Lifetime escrita por IaGGo, Thiago


Capítulo 27
Efeito Mozart




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Logo após uma longa espera, Ray fica impaciente e rodeia a casa de Levar para ver se conseguia achar alguma janela aberta. Ela não era muito grande então foi fácil achar uma janela no lado esquerdo da casa, perto de onde a engrenagem que saia da parede se encontrava.

A janela era média, pelo menos de acordo com Ray dava para uma pessoa passar por ali sem problemas. E foi o que ele fez. Aproveitou que a janela se encontrava aberta e com um pouco de contorcionismo já estava dentro da casa após uns segundos.

Um cômodo da casa se mostrou uma surpresa para ele. Uma bancada de estendia entre as paredes com inventos que talvez, Ray nunca imaginaria.

Mas algo chamou sua atenção, e não foi nada que estava em cima da bancada, mas sim, no chão. Havia uma mancha que parecia ser de óleo fazendo uma trilha até outro cômodo da casa, passando por um corredor, entrando em outra sala e então, parando em uma porta fechada. Essa já foi mais fácil ainda por que já estava aberta. E a partir dela se estendia uma escada para o porão. Lá se vai Ray descendo as escadas com cuidado tentando visualizar o que havia lá em baixo. O porão não tinha muito de diferente do cômodo que tinha a bancada com as invenções. Bancadas também estavam lá e com mais máquinas totalmente abstratas. Apenas duas coisas se destacavam lá, uma era uma imensa máquina no formato de uma nota musical totalmente feita de bronze. Da tubulação de gás até o corpo da máquina. Parecia estar aberta, tendo contato com a segunda coisa que chamava atenção... A filha de Levar Typh que estava mexendo na máquina. Ou consertando-a.

– Olá! – Disse Ray acenando com a mão para ela, em vão. Ela estava com fones de ouvido maiores que os próprios ouvidos, e ainda estava de costas para a escada que é onde Ray ainda estava. E assim, dificultando qualquer meio de comunicação.

Depois de várias tentativas de comunicação, Ray foi até ela e retirou os fones de ouvido de sua cabeça.

– Oooooi!

– Ah! Oi Ray... Desculpa, eu estava concentrada nessa máquina e esqueci de tudo em volta.

– Não desculpo... Mesmo chegando sem avisar. – Ray disse brincando, e depois aproximou os fones dela em seu ouvido para ver o que ela gostava. Retirou logo depois os fones e os colocou em um pequeno espaço sobrando da bancada. – Mozart?

– É... Me deixa concentrada. Além de mais inteligente...

– Concentrada, certo. Inteligente?

– Sim! É o efeito Mozart... Mas você não iria entender.

– Dúvido que eu não entenderia... E vamos deixar para outra hora por que agora eu tenho que resolver os problemas do meu mundo.

– Foi a explosão de Glatons né?

– Como você sabe?

–Eu já esperava por isso. Até Holf e meu pai também. O dia em que o tempo não admitiria ser mais usado ao favor de meros humanos.


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