Casamento escrita por anonimo


Capítulo 14
Dia de Sábado




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/46185/chapter/14

Hmmm! – murmurou Hinata se espreguiçando. Abriu os olhos e passou-os pela decoração sofisticada de seu quarto. Estava sozinha na cama. Franziu o cenho e se levantou devagar. Colocou os pés descalços no carpete felpudo. Andou até o banheiro Sasuke estava lá.


- Bom Dia, Bela Adormecida – falou ele com um sorriso, olhando-a pelo espelho enquanto ajeitava a gravata.


- Pensei que a Bela Adormecida fosse acordada com um beijo! – falou Hinata depois escovar os dentes, não tinha nem coragem de conversar sem escovar os dentes. Naquelas novelas os atores se beijavam na hora que acordavam. Só em televisão mesmo.


- Então, remediemos isso! – Falou Sasuke, segurando-a e rodando como em um passo de dança do tango. Deixando-a arqueada sob ele. Fazendo Hinata rir. Sasuke amava quando ela sorria. Hinata segurou a gravata azul-claro de seda enquanto se beijavam. Depois de o momento mágico passar. Hinata franziu o cenho.


- Trabalhar hoje? Mais é Sábado! – observou Hinata calmamente.


- Na verdade é uma reunião importante! – disse ele acariciando sua cintura – e você o que irá fazer hoje?


- Coisas patéticas – Hinata rolou os olhos – compras, ir a costureira provar o vestido de madrinha para o casamento de Ino, manicura, cabeleireiro...


- Não sei como vocês mulheres agüentam! – ele exclamou beijando seu pescoço.


- Nem eu mesma sei – ela gemeu depois das palavras – é enfadonho! Mas a sociedade obriga.


- hmmm – Sasuke murmurou beijando o canto de sua boca.


- Você está mesmo querendo ir a essa reunião? – Hinata perguntou Irônica.


- Estava! – ele respondeu, gemeu e se separou devagar – vou reclamar com meu pai! – ele disse saindo do banheiro.


- Posso saber por quê? – Hinata perguntou curiosa, o seguindo.


- Foi logo me arranjar uma noiva que mais se parece à dinamite! – ele falou por sobre o ombro. Escondendo um sorriso.


- Ah! Atrasado – ela sussurrou, mas, alto o suficiente para que ele ouvisse. Ele virou-se e ela estava de costas para ele.


- Por que atrasado? – ele perguntou seguindo-a para o closet.


- Por que eu já reclamei com o meu por ter arranjado para mim um noivo patético! – ela falou por sobre o ombro, ela tentou, mas não conseguiu esconder o divertimento na voz. Aquela deveria ser a maior mentira que contara. Seu marido era mais fogoso que ela.


- Patético? Eu? – falou ele entre perplexo e divertido – Ah! Mocinha você merece uma lição!


- Tsu, tsu – Hinata falou balançando o dedo indicador negativamente – sua reunião!


- É Mesmo! – ele fez cara séria e saiu andando para a porta. Hinata entrou no closet. E se assustou quando ouviu Sasuke gritar:


- Hana! Faz um favor para mim? Liga para o meu escritório e avise para a Tenten para adiar a reunião para daqui a duas horas! – Sasuke e sua mania de assustá-la. Ele apareceu na porta do closet.


- Nós estávamos falando sobre uma liçãozinha não era senhora Uchiha? – ele perguntou cínico desamarrando a gravata. Sasuke era incorrigível. Simplesmente. Bem que gostaria muito de seu castigo.


OooOooOooOooOooOooOooO


Hinata dirigia Seu Porsche em direção a costureira. Parou no estacionamento do prédio. Trancou o carro e entrou na recepção. Quando entrou na sala de prova a costureira foi logo reclamando.


- Está atrasada novamente! – a costureira era uma daquelas mulheres gordas baixinhas e de jeito aristocrático – vamos suba aqui – foi o que Hinata fez. A costureira passou a fita métrica pelo seu busto, cintura e glúteos.


- Você emagreceu um pouco! – alertou a costureira – vou trazer o vestido para você provar. Enquanto você se troca vou dar uma olhada na tonalidade para aquele vestido da festa de premiação para o próximo final de semana – Hinata suspirou e foi para o provador, tiro a calça Armani e a camiseta vermelha logo depois às botas. Enquanto se vestia riu, não estava falando muito. Na verdade não falara nada desde que entrara na sala. Estava muito absorta em seus pensamentos. Na verdade os pensamentos nem nexo tinham. Às vezes achava que sua segunda mente era burra. Sua segunda mente passava um dia inteiro cantando a mesma música. Terminando e recomeçando. Às vezes ela inventava palavras que não sabia. E muitas vezes, como no dia anterior, ficava a fazendo pensar em coisas que acabavam acionando a reação em cadeia, onde de repente Hinata se perguntava como seus pensamentos foram parar lá.


Hinata terminou de se trocar e saiu. A costureira balançou a cabeça positivamente. Depois fez um gesto para que ela chegasse mais perto da mesa cheia de tecidos.


- Olhe essa tonalidade – disse ela apontando para uma seda da tonalidade entre cinza e prata – é perfeita.


- Cinza? – perguntou Hinata – acho essa tonalidade tão melancólica.


- Não! – a costureira a olhou acusadoramente – o cinza é o equilíbrio! Nem preto nem branco! É perfeita para você. Você tem a aparência frágil e dócil, mas seu olho tem um brilho diferente que transborda paixão selvagem.


Hinata ficou perplexa com aquela avaliação de si própria.


- Bom você terá que comprar um sapato que combine com o vestido – ela pegou uma tesoura e cortou um pedaço do acetinado tecido. – compre um que combine com a tonalidade. Hm... Compre um de salto fino de dez centímetros. - falou a costureira olhando para Hinata– a saia do vestido deixará você com a aparência baixa. Ah... E compre uma sandália que tenha aquela aberturinha na frente, deixando entrever o comezinho dos dedos. É Sexy!


- Certo! – Hinata ia se retirando quando perguntou:


- Devo voltar quando?


- Quarta feira que vem, para última prova – ela falou sem olhar para Hinata – e não se atrase.


Hinata marcou a hora com a recepcionista e saiu. Suspirou. Era cansativo ficar fazendo compras. Mas, era preciso. Dirigiu até a loja de um estilista famoso e comprou dois vestidos. E aproveitou para comprar a sandália que combinaria com o vestido. Comprou um que estava na vitrine e que se apaixonou a primeira vista. Voltou para o carro e dirigiu para o centro de beleza. Fez tudo, cabelo, manicura, pedicura. E resolveu aproveitar que o centro ficava perto de uma cafetaria e se dirigiu para lá. Tomou um cappuccino e deixou a mente vagar. Terminando o esplendoroso café. Hinata se levantou e saiu em direção da porta, depois de pagar a conta. Abriu a porta da cafetaria e saiu. Mas tromba com alguém. Hinata se amaldiçoou, tinha que trombar logo em Karin.


- Ah! É você! – ela falou desdenhosa.


- Oh! – Hinata falou dramática – sou eu!


- Deveria tirar esse seu sorrisinho da cara, querida! – Karin falou, mas Hinata nem se moveu.


- Desculpe Karin, mas, coisas sem importância não afetam minha vida!


- Por isso mesmo que deveria ter medo de mim! – ela falou, tanto Hinata quanto Karin falavam calmamente. Mas estava longe do que sentiam.


- Pena. Eu tenho medo de você – Hinata falou, viu o sorrisinho dela aumentar, mas completou: - igual teria medo do meu peixinho de aquário.


- Muito engraçado – ela riu desarmando Hinata – diga para seu marido que adorei o almoço! – Karin saiu antes de ver a expressão confusa de Hinata. Que ficou plantada no local por alguns minutos. Depois com o coração frio saiu em direção de seu carro. Ah teria explicações. Dirigiu sem ver sinais vermelhos ou placas de trânsito. Tão turva estava sua vista. Ao chegar a casa, parou o carro e olhou no espelho retrovisor procurando marcas de que estivera chorando. Passou a mão pelo nariz e entrou em casa. Sasuke estava lendo alguma coisa no computador do escritório. Quando a viu abriu um sorriso. Mas logo esse se esvaiu quando viu a expressão de Hinata.


- O que foi que aconteceu? – perguntou preocupado.


- Nada – falou Hinata sentando em uma poltrona de couro que tinha no escritório.


- Não acredito! – ele respondeu.


- Só me responda uma coisa! – Hinata tentava controlar a voz – a reunião de hoje foi aonde?


- Em um restaurante! – ele falou, franzindo a testa.


- Era o que eu temia! – sussurrou Hinata se levantando e se dirigindo para a porta. Estava quase chorando.


Sasuke segurou seu braço.


- Como assim temia? – perguntou ele com uma expressão séria e preocupada.


- Que essa “reunião” fosse a um restaurante – Ele pareceu não entender nada – e mais, que a reunião fosse com a Karin!


- Como? – ele perguntou.


- Como?! – Hinata perguntou – me encontrei com Karin hoje. Ela mandou agradecer-lhe pelo almoço.


- ãnh? – ele a soltou surpreso e perplexo.


- Vai negar que encontrou Karin na hora do almoço? – Hinata perguntou.


- Não – ele sussurrou. Hinata simplesmente virou-se e saiu do escritório. Subiu as escadas correndo e chorando.


- Hinata! Espere! – gritava Sasuke enquanto a seguia correndo.


- Me Deixa! – falava ela com a voz embargada. Entrou dentro do quarto e fechou a porta. Recostou-se nela, e escorregou até o chão, chorando.


- Hinata abra essa porta! – mandou Sasuke enquanto a socava.


- Por favor, Sasuke! Agora não! – suplicava – me deixe sozinha!


- Por favor, abra essa porta – pediu ele.


- Não! – ela respondeu.


- Então vou falar daqui mesmo! – Sasuke esperou um tempo e depois falou – realmente a encontrei na hora do almoço. Mas não foi intencional. Enquanto entravamos no restaurante a encontrei. Como eu estava com os financiadores, não poderia pisar na bola. Tive que ser educado. Mas logo a dispensei.


- Você acha que vou acreditar? – perguntou Hinata com a voz entrecortada.


- Telefone para o Sultana´s! Eles lhe falaram que almocei acompanhado de três homens! – Hinata sentiu um aperto, se Sasuke estava falando a verdade, então o julgara erradamente – não acredito que você acreditou nela, Hinata. Eu jurei para você que defenderia nosso amor. E nunca pretendo quebrar a promessa. Acredite Hinata, nunca menti para você!


Hinata limpou os olhos. Droga! Amava Sasuke. Mas mesmo assim acreditara na pessoa que queria separá-los. E se ele a disponibilizava para ligar para o restaurante então ele só podia estar falando a verdade.


Levantou-se devagar.


- Vai me deixar entrar agora? – perguntou Sasuke suplicante.


Hinata passou as mãos nas bochechas para limpá-las, e abriu a porta devagar.


Sasuke a olhou preocupada. Ela simplesmente pulou em seus braços, e o abraçou fortemente. Ele a apertou nos braços.


- Me desculpe! – sussurrou Hinata.


- Tudo bem – ele segurou seu rosto e sorriu – só não duvide de mim novamente!


OooOooOooOooOooOooOooO


- Já estou ficando com ciúmes desse seu computador! – brincou Hinata entrando no escritório de Sasuke encontrando-o debruçado sobre o note Book. Fazia três dias desde o acontecimento da briga.


- Não deveria! Você sabe que só amo você – ele falou sorrindo terminando de digitar uma lista. Hinata estendeu para ele uma das canecas de café que tinha nas mãos. Notou como a cena parecia familiar. Como se já fossem casados há muito tempo. Hinata alisou a saia de pregas e de estampa quadriculada e se encostou à beirada da escrivaninha tomava o café de sua caneca enquanto observava Sasuke configurando o que escrevera. Ele parecia concentrado. Quando terminou, se levantou, e chegou perto de Hinata.


- Parabéns! – falou Sasuke sem dizer o porquê da felicitação. Mas Hinata sabia por quê. Naquele dia havia sido o julgamento da história da foto na revista. E ela ganhara.


- Posso saber por quê? – perguntou Hinata fazendo de desentendida.


- Oh! Você sabe sim! - disse ele chegando perto.


- É! Sei sim! – ela falou fazendo biquinho. Ele a beijou levemente.


- E então como foi? – perguntou Sasuke sentando em uma das poltronas. Hinata sentou no sofá que tinha em frente e começou a falar sobre o julgamento. Quando terminou de falar Sasuke já tinha tirado a gravata e aberto três botões da camisa. De repente ela lembrou de alguns pensamentos da adolescência.


- Você tinha fantasias quando adolescente, Sasu? – perguntou Hinata maliciosa, Sasuke arqueou as sobrancelhas.


- Sim – Sasuke respondeu – mas senhora espertalhona, devolvo a pergunta para você! Teve fantasias sexuais quando adolescente?


- Oh, sim! Claro! – Hinata afirmou.


- Não acredito! – Sasuke falou – a mamãe-eu-sou-certinha teve fantasias sexuais quando adolescente?!


- Hm, hm – ela confirmou – e uma delas... - Hinata continuou colocando as mãos debaixo da saia e puxando a calcinha de renda branca. Tirando-a com sensualidade – era fazer amor em uma poltrona.


- Estou gostando disso! – Sasuke falou com um sorrisinho malicioso. Hinata andou até a poltrona. E sentou no colo de Sasuke cada perna do lado da perna dele.


- Será que está? – ela indagou sensualmente, colocando a mão no peito de Sasuke, por cima da camisa.


- Pode apostar! – ele falou sorrindo, observando-a colocar as mãos em seu ombro – e realmente acho que você aprende rápido demais.


-Tenho um bom professor! – ela falou antes de beijá-lo. Um beijo apaixonado, selvagem. Hinata começou a desabotoar a camisa de Sasuke. Quando terminou, Sasuke puxou sua blusa para cima, tirando-a. Mostrando os seios de Hinata querendo pular do sutiã de renda branca. Ele a beijou no colo. Enquanto uma mão a acariciava na cintura a outra abria o sutiã. Finalmente libertando o monte de carne macia. Hinata abria a camisa de Sasuke arqueando as costas com o prazer de sentir-se beijada por ele. Depois de quase um mês de casados, Sasuke sabia todas as zonas erógenas de Hinata. E os seios era uma delas. Sasuke não parava de beijá-la um só instante se quer. Ela passava as mãos em suas costas sentindo-o arrepiar. Uma mão de Sasuke pousou em sua coxa. E a língua dele acariciando a sua a fazia ir ao céu. A mão atrevida começou a subir parando um pouco acima de suas nádegas.


Hinata nem sabia como aconteceu, nem sabia com se livraram da calça e da cueca de Sasuke. Só sentiu quando foi penetrada. E uma onda de prazer passou por seu corpo. Como um choque prazeroso.


Depois, ofegante e aconchegada em Sasuke, Hinata se lembrou da dor que sentira na primeira vez, e como foi um pouco desconfortável. Mas logo essa passou, e Sasuke cumpriu a promessa que tinha feito quando a viu hesitar de que a segunda vez seria melhor.


Quando o cansaço momentâneo passou Hinata se levantou e puxou Sasuke, com promessas nos olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casamento" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.