão, veio até mim, e me abraçou forte que eu quase morri.

 

Emmett.

 

- Nossa Bella, você esta gata! – disse ele

 

Eu quis morrer. Balancei a cabeça em sinal de agradecimento.

 

Edward surgia da cozinha, e não sei porque, mas eu disse que ia conversar com a minha mãe.

É claro que eu não queria ver ele.

Ontem foi uma coisa que se eu pudesse apagaria da minha mente e da dele.

 

Ele...Ou melhor,...Eu... Ah, eu estava tão confusa!

 

Entrei no quarto da tia Esme, onde minha mãe estava.

- Oi, mamãe.

- Oi meu bem.

- Você pode conversar comigo agora, mãe?

Ela olhou pros braços.

- É claro, é uma longa historia...

- Eu tenho tempo.

- Pois bem, você sabe como foi que aquilo aconteceu. A morte dele.

- Ele bebeu...

- Isso mesmo, fim de papo.

Não, eu não aceitaria aquele tipo de resposta.

- Agora que você já disse a mentira, pode contar a verdade?

- Não há o que falar.

- Ele te bateu? De novo? Quantas vezes enquanto eu tive fora?

Ela deitou na cama, e suspirou.

- Ele sempre bebe demais, mas naquela noite eu não queria que fosse daquele jeito.

- Você fez o que mãe? – eu já estava ficando preocupada

- Eu não matei ele querida, quase matei pra falar a verdade – eu tremi – eu apenas o atingi com uma tesoura de costura no olho.

- Apenas?! Mãe!

- Ele ficou muito bravo, mas a dor devia ser enorme. Eu vi o olho dele esmagado, era horrível filha!

- E ai? – parecia novela

- E ai que eu mandei ele pra fora de casa, ele pegou o carro, bateu num poste e morreu. Satisfeita.

Pela primeira vez eu consegui chorar. A naturalidade com que minha mãe disse isso, foi constrangedor, foi estranho.

- Mãe, eu não quero ir... Mas eu devo.

- Não precisa meu bem, vai ser uma coisa triste pra você, melhor ficar em casa, seus primos ficam com você aqui.

- Mãe, eu tenho que ir ao velório do meu pai!

- Você não tem que ir, só vai te deixar triste, ele vai entender onde quer que ele esteja.

 

Ela se levantou da cama, e saiu do quarto dizendo que ia avisar pra tia Esme.

 

Eu me sentia errada em não ir, afinal ele era meu pai, apesar de não gostar dele, por machucar tanto a mim e a minha mãe.

 

Eu não me sentia filha dele.

 

Fui pro meu quarto, e troquei de roupa, estava meio ensolarado lá fora.

 

Alice entrou no quarto sem bater.

- O que nos vamos fazer hoje? Vamos no shopping?

- Não, vamos ficar em casa...

- Bella! Eu quero sair um pouco!

- Já sei! Vamos à casa da Ângela!

- Ela não mora mais aqui.

- Onde ela mora?

- La Push. Ela estuda na reserva, eu fui visitá-la algumas vezes.

OMG, La Push! Jacob!

- Ok, vamos agora mesmo pra La Push!

- Não podemos, não temos carro para ir, e eu não vou pegar um ônibus. – disse ela.

Às vezes ela era tão nojenta, eu não me lembrava de quanto ela era assim.

- Então vamos ficar em casa – eu disse seria e deitei na cama.

 

Ela saiu do quarto sem dizer tchau, e mesmo não olhando pro rosto dela, eu sabia que ela estava com um bico enorme.

 

Alguém entrou no quarto, Esme.

- Meu bem, nós vamos agora, seus primos vão ficar também, assim vocês podem ver um filme e conversar. – ela disse sorrindo.

- Ok. Obrigada.– eu disse sorrindo e resolvi dormir.

 

Sabe, fazia tanto tempo que eu não sonhava.

Tanto, dês de que estava na Estônia.

Era um sonho surreal, havia mar, havia sol. Eu estava tão feliz sozinha naquele lugar!

Eu sinto espuma na minha mão. Mais eu olho pra ela e ela está normal.

Meu rosto esta coçando, cócegas.

 

Então eu acordei.

Minha mão cheia de espuma de barbear, e como eu cocei o rosto, minha cara estava cheia de espuma também.

Olho pra frente, e me deparo com um ser;

Emmett.

Emmett tinha uma cabeça de boneca no dedo.

- Bem vinda de volta! – disse Emmett.

Saltei da cama e corri pro banheiro.

Lavei o rosto, e procurei um objeto cortante.

Emmett, o mesmo idiota.

Voltei pro quarto, com uma tesoura na mão.

Emmett percebeu minha intenção, e veio correndo até mim.

- Ei! Não é pra tanto! É pra relembrar os velhos tempos!

- Eu não gosto desse tipo de brincadeira! – disse eu

Alice entrou no quarto.

- Não mecha com ela! – ela disse e me arrastou pra sala.

Saindo do quarto, Emmett sorriu, eu, mostrei-lhe o dedo do meio. Maldade.

 

Sentamos no sofá e conversamos.

 

- Fale-me de Ângela. Fiquei sabendo da gravidez. – perguntei a Alice.

- Isso é um segredo, nas primeiras vezes que eu fui lá ela escondia a criança, mas eu descobri, Marie é uma graça, mas é uma pena que Ângela teve que abandonar os estudos, ela era muito inteligente.

- Marie? É uma menina! Eu quero tanto ir vê-la.

- Vamos assim que meu pai voltar, vamos dizer que queremos ir a praia de La Push pra conversar.

- Conheci uma pessoa de La Push no colégio. – eu disse

- OMG, quem é? Eu conheço?

- Provavelmente não, ele foi embora antes de acabar o ano, assim como todo mundo, nós quase namoramos.

- OMG! – ela gritou – você esqueceu de contar que estava namorando?

- Nos não namoramos, só ficávamos as vezes, ele era mais pra um amigo.

- Uma linda amizade colorida. Qual o nome dele? – ela perguntou.

- Jacob, Jacob Black.

- Ele é bonito? – perguntou ela

- Até que sim... – eu disse – É até. Bastante.

Alice riu docemente.

 

A campainha tocou.

 

Alice foi pulando contente até a porta.

 

Quando Alice abriu a porta, ela parou de sorrir, saltitar e ser feliz.

 

Ela se calou, e subiu correndo pro quarto.

 

- Alice... – a pessoa disse, ao ver ela correr.

 

Reconheci a voz, e sorri, meu coração se encheu de saudade.

 

Virei-me lentamente, e vi seu rosto.

 

Jasper estava mais forte, o cabelo um pouco maior, e estava realmente muito bonito.

 

Ele sorriu ao me ver.

 

Corri e o abracei forte.

 

Meu melhor amigo Jasper!

 

- Bella! Você cresceu muito! Que saudade! – ele disse

 

Por algum motivo que eu não sabia eu ria feito uma pata.

 

- OMG, eu morri de saudades de você Jazz!

- Eu também. – ele disse.

 

Emmett entrou na sala.

 

- Já estão assim? Alice já deu o chilique?

- Não fale assim dela – disse Jazz – ela subiu.

- O que houve com ela? – perguntei.

- Nada, ela só não gosta de mim como antes, acho que ela me odeia – ele disse.

- o que vocês vão fazer aqui? – perguntei.

- Um pouco de festa, com cerveja e vídeo-game – disse Jasper

- Aqui esta a cerveja – disse Emmett

- Cerveja? – perguntei – eu odeio isso.

- Prefere pinga? – perguntou Emmett

 

Lancei a ele um olhar que dizia “cale-a-boca-seu-idiota”.

 

- Vou ver Alice. – disse eu, estava preocupada.

- De isso a ela – Jasper me entregou uma rosa vermelha.

 

Eu dei mais um abraço em Jasper e prometi que mais tarde conversaríamos.

 

Corri pra subir as escadas, e como não estava prestando atenção, trombei de Edward.

 

O baque foi forte, estava realmente doendo.

 

Ele se levantou do chão, e me estendeu a mão.

 

Eu resolvi aceitar a ajuda afinal eu realmente tinha quebrado o crânio, doía muito.

 

Ao tocar a mão de Edward, nosso primeiro toque depois de mais de dois anos, eu senti minha pele esquentar, era como se estivesse levando pequenos choques.

 

Ele me puxou pra cima, e nossos corpos ficaram próximos, e eu não sabia o que fazer, mordi o lábio.

 

- Vamos logo Edward! – gritou Jasper.

 

Ele parou de fazer força contra meu corpo e foi se juntar aos rapazes na sala.

 

Eu fiquei parada no fim da escada, olhando-o.

 

Isso não podia estar acontecendo.

 

Peguei um gelo pra minha cabeça, e subi as escadas pra falar com Alice.

 

Entrei o quarto dela sem bater na porta, ela estava sentada na cama, chorando.

- O que houve? – perguntei a ela – Jasper mandou te entregar. – dei-lhe a rosa.

 

Ela se levantou da cama, e foi até um baú cor-de-rosa.

 

Dentro do baú, havia várias rosas, de diversas cores.

 

Alice jogou a rosa dentro do baú, e o fechou.

- Pode me explicar? – pedi a ela.

- A cada dia que passa ele esta mais bonito – ela disse, seu olhar não dizia nada – e todos os dias dês de que ele me desapontou ele tenta me agradar, mais eu não vou cair na dele.

- O que ele te fez?

- Ele mentiu, ele me enganou, ele me iludiu, eu pensava que tinha esperanças. Eu pensava que ele era o tipo certo pra qualquer garota de família como eu, mas depois de ver ele quase transando com outra no meio da rua, muita coisa mudou. Eu simplesmente acho que eu deveria não existir, sinceramente eu só atrapalho a vida das pessoas. No fundo ele odeio ter que ficar comprando presentinhos...

- Transando com uma garota na rua? – perguntei

- Mais ou menos isso, não sei explicar, eu não gosto de falar, agora por favor pode mudar de assunto?

 

Assenti com a cabeça e a abracei.

 

Alice estava realmente triste e chorava mais que um bezerro desmamado.

- Já chega, não quero te ver assim.

- O que você vai fazer? – ela perguntou.

 

Não respondi e sai do quarto.

 

Fui até Jasper, e sem pensar comecei a espancá-lo.

- Você é um idiota! Eu te odeio! Morra!

- Qual é o seu problema? Esta atrapalhando o jogo! – disse Edward.

 

Parei de bater em Jasper e fiquei olhando pra Edward com uma cara de “e olha como eu ligo pra isso”, e funcionou, até um certo ponto. Porque eu acabei suspirando, alto.

 

Os meninos começaram a rir, e eu queria ser uma avestruz, pra poder enfiar a cabeça da terra.

- Jasper, vamos conversar AGORA! – disse eu.

 

Ele me seguiu até a esquina de casa, e então eu comecei a lhe fazer perguntas.


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Notas finais do capítulo

estou amandooo os coments de vcs continuem assim, peloamordedeus! bjsbjs :*



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