Okay? Okay. escrita por AgathadeLima


Capítulo 16
A Hora da Verdade - 1


Notas iniciais do capítulo

Uia, nome de filme de ação, daqueles agentes secretos fodas :3 mas enfim, não olhem minha loucura direito, uma dica é arrumar um óculos com um grau 50x maior que eu seu. eu já testei. Enfim, desculpem a demora, eu estava viajando prum sítio onde não tem nem televisão, mas foi muito legal lá, doido, cês tão por fora, foi muuuuuuuuuito fodaaaaaaaaaaaaaaaaa... digo nada. Bem, BOA LEITURA!



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Pov.Hazel

Eu estava aquecida, leve e com a cabeça completamente oca. Não pensava em nada. Eu me sentia um bebê ainda na barriga da mãe.

Então veio as memórias. Em seguida a culpa. A dor. A felicidade. Se a dor estava lá... é como eu sempre digo: A dor é o sinal de que se está vivo. Então fiquei leve mais uma vez, apenas me concentrando nos meus sentidos que voltavam pouco a pouco: O cheiro estranho de hospital, a maciez do lençol e do colchão, o cafuné que alguém fazia no meu cabelo. Reconheci: Mamãe. Era tão típico dela... assim como o cheiro de roupa limpa.

E ainda, do meu outro lado, um cheiro ainda mais incrível: Canela com menta. Era o meu Augustus, sem tirar nem por. Então vieram as vozes deles dois.

–Ela já está se mexendo. -Comentou mamãe.

Senti alguém se levantar. O cheiro de canela com menta se foi. Uma pena. Então ouvi a voz melodiosa dele:

–Eu não sei o que eu vou dizer. Como explicar. Nem sequer imagino a reação dela. -Ele parecia nervoso.

O cafuné também se foi. Céus, eu queria ter ficado imóvel.

–Acho que ela vai entender. -Disse minha mãe.

Passos. Uma porta se abrindo. A pessoa do meu lado, mamãe, prendeu a respiração. Uma risada sem humor chegou aos meus ouvidos.

–Quem não vai entender sou eu. Por que não me ligou? -Era o meu pai.

Um suspiro por parte dela. Provavelmente, Augustus só estaria estranhando. Papai soltou outra risada falsa.

–Não responde. Vê? -Perguntou, talvez para Gus.

–An... acho que não devo me meter. Eu... an... vou ficar com a Hazel. -Respondeu Gus, apressado. Papai deve estar furioso.

Mamãe respondeu, com raiva na voz:

–Quer que eu responda? Então antes, devia ter pensado em responder todas as minhas perguntas com algo que não fosse "Deixe de besteira, mulher".

Senti uma briga se aproximando e virei a cabeça devagar. Ainda mais lentamente, abri meus olhos.

O único que notou foi Gus. Ele abriu um sorriso, depois empalideceu. Não entendi, então me virei para meus pais. Não os reconheci.

Raramente via minha mãe com raiva. Tipo, raiva de verdade. A ponto de matar alguém. Nem quando fugi para a cirurgia... meu Deus. E papai... ele ultimamente estava sempre com raiva. O que também nunca tinha sido muito a cara dele.

Sinceramente, eles nem notaram que eu tinha acordado. Pareciam a ponto de agarrar uma faca e partir para o assassinato. E aquilo não era típico de nenhum dos dois. Mas agora, era assim que estavam.

Mamãe finalmente notou, aliviando a expressão. Mas ao olhar de novo para papai, a raiva voltou, talvez maior.

–Falo com você depois, Hazel. Explique a situação para ela, Gus. Agora, eu vou falar com o meu marido lá fora. Te espero lá, Roberto, e sendo você, não estou com a menor vontade de esperar. -Falou ela, com ódio na voz.

Então, ela saiu pisando forte e quase quebrou a porta, tamanha a força com que fechou. Meu pai automaticamente foi atrás dela. Assim que a porta fechou, o silêncio caiu, me dando tempo para pensar.

Alguma coisa aconteceu, e eu não sei o que é.

–Acho que está um pouco óbvio o que é, Hazel Grace. -Disse Augustus.

Notei que tinha pensado alto.

–Se é tão óbvio assim, pode me dizer?-Perguntei, fraca.

Ele estava sério.

–Eles estão brigando. E a culpa é do seu pai.

Franzi a testa com dificuldade.

–Como sabe?

Ele deu um sorrisinho.

–Sua mãe fala dormindo.

Eu ri, mais doía demais, então parei rápido.

–Mas, posso saber a coisa mais importante, pelo menos a mais importante por agora? -Questionei.

Ele arqueou a sobrancelha.

–E o que seria? -Falou.

–O que está rolando comigo? -Perguntei.

Ele travou, nervoso. Então começou a mexer no cabelo, a respirar mais rápido. Decididamente nervoso.

–An, Hazel... Sabe... -Começou.

Suspirou.

–Diga logo tudo de uma vez.

Ele respirou fundo.

–Quer o resumo?

–Quero. -Respondi.

–Você pode morrer. De novo. E não é só você. O bebê também.

Pov.Emily

–EU NÃO AGUENTO MAIS! NÃO AGUENTO SUAS TRAIÇÕES, SUAS MENTIRAS! NÃO AGUENTO SUA FALTA DE RESPEITO! NÃO AGUENTO MAIS VOCÊ! -Gritei.

Ele estava paralisado. Nunca tinha me visto com ódio, ou achava que eu não sabia que ele me traía. Idiota.

–VOCÊ VAI SAIR DAQUELA CASA HOJE E NÃO VAI VOLTAR MAIS! EU MESMA INCINERO SUAS COISAS SE NÃO TIRAR TUDO SEU ATÉ AS 4 DA TARDE! -Continuei.

Ai ele voltou á terra.

–Você não pode fazer isso. -Murmurou.

Eu sorri vitoriosa.

–Nós dois sabemos que a casa, o carro, os móveis, tudo está no meu nome. E... faz algumas semanas que já arrumo tudo para a separação. Falei com meu advogado. O que estiver no meu nome, é meu e de mais ninguém. Se quiser, eu te dou algumas moedas, para você se acostumar, porque agora, ou você trabalha de verdade, ou vai virar mendigo, retardado! -Respondi. -Agora, se me der licença, como se eu precisasse disso, eu vou falar com a minha filha, pessoa que vai escolher com quem vai ficar, e sendo sincera, duvido que seja você.

E entrei de novo no hospital. Assustada, notei que todos batiam palmas. Corei e fui quase correndo para o quarto onde estava Hazel. Paralisei ao ouvir apenas um som.

Um grito desesperado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. esse cap. foi tão fofo, meu pai... :3



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