Nightmare escrita por Filho do Mar, Laris Darwin


Capítulo 5
Danse Macabre


Notas iniciais do capítulo

Pessoas do meu coração, nos desculpem pela demora, as nossas aulas começaram :(
Maaaas para compensar a demora fizemos um capitulo enorme, então aproveitem.
Eu gostaria de agradecer a Filha da Sabedoria e do Mar que comentou a fic *-* e quero agradecer também ao Uriel que favoritou.
Eu fiz esse capitulo escutando essa música http://www.youtube.com/watch?v=1yyJG9uIm_M se alguém quiser escutar ela para entrar no clima



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P.O.Vs- Ethan Hale

— Filho acorde! Vamos!

—Mãe, eu não vou ao colégio hoje. Estou morrendo da ressaca.

—Não quero saber, eu lhe disse para não ir aquela festa. Você me escutou? Não. Então sofra as consequências.

— Mãããããããe não faz isso. — ela puxou as minhas cobertas e foi em direção às janelas e afastou as cortinas. Tampo os olhos para impedir o contato da luz em meus olhos.

Meu Deus! Como essa mulher consegue acorda tão cedo?

Ai minha cabeça! Estou com uma puta dor de cabeça. Maldita ressaca. Necessito de um banho urgente, um banho gelado. Minha mãe já saiu do quarto, ando pelo quarto atrás do meu celular.

Meu quarto não é muito grande, tem uma cama de casal no meio, um guarda roupa, uma TV e uma mesinha com meu computador e alguns papéis. Acho o celular embaixo da cama, são 7 horas. Dar tempo de tomar um banho bem gelado.

Entro na água gelada e deixo a água cair sobre minha cabeça. Aquele pesadelo me perturba, antigamente era mais comum. Mas agora não faz nenhum sentido. No passado eu fiz uma burrada e das grandes, aquelas que você se arrepende pela vida toda. Na época eu era um adolescente sem noção, pior do que sou agora, agia sem pensar, achava que era apenas uma brincadeirinha, isso, achava.

Tudo começou quando o meu amigo Dylan me chamou para ir a uma festa que a Carly (era uma garota mais velha que nos amava) ia dar. Ele disse que ela alugou a melhor balada da cidade, a Nemeton Night Club. Fiquei eufórico quando soube, aquela balada era perfeita para os meus planos. O assunto do colégio era a festa da Carly.

Eu e Dylan éramos os mais novos a ser convidados para festa, na época tínhamos 15. Dylan não parava de falar o tanto de garotas que iria pegar, eu não me importava tanto.

Logan, me outro amigo, informou que a festa começaria as 10 PM. As aulas acabaram e eu despedi deles. Passei o dia todo em casa até dar a hora, tomei meu banho e escolhi minha roupa. Esperei Dylan chegar para podermos ir. No caminho para festa decidimos fazer uma aposta de quem pegaria o número máximo de garotas.

Chegamos à festa que estava lotada, parecia que a menina tinha convidado à cidade toda, fomos direto ao bar. Comecei a noite com Tequila.

Dylan e Logan estavam no meu lado terminando suas bebidas, logo que acabaram começamos com nossa aposta. Tínhamos até 02:30 AM para pegarmos o tanto de garotas possíveis, mas para garantir nossa aposta deveríamos tirar uma foto com as meninas.

Eu não lembro bem como foi, só sei que perdi. Lembro-me de ter pegado duas loiras e três morenas. Logan pegou sete e o Dylan nove. A aposta nem foi o problema, o problema foi à punição.

A punição era provar que um jogo que vimos na internet era falso. O jogo é conhecido como Escute o Relógio.

Flash Back on

Hoje é o dia de pagar minha punição. Estou tranquilo, sei que essa brincadeira é apenas uma mentira para assustar crianças. Escute o relógio é uma brincadeira para desafiar o sobrenatural, as regras são simples, você deve ficar em um quarto sem janela com uma vela e um relógio antigo, que faça TIC TAC, por 24 horas. Não deve acontecer nenhum tipo de interrupção, por isso disse aos meus pais que eu iria dormir na casa de algum amigo. Alguns dizem que quando está no quarto você sofre todos os tipos de tortura psicológica e física.

Enquanto eu aguardava eles chegarem com as coisas, observei o lugar. O galpão é enorme e está todo sujo de poeira. Tem alguns quartos aqui, procuro o mais limpo. Acho um mais ou menos limpo.

Chegamos— escuto a voz de Logan

Estou aqui, segundo quarto. — espero eles chegarem

—Tive que ir à casa da minha avó para achar um relógio desses— comenta Dylan, me entregando o relógio.

Coloca nessa parede— digo apontando para parede a minha esquerda - alguém trouxe as velas?

Pega— Logan entrega as velas— Você sabe as regras, né?

Claro que sei—reviro os olhos.

Você tem até às três horas iniciais para abandonar a brincadeira— Dylan comenta com zombaria

Eu sei disso— digo— Mas caso eu queira abandonar essa palhaçada, eu irei abandonar a hora que eu quiser.

—Ok. Amanhã voltamos para te buscar, boa sorte. — Logan diz com ironia.

Esperei eles saírem para fechar a porta. Quando percebi que estava sozinho, fecho a porta. Ponho fogo na vela e sento no chão. São sete horas da noite. Que comece a brincadeira.

Já se passaram três horas e eu estou morrendo de tédio. Nada de interessante aconteceu apenas o TIC TAC do relógio que parece estar alto. Mas isso é apenas fruto da minha imaginação. Deveria ter pegado alguma comida, passar 24 horas trancado dá fome. O silêncio é perturbador, a calmaria é maior ainda. Deito no chão e penso na vida, como sou um inútil. Não faço diferença na vida de ninguém, demonstro apenas o que as pessoas querem ver. Eu queria ser alguém popular, alguém que as pessoas notassem, e não apenas um magricela do colégio. O quarto parece mais sombrio, a vela começa a balançar e o ar fica gelado.

4° hora: Sério, estou perdendo meu tempo. Nada de bom acontece. Nada. Essa é a prova que tudo isso é uma grande mentira. Levanto eu vou até a porta, a empurro, mas nada acontece. Como assim ela não abre? Essa porra nem fechadura têm, eu apenas a encostei. Chuto e bato contra ela, mas nada acontece. Ótimo, agora estou com medo. Mas isso não é verdade, não tem como isso ser verdade. Volto a sentar no chão e esperar, talvez sejam aqueles babacas que colocaram alguma coisa na minha porta.

5° hora: Foco minha visão no relógio. De repente sinto ventos gelados nas minhas costas, quando viro para poder ver o que é, vejo vultos. Depois ouço barulhos de metal contra metal, como se estivesse amolando uma faca. Os barulhos são bem próximos a minha orelha. Esse barulho começa me atordoar, tampo as orelhas com a mão e me encolho no canto do quarto. Quando o barulho acaba, retiro a mão da orelha e escuto. Tudo está silencioso, mas logo começa uns murmurinhos. Várias pessoas falando ao mesmo tempo, mas a conversa está distante como se fosse fora do quarto. Mas algo me diz que não é lá fora. Olho o relógio, agora são 5 horas e 27 minutos. As vozes param, mas é substituída por uma respiração pesada, procuro por alguém dentro do quarto, mas não vejo ninguém. Estou só. A respiração se transforma em gemidos de dor, em alguns momentos escuto meu nome. A voz é de um homem.

6° hora: As vozes viram gritos. O homem que gemia, agora grita. Todas as vozes começam gritar meu nome, dizem palavras sem sentido. Estou ficando louco aqui, tenho que dar um jeito de sair. Começo a pensar em todos os filmes de terror que eu assisti, lembro-me de todos aqueles seres assustadores de olhos pretos. Imagino que são eles aqui comigo, deve ser mesmo. Agora, alem dos gritos, escuto o barulho de correntes e pessoas rindo, mas não é qualquer risada. É aquele tipo maléfico e macabro.

7° hora: O barulho acaba. Já estava ficando louco, sento no chão e encosto minha cabeça na parede. Estou muito cansado, fecho os olhos e durmo. Tenho um sonho, um belo sonho. No sonho aparece varias cenas felizes da minha vida. Vejo meus pais e meus amigos no meu aniversário de dez anos. Lembro que naquele dia dei meu primeiro beijo. Depois vi um garoto como eu, ele era alto e forte, estava cercado de garotas em uma festa. Na sua havia um copo de alguma bebida. Esse garoto parecia feliz.

8° hora: Acordo melhor, tudo parece leve, como se eu estivesse nas nuvens. Tento levantar, mas caio novamente no chão, começo a gargalhar do nada. Tudo ao meu redor tem graça. A sensação que eu sentia era semelhante ao efeito da maconha. Se o resto das horas for assim, será moleza.

9° hora: A tranquilidade passou, agora sinto euforia, parece estou mais forte. Sinto vontade de correr e de pular. Começa a correr pelo quarto, depois inicio uma sequencia de pancadas na porta. Talvez eu consiga arrombar essa porta, me lanço mais uma vez a porta. Bato com tudo, e como diz a 3° lei de Newton: toda ação tem uma reação, sou jogado ao chão. Uma dor se espalha pelo meu braço esquerdo, acho que o quebrei.

10° hora: Parece que não basta meu braço doendo e as vozes voltam a me atormentar. As estão mais altas e estridentes. Uma criança grita e chora.

11° hora: A luz da vela apagou, está tudo escuro não enxergo nada. Nunca tive medo do escuro, mas dessa vez senti tanto medo. Os barulhos se misturaram todos agora é apenas um zumbido ensurdecedor, tampei meu ouvido na esperança de não ouvi nada, só que não adiantou. Como sou idiota, não deveria ter aceitado aposta nenhuma.

12° hora: A vela acendeu novamente. Os barulhos cessaram, senti um alivio pelas vozes terem cessado. O silêncio me acalmou e eu pude relaxar um pouco, minha mente perturbada agora precisa de um descanso. Encosto a cabeça na parede e durmo.

13° hora: Pesadelo. Eu tive o pior pesadelo da minha vida, eu vi todo tipo de crueldade sendo praticando nas pessoas que eu gosto, algumas vezes, eu que praticava. Vejo flashes de um lugar sombrio, deve ser o inferno, as pessoas aqui são magras e possuem um sorriso doentio no rosto. Elas me encaram como se eu fosse uma presa, acho que sou isso. A aproximação desses seres é inevitável, tento correr, mas não a lugar para correr e nem se esconder. Vou morrer. As pessoas tentam falar comigo, mas não entendo nada, apenas ruídos, em frustração elas me arranham. Para piorar, eu vi novamente meu futuro, mas esse era distante. Nele eu era um assassino, sorria enquanto decapitava crianças. O resto da minha sanidade foi destruída, quebrada em pedaços, não sei se conseguirei ser o mesmo novamente, o que era bom em mim foi sugado.

14° hora: Acordei apavorado. Os fragmentos do pesadelo ainda me atormentam, o silencio do quarto não me relaxa nesse momento. Nunca mais serei o mesmo.

15° hora: Uma pessoa fala comigo, mas não o vejo, me sinto seguro. Pelo menos não estou só, talvez isso seja fruto da minha imaginação. A voz conversava comigo, no começo conversamos sobre minha vida, cada momento que se perdeu em minha memória. Depois de um tempo reparo que ele sabe muito sobre minha vida, segredos que apenas eu sei. Ele disse que posso pergunta tudo que eu quiser que me responderá. Comecei com perguntas simples, por exemplo: se eu iria passar de ano na escola, mas com o tempo perguntei sobre o futuro e ele respondeu. De acordo com a voz, meu futuro será solitário. Serei um adolescente cercado por amigos, mas nenhum deles serão verdadeiro, quando aparecer à primeira dificuldade irão me apunhalar pelas costas. Disse coisas horríveis sobre meus pais, disse que eles não me amam. Em todo o momento minhas perguntas foram respondidas com sinceridade, ele não hesitou em nenhum momento. Não aguentava mais escutar, necessito de silencio novamente. Ele não parava de comentar as coisas horríveis que eu fiz as pessoas, coisas que eu nem tinha noção. Me senti um lixo, como eu consegui ser tão cruel com minha mãe, ela não me merece um filho com eu. Finalmente ele foi embora, fiquei mais uma vez só. Restou apenas um garoto sem esperança.

16° hora: Agora converso com meus pais, na verdade respondo as perguntas deles. Não posso vê-los, apenas escutar. As perguntas começam leves, consigo responder calmamente, mas depois me perguntam coisas intimas. Não consegui responder e minhas costelas começam a doer, parece que alguém me chutou. A dor não para, tento pensar em algum motivo para está sentido isso. Meu pai repete a pergunta e eu sou obrigado a responder, no momento que termino a dor acaba. Eles continuam com as perguntas, minha mãe faz outra pergunta que recuso a responder. Sinto mais dores, agora é no corpo todo. Respondo a pergunta e a dor acaba. Eles continuam e eu respondo todas as perguntas, revelando segredos vergonhosos. Eles se despedem e vão embora, me deixando aqui só.

17° hora: O Dylan aparece no quarto, no começo acho que é ele realmente, que veio me tirar daquele inferno. Mas quando tento falar algo sinto minha respiração falhando, ele observa tudo e não me ajuda, só assim percebo que é apenas uma parte da “brincadeira”. Cinco minutos se passam, “Dylan” continua a me observar, caminha um pouco pelo quarto e eu apenas o observo. Quando ele decidiu falar me perguntou como nos conhecemos, eu não lembro muito bem, mas respondo o que recordo. O ar falta novamente, mas agora é pior, parece que estou me afogando. Meu pulmão queima. Ele disse que quer os detalhes, eu digo que não lembro. Água começa a sair pela minha boca, tento lembrar mais nada me vem à cabeça. A falta de ar passa, mas em compensação sinto um peso em meu corpo, algo me esmagava. Dylan continuava me perguntando e tento responder corretamente, mas a cada erro uma dor em um lugar diferente. Ele foi embora. Me encolho o máximo possível e tento ficar calmo.

18° hora: Minha mãe está aqui novamente para fazer perguntas e me torturar. Ela me pergunta tantas coisas que eu tento responder, mas quando me esqueço de algum detalhe, aquela dor volta.

19° hora: Agora, definitivamente, eu estou louco. Estou conversando comigo mesmo. Mas esse eu é do futuro, um eu sombrio. Minha conversa comigo não é nada tranquila, o eu do futuro diz como ficarei, diz coisas que já desconfiava. Não consigo mais escutar isso, já sei que serei um merda, então começo uma discussão com meu eu. Trocamos ofensas e xingamentos, gritamos um para o outro e em um movimento rápido sou jogado contra a parede e recebo chutes em todas as partes do meu corpo. Um desses chutes atinge minha costela, a dor é tanta que o ar me falta novamente. Tento levantar, mas quando consigo impulso o meu eu dar outro chute. Ele continua a dizer sobre meu futuro, como eu serei um ser desprezível que se alimentará da tristeza dos outros, que meus pais terão nojo de minha pessoa e que as únicas pessoas que realmente vão me amar eu irei tratar como um lixo.

20° hora: Sou uma pessoa podre e inútil, não sei o motivo da minha existência. Não quero ser aquilo no futuro. Começo a me coçar, uma coceira estranha surgiu. Minhas unhas não estavam grandes, mas ao entrarem em contato com minha pele vão deixando um rastro de sangue. No chão encontro uma faca, um alicate, uma tesoura de podar plantas e uma lixa de paredes. Não sei por que, mas esses objetos me atraem, como se eu fosse o ferro e eles o imã. Minha pele pinica, como se não fizesse parte do meu corpo. A vontade de pegar a faca e tirar minha pele é maior, a pego e começo a retirar minha pele, não sinto nenhuma dor. Quando não tenho mais pele no braço esquerdo, vou para minhas pernas. Meus dedos parecem tão desengonçados, pego o alicate e corto um por um da mão esquerda. Arranco minhas unhas dos pés, ao arrancar a primeira unha vejo o sangue denso junto à unha, essa cena se repete por cada dedo. Um espelho aparece na minha frente, meu reflexo reflete um garoto acabado, um rosto cansado e pálido, com lábios ressecados. Pego a lixa e vou esfoliando todos os centímetros do meu rosto, pego a faca novamente e vou arrancando meu coro cabeludo, o sangue escorre. Um sorriso é esboçado em meu rosto desconfigurado, os dentes brancos agora estão sujos de sangue, arranco um por um. Agora sim pareço com o monstro que sou. O quarto cheira a sangue e a potrificação.

21° hora: Ouço uma linda música ecoando pelo quarto, ela é melancólica, mas transmite uma leveza. A música parece com canto gregoriano, mas tem um pesar na voz da cantora. Um pesar que dar sensação de inquietude, como se não valesse a pena ficar parado. Levanto e começo a cantarolar a música, mesmo não sabendo a letra. Meus ferimentos se curam em sintonia com a música. A música chega ao fim, e nela se encontra um pedido obscuro.

22° hora: A música parou de tocar, mas ainda escuto em meus pensamentos sua melodia entoando. Nesse momento não sinto nada, não se voltarei a sentir algo. O quarto permanece calmo, o relógio ainda faz seu barulho e a vela reluz sua luz na sombra.

23° hora: O som da melodia parece mais alto na minha cabeça. Agora canto, mas não entendo nada. Olho o relógio, faltam quinze minutos para completar vinte e quatro horas. Não estou preparado para o que eu vou encontrar em seguida. As matérias que eu li na internet falavam que quando chegava à vigésima quarta hora você se encontrava com um ser, que poderia ser Deus ou não, e ele lhe fará perguntas.

24° hora: Sou jogado ao chão e sinto um peso em meu peito, uma luz forte é acesa, não enxergo nada.

Flash Back Off

Não lembro o que aconteceu quando a luz acendeu, só sei que depois desse jogo eu não voltei a ser o mesmo. Contei aos meus amigos o que aconteceu, eles não acreditaram e falaram que eu era um molenga medroso. Eu tinha constantes pesadelos com as horas de torturas, passei anos tentando me recuperar. Meus pais acharam estranha a situação que eu estava e resolveram se mudar para tentar resolver meus problemas, não contei nada a eles sobre o que passei. Cheguei nessa cidade e achei minha paz, fiz novos amigos, agora sou reconhecido.

Termino o banho e procurei uma roupa para vesti, ainda não sei se vou à escola. Talvez eu vá só para zoar com meus amigos. Pego uma blusa vermelha, uma calça jeans preta e meu All Star branco (só que agora ele estava imundo).

Não sei por que, mas o homem do meu pesadelo me parecia tão familiar.

Desço para tomar café da manhã com a minha família. Meus pais são super legais, eles não ligam para o que faço, sendo que minhas notas continuem altas. Tenho uma irmã caçula, o nome dela é Amber, tem apenas 5 anos. 

 


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Até a próxima :D



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