Okay? Okay. escrita por AgathadeLima


Capítulo 37
Rescue and Revenge.


Notas iniciais do capítulo

Okay? Okay tá perto do final ;-;
Então, acho que já está na hora de saber o rumo que vai levar nosso querido Thomas, não é?
Enjoy!



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Pov. Hazel

Acordei no dia seguinte (ao de ver mamãe) quase feliz.

Quase.

Mesmo eu estando radiante com a volta da minha mãe e de Isabel, o meu filho está faltando. E a dor de uma mãe é a maior das dores.

–Hey. -Sussurrou Gus, acordando, ainda sonolento, secando uma lágrima minha. -Hazel, o que foi?

–Eu tenho saudade dele, Gus. Do nosso menino. Tivemos tão pouco tempo com ele. Tão pouco. Eu quero aproveitar mais ele, vê-lo crescer, eu quero uma vida com meu pequeno do meu lado... -Eu falei, entre soluços.

Gus me abraçou.

–E você vai ter, sweet. Já voltaram Emily e Isabel. Não vai demorar pro Tom voltar também.

–Mas mamãe voltou toda machucada. E se Tom também voltar todo machucado? E se pior ainda... ele estiver morto? -Sussurrei a última palavra.

–Não diga mais isso! -Exclamou Gus, me apertando mais. -Thomas vai voltar saudável e com um futuro brilhante. Sem comentários idiotas como esse, Hazel, por favor.

O abracei de volta.

–Tudo bem. -Murmurei. -Tudo bem.

Pov. Autora

~1 semana depois~

Estavam todos reunidos ao redor da cama de Emily, no hospital. A pergunta em discussão era: Avisar ou não a polícia?

–Já faz muito tempo, acho que já é meio tarde para avisar aos tiras. -Falou Isabel.

–É, mas você conseguiu fugir, e para eu sair de lá quase morri. Com Thomas não vai acontecer nem uma coisa nem outra. Roberto está obcecado pelo garoto. -Disse Emily.

As mãos de Hazel começaram a tremer. Gus a abraçou de lado.

–Mas Roberto pode fazer alguma coisa com Tom. -Lembrou Hazel.

–Não vai. -Repetiu Emily. -Qual a parte de "Roberto está obcecado pelo garoto" que vocês não entenderam?

Sebastian suspirou.

–É egoísta o que vou dizer mas... se avisarmos a polícia, eles vão me prender. -Continuou Isabel.

Sebastian negou com a cabeça.

–Legítima defesa. Ninguém estava lá pra saber mesmo. -Assegurou ele.

Gus suspirou.

–Então vamos avisar.

****

Sebastian ficou com Emily, e Isabel, Hazel e Gus foram á delegacia. Quando foram fazer a queixa, viram vários policiais correndo e gritando uns para os outros para se apressarem.

"Parece que há um bebê!"

"O homem é um psicopata!"

"Roberto Lancaster, se não me engano."

Com a última frase, Hazel enrijeceu e correu, ficando na frente dos policiais e impedindo passagem.

–Com licença, filha. -Disse um deles.

–Você disse Roberto Lancaster? -Perguntou ela, trêmula.

Outro policial franziu a testa.

–O conhece? -Questionou ele.

–Sim. Ele é meu pai. E o bebê... é o meu filho.

****

Sentados no banco de trás da viatura, era possível ouvir toda a conversa dos policiais no banco da frente. Aparentemente, havia sido fácil descobrir Roberto depois que ele entrou para o tráfico de drogas, ele é inexperiente e nada sutil. Os policiais tinham ligado ele á o caso Grace (o esfaqueamento de Emily) muito facilmente também, e á morte de uma mulher ainda não identificada (N/A: Jessica). Mas ele sempre fugia quando estavam perto de pegá-lo.

E agora tiveram uma denúncia de uma pessoa anônima que Roberto Lancaster, segurando um bebê, estava invadindo a casa da vizinha dele (a).

Era a "chance de ouro", e isso foi comentado 10 vezes em menos de cinco minutos pelos policiais, um com o outro e com outras viaturas.

Eles estavam bem animadinhos.

Quando o carro parou, Gus foi instruído a ficar no carro, com as meninas, e observar de longe. Cercaram a casa. De longe, dava para notar a porta arrombada. Gritos femininos foram ouvidos, gritos de socorro. Um tiro. Um bebê chorando. No último som, Hazel tentou pular pra fora do carro, mas Gus a segurou.

–Largue a arma e saia, Sr. Lancaster, o senhor está cercado. Nos entregue o bebê. O senhor tem o direito de ficar calado! - Gritava o policial.

Não pareceu funcionar. A única resposta foi uma risada escandalosa e mais choro infantil. Hazel começou a soluçar. Era o filho dela que estava nas mãos de um psicopata. Quer por sinal, era seu pai. Ela não queria admitir, mas sentia falta de quando ele era uma boa pessoa. Também sofria por ele.

Ela observou ruidosamente enquanto os policiais, silenciosos, entravam, sem avisar na casa, para pegá-lo de surpresa. Segundos se passaram.

Um tiro.

Silêncio.

Hazel, Gus e Isabel tiveram o mesmo pensamento : Thomas.

Dessa vez Gus não controlou Hazel, sequer se controlou. Saíram correndo, subindo as escadas da casa desconhecida, até alcançar o quarto certo. A cena que viram não era a que queriam.

Nem mesmo a que esperavam.

Roberto jazia morto no chão, a arma ainda apontada para a própria cabeça, o bebê confuso vivo nos braços do cadáver.

Sangue para todo lado. Policiais presos numa surpresa silenciosa. Hazel correu, tomou o bebê dos braços frios do pai morto e soluçou. O filho, como que reconhecendo, voltou a chorar, acompanhando a mãe. Gus, delicadamente, puxou mãe e filho para longe da cena. Isabel os seguiu, não sabendo ao certo o que sentir ou fazer. Os três (agora quatro) ficaram esperando, na viatura, pelos policiais.

Gus e Hazel só pensavam, felizes finalmente, numa coisa: Thomas estava de volta. E bem.


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Notas finais do capítulo

E ai???