My Idiot Cousin escrita por maynis


Capítulo 14
Capítulo 15 - times, things, life


Notas iniciais do capítulo

terceira vez que tento postar o cap! :@ beijos



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Tudo estava estranho.

Jéssica saia cedo do dormitório, e só voltava à noite, Clarisse passava o tempo livre com Billy, Mike estava cada dia mas envolvido com Anne, já que estavam apaixonados.

Jacob tinha sumido.

Eu não o encontrava em lugar algum, e ninguém tinha sinal dele.

Estávamos tão distantes um do outro, dês de que David se fora, nós nos separamos, esfriamos totalmente, e claro que alguém tinha que sobrar, esse alguém? Eu.

Jéssica não dava satisfações de onde ia, mais eu sabia que estava ficando com um garoto mais velho, a fim de fazer ciúmes em Mike.

O que me restava era estudar e estudar, e nos fins de semana fazer absolutamente nada.

Então eu estava deitada na minha cama, ouvindo musica no ultimo volume, quando Clarisse entrou no quarto, aos prantos.

- O que aconteceu? – eu disse, desesperada, ela parecia que ia desmoronar a qualquer instante.
Ela não me respondeu, tirou o casaco e deitou na cama dela, e gritou tão alto que era possível ouvir do pátio lá em baixo.
- Clarisse! Vai dizer o que aconteceu ou eu vou ter que chamar o diretor? – quase gritei.
- Eu quero morrer, mais antes eu quero matar ele! – ela se sentou, os cabelos estavam descabelados, ela parecia um selvagem.
- Ele quem? O que aconteceu? Se acalme!
Ela se deixou cair no chão, se encolheu como uma criança e chorou, soluçou, ate não poder mais. Eu me sentei no chão ao lado dela, e a reconfortei, dizendo que ia ficar tudo bem, mesmo não sabendo do que se tratava.
- Obrigada – ela disse mais calma
- De nada, amiga é pra isso mesmo, agora me conte o que aconteceu.
- Foi ele, foi Billy. – ela disse
- O que ele te fez?
- Ele me fez se apaixonar por ele. Eu o amo.
- Isso não explica muitas  coisas.
Ela suspirou, e começou a contar.

 

### FLASHBACK ON ###


Clarisse PDV

 

E quando eu estava com ele, eu estava completa. Eu estava feliz.

E eu não sabia o motivo disto. Esta não era eu, não era coisa de Clarisse.

Eu sempre fui uma garota independente, e meus namoros nunca duraram mais de um mês.

Mas com ele era diferente, íamos fazer cinco meses.

Talvez eu estivesse mesmo apaixonada, e não era tão ruim quanto eu pensei que fosse. Imagine só, ficar presa a uma só pessoa, eu não sou assim.

Eu que jurava nunca amar, agora estava amando desesperadamente Billy, e não queria esconder de mais ninguém.

Levantei-me, e corri até o dormitório dele, eu estava pronta pra dizer pra ele, que eu o amava.

Cheguei ofegante ate o dormitório dele, e abri a porta sem bater, com os olhos fechados.

Eu me preparei para gritar, `Billy, eu te amo!` mais no lugar disso, sai apenas um grito abafado.

Eu queria tanto morrer naquela hora, eu não queria mais viver.

Billy, quase estava transando com uma garota ruiva do terceiro ano, ela já estava sem a blusa e só de sutiã.

Ele parou o que estava fazendo, e eu corri ate para fugir dele, mais ele me alcançou.

- Clarisse! Não era o que você estava pensando! – ele disse, e eu tremia de tristeza.
- ne me touchez pas! Laissez-moi, toi, fils de pute! – eu gritei e corri ate meu dormitório.

Eu não sabia mais quem eu era, e nem o que queria, eu não sabia onde estava aquela Clarisse feliz, independente. Onde eu fui parar?

 

### FLASHBACK OF  ###

 

 Bella PDV

 

- Bella, je veux mourir maintenant, Tuez-moi, s'il vous plaît ...- ela disse, e eu não entendi nada.

- Clarisse, eu não falo francês, por favor!

Alguém bateu na porta, e eu fui abrir, era Billy, mais eu não deixei ele entrar.

- É melhor você ir embora! – eu quase gritei
- Eu quero pedir desculpas a ela – ele disse, a ponto de chorar.
- Não! Eu não vou deixar você chegar perto dela, ela esta péssima,e a culpa é toda sua!
- Eu sei... eu sinto muito... eu não queria magoa-la!
- Então por que fez isso? Pode ir embora, Billy, ela não quer te ver.
Ele abaixou a cabeça e saiu andando, eu voltei para o quarto, e Clarisse estava deitada na cama dela, e perguntou quem era.
- Ninguém, era Anne chamando para jogar sinuca – disse a primeira coisa que veio na minha mente.
Ela suspirou e chorou baixinho,  e eu não podia fazer mais nada por ela.

 

(Musica: Pink: Who Knew http://www.youtube.com/watch?v=_qQpLi6tuSM 

[Quem diria]
Você pegou minha mão
Você me mostrou como
Você me prometeu que ficaria por perto
Aham
Tá certo...
Eu absorvi suas palavras
E eu acreditei
Em tudo que você me disse
É, aham
Tá certo...

Se alguém dissesse daqui a três anos
Que você iria embora
Eu apagaria todos eles com um soco
Porque eles estariam errados
Eu sei melhor que eles
Porque você disse "para sempre"
"E sempre"
Quem diria...

Lembra-se quando nós éramos tao bobos
E tão convencidos e tão, tão legais
Oh não
Não não
Eu queria poder te tocar de novo
Eu queria poder ainda te chamar de amigo
Eu daria qualquer coisa

Quando alguém disse seja agradecido
Para aqueles que já não estão por perto
Eu acho que eu não sabia como mesmo
Eu estava totalmente errada
Eles sabiam melhor que eu
Ainda sim você disse "para sempre"
"E sempre"
Quem diria

Yeah yeah
Eu te manterei trancado em minha mente
Até nós nos encontrarmos novamente
Até nós...
Até nós nos encontrarmos novamente
E eu não te esquecerei, meu amigo
O que aconteceu?

Se alguém dissesse três anos atrás
Que você iria embora
Eu me levantaria e socaria todos eles
Porque eles estariam enganados
Aquele último beijo
Eu vou valorizar
Até nós nos encontrarmos novamente
E o tempo torna tudo mais difícil
Eu queria poder me lembrar
Mas eu mantenho sua memória
Você me visita em meus sonhos
Meu querido,
Quem diria

Meu querido, meu querido
Quem diria
Meu querido, sinto sua falta
Meu querido
Quem diria

Quem diria...

 

Ela dormiu o resto do dia, e no dia seguinte não queria ir a aula, mais eu a obriguei, estávamos no fim do ano escolar e ela não poderia perder as provas.

Mais ela parecia um zumbi, e não participou da aula que Billy estava também.

E esse estado dela me fez pensar o quanto ruim seria eu me apaixonar.

Eu não queria, eu não podia, eu não devia.

Eu tomaria cuidado pra não me apegar alguém de verdade, não quero ficar nunca como Clarisse esta.

E isso seguiu por semanas, um mês para ser exata.

Ate que um dia, uma coisa me surpreendeu.

- Clarisse! Sua idiota, levanta da cama e vai mostrar pra ele que você já os esqueceu! Você vai sair hoje, com a sua roupa mais indecente, e vai dançar muito e beijar todos os caras que você ver na sua frente, e eu não estou pedindo, estou mandando! E você também vai com a gente, Bella! – disse Jéssica, que estava no quarto a noite.
- Eu não vou, cale a boca – disse Clarisse.
- Olha a sua cara! Há quanto tempo você não passa um batom? Levanta logo, Clarisse, eu não tenho paciência.
Eu sabia que ela não iria, então tomei uma decisão drástica.
- Eu vou, se você quer ficar ai sozinha, tchau. – eu disse pra ela.
- Ta bom, eu vou! Suas chatas! – ela disse, e Jéssica foi mexer nas roupas dela.
- Ótimo, vista isso! –  era um colan tomara que caia azul, com usa saia de franja preta bem curta. – e pode usar isso meu – era um cinto prateado.
- Ta – ela disse desanimada.
- E você, Bellinha – odiava que me chamassem assim – Toma isso! – era uma calça jeans preta, justa, e uma blusa de um ombro só, preta e rosa pink. E Jéssica deu saltos enormes pra gente usar.

Nos arrumamos e saímos, Clarisse pareceu estar mais confiante, e estava rindo ate.

No caminho, Clarisse viu Billy mais não pareceu se importar, e seguiu andando. Ele também estaria na festa.

Quando chegamos lá, a festa estava bombando.

Jéssica nos largou lá, e não sei Clarisse, mais eu estava completamente perdida.

- Bella, eu vou encher a cara. – ela disse, confiante.
- Por que?
- Esta noite eu vou cair na farra, você vem junto? – ela sorriu, e eu não sabia o que dizer, eu não queria cair na farra, literalmente.
- Claro – eu disse, sem confiança, e fomos ate a mesa de bebidas.
Eu bebi umas cervejas, e estava meio alegre, mais não queria ficar bêbada, já Clarisse, que tinha sumido da minha vista, estava mais do que bêbada.

Quando eu a avistei, ela estava aos beijos com um cara loiro, e eu fiquei feliz por ela.

Eu não fazia idéia de onde Jéssica estava, e era a única que havia lembrado que amanha haveria aula, sai da festa e fui caminhando lentamente ate o dormitório, mais eu fui barrada por uma pessoa, que não via fazia um mês e meio. Jacob.

- Seu idiota! – eu gritei pra ele – Como você sobre e não me diz pra onde vai? Eu te odeio!
- Não seja dramática, eu voltei, não é? – ele sorriu
- Onde esteve esse tempo todo?
- Em La Push.
- O que? O que você estava fazendo la seu tonto?
- Eu estava cuidando do meu pai, ele esta doente...
- Você poderia ter me avisado!
- Eu voltei pra cá, pra me despedir de você...
- Como assim? Você vai embora? – eu gaguejei.
- Será melhor se eu ir, voltar pra casa, eu voltei só pra dizer tchau pra você.
- Quando você vai? – eu já estava chorando.
- Amanha de manha. Eu sinto muito.
- Tudo bem, eu entendo –mais por dentro eu o xingava muito.Nos abraçamos pela  ultima vez, e ele me fez prometer que iria procura-lo quando voltasse para casa.

No dia seguinte, eu estava com um pouco de dor de cabeça, Clarisse não estava no quarto, e Jéssica roncava alto.

- Bom dia meninas! – Clarisse chegou, feliz e renovada.
- Que bom te ver assim! – disse eu, e Jéssica resmungou alguma coisa.
- Vamos, eu vim tomar um banho rápido e ir pra aula! – ela estava muito feliz.
- O que aconteceu? – perguntei
- Ontem eu fiquei com 26 meninos! Realmente eu me superei! Agora eu voltei a ser aquela Clarisse independente e feliz! – ela sorriu – A propósito, Jacob pediu que lhe entregasse isto – ela me jogou uma caixinha pequena, branca, e foi tomar banho.

Sentei-me e abri a caixinha, e dentro havia um bilhete dele, dizendo que ia sentir saudades, e pedindo que eu me cuidasse, e havia também uma tornozeleira prateada, com três pequenas estrelinhas de pingente. Era linda.

Fomos para aula, e os dias foram se passando rapidamente.

O natal chegou, e todo mundo viajou para ver sua família, menos eu.

Eu me senti completamente sozinha, e odiei meu pai por não querer pagar a passagem, e por não deixar Carlisle pagar. Eu chorei tanto.

Sozinha numa escola enorme vazia no natal.

Foi péssimo pra mim.

Eu estava chorando, quando alguém bateu na porta.

Eu fui abrir, e tive uma grande surpresa: era minha mãe.

- Mãe! – eu gritei e nos abraçamos.
E eu não me senti mais sozinha, eu me sentia feliz. Ela não falou do meu pai, só disse que ele foi muito ordinário de não ter deixado eu voltar, ele não queria gastar dinheiro comigo, e era orgulhoso de mais pra poder deixar que os outros pagassem. Isso me fez pensar que eu só voltaria pro meu país se trabalhasse.

Minha mãe conseguiu vir pra cá usando as economias dela, e claro que Carlisle ajudou um pouco.

A nossa ceia não foi chique, ou grande. Na verdade, foi bastante humilde.

Pão com margarina e suco de laranja. Mais eu estava com ela, com a minha mãe, e não sozinha, e isso me fazia feliz.

No dia seguinte, ela me deu um agasalho, de presente, porque estava realmente muito frio.

- Mais frio que Forks – ela disse, e eu sorri, ela ia embora hoje à noite.
Foi um fim de semana perfeito, e quando ela foi embora, eu chorei muito, e desejei estar em casa, protegendo-a do meu pai. Ela não me disse nada, mais eu vi marcas pelos braços dela, e pelo rosto, que não deu tempo dela esconder com maquiagem.

E no ano novo, Clarisse, Jéssica e Mike estavam de volta, e eu não me senti só, eu estava com eles, eu estava feliz.

Anne não voltara, já que tinha acabado os estudos, ia voltar para a sua cidade natal, e fazer faculdade por lá.

Mike não me pareceu muito triste, e Jéssica ficou extremamente feliz.

O ano seguinte começou, e as aulas também.

Mais estava diferente. Menos alunos, menos pessoas. Metade dos alunos da escola tinham ido embora, e os corredores antes cheios estavam vazios. Tudo estava tão vazio, que era possível que cada aluno tivesse um quarto, já que mais da metade dos quartos estavam desocupados.

Billy também tinha ido embora, o que Clarisse deu graças a Deus.

No dia do meu aniversario, Clarisse comprara um bolinho, e os meus amigos cantaram parabéns pra mim no quarto, e finalmente eu tinha 16 anos.

No dia seguinte, Mike disse que iria embora.

A família dele achava que a escola estava falindo, - o que infelizmente era verdade – e queriam uma educação melhor pra ele.

Nos choramos.

Sobraram apenas, eu, Jéssica e Clarisse da nossa turma.

O mês passou tão rápido, e a escola cada dia mais afundada em dividas, que só restavam três professores. Só tínhamos aula duas ou três vezes por semana.

Ate que eles tomaram uma atitude drástica: demolição.

Ficamos sabendo que o prédio de lazer ia ser destruído e todos se calaram. O que disseram para nos, foi que o prédio de lazer trás muitos gastos, e que tira a atenção dos alunos.

Cada dia mais alunos saiam da escola. Era assustador.

Eu estava com medo, de que fosse mandada pra casa sem meu querer. E eu não queria, eu não estava preparada.

Mais no fundo eu sabia que minha volta para casa estava breve. Muito breve.


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Notas finais do capítulo

agradeço as meninas que comentaram no ultimo cap, por vcs em continuei postando nesse site (L'
bjs e até a proxima.



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