Aposta Destrutiva escrita por Wine


Capítulo 10
Botas, brigas e berros




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Considerando como as garotas não mantinham o tom de voz baixo, Sirius, que acabara de entrar na biblioteca, não teve nenhuma dificuldade em encontrar Marlene. Ele não estava surpreso em saber que sua namorada estava participando de uma discussão. De fato, até apertou o passo para ficar ao seu lado contra quem quer que fosse que a estivesse importunando. Entretanto, no momento em que viu Dorcas Meadowes congelou. Merda. Ele não poderia permitir que as duas discutissem. Elas não poderiam interagir de forma alguma. Caso contrario, Marlene poderia descobrir que Sirius não havia sido um namorado tão fiel como prometeu que seria.

Ele sabia que tinha que tomar uma atitude. Portanto, dirigiu-se até uma estante de livros, onde ficaria perto o suficiente para ouvir o que as garotas diziam, mas, ao mesmo tempo não poderia ser visto. Ficaria naquele lugar até que um momento oportuno para ele entrar em cena aparecesse.

– O que no mundo eu posso ter feito para uma troglodita sem classe me incomodar dessa forma? – Marlene exclamou, gesticulando com as mãos enquanto falava.

– Garotas, realmente acho melhor vocês pararem com isso - Remus disse ainda espantado.

Isso, Sirius pensou enquanto estava escondido. Muito bem, Moony! Acabe com o festival de TPM.

– Você sabe muito bem - Dorcas repetiu como se estivesse narrando fatos. - Você é uma vadia que rouba o namorado das outras.

– Como pode dizer isso? - Marlene perguntou incrédula. - Nos últimos dois anos eu só estive com um cara. Meu namorado, Sirius Black. Definitivamente não roubei o namorado de ninguém.

Ouvir o nome fazia o coração de Dorcas se estrangular em dor. Sua expressão claramente refletia a agonia que sentia. Ela não parecia estar mentindo, Marlene percebeu. Havia certo fundo de verdade por trás das acusações de Meadowes. Contudo, se Dorcas não estava mentindo, então isso significava que...

Você e Sirius?– As palavras saíram rápidas da boca de Marlene; era praticamente possível notar as manivelas funcionando no cérebro dela quando chegava a uma conclusão. - O que infernos está me dizendo? Está insinuando que teve um caso com Sirius? Meu Sirius?

Aflito, Remus prendeu a respiração, chegando à mesma conclusão que Marlene. Em seu lugar atrás da estante de livros, Sirius passou uma mão no cabelo tentando controlar seu desespero. Porra, Marlene descobriu.

– Em primeiro lugar, vocês tinham terminado - Dorcas contou cerrando os punhos com força. Ela iria se concentrar na dor que sentia nas mãos, não no caos emocional que passava por sua cabeça. - Então, não era "seu Sirius". Era meu. Isto é, até roubá-lo, é claro, sua jararaca.

Até esse momento, Marlene estava em pé, encarando-a de cima. No entanto, enquanto a confusão dominava seus pensamentos, ela se jogou numa cadeira ao lado de Remus. Este encarava Dorcas de frente.

– Não faz sentido - Marlene negou, levando as mãos ao rosto e apoiando os cotovelos na mesa. Ela ainda estava raivosa, mas a desorientação aparentava ter prioridade. - Sirius e eu nunca terminamos.

Era verdade. Eles brigavam todos os dias, porém nunca chegaram a terminar.

– Terminaram sim - Dorcas afirmou, a voz tremula. Não conseguiria controlar seus sentimentos por muito tempo. Para o bem de seu ego, precisaria continuar sendo a durona por mais tempo. - Nas últimas férias de verão. Ele me contou que vocês terminaram, além disso você nem mesmo ia visitá-lo. Foi então que ele me pediu em namoro. Seria bom para ele namorar alguém que não fosse uma megera.

– Eu nem mesmo ia visitá-lo nas férias de verão? - Marlene perguntou, duas lágrimas escapavam o lado direito dela, deixando um traço escuro de rímel por seu rosto. - Como se atreve? EU ESTAVA NA ESPANHA, SUA PROSTITUTA VULGAR!

Apesar de ser incrivelmente inoportuno, Dorcas admirou o modo como a morena conseguia chorar sem deixar sua voz falhar. Dorcas tinha certeza de que se chorasse tremeria tanto que seria incompreensível.

– Não - Dorcas disse mais para ela mesma do que para Marlene. - Não pode ser. Ele me disse que vocês terminaram. Era compreensível, vocês estavam sempre discutindo e —

– Eu estava viajando - Marlene interrompeu, o tom de voz ligeiramente mais calmo. Ela respirou fundo três vezes, até ter certeza de que conseguiria voltar a falar. - Mas todo santo dia escrevia para Sirius. Não havia sequer um momento em que não pensava nele. Agora, você me diz que estava tendo um caso com meu namorado?

Eu– a voz de Dorcas estava frágil. Não era para ela soar assim, treinara tantas vezes no espelho como seria confrontar Marlene. Tudo estava errado, Dorcas deveria ser a vítima, porém Marlene Mckinnon parecia muito mais prejudicada do que ela.

– Vocês dormiam juntos? - A pergunta invadiu os pensamentos de Marlene. De repente, a resposta de Dorcas se tornou muito importante para ela. Provavelmente decidiria o futuro de seu relacionamento.

Remus remexeu-se em sua cadeira, sentindo-se terrivelmente desconfortável e invisível. Ele não gostava de ser um mero espectador na discussão. Dorcas, por sua vez, estava surpresa e amedrontada diante da pergunta da garota. Talvez Marlene Mckinnon não fosse a víbora cruel que Dorcas sempre pensou.

Infernos, Dorcas deveria ser mais forte, prometeu para si mesma que nunca mais se sentiria como uma donzela em perigo. Afinal, não havia ninguém importante em sua vida para resgatá-la, portanto deveria enfrentar seus próprios demônios. Contudo, seu corpo tremia e ela estava cansada de fingir ser indestrutível. Dorcas Meadowes estava quebrada, seus pedaços virando pó.

– Sim - a palavra soou fraca e quase inaudível, mas Marlene foi capaz de entender.

Onde ele estava, um grunhido rasgou a garganta de Sirius Black. Ele bateu sua cabeça fortemente contra a estante embebedado pela raiva. Porra, não poderia perder Marlene. Não poderia. Não suportaria.

– Lene - Black disse, deixando seu esconderijo e atraindo os três pares de olhar. Precisava salvar seu relacionamento. - Não é nada disso. Essa garota é uma psicopata obcecada por mim. Faria tudo para destruir nosso amor, tudo que construímos juntos. Ela está mentindo.

– Dois para a direita, um passo para a esquerda, frente, trás e gira.

Incrivelmente irritado, James Potter bufou. Evans não parava de lhe dar instruções a respeito do que deveria ser uma dança. Para James, dançar era deixar seu corpo movimentar-se de modo natural junto com a batida de uma música moderna, ou até mover os pés vagarosamente de acordo com os compassos ternários de uma valsa. Contudo, as pessoas ao redor executavam gestos decorados e deselegantes.

Praticamente todos os presentes no restaurante se dirigiram para a pista de dança. No início, Lily e James se posicionaram no centro da pista, porém quando a ruiva percebeu que ele não levava o mínimo jeito com os famosos passos tradicionais country, eles foram para trás a fim de não atrapalhar ninguém. No lugar onde estavam, era difícil de enxergar o palco devido ao expressivo número de cabeças dançantes na frente deles.

– Não é difícil, James! – Lily disse numa voz aguda de quem estava no comando. – Só dê dois passos para a direita!

Por Merlin! Lily Evans soava tão irritante! James queria jogar algo na cabeça dela, porém ele respeitava um imaginário código de honra que afirmava que era errado agredir mulheres.

– Dois passos para a direita! – Lily voltou a dizer, quando James mostrou-se incapaz de dar dois passos sincronizados com o ritmo da música. – Por favor, James! Pessoas de oitenta anos dançam melhor do que você.

Em qualquer outra ocasião, a frase recém dita poderia parecer uma brincadeira. No entanto, de onde eles estavam, era possível assistir a senhoras idosas dançando perfeitamente os passos que o maroto considerava impossíveis.

James rangeu os dentes com força.

Estou tentando – ele murmurou rabugento e ofegante.

Está fazendo tudo errado!

Por um instante, James seriamente considerou quebrar a regra moral que o proibia de socar Lily. Ele olhou ao redor, os clientes dançavam sincronizados com grandes sorrisos nos rostos, os pés batendo harmonicamente no chão de madeira. Até algumas garçonetes balançavam com o gingado da música. James parecia ser o único a não estar se divertindo. De fato, ele se perguntava como pessoas normais conseguiam ficar naquela espelunca sem contrair doenças como cólera ou alguma intoxicação letal.

– Opa, foi mal – um homem suado já em seus trinta anos disse quando esbarrou acidentalmente em James. Ele pôde sentir o fedor que inalava do outro e lutou bravamente para não vomitar naquele segundo.

Nenhuma aposta valia passar por aquele inferno miserável.

– Ei, - Lily gritou quando viu James ir embora. – Onde está indo?

Ele não respondeu; apenas continuou sua rota até a porta de saída enquanto desviava das pessoas em seu caminho. Naquele momento, James detestou Lily Evans. Ela agira de modo tão mandão, como se realmente acreditasse que dançava bem. Mas aquela porra de barulho não era nem mesmo uma música válida e aquele monte de movimento de merda não era uma dança! James constantemente exclamava mentalmente essas frases para si mesmo.

Sentir o ar frio no rosto foi bom para ele voltar a pensar com razão. Aproximadamente dentro de um mês, o inverno se iniciaria. A grande maioria das árvores já perdera suas folhas, mas aquelas que ainda resistiam estavam com a folhagem amarelada.

O rosto de James estava quente, uma vez que o garoto se sacudiu feito um macaco na pista de dança. De repente, ele quis desesperadamente dar uma tragada num cigarro para se acalmar, porém sabia que não podia. Como um dos últimos pedidos de seu pai foi que ele deixasse de fumar, James nunca mais levaria sequer um cigarro à boca.

– Está tudo bem? – Lily perguntou fechando a porta de entrada atrás de si.

James passou sua mão no cabelo. Geralmente, ele fazia esse gesto para parecer atraente, mas nessa altura ele só procurava esconder a frustração e revolta.

– Tudo.

Lily Evans não era idiota.

– Não está tudo bem – Ela disse, cruzando os braços. – O que aconteceu?

– Só precisava de um ar.

James recostou-se contra a parede tingida de amarelo do restaurante. Ele não queria parecer mal-humorado, mas os acontecimentos do dia o empurraram para isso.

Como mencionado anteriormente, Lily não era uma idiota. Ela sabia que havia sido um risco trazer James ao seu restaurante favorito, era óbvio que não era o tipo de estabelecimento que ele estava acostumado a frequentar. Contudo, Lily Evans também não era o tipo de garota com quem ele costumava sair.

Um vento gelado fez com que Lily tremesse consideravelmente. As palavras estavam prontas para deixar a boca da garota, mas uma família resolveu sair do restaurante nesse instante. Lily esperou que as pessoas se afastassem antes de se pronunciar de novo.

– Você odiou – ela disse em voz baixa.

James voltou a olhar para ela.

– O quê? – Ele respondeu em sua voz política. Aquela que ele utilizava quando queria manipular pessoas a seguirem seu ponto de vista. – Claro que não.

– Odiou sim! – os olhos de Lily pareciam perfurar os dele. – Odiou tudo, não é?

– Não seja tão dramática.

A última coisa que James Potter desejava no momento era ter que convencê-la de que adorou um encontro que poderia no máximo ser considerado catastrófico.

– Eu sei que você odiou – ela continuou teimosa. – Mas quer saber de uma coisa? A culpa é toda sua, Potter. Por quais motivos me chamou para sair em primeiro lugar? Nós não temos absolutamente nada em comum. Era simplesmente lógico que iríamos fracassar juntos.

Culpado, James sentiu a necessidade de desviar os olhos. Lily tinha razão, eles nunca funcionariam juntos. Se não fosse por causa de uma aposta idiota, James nem mesmo olharia para ela. Na mente dele, Lily Evans só servia para fazer os relatórios de monitor por ele.

– Não precisa esconder. Eu sei que você odiou, James – ela parecia um papagaio chato repetindo a mesma palavra várias e várias vezes. – Dá para ver na sua –

Cale a boca – ele grunhiu, cansado de ficar quieto e irritado demais com a tagarelice dela. – Por Merlin, será que você nunca vai parar de falar? Quer saber? Eu odiei mesmo. Nunca na minha vida entraria num lugar como esse.

Lily arregalou os olhos em surpresa. Não esperava que James fosse se valer de tamanha grosseria. Usualmente, James Potter era o garoto maravilha, sempre simpático e encantador.

– Finalmente você admitiu! – Ela exclamou, sentindo o sangue pulsar por suas veias com mais intensidade que o normal. Já não estava mais com frio. – Potter, você é tão fresco quanto eu sempre imaginei que fosse!

Fresco? – O garoto perguntou perplexo. – Não sou fresco! Eu só tenho padrões básicos de higiene em relação à comida. Além disso, gosto que meus empregados tenham o mínimo de educação e profissionalismo! Viu como aquela garçonete era indelicada?

Lily fingiu rir alto. Queria estapear Potter; como ele se atrevia a ser tão mesquinho e esnobe?

– Primeiramente, eu percebi o quanto você teve nojo da comida quando devorou noventa pedaços de torta! – A intensidade do tom de voz de Lily aumentou. – Além disso, para sua informação, a garçonete que lhe atendeu se chama Sheila e, para a sorte dela, ela não é sua empregada!

– Aquela vadia me tratou mal desde o instante em que entrei aqui!

Raramente Lily Evans se exaltava. Honestamente, durante toda sua vida, Lily apenas brigou aos berros com Petúnia, sua irmã. Porém, ouvindo as palavras arrogantes de Potter, ela sentia seu corpo ferver em fúria como nunca antes.

– Que direito você tem de falar mal daquela senhora? – A ruiva perguntou, condenando-o. – James, eu não preciso tolerar suas crises de menininho mimado. Você pode até ser bonitinho, mas é exatamente o imbecil que eu pensei que fosse. Talvez até pior.

Quando Lily se afastou dele, notou que não estavam sozinhos. Eles haviam sido o espetáculo daqueles que deixavam o restaurante. Algumas crianças apontavam para ela e James, olhando-os descaradamente e ocasionalmente gargalhando.

Lily estava pronta para andar de volta para Hogwarts, mas congelou no instante em que James voltou a se pronunciar.

– Se sou tão ruim quanto pensa que sou, por que aceitou sair comigo tão rápido?

Ela olhou na direção dos olhos dele, o coração batendo mais rápido do que antes. Por acaso era impressão ou as palmas dela estavam suando?

James sorriu triunfante.

– Viu só? – Ele disse presunçoso. – Você tenta bancar a difícil, mas no final é tão caidinha por mim quanto qualquer outra.

Cala a sua boca, cérebro de sardinha enlatada! – Ela declarou no tom mais firme e alto que usou nos últimos anos. – Você está longe de ser tão bom quanto pensa que é.

– Pelo menos eu sei como xingar apropriadamente! – James gritou e seguiu-a quando Lily começou a andar para longe do restaurante. – Tente dizer alguma ofensa que não tenha saído de um desenho animado!

Apesar de sua bota constantemente enroscar nos buracos da calçada, Lily não diminuiu a velocidade de seus passos. Ela queria se afastar de James, porém não importava o quanto andasse apressadamente, ele era capaz de acompanha-la sem esforço.

– Eu vou embora, James – ela anunciou num tom mais sobreo. – Estou farta de discutir com um babaca sem neurônios.

– Vou embora também – ele disse tão impassível quanto ela.

Por mais irônico que pareça, enquanto estava no restaurante, James acreditou ser impossível sincronizar seus passos com os dos outros. Porém, conforme andava ao lado de Lily, os pés dele moviam-se no mesmo compasso que os dela. Não que um deles tenha percebido, estavam ocupados demais pensando em meios de estrangular o outro.

– Vou aparatar – ela informou-o, exausta de estar na presença dele. – Em Hogwarts, faça-me um favor e fique longe de mim.

Algo estalou na mente de James, fazendo-o sentir um calafrio.

Espere! – Ele chamou-a desesperado e agarrou o braço dela. Sua voz perdeu o tom raivoso. – Não pode me deixar aqui! Não tenho a menor ideia de onde estamos, o restaurante que escolheu fica longe de Hogsmeade. Não sei voltar.

– Então aparate – ela respondeu como se fosse óbvio. Seu braço pinicava, de uma forma agradável, onde a mão dele tocava-a.

Constrangido, James desviou seu olhar para o chão.

– Evans, - ele disse, sua voz soava firme. – Se contar para alguém eu juro que lhe mato, mas eu não... passei no teste de aparatar.

Lily arregalou os olhos.

– O quê?

– Isso mesmo – ele respondeu irritado. – Não passei no teste. Meu tronco foi para um lugar enquanto minhas pernas ficaram onde eu estava. Foi um inferno para juntar tudo de novo, nunca mais farei uma coisa dessas novamente! Odeio aparatar.

Lily analisou-o com cautela. Será que ele estava mentindo? Aparatar era algo tão natural para ela. Entretanto, ao mesmo tempo, Lily não acreditava que James fosse mentir sobre algo tão trivial bem no meio de uma discussão.

– Resumindo, - ele continuou, a voz recuperando o tom de autoconfiança. – Você vai ter que me levar de volta. Andando.

James soltou o braço dela, e esperou pacientemente que Lily registrasse a informação. Em circunstâncias normais, Lily Evans não teria gostado da forma com que ele falou as palavras, como se ela tivesse a obrigação de levá-lo de volta. Todavia, não disse nada, ainda estava perplexa. O todo poderoso James Potter não sabia aparatar?

– Está falando sério? – Ela fez questão de perguntar, seu subconsciente precisava de uma confirmação.

– Estou.

Era em momentos como esse em que Lily desejava poder ler além das expressões das pessoas. Olhando o rosto de James, ela sentia como se ele vestisse uma máscara. Ou talvez Lily só se distraísse com o excesso de perfeição que as altas maças do rosto dele transmitiam.

– Aparatar é muito fácil – Lily comentou, mas recomeçou a andar de qualquer jeito.

James riu e percebeu que seu humor já estava mais leve.

– Sabia que você soa arrogante quando fala como uma sabichona?

Surpreendentemente, Lily não achou as palavras dele tão engraçadas. Por acaso ele queria um debate a respeito de quem era o arrogante?

– Deveria me tratar bem, Potter – Ela disse, olhando-o pelo canto do olho. – Ou eu posso aparatar e você ficaria sozinho aqui.

– Nunca disse que isso era um defeito – ele acrescentou, caminhando no ritmo dela. – Pelo contrário. É meio sexy.

Lily não disse nada, mas os cantos dos lábios dela se curvaram e suas bochechas ficaram mais rosadas. Ela não sabia se ainda estava brava com James. Parte dela achava que o que ele fez e disse era totalmente condenável, mas outra parte já superara o incidente e sentia-se até empolgada.

Talvez fosse esse o superpoder de James Potter: deixar as pessoas numa confusão caótica de sentimentos.


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Notas finais do capítulo

Em primeiro lugar, obrigada mais uma vez a todas as pessoas maravilhosas que comentam, vocês deixam essa fanfiction mais colorida >.< ! Em segundo, eu queria agradecer a todos os leitores, inclusive os fantasmas, porque passamos os 1000 acessos *O* lalalala. A princípio, meu plano era terminar Aposta Destrutiva no capítulo 13, mas talvez eu aumente o número de capítulos. O que acham?



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