Faltava um dia! Um Dia! Hinata via o nervosismo de Ino. Via-se frente a um espelho quando a via. Sasuke chegaria naquele dia da viagem de negócios. Não sabia se ele tinha conseguido, mas o informara por telefone que tinha ganhado o caso da paróquia. O que o deixou muito feliz.

Hinata decidira contar que estava grávida para Sasuke no dia do casamento de Ino. Que seria realizado na fazenda de Naruto. O combinado era que todos os convidados fossem para a mansão da fazenda faltando um dia para o casamento. E só saíssem de lá um dia após. Iria ser uma festa para sair em capa de revista internacional. Mas o que aborrecia Hinata, era que Karin praticamente imporá sua presença na festa, indo de acompanhante com um dos convidados. Sasuke apareceu no portão de desembarque do aeroporto. Parecia cansado. Depois de um reencontro caloroso, Sasuke lhe falou que tinha conseguido. Ele lhe contava os detalhes enquanto iam à direção da limusine que os esperava para levá-los para a mansão de fazenda de Naruto.

A viagem transcorreu tranqüila, e se encantaram com a majestosa fazenda de Naruto. A mansão era de três andares. Os pombinhos ficariam com o terceiro andar só para eles. O que era de se esperar. E Sasuke e Hinata ficaram lisonjeados por receberem os quartos no segundo andar. Igualmente Sasuke, Itachi, o rei, a rainha e os pais de Naruto. Que era para as pessoas mais íntimas.

Foram informados que poderiam fazer o que quisessem cavalgar ir ao riacho etc., mas deveriam tomar cuidado.

- Vamos cavalgar? – sugeriu Sasuke .

- Claro! – Hinata falou ansiosa – mas antes preciso tomar um banho.

- Certo! – Quando Hinata iria entrando no banheiro Sasuke falou acompanhando-a – mas vamos economizar água, ok?

- Por mim tudo bem! – entraram no Box. Hinata esfregou as costas de Sasuke e ele fez o mesmo com ela. Ficavam abraçados embaixo da ducha somente apreciando a companhia do outro. O queixo de Sasuke apoiava-se na cabeça de Hinata. Depois quando saíram do banheiro vestiram-se para uma cavalgada. E desceram pela casa ainda com pouca gente. Um garçom os ofereceu Gim Tônica, Sasuke sabia que Hinata amava Gim. Mas quando ela ia pegar lembrou-se do bebê, então perguntou ao garçom se ele poderia arranjar-lhe suco de laranja. Sasuke estranhou, mas deixou para comentar mais tarde. Ao chegarem à baia, o cava lariço chefe os levou para ver os animais.

- Meu Kami-sama! Ela é linda! – exclamou Hinata ao ver uma égua com o pêlo bege-rosado, crina castanha, mas o que impressionava era as mechas loiras entre a lisa crina – e como é alta!

- Se a senhora quiser posso selá-la, e tenho um cavalo perfeito para o senhor!- o cava lariço se pronunciou.

- Se não for incomodo! – Sasuke respondeu. Logo a égua e um lindo cavalo de pêlos cinza estavam selados e prontos para serem montados. O cava lariço o deixou, pois um casal de senhores o chamava.

- Você sabe como montar? É só... – foi interrompido quando viu um barulho surdo e alguma coisa passar veloz ao seu lado. Olhou estupefato para Hinata que corria na sua frente, reta e elegante na sela do cavalo. Depois da surpresa ele subiu no garanhão, e correu, correu e correu... Mas não conseguiu acompanhá-la. De repente ela virou em direção ao bosque que margeava o local onde andavam. Ele a seguiu. Depois de ela andar um pouco, parando ocasionalmente para ver alguma coisa. Ela parou na beira de um riacho. Desceu da égua e a deixou comendo alguns ramos que nasciam perto das frondosas árvores. Logo o garanhão cinza estava fazendo à mesma coisa que a égua. Sasuke olhou curioso Hinata tirar a roupa e entrar somente de calcinha e sutiã na água.

- Hinata e se alguém a ver? – Sasuke perguntou da margem com as mão nos quadris estreitos.

- Não vão “nos” ver, o cava lariço me disse sobre esse local, e que não deixaria ninguém chegar perto – ela falou do meio do riacho. Pelos movimentos que ela fazia, notava-se que ela não triscava no chão.

- Você é louca – Sasuke riu.

- Diga algo que eu não saiba – ela falou com o olhar convidativo – e deixe de ser ranzinza, entre aqui.

- Droga, eu nunca consigo recusar nada que você me pede com essa cara de quem está vendo trufas de chocolate! – gemeu Sasuke e depois de tirar a calça e a camisa se juntou a Hinata.

Uma hora depois, eles estavam deitados na grama que margeava o riacho. Com as roupas íntimas molhadas, mas mesmo assim não sentiam frios, por causa do suave sol das quatro horas. Estavam abraçados, Hinata mantinha o rosto escondido no peito de Sasuke. De repente ela o olhou. Um momento tão mágico. Mas a droga do enjôo matinal, que na verdade acontecia o dia todo, tinha que atrapalhar. Não chegara a vomitar, mas empalidecera rápida e drasticamente. O que fez Sasuke franzir o cenho.

- Você está bem, Hinata?- perguntou Sasuke preocupado.

- Estou! – Hinata tateou as roupas e notou que não tinha trazido o comprimido contra enjôo – vamos?

- E claro! – ele falou preocupado. Hinata orgulhosa como só ela. Não aceitou a ajuda de Sasuke para subir no cavalo. Voltaram devagar, mas ela sentia o estômago embrulhar com os movimentos. Chegaram. E como foi desagradável encontrar Karin pendurada nos braços de um senhor já um pouco velho, ela lançou um olhar de veneração para Sasuke, mas para Hinata lançou um encharcado de veneno.

- Sasuke! Ajude-me a encontrar aquele vinho que sue pai tanto adora! – chamou Naruto. Sasuke olhou interrogativamente para Hinata.

- Pode ir! – Hinata afirmou com um sorriso - vou para o quarto tomar um banho.

Sasuke balançou a cabeça afirmativamente e seguiu Naruto. Hinata entrou na mansão. Andou vagarosamente. Chegou ao seu quarto. Tomou o remédio. E em quanto se dirigia ao banheiro lembrou da expressão preocupada de Sasuke. E tomou uma decisão. Que se dana a idéia de só revelar-lhe somente no dia do casamento de Ino. Feliz, Hinata desceu correndo as escadas. Saiu da mansão e perguntou a um dos funcionários onde ficava a adega, e o funcionário veio com uma história sobre a adega da família. Que a maioria dos vinhos era feitos na própria fazenda. Hinata perguntou a localização da adega novamente, pois estava fascinada pela história. Ela lhe indicou o galpão atrás da mansão.

Hinata não imaginava que a mansão era tão grande. Demorou pelo menos sete minutos para rodeá-la. Entrou no galpão que fora indicado. E se maravilhou. A adega na verdade era um armazém de vinhos. Várias prateleiras de quatro andares seguiam-se ordenadamente pelo salão que era tão alto como comprido. Em cada andar de prateleira seguiam-se dez barris de vinhos que embaixo possuíam uma espécie de torneira. Nos Barris vinha impresso na madeira a data em que fora fabricado. Que variava entre 1850 e 2007. Engraçado não ouvia ruído nenhum. Seguiu andando devagar entre as filas de vinhos. Virou à esquerda em um espaço entre as prateleiras. Olhou para um lado e depois para o outro. E então parou. Colocou a mão na boca horrorizada e surpresa. Só podia ser ilusão. Não acreditava na cena que se desenrolava à sua frente. Karin encostava-se nos vinho. Coma as mãos espalmadas nas prateleiras. E Sasuke! Sim! Sasuke estava quase encostado nela. Com um dos braços em cima de sua cabeça como se estivesse se apoiando nos vinhos, a outra do lado do corpo de Karin. Eles estavam quase se beijando.

Não agüentando mais ver aquilo Hinata saiu correndo. Correu. Correu. E em menos de dois minutos estava dentro da mansão, chamando atenção enquanto andava apressada em direção ao seu quarto. Entrou e deitou na cama chorando. Droga! Era a segunda vez que Sasuke a fazia chorar em menos de duas semanas. Isso não era normal. Sasuke! Seu coração doeu, quando se lembrou. Por que ele fizera isso com ela. Por que jurara amor enquanto ainda gostava de Karin. Seu corpo tremeu em convulsões do choro. Não culpava Karin, ela não era comprometida. Mas Sasuke sim. Sasuke mentira para ela. Descarada mente. De repente ouviu uma batida frenética na porta.

-Hinata – ouviu-se a voz de Sasuke – Uma funcionária me disse que você saiu correndo da Adega! – a voz dele parecia agonizante. Hinata se cansou. Da última vez tinha o deixado ver sua fragilidade. Daquela vez não. Brigaria com unhas e dentes. E usaria de sua esperteza. Olhando no espelho do armário, vendo que seus olhos não estavam vermelhos. Levantou-se elegantemente, e abriu a porta falando:

- Não Sasuke! Saí flutuando! Imersa em felicidade. Afinal nada melhor do que ver um showzinho particular de dois amantes! – Hinata falou irônica e saiu da aporta deixando-a aberta.

- Hinata não era o que você imagina! – ele falou.

- E claro que não! VOCÊ não era o que eu imaginava! – ela falou calma. Diferentemente do que sentia. Na verdade sentia-se quase como um Itachi  escondendo seus sentimentos.

- Hinata! – ele ameaçou.

- O que é? Vai dizer que estava vendo a cor dos olhos dela! – Hinata sugeriu.

- Hinata, outra vez você não está confiando em mim! – ele exclamou.

- Sasuke, meu querido, eu vi! Não é mais confiar em você! Agora é confiar em mim! – Hinata se sentou na beirada da cama, e começou a tirar as botas indiferentemente.

- Você nunca confiou em mim não é mesmo? – Sasuke perguntou com raiva por ela estar o ignorando.

- Você nunca me amou não é mesmo? –Hinata devolveu com uma pergunta se levantando. Agora falando rápido e exageradamente.

- Hinata! – ele exclamou ultrajado.

- Oh! Karin! O que senti por você não era amor, mas o que sinto por Hinata é maior que o mundo!- Hinata imitou a voz de Sasuke – foi isso que aconteceu, não foi? Você notou que o que sentia por MIM não era amor! Quer saber de uma coisa vá se catar Sasuke!

- Não conhecia esse seu lado, Hinata! – ele falou magoado – e o que mais me irrita é essa sua frieza.

- E o que me irrita é essa sua cara-de-pau!

- Só peço que confie em mim! – ele pediu.

- Certo! Pense e ver-me beijando o Pein. Aí você se ponha em meu lugar.

- Quase beijando! – ele afirmou.

- E claro! Resolvi dar privacidade para vocês terminarem sua intimidade! – ela esclareceu

- Hinata! Droga! Deixe-me explicar!

- Sasuke! Não precisa explicar nada! Sua mensagem foi clara

- Que Diabos de mensagem?

- A que eu não fui mulher suficiente para você – ela falou abaixando a cabeça, depois a levantando - agora pare de bancar o principezinho mimado, e me deixe em paz.

Sasuke olhou com raiva para Hinata e saiu batendo a porta com força. Hinata começou a estremecer. Caiu sentada no colchão. Colocou a mão no rosto e começou a chorar. Estava tão feliz há vinte minutos.

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Apesar de estar em um momento tão crítico, Hinata se orgulhou ao ver Ino entrar na igreja. E um sorriso tímido se abriu ao ver à felicidade no rosto de Ino e Naruto na hora do “sim”. Os amigos não sabiam de seu problema para não preocupá-los. Depois da festa escaparia para casa. Sasuke que se se dana. Na festa Sakura e Hinata ficaram conversando por muito tempo.

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Sasuke estava conversando com Itachi, olhando de relance para Hinata. Karin desaparecera desde o dia passado.

- Ela é linda! – falou Itachi abrindo-se pela primeira vez, olhando para Sakura, com um sorriso.

- Então por que você não faz alguma coisa?- perguntou Sasuke . Estranhou o sorriso que se formou no rosto do irmão.

- Já fiz! – ele falou e se dirigiu para o lugar onde Sakura Conversava com Hinata. Itachi a abraçou! Sasuke sabia que estava com cara de abestalhado. Mas não tinha como evitar.

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- Estamos noivos Hinata! – Falou Sakura. Sorrindo.

- O que??? – Hinata falou não acreditando – a quanto tempo??

- Há um mês! – ela falou e mordeu o lábio inferior feliz – vamos nos casar daqui a dois meses!

- Tão rápido assim?

- Fazer o quê? – resolvemos deixar o noivado oficial hoje – de repente Itachi apareceu do nada e a abraçou. Hinata ainda abestalhada, olhou de relance para Sasuke. Que estava naquela expressão de um olho maior que o outro. Feliz Hinata conversou com os dois por mais vinte minutos. Depois discretamente saiu da festa. E foi em direção ao motorista. Que a esperava do lado do carro. Onde suas coisas já estavam. Entrou dentro do carro. E deixou-se levar para casa. Ó tão almejada casa.

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- Olá, Hana! – falou Hinata no outro dia.

- Está abatida novamente senhora Hinata!

- Nada com que se preocupar – Hinata anuiu.

- Sasuke chegou hoje de manhã! Arrumou suas coisas e saiu! Disse que tinha uma viagem de negócios! – Hana avisou.

- Certo! – Hinata sussurrou. Com certeza não conseguira passar tanto tempo longe de sua amante. Indo Para o escritório Hinata meditava. Como fora burra! Como fora enganada!