My Idiot Cousin escrita por maynis


Capítulo 17
Capítulo 18- Por Dois Anos


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora, comentem bjs.



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Edward PDV

No fundo eu sabia o por que de ela estar indo embora.
Minha causa. Ela não agüentava o fato de eu simplesmente fazer parte da vida dela.
Porque ela era fraca, e os fracos são ridículos.
Bella é ridícula.

Minha mãe me fez todo mundo se levantar às quatro horas para poder dizer tchau para Bella.

Como se eu quisesse.
Mas fui obrigado.

Fiquei encostado na parede, enquanto todos a esperavam. Até Jasper estava lá.
Então ela chegou, com uma cara de sono terrível.

Ela estava com um jeans escuro, uma blusa azul e um casaco fino preto. O cabelo estava preso num rabo de cavalo alto mal feio, mais no fundo, bem no fundo eu sabia que ela estava realmente bonita.
Ela estava mais alta, mais ainda parecia ainda uma gazela.
Ela abraçou todos, e sorriu pra todos. Menos pra mim. Pra mim ela lançou um olhar gélido, como se eu fosse uma pessoa horrível, e eu senti como se fosse.

E quando ela passou pela porta, com Bob e Reneé, eu senti algo estranho.

Estranho como se eu devesse abrir a porta e gritar, ‘me desculpe’.

Desculpe-me por dizer tudo que eu disse de ruim pra você, desculpe por te fazer mudar de país, desculpe por te beijar a força, por um brinquedo, me desculpe por ler seu diário, me desculpe por ser assim.

E era por isso que ela me achava horrível, e era por isso que ela me odiava.

Mas era tarde demais para me redimir, uma coisa era pensar em pedir desculpas, outra era fazer.

Mas meu coração estava apertado.

Eu nunca pensei que sentiria falta dela.

Ontem mesmo eu estava festejando que ela ia embora.


Minha mãe estava chorando, e Alice também. E surpreendentemente, eu também.

Uma única lagrima me denunciou, e momentos da minha vida com Bella passaram pela minha mente.

#FLASHBACK ON#
Era um dia ensolarado de férias. Eu e Emmett estávamos sentados na beira da piscina, conversando.
Bella estava sentada num canto brincando de boneca. Patética.
- O que houve com o seu PSP? – perguntou Emmett.
- Pifou, as teclas não funcionam mais, não da mais pra jogar.
- Bom, azar o seu, eu tenho o meu – ele sacudiu o aparelho no ar, me fazendo inveja.
- Você nem joga direito, poderia me dar.
- Sem nada em troca? Não, muito obrigada. – ele respondeu.
Ficamos calados por um breve instante.
- Ah não ser, que você aceite a aposta.
- Que aposta? – me interessei.
- Eu te dou meu PSP, se você conseguir dar um beijo em Bella!
- Mas ela é minha prima – disse.
- E daí? Vamos seu trouxa!
- E se eu não conseguir?
- Você não ganha o PSP.
Sorri diante do desafio. É claro que eu conseguiria.
Chamei Bella com o dedo, e ela veio até nós.
- O que você quer, desgraça? – ela disse, com raiva, provavelmente se arrependendo de ter vindo até a beira da piscina.
- Nossa, é assim? – eu disse, fingindo indignação.
- Fala logo... – ela disse, impaciente.
Olhei para Emmett, e sorri perversamente, como se dissesse, ‘eu consigo fazer isso, eu posso’.
Então, hesitantemente, puxei-a pela cintura e encostei meus lábios nos dela.
Eu não sabia o que fazer, então, fiz o que os casais fazem nas novelas. Porque, eu nunca havia beijado na minha vida.
Quando acabou, olhei para Bella, e ela tinha uma cara de interrogação. E o pior de tudo, é que eu gostei, mais eu devia estar louco afinal, ela era minha prima.
Mas então eu me lembrei que, ganhara aposta, e comecei a rir.
Bati na mão de Emmett, e ele estava rindo também.
- Ok... O que foi isso? –ela disse, chorando
- Emmett me desafiou.Ele disse que se eu te beijasse, ele me daria o PSP dele! O meu quebrou – expliquei, ela entenderia, eu achava.
- Uma aposta? Eu te odeio como nunca odiei ninguém! – ela disse, e saiu correndo, chorando.
Virei-me para Emmett.
- Pode me dar o PSP agora.
- Ok, toma aqui.
Sorri diante da vitória, mais no fundo eu estava preocupado com o que Bella iria fazer a respeito da minha atitude.
#FLASHBACK OFF#



- Edward? Esta me ouvindo? – Alice pulava em cima de mim.
- O que? – perguntei, seco.
- Você esta... Chorando? – ela perguntou.
Enxuguei a única lagrima que me denunciou.
- É claro que não! – eu disse.
- Por favor, não tente me enganar! Ela já se foi, e a culpa é sua! – ela disse, me acusando.
- Isso não é verdade – me defendi, e subi pro meu quarto.

E então, as aulas começaram.
E estava tudo igual, e a cada dia eu estava mais popular.
Um mês e meio se passou, quando Alice entrou no meu quarto.
- Edward! Adivinha, adivinha, adivinha! – ela disse, pulando felizmente.
- O que?
- Bella escreveu! – ela disse, e esperou uma reação animada.
- Que... Legal.
- Legal? Isso é maravilhoso!
- E o que eu tenho haver com isso, Alice?
- Eu estou querendo que todos, TODOS, escrevam para ela, então, você escreve ai e depois eu venho pegar.

Ela disse e saiu do meu quarto, saltitando.

Peguei uma folha de papel e pensei em como começar.

Pensei em o que escrever, mais, não saiu nada.
Não havia nada que eu gostaria de dizer a ela.

Alice entrou no quarto, e perguntou-me o que eu fiz.

- Nada.
- Como assim nada? OMG, você é tão incompetente!
- Alice, não a nada que eu gostaria de dizer a Bella.
- Deseje boa sorte a ela. Vamos lá, eu vou ditar...

E ela ditou algumas palavras, eu escrevi, e entreguei-a.

Tempos depois tudo estava tão diferente.

Alice estava absolutamente emotiva, chorava pelos cantos, e eu não podia dizer uma A que ela já ia chorar pros meus pais e eles vinham brigar comigo.

Emmett e Alice estavam tão amiguinhos, e meus pais estavam distantes.

E na escola eu era o garanhão, já havia namorado varias garotas, e neste momento eu estava com Polly, a ex do Jasper.

Ela era loura, e realmente bonita, apesar de ser um pouco roliça.
Fui para casa, e fiquei vendo televisão com meus pais e Emmett.

Estávamos começando a ficar preocupados com Alice, ela não veio para casa depois da aula, e hoje era quarta feira, dia que Jasper a trazia até em casa.

Mas, quando ela chegou, eu não a reconheci.

Alice, sempre quando chega, fica pulando pela casa, da um beijo na mãe e no pai, e depois começa a falar, falar, falar.

Hoje, ela estava chorando muito, e parecia a pessoa mais infeliz do mundo.

Mamãe e papai perguntaram o que houve com ela, mais ela não respondeu e foi lá pra cima.
E ela nunca tocou no assunto.

Mas todos nos ficamos sabendo.

Ela deve ter descoberto que tipo de homem o Jasper é, finalmente. Qualquer um, até um estranho qualquer, podia ver que, Alice era completamente apaixonada por ele.

E me doeu o coração vê-la assim.

Apesar de termos nos distanciado, ela ainda era minha irmã, ela ainda era minha amiga.

Então no dia seguinte eu fui ter uma conversa com Jasper.
- O que você fez a ela? – perguntei com raiva
- Ela quem e o que? – ele perguntou confuso
- Você sabe muito bem do que eu estou falando! – eu disse, tentando me segurar pra não dar um soco na cara dele.
- Ah, sim. Eu sinto muito, eu não queria fazê-la sofrer.
- Mais você fez, e se você visse como ela chegou em casa, você é um...
- Idiota. Eu sei. E eu sinto muito, a ultima coisa que eu queria ela fazer ela chorar. Eu não vou mais chegar perto dela, você pode ficar tranqüilo.
Assenti com a cabeça e fui pra aula.

Alice foi pra escola porque estávamos em época de prova, mais no fundo ela queria ficar em casa.

E ela totalmente estranha. Sentou-se na ultima mesa do refeitório, e ficava alheia a todos.
E nos dias seguintes foi tudo igual.

E a monotonia foi tomando conta de cada um.

Meus pais estavam distantes, Alice nem jantava conosco, e Emmett agora estava estranho, ele ficava pensando em o que fazer sobre um assunto que ele não me contara.

Mais eu queria a confiança dos meus irmãos novamente.

Alice desceu as escadas e seu rosto estava cheio de lagrimas.

Mesmo depois de três meses, ela ainda ficava nessa fossa gigante, e aquilo irritava.

Ela foi até a cozinha, almoçar.

Tomei uma decisão.

Entrei na cozinha e puxei Alice pelo braço.
- Vamos almoçar fora, você e eu, como a gente fazia antes...
- Não. – ela disse severa. A principal palavra do vocabulário dela era não. E também ‘não sei’, ‘talvez’, ‘porque’, ‘me deixe em paz’. Ela só falava isso.
- Vamos lá Alice, você não sente falta de conversar com alguém?
- Me deixe em paz!- ela gritou, e tentou voltar pro quarto, mais eu bloqueei a passagem.
- Por favor, eu estou disposto a te ajudar, me dói o coração te ver assim. – eu disse.
- Eu não quero, saia da minha frente. – ela disse e eu não reconheci a voz dela, estava tão perversa.
- Então, eu vou queimar todo aquele closet maravilhoso que você tem e nem usa mais.
- Eu não me importo, vá em frente.
Peguei a caixinha de fósforo e fui até o local, acendi um e joguei no chão.
Então Alice despertou e ficou gritando como uma louca:
- APAGUE ISSO!
- Se você aceitar meu convite...
- Ok, eu aceito! Pare com isso! OMG! – ela disse desesperada.
Apaguei o fogo, e ela foi verificar se alguma coisa tinha queimado.
- Vamos logo. – ela disse.
- Você vai assim? – ela estava de calça jeans larga e uma camisa branca sem estampa, e descabelada.
- Porque?
- Alice, você nunca foi de usar isso, você estava sempre de vestido e saia, vai se trocar.
- Ok, seu chato!

Ela demorou cerca de 45 minutos pra se arrumar.

E quando ela saiu de dentro do quarto estava magnífica.

Há meses eu não a via tão bonita e radiante. Eu tinha a irmã mais linda do mundo.

- Vamos logo com isso. – ela disse, desinteressada.
Fomos andando até uma lanchonete perto de casa, afinal nós não tínhamos dinheiro para um restaurante.
Sentamos em uma mesa perto do vidro que dava pra rua, e pedimos uma coca.
- O que você quer, Edward?
- Conversar. Eu sinto falta disso, faz muito tempo que nós não conversamos.
- Dês de que Bella foi embora.
- Você sente muita falta dela, não é – não era uma pergunta, era uma afirmação – Eu sinto muito por ter feito isso com você.
- Ainda bem que você sabe, porque você é o grande culpado dela ter ido embora! – ela me acusou – Se ela estivesse aqui eu não estaria sozinha, não sei o porque desse surto de caridade em você Edward, você não é mais o mesmo.
- Eu não mudei, eu continuo o mesmo!
- É, não sabia que você era tão estúpido com as pessoas, não sabia que você era tão galinha e não sabia que você era esse ser tão diferente do que você é comigo. Alias, parece que todo mundo gosta de ser outra pessoa na minha frente. Você, Emmett, mamãe, papai, Jasper... – ela disse e começou a chorar.
- Alice, por favor, não chore mais por ele. Ele não merece suas lagrimas! – eu disse. – E eu nunca fui outra pessoa na sua frente, eu só quero te proteger, eu sinto muito se eu fui distante quando você mais precisou.
- Edward, é impossível. É impossível não chorar com tudo isso. E por favor, eu não quero falar sobre Jasper porque eu o odeio! – ela disse, mais eu sabia que no fundo era contrario os sentimentos dela por ele.
- A minha vontade era dar um soco na cara dele! –eu disse e ela sorriu, como há muito tempo não sorria.
- Você esta falando com o Edward de antigamente, mas, por favor, deixe-o em paz, ele não me devia satisfações.
- Mais...
-Mais nada, calado! Eu já pedi pra não falarmos desse assunto.
Ficamos em silencio por um instante e Alice olhava pela janela o movimento dos carros.
- Rosalie Hale ataca novamente, ali esta o novo bofe dela! – ela disse.
Rosalie estava num beco perto na lanchonete, aos beijos com um cara. Talvez o novo namorado dela.
- Quem será que é? – Alice perguntou curiosa. O rapaz estava de costas, e não dava pra ver quem era.
Ela ficou atenta aos dois enquanto eu pedia um sanduíche.
Dois minutos depois ela começou a pular na cadeira.
- Edward! Olhe! Olhe agora quem é! OMG! OMFG! – ela disse, como a velha Alice animada de antigamente.
- O que? – me virei e vi, Emmett era o cara que estava com Rosalie.
- Uau, ele conseguiu sair com ela! – fiquei surpreso
- Porque será que eles ficaram tão escondidos num beco? – ela perguntou curiosa – Sabe, você tem que descobrir e contar pra mim!
Resolvi não contrariar e assenti positivamente com a cabeça.
Os lanches chegaram.
Alice pediu só mais uma coca e uma batata frita.
- Sabe, lembrei que Bella adorava batata frita. Ela sempre pediu duas porções.
- Eu me lembro – disse eu.
- Você também sente falta dela, dês do momento que ela foi embora.- ela disse.
- Isso não é verdade, eu não sinto tanta falta assim dela – e eu não sabia se era verdade isso.
- Se não é verdade, então por que você chorou quando ela foi embora?
- É, faz muito tempo isso, e eu já disse pra você, foi um cisco, somente um cisco!
- Sei... - disse ela com um olhar malicioso em minha direção.
- Eu sinto falta dessa Alice, eu não gosto da Alice chorona que eu venho vendo há meses. Você não é assim, você é essa pessoa radiante, tão feliz que às vezes até irrita!
- Eu prometo, que em casa, com os meus irmãos lindos, eu vou ser a Alice irritante que você tanto ama – ela sorriu encantadoramente.
- Acho bom!
- Obrigada – ela disse, baixinho.
- Pelo que?
- Por me fazer feliz, hoje. Fazia tempo que eu não sorria.
- Eu que agradeço, se você esta feliz, eu estou feliz.
- Isso é tão clichê!

Rimos bastante e voltamos pra casa.

A partir desse dia, Alice era a velha e feliz Alice dentro de casa, mais na escola as coisas eram diferentes.
Eu tentava fazer com que ela se encaixasse na turma mais ela não fazia questão.
E estávamos em classes diferentes, e então só nos víamos no intervalo.
E quando chegávamos em casa, eu, Alice e Emmett parecíamos crianças. Irmãos unidos novamente.
- Emmett! Você me deve explicações, você pensa que eu não vi você e a Rosalie Hale, juntinhos?- ela disse pra ele.
- Isso não é verdade.
- Eu vi também, você não pode negar – eu disse.
- Ah, ok é verdade. Mais, e daí?
- Você esta namorando ela? – Alice perguntou.
- Não, ela não quer, mais eu gostaria, eu acho que gosto dela de verdade.
- Isso é realmente muito fofo. Emmett esta apaixonado!- Alice gritou
- Não estou!
- Emmett esta apaixonado, Emmett esta apaixonado! – ela cantarolou, enquanto corria pela casa e Emmett corria atrás dela.

E meses e meses se passaram. E finalmente estávamos no fim do ano.
Alice estava animada com a idéia de que Bella viesse para o natal. E tenho que admitir que a idéia me animou.
Mas ela não poderia vir pra Forks, graças ao pai dela, ou talvez ela não queira.

Meu aniversario chegou, 16 anos.

E quando o segundo ano do ensino médio começou, era como se tudo estivesse se repetindo.

Na escola eu e meus irmãos fingíamos que não nos conhecíamos e em casa éramos tão amigos.

Toda noite, nos três jogamos vídeo-game, e até meu pai se juntou a nós.
E era realmente divertido.

E passou tão rápido que as aulas já tinham quase acabado.

Num dia qualquer, estávamos eu Alice e Emmett jogando cartas.
De repente, o telefone tocou.
- Atende ai, Edward. – disse Emmett.
Eu atendi.
- Alo? – perguntei.
-...Eu não vou atender! – disse uma voz desconhecida.
- Quem é? – perguntei.
- Anda logo! Já devem ter atendido, fala alo sua tonta! – gritou uma outra voz.
- Isso por acaso é um trote? – falei com raiva, e quando estava preparando pra desligar, uma voz tremula disse:
- A-a-alo? – eu conhecia de algum lugar, não lembrava aonde.
- Quem é? – perguntei, assustado.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – a voz berrou, e eu berrei junto.
- O que é? O que é? – Alice me rondava, pulando e perguntando sem parar.
- Eu... é... DESLIGA ISSO! – gritou a voz de longe, e depois, o telefone ficou mudo.
- Quem era? – perguntou Emmett.
- Duas loucas, aposto que era trote.
- Você não sabe atender telefone, é isso. Da próxima vez eu atendo – disse Alice.

Então ele tocou novamente.

Alice atendeu.
- Alo?
Silencio.
- Claro, só um momento – disse Alice – TIIIIAAAA, telefone pra você! – ela gritou.
Reneé apareceu, pegou o telefone, e sorriu, e saio da sala.
- Quem era? – perguntei – Não eram duas loucas?
- Não, era apenas uma menina, perguntando da tia. – ela sorriu.
Prosseguimos o jogo, e é claro que eu ganhei.


Meses depois...


Era noite quando eu ouvi o grito.
E eu reconheceria essa voz em qualquer lugar. Era minha mãe.
Desci as escadas correndo, e Alice e Emmett também.
- O que houve, mamãe? – perguntou Alice.
Minha mãe estava sentada no sofá, com um olhar distante triste. Meu pai estava aos pés dela tentando consolá-la.
- O tio de vocês, Bob, ele faleceu – disse meu pai.
- Tio Bob morreu? – perguntou Emmett.
- Eu sinto muito, mãe – disse Alice e abraçou.
- Tudo bem, obrigada meninos – ela disse, e sorriu.
É claro que eu fiquei triste, mais, tio Bob era ausente, tio Bob nunca ia as festas de natal, pra falar a verdade, eu nunca conversei com ele sobre qualquer coisa.
E com meus irmãos era a mesma coisa.
- Eu já avisei a escola da Bella, ela vai ficar sabendo pela manhã.- disse meu pai.
Alice arregalou os olhos.
- Ela vai voltar? – ela perguntou.
- Sim – respondeu ele.
- OMG!
Então, depois de dois anos ela voltaria. Ela voltaria!
Ok, sem muita felicidade, afinal, não é nenhuma noticia bombástica.
Mas eu estava curioso sobre como ela deveria estar. Não deve ter mudado muito, creio eu.
- Quando ela chega, papai? – perguntou Alice.
- Creio que depois de amanhã.
- OMG! – ela disse, radiando felicidade.
- Voltem pra cama – disse minha mãe – amo vocês!
- Nos também – disse Emmett.
Voltamos cada um pro seu quarto.
Realmente eu não sabia o que pensar sobre a volta dela.
O dia seguinte foi estranho, tia Reneé veio para cá, e ela e a mamãe acertavam tudo para o enterro.
E a noite eu não consegui dormir, estranho.
No dia seguinte meu pai saiu as cinco e meia da noite pra buscar a Bella, e eu pedi pra ele me dar uma carona até uma lanchonete.
Eu estava saindo com uma garota chamada Susy. Mais Susy era muito chata, e pegajosa.
Então à noite eu marquei de me encontrar com ela para terminar. Por isso o encontro na lanchonete. Fiquei esperando até as sete, porque ela se atrasou.
- Oi meu bebê!- ela me abraçou. E não me largou.
- Oi.
- Desculpe o atraso! Eu estava no cabeleireiro! O que você queria falar comigo? – ela pensava que eu a pediria em namoro, aposto.
- É... – comecei – eu percebi que eu não sou bom pra você.
- Não fale isso, você é ótimo.
- Não, eu sou péssimo, você merece coisa melhor do que eu.
- OMG, você esta terminando comigo?
- Não é você...
- Sou eu – ela disse – Ok, Edward Cullen, você disse que ficaríamos juntos pra sempre!
- Eu nunca disse isso! – e eu nunca tinha dito mesmo
- Ok, mais, por favor, não termine comigo! Eu te amo!
- Não, eu tenho que fazer isso, eu já...- hesitei - eu já cansei de você! – resolvi dizer a verdade.
- Como você pode dizer isso meu amor? – ela estava derretida em lagrimas.
Não respondi e me levantei.
- Por favor! Não faça isso comigo! Eu te imploro, não vá embora! – ela disse.
Mais eu já estava na saída da lanchonete.
- Adeus Susy! – eu disse e tirei os braços dela de volta de mim.
Peguei um ônibus até a casa de um colega, já que lá haveria uma festa.
A festa estava animada, e até fiquei meio bêbado.
Beijei 17 garotas. Loucura.

Voltei pra casa já passavam das três.

Eu queria muito era dormir, dormir até o meio dia.

Abri a porta, e pra minha surpresa, uma garota estava lá.

E eu nunca vi garota igual a ela, mesmo estando de pijama, ela era linda.

Provavelmente uma amiga de Alice.

Lembrei o que eu tinha para fazer, passei pela garota e disse oi.

Entrei na cozinha, e tomei um copo de leite.

Segundos depois, a ficha caiu.

A garota era Bella.

Não, não era possível que ela tenho mudado tanto em dois anos, não era possível que ela esteja assim tão diferente, tão bonita.

Tomei um banho e deitei na cama pra dormir. Mais não consegui.
Impossível que aquela fosse a minha prima Isabella, a magricela. Impossível que ela tenha mudado tanto, que ela esteja tão... gostosa.

Adormeci pensando nela, o que era péssimo pra mim.

E se ela não fosse a Bella? Tinha uma pequena possibilidade de ser não ser, e quem sabe poderia então ser minha futura namorada? Sorri ao pensar na idéia.

O que aconteceria? Eu tinha que esquecer isto. Tinha que me concentrar.

Então me obriguei a parar de pensar nela.

- Se concentre Edward Cullen, você tem uma reputação, não pode gostar de alguém! – falei pra mim mesmo.
Minha reputação de pegador valia muito, anos e anos e trabalho.

Nunca abriria mão por uma garota.
Muito menos quando essa garota é Isabella.

Quando essa garota é minha prima.

Foco, só precisava disto.
- Controle-se, tenha foco...FOCO! – disse comigo mesmo.
- Quem? – perguntou Alice, entrando no quarto.
- Nada, o que esta fazendo aqui? – perguntei.
- Não sei, eu queria apenas conversar, sabia que você estava acordado! – ela sorriu.
- O que quer?
- Te contar uma novidade, Bella chegou! – ela disse animada, batendo as palminhas.
- Faça silencio! É, eu sei, eu a vi.
- Ela não esta linda? – não disse nada – Diga que sim Edward, ela esta, e muito.
- É – disse eu, somente.
A porta se abriu novamente.
Qual é? Era suruba no meu quarto as cinco da manha? Malditos.
- Oi Emm! – disse Alice. – Sente-se aqui conosco!
- O que esta fazendo aqui? – perguntei.
- Nada, sem sono – disse ele, trazendo um pacote de biscoitos de polvilho.
- Emm, Bella chegou! – disse Alice, animadamente animada e feliz.
- Sério? – ele quase gritou – Você viu? – perguntou pra mim – Como ela esta?
Alice respondeu.
- Linda! Ela esta linda!
- Mesmo? – perguntou Emm pra mim.
Dei de ombros.
Comemos, conversamos, eles foram embora, e eu não consegui dormir.
Eu pensava tanto em tudo, em tudo que aconteceria, que não conseguia raciocinar. Tenso.
Era como se fosse o primeiro dia de aula.
Você esta nervoso, mais ao mesmo tempo ansioso pra conhecer as pessoas.
E pelo que eu vi, a pessoa não é mais a mesma.
Será?
Eu só precisava de uma coisa: foco.

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Notas finais do capítulo

obrigada a qm comentou no ultimo!
comemtem neste tambem amores, amo vocês beijoos



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