Okay? Okay. escrita por AgathadeLima


Capítulo 11
Noivos.


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora meu povo lindjo *0*



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Pov. Augustus

Cara, eu estou muito ansioso! Como eu vou falar na frente de tanta gente? Eu vou... tropeçar nas palavras, gaguejar, fazer papel de bobo, tudo! Eu não sirvo para romantismos em público. De jeito nenhum.

–Gus, se apresse, ou vamos nos atrasar, e quem vai pedir a Hazel em casamento é você! -Gritou minha mãe, provavelmente da cozinha.

–Mãe, pode me ajudar com a gravata?-Gritei de volta. Nunca consegui mexer direito com gravatas. Fiz um milagre em Amsterdã. Mas hoje eu estava nervoso. Ai era impossível!

Ela riu, entrando no meu quarto novo. Mexeu na minha gravata e do nada, ela estava pronta.

–Você tem mãos de fada, mãe.

–Você apenas está... um pouco ansioso.

–Ansioso? Parece que ele vai se encontrar com o presidente! -Corrigiu meu cunhado, Dave, entrando.

–O presidente não teria todo esse meu nervosismo, Dave. Sabe, é um momento especial. Estou crescendo, meu amigo! E você, Dave, vai ter A HONRA... -Enfatizei, irônico -... de presenciar.

–Estou sentindo a testosterona de longe... -Disse Julie, entrando também.

–Testosterona? Então está faltando alguém... -Aproveitou meu pai, aparecendo.

–Tem razão. Onde está Martha? -Brinquei.

–Na sala,cuidando das crianças, com mas acho que você quis dizer Chris. -Retrucou, rindo, Chris, entrando no recinto.

Depois de mais 10 minutos de agonia subindo e descendo para entrar logo no carro, pegar um táxi, dividir a quantidade de pessoas entre o carro e o táxi e fazer todos entrarem devidamente civilizados, chegamos na mais nova e impressionante casa dos Grace Lancaster.

Descemos todos e depois de muito esforço impedimos as crianças de pularem na piscina e entramos. Dentro tinha uma leve decoração, salgados e doces, champanhe e refrigerante. Tudo elegantemente organizado, e apenas o pai de Hazel se fazia presente.

–Emily e Hazel desceram daqui a pouco, não se preocupe. Senten-se, por favor.

*25 minutos depois

–Tem certeza que a Hazel não morreu lá dentro? Ela está demorando demais. -Disse Jason, uma das crianças.

–Não diga isso! -Respondeu minha mãe, repreendendo-o.

–A Hazel está pronta! -Gritou a sra. Grace, descendo antes da filha e ficando ao pé da escada. Do topo da escada, começou a descer um vulto.

Um vulto que no primeiro sinal de luz, virou a menina mais linda do mundo. ( http://www.polyvore.com/noivado_look_hazel_grace/set?id=115003995 )

Eu acho que isso tem acontecido muito ultimamente, mas estou babando.

Acho que é isso que acontece quando se está no altar.

Gostei disso.

Pov. Hazel

Gus estava deslumbrante como sempre. E babando, como sempre também. Quando cheguei ao último degrau, ele pegou minha mão e me guiou até a sala. Me sentei numa poltrona e Gus sentou do meu lado.

Ficamos sem saber o que fazer.

–An... Gus... acho que você pede primeiro, comemos depois? -Sugeriu Martha.

–An... sim, claro. Hazel Grace. -Ele disse, se ajoelhando na minha frente.

–Siiiiim? -Perguntei, nervosa.

–Hazel Grace, aceita se casar comigo? -Ele falou, estendendo um anel. (N/A: Imaginem como quiserem)

–Eu aceito, Augustus. Eu aceito. -Respondi, estendendo a mão, e ele colocou o anel.

Então nos beijamos, ao som de palmas. Ah, e de sons de vômito por parte das crianças.

–Bom, vamos comer! -Gritou uma delas, acho que o nome é Jason.

–Vamos! -Julie disse, os levando para comer. Então, ela voltou, botamos champanhe nas taças e provamos novamente das estrelas.

Fiz questão de encomendar 2 champanhes de Amsterdã. Com minhas economias. E estava bom quanto as estrelas do Oranjee.

–Isso tem gosto de Amsterdã. -Disse, pensativo, Gus.

–É porque veio de Amsterdã. -Respondi. Ele olhou, surpreso, para mim.

–Então estamos bebendo estrelas da Holanda?

–Estrelas da Holanda. -Disse.

–Eu sou tão sortudo. -Ele sussurrou, e nos beijamos mais uma vez. Então me puxou e me levantou no colo dele, com todos rindo atrás de nós, e pulou na piscina comigo.

–Gus! -Gritei, quando voltei á tona.

–Ah, por favor. Você gostou.

–Muito.

E assim foi. Quando todos já tinham ido dormir (Gus ficou d dormir no quarto de hóspedes e o resto da família foi embora), subimos e tomei banho. Colocamos roupas secas e nos encontramos no corredor.

–Seria totalmente absurdo irmos para o quarto agora? -Ele perguntou, o sorriso cafajeste no rosto.

–Tentar não há. -Falei, repetindo o que eu disse em Amsterdã. -Fazer é o que há.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!