Okay? Okay. escrita por AgathadeLima


Capítulo 33
Matei e fugi.


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!
*Desviando de facas*
Desculpa eu T-T
Well, vão ler!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/462091/chapter/33

Pov. Isabel

Por estranho que pareça, eu não estava triste, preocupada ou qualquer coisa do tipo.

Eu estava puramente entediada. Me encontrava no momento num quarto fechado, com uma cama e um vaso sanitário que não tinha tampa. QUE ÓTIMO.

Thomas estava no quarto do lado. Quando eu fazia silêncio, as vezes conseguia ouvi-lo chorar. Quando ele começava, demorava para parar. Ele sabia que Jessica não era Hazel. Que Roberto não era Gus. E ele precisava dos pais, e não de dois psicopatas tarados (outra coisa que eu conseguia escutar. Nojento).

Três vezes ao dia eu recebia comida. No café, no almoço ou na janta, era a mesma coisa: Feijão, arroz e um pedaço de bife mal assado, o que era levemente enjoativo.

Eu sempre gostei de feijão, mas o daqui era tão ruim que as vezes eu não comia. Eu também recebia água, um copo seis vezes ao dia. A cada refeição e entre elas. Portanto eu via minha tia 6 vezes por dia.

Se ela não carregasse aquela arma, eu já teria arrancado aquela cabeça cheia de piolhos do pescoço daquele corpo de puta.

Pra você ver meu nível de ódio. Se eu apenas pudesse arrancar a arma dela, eu poderia...

Senti minha mente estalando.

Se eu arrancasse a arma dela, poderia matá-la, pegar o celular dela e Thomas, e fugir o mais rápido que eu pudesse.

Eu posso fazer isso.

Iza... -Cantarolou Jessica.

Uou, timing perfeito.

Ela abriu a porta, com um prato na mão, um copo na outra e a arma visível no cinto dela. Sorri. Aquilo ia ser fácil.

–Está de bom humor hoje. -Comentou ela.

–Pois é. -Falei.

Me levantei devagar e andei até ela. "Tia" Jessica teve a cara de pau de sorrir. No movimento mais rápido que já fiz na minha vida, tomei a arma e mirei na testa dela.

–Agora, caladinha, meu bem. -Murmurei, igual ao que ela tinha dito quando me sequestrou.

Ela começou a tremer tanto que derrubou tudo. Eu ri sadicamente. Era engraçado ver o desespero dela. Notei de repente o quanto ela era suja. Não sei como é irmã do meu pai.

–Papai teria nojo de você. -Falei, e logo em seguida atirei.

Ela caiu morta no chão, imediatamente. E de uma forma psicótica, eu fiquei feliz por isso. Vasculhei o corpo e achei o celular o mais rápido que pude. Eu conseguia ouvir vozes, todas se perguntando o que havia sido isso.

Corri para o quarto ao lado. Abri a porta e encontrei um berço vazio.

Pov. Gus

Eu estava contando dinheiro para ver quanto tínhamos arrecadado. Não, não conseguimos outra ideia.

Hazel estava em sua seção masoquista matinal de arrumar os quartos dos "sequestrados", como estávamos chamando agora. Eu tinha tentado convencê-la de que era loucura, mas acho que não deu muito certo.

Meu telefone começou a tocar Hakuna Matata e atendi, pois era número desconhecido. Poderia ser Roberto.

Gus? GUS? -Gritou uma voz muito conhecida.

De repente senti vontade de dançar macarena.

–ISABEL? IZZY ONDE VOCÊS ESTÃO? ESTAMOS TENTANDO DE TUDO, EU JURO! COMO TÁ O THOMAS? E VOCÊ? E EMILY? EU PROMETO QUE VAMOS BUSCAR VOCÊS... -Comecei a gritar, desesperado por notícias.

Hazel como que brotando do chão surgiu ao meu lado.

–ISABEL? -Gritou ela.

Botei no viva-voz.

–Gus, Gus me escuta. Eu estou num posto de gasolina... -E deu um monte de informação que Hazel anotou. Era o mesmo posto onde eu tive uma crise quando eu ainda tinha câncer e fui buscar só um maço de cigarros. -...Eu consegui fugir, mas ele ainda está com Thomas e mamãe...

Hazel começou a chorar.

–Vamos buscar você, Isabel, se esconde. -Pedi.

Tudo bem. Eu... Eu falo com vocês quando chegarem aqui. Tchau. -Disse ela, e desligou.

Eu e Hazel trocamos um olhar e saímos correndo como desesperados, o que era verdade.

****

–Cadê ela? -Sussurrei.

Senti alguém me abraçando e me soltando. Isabel.

–Gus! -Exclamou ela. E foi abraçar Hazel. -Hazy!

Era bom vê-la de novo. Até ver a arma na mão dela. E o sangue na blusa.

–Izzy, o que aconteceu? -Perguntou Hazel.

Ela nos encarou um a um.

–Matei e fugi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eae?
Primeira a ser liberta!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Okay? Okay." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.