Hinata acordou cedo naquele dia, não sabia por que mais não estava com um pressentimento dos melhores. Arrumou os módulos que precisaria levar naquele dia, tomou um banho. Depois de arrumada desceu para tomar café. Comeu morango com iorgute e um suco de laranja. Despediu-se dos pais, que também tomavam café com ela. Foi para a sala, esperando Ino e Sakura chegarem para irem para a faculdade. Depois de cinco minutos ouviu a campainha tocar. Pegou seu material e saiu correndo para a porta.

- Vamos? – perguntou Sakura, com mal-humor.

- Bom dia para você também! – Falou Hinata.

- Ela ta assim hoje, deve ser falta de namorado – disse Ino abrindo a boca mostrando a língua debilmente para fora e balançando a cabeça.

- É fácil falar, né? Hinata: Noiva de um príncipe lindo e super carinhoso, Ino: namorada de um cara engraçado e pertencente da família real. Sakura: devo apresentar-lhes o candelabro – Sakura reclamou, as duas só ouviam amigas, era melhor deixa-la desabafar – é isso mesmo, candelabro! Só vivo segurando vela!

- Têm muitos caras que a querem, Sakura, então porque que está tão desolada? – perguntou Ino.

Sakura suspirou.

- Se lembram há dois anos? Quando eu disse que tinha medo de não conhecer o amor? Bom... Acho que quando vi vocês tão felizes esse medo intensificou-se – falou Sakura, sorriso triste nos lábios – me desculpem, pelo mau humor. Vocês não merecem isso! – e começou a andar, Ino e Hinata se entreolharam cúmplices, e a seguiram.

- Mas Hinata notei que você está super feliz! – falou Ino olhando para Hinata, que estava com os olhos brilhando e o olhar longínquo– Vamos explique-nos a causa – instigou Ino.

- Vamos, desembucha – Sakura já tinha voltado ao seu humor normal.

Hinata mordeu o canto do lábio, e colocou a mão na frente da boca, para não rir. Mal a notou que enquanto fazia esse gesto denunciava a causa de seu humor. Sakura e Ino olharam astutas pra sua mão. Abriram um sorriso e apontaram para o anel. Fazendo Hinata olha-lo.

- Foi ele que te deu? – perguntaram elas, sorrindo abertamente.

Hinata somente assentiu com a cabeça. Elas simplesmente a puxaram pelo braço, e fizeram Hinata contar detalhes.

Ouviram uma buzina atrás delas, olharam e viram Naruto parar um Nissan 350z prateado que era dele, sair do carro e ir em direção delas, ao chegar deu um ardente beijo em Ino, e cumprimentou Hinata e Sakura.

- Hinata, sabia que eu tenho uma dúvida quanto a como chamá-la?- falou Naruto – para o Sasu, você é Amor – ele falou rindo, sabiam que o Sasuke não falava aquilo – para o Itachi você é cunhadinha! E para mim? Eu sou primo do Sasuke, então como se chama as noivas dos primos? – falou Naruto, aquele falava!

- Que tal prima? – falou Hinata sorrindo.

- Ok, prima! – falou Naruto, tinha achado a solução – vocês querem uma carona?

- É claro – Falou Ino, enquanto Naruto colocava a mão em sua cintura.

- Pode ser – falou Hinata, afinal era namorado de sua amiga. Quem hesitou um pouco foi Sakura, mas acabou cedendo. Naruto abraçava Ino pela cintura, mais aos poucos ele foi descendo a mão. Ino subiu a mão dele e disse:

- Desça mais um pouquinho e eu vou de pé para a faculdade – o olhar dela dava medo.

Quando chegaram chamaram atenção é claro! Já não bastava o falatório que tava por causa que Sasuke foi busca-la na escola. Naruto desceu do carro e acompanhou Ino até o portão, ao chegar lá, deu um demorado beijo em Ino e virou-se para as meninas:

- Tchau Sakura – falou ele com um sorriso, e depois piscou cúmplice para Hinata – Tchau prima!

- Tchau Naruto! - falaram em uníssono. Quando estavam passando pelo mesmo grupinho de patricinhas que ficara olhando Hinata com o Sasuke, uma delas falou:

- Caramba, daqui a pouco até a Ridícula vai chegar à facu, com uma cara gato que tem um carrão – deboche puro na voz da garota – queria saber de onde elas tiram esses caras.

Sakura que estava um pouco esquentada naquele dia falou em alto e bom som:

- Hei, Hinata, Esse anel que o cara do carrão te deu é lindo!! – falou pegando a mão de Hinata, deixando ela super vermelha – agora é noivado certo?! Nem precisava do anel, né? Vocês iriam se casar de qualquer jeito!

As “patty” a olharam com cara de descrença e surpresa, Hinata fingiu pegar alguma coisa no estojo e saiu de cena com a cabeça baixa enquanto Sakura e Ino se acabavam de tanto rir da cara das garotas.

OooOooOooOooOooO

Aula normal, essas palavras descrevia aquela manhã, estavam voltando para casa. Sakura e Ino, falavam algo sobre suas aulas e Hinata pensava em Sasuke, por incrível que pareça.

A rua estava um pouco deserta. De repente uma Combe negra e de vidros escuros parou ao lado delas, saíram de dentro quatro homens encapuzados, as meninas olharam para eles assustadas. Eles agarraram o braço de Hinata. E a tentaram puxar para dentro da Combe. Um colocou a mão em sua boca, ela sentiu o cheiro enjoativo de gordura. Não poderia ser levada sem pelo menos nenhuma ação. Mordeu a mão do homem fortemente. Ele gritou e a chamou de um nome impróprio. Ela sentiu uma picada, quando olhou viu que um homem aplicava alguma coisa nela com uma seringa. Ouviu Sakura gritar, ela tinha sido jogada e batera o corpo em uma lata de lixo. Ino quando tentou impedir o homem de machucar Hinata levou uma coronhada na cabeça com uma arma que estava com um homem “ uma arma? Meu Deus? O que eles querem comigo?” de repente o raciocínio começou a ficar difícil, sua visão começou a ficar nublada. A ultima coisa que sentiu foi ser jogada em um banco de carro.

OooOooOooOooOooO

Sasuke estava em uma reunião importantíssima, ouvia uma baixa batida na porta. Sua secretária irrompeu na porta. Ela estava com um olhar preocupado:

- Senhor Sasuke, telefone urgente para o senhor! – falou ela.

- Eu pedi para não me incomodarem, seja o que for poderá esperar o término da reunião – Sasuke falou indiferente, olhando os papeis que estavam na mesa de reunião.

- Senhor – falou Tenten novamente – é sobre sua noiva.

Sasuke levantou o olho preocupado, ordenou que passasse a ligação para a extensão da sala de reuniões. Atendeu.

- Pode falar! – falou Sasuke estava preocupado demais para apresentações.

- Sasuke – falou o Rei, realmente era importante para o rei telefonar pessoalmente – a Hinata foi seqüestrada!

- O que? Seqüestrada? - falou Sasuke e seu pai lhe explicou tudo o que tinha ocorrido. Ele desligou o telefone com cara de poucos amigos – desculpe-me senhores, mais a reunião foi cancelada! E por tempo indeterminado.

- Mas senhor, essa reunião poderá garantir muito dinheiro para a empresa!- falou seu advogado, Sasuke o olhou sério.

- Tenho algo mais importante no momento – falou ele pegando a chave da BMW e saindo da sala de reuniões.

OooOooOooOooOooO

Na sala do rei estavam Sasuke, o pai de Hinata e o Rei.

- Se eles triscarem eu um cabelo dela, eu juro! Que eu os mato e da pior forma possível – falou Sasuke com uma raiva extrema, batendo com força em um móvel próximo.

- Meu filho, calma! – falou o Rei.

- Calma? O senhor me pede Calma? – falou Sasuke com um rosnado – a pessoa que eu amo está nas mãos de assassinos e o senhor me pede calma? – foi aí que Sasuke parou. Seu mundo caiu por terra. Colocou a mão no rosto e a ficha caiu. Estava apaixonada pela Hinata. Notara agora com a ameaça de não poder vê-la mais.

- E pensar que você nem queria se casar com ela! – falou seu pai.

O pai de Hinata sorria triste.

- Homens já estão à procura de pistas. Descobriram que eles são uns grupos de delinqüentes chamados os Injusticeiros – falou o Rei.

Sasuke riu sem alegria – eles têm até nomes? É bom saber. Assim saberei o que mandar escrever em suas lápides.

- Bem estamos investigando o local do esconderijo deles, e onde estão mantendo Hinata – falou O Sr. Hyuuga.

- Quando descobrirem onde é, por favor, me avisem. Quero ir junto com os oficiais – falou Sasuke

- Eu também quero ir! – falou uma voz na porta, se viraram e viram Itachi – eu gostei muito dela e eu acho que vai ser a única que eu terei o prazer de conversar nessa família.

- E eu também quero ir – falou Naruto aparecendo atrás de Itachi. Como era bom ter amigos, pensou Sasuke.

- Não é preciso – falou Sasuke.

- Como não? – perguntou Naruto com o rosto refletindo ódio – eles machucaram a minha Ino! E vou fazê-los pagar amargamente.

OooOooOooOooOooO

Hinata acordou em um lugar abafado e úmido. Escuridão em demasiado. Suas pálpebras estavam pesadas. Levantou o corpo dolorido. Estava em um colchão de palha. Balançou a cabeça. Estava com as mãos amarradas fortemente. Seus pulsos estavam doloridos. Os últimos acontecimentos estavam um pouco confusos, mais aos poucos foi recordando. Ficou assustada. Fora seqüestrada sabia disso. Sabia que tinha sido drogada. Por essa causa desmaiara. Estava com a boca seca e com um gosto metálico. Faria qualquer coisa por cinco litros de água. Tentou desamarrar as cordas. Mas estavam extremamente apertadas. Lembrou da caneta que estava em seu cabelo, tentou alcançar mais não conseguia. Era um exemplar de caneta com um bico extremamente fino. Talvez servisse para cortar as cordas. “Onde que você ta com a cabeça? Você teria 50 anos quando terminasse de cortar essa corda. Mas talvez a caneta sirva como arma” pensava sem parar tentando traçar um plano de fuga. Primeiro não poderia se mostrar ameaçadora, teria que dar um ar frágil, talvez eles diminuíssem um pouco a segurança. Viu uma mínima janela, no alto de uma parede. Subiu na cama tentando olhar. Era de noite. Apesar de só poder ver o céu pela pequena janela do pequeno quarto. Ouviu a porta abrindo. Olhou e entrou um homem encapuzado. “Hora de fingir-se de vítima”. Ela sentou na cama com súplicas nos olhos. O homem olhou para ela e disse:

- Aqui está seu jantar – disse colocando uma cesta com pão e uma garrafa térmica com chá, ele a olhou chegou perto dela e sussurrou – desculpa estar fazendo isso – ele saiu, as palavras dele a surpreendera intensamente. Ele pedia desculpas? Então por que fazia isso com ela, por que não a soltava. Hinata pegou um dos pães, estava duro e seco. Mas estava com fome, então se forçou a comer. Bebeu o chá amargo, pois estava com sede. Começou a arquitetar um plano. Pois teria muito trabalho pela frente!

OooOooOooOooOooO

- Descobrimos – falou o Rei – eles telefonaram para nós pedindo resgate, conseguiram rastrear o telefonema!

- Que ótimo! – falou Naruto com um sorriso perverso, Itachi estava encostado em um móvel, com a expressão séria. Sasuke estava com um chaveiro na mão, balançando-o pra lá e para cá. Itachi olhou para Sasuke, e fez um gesto afirmativo com a cabeça, Naruto que olhava o gesto deles, se levantou e saiu seguido por Sasuke e Itachi. O gesto era simples de se entender. Significava:

ELES QUE NOS ESPEREM!

OooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOo